No dia seguinte elas acordam bem cedo. Começaram a jornada para ir atras da tal amiga de Analicta.

Elas atravessaram as florestas e estavam chegando a uma espécie de gramado, pois tinha uma vegetação rasteira, enquanto andavam Analicta ouviu sons que lhe eram familiares, cavalos se aproximando rápido. Ela se virou para traz e antes que se desse conta já estavam cercadas por um grupo de cavaleiros. Um deles entrou no meio da roda, tinha um cavalo tão preto como carvão, e tinha uma armadura reluzente, porém não levava nenhum tipo de arma, em seu capacete tinha uma penugem azul saindo, e devido a armadura eles pareciam servir ao rei.O cavaleiro que se aproximou tirou o capacete, e pode-se notar que na verdade era uma mulher, loira, cabelos na altura da cintura, porém amarrados por um laço azul, olhos azuis e pele branca.

Analicta conhecia essa mulher, foi dela que teve a ideia de ir para a guerra, foi dela que viu que mulheres podem ser tão fortes na guerra quanto os homens.

–Analicta, onde esta sua permissão para sair da floresta?

Ela se encheu de raiva. Disse a Jenny que o nome dela é Linia, ela costumava servir ao reino, mas depois de uma guerra contra os rebeldes, pensaram que ela estava morta, e passou a vagar por ai tentando manter a sanidade dos outros para que não haja confusão, porém ela prometeu que nunca voltaria a servir o reino.

–Nos vamos encontrar Janiesta. Uma revolução começará.-Disse Analicta.

–Que revolução?

–Estou com Jenny-Ela apontou para Jenny- ela é uma Menfia, esta predestinado uma revolução, vamos ter nossa liberdade enfim Linia!

–Analicta, não coloque tantas ideias mirabolantes na sua cabeça, uma revolução não começa com apenas uma Menfia. O reino tem enormes exercitos, nunca ela teria uma chance de conseguir.

–Acredite Linia, nos ajude por favor!

Depois de um longo tempo refletindo, Linia tomou uma decisão e disse:

–Meus cavaleiros fiéis não podem lhe seguir em algo tão arriscado. Mas eu vou com vocês. Tragam os cavalos.

Trouxeram dois cavalos que estavam de sobra por conta de uma batalha em que foram perdidos dois cavaleiros. Jenny e Analicta subiram nesses cavalos e começaram a cavalgar para seu destino. Depois de quase um dia cavalgando elas fizeram uma pausa. Jenny estava muito confusa, e disse para Analicta enquanto Linia não estava por perto:

–Qual a importância dela? Ela é só uma cavaleira, e não tem qualquer tipo de arma.

–Você verá logo. Seja paciente Jenny.

Elas seguiram por um longo tempo e atravessaram a vegetação rasteira, que acabou em uma série de morros, devido as elevações e as árvores que tinham no local não era muito fácil fugir dos inimigos próximos. Enquanto andavam ouviram um barulho alto e logo pararam. Bestas surgiram de vários lados, a procura de sangue fresco para se alimentarem.

–Linia, agora!-Disse Analicta.

Linia soltou raios de seu corpo, matando todas as bestas. Jenny se surpreendeu, agora ela sabia porque Linia não levava qualquer tipo de arma, ela era uma maga, ela tinha feitiços ao seu favor, não precisava de armas. Uma cavaleira maga? Como isso era possível? Era fora de qualquer coisa que Jenny pensava, mas se acalmou, pois tudo em Lonya era fora do que ela esperava.