Os Mistérios Do Doutor Jekyll (destino indefinido) escrita por Gogetareborn


Capítulo 1
I. Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. ;)



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Meu nome é Cornelius Marccone, cientista, escritor. Eu era um homem franzino jovem e sonhador, de classe média, e agora, estou escondido na sombra de meu próprio passado, abandonado, sem rumo. "Onde estão teus amigos" - tu perguntas, mas eu não sei mais.

Minha única alternativa foi apanhar um velho caderno que guardava no bolso de meu casaco e escrever. Oh, como eu amo escrever, desenvolvi esta paixão ainda com 14 anos, mas a fortaleci com 16 anos. Eu escrevia em todo lugar que ia, em uma lanchonete, em um restaurante fino, em um passeio com o cachorro, em um encontro com a namorada, eu sempre puxava aquele velho e oleoso caderninho e escrevia minhas experiências, em um advento que muitos diziam desenvolver a arte do pensar e a psicologia, o tal "diário".

Você deve me conhecer por meus famosos livros criados para o entretenimento e deleite intelectual, porém, agora isto é meu único refúgio, minha única alternativa. Em uma época tardia dos anos 60, em que estávamos descobrindo Jerry Lewis, Marilyn Monroe, Stevie Wonder, eu era um homem ocupado, com um trabalho no Centro de Ciências C.C.F, eu e meus colegas trabalhávamos quase que o dia inteiro, mas isso era recompensado com a grande união que tínhamos, ninguém no estado nos batia em questão de serviço coletivo.

Porém, eu sempre era flagrado tomando pílulas para controlar meu stress. Oh, maldito stress, sofria disso desde que me entendia por gente, com certeza ele diminuíra depois do acidente que me levou a tudo isso. Mas, sem dúvidas, é algo de família, lembro de ver minha mãe chorando sentada na cama, sendo que minutos antes ela estava preparando meu jantar.

Eu também sou um apreciador nato da boa música, gosto de muitos estilos, recentemente tenho ouvido algumas músicas de outros países, principalmente galesa. Era interessante e duvidoso a forma como cada país tinha suas estranhas maneiras de fazer música, mas todas bem arquitetadas.

E, não, definitivamente eu não era um cara romântico. Por isso, tratava minhas amigas mulheres como os amigos homens, talvez você ache algo tolo, mas é assim que faço para não me decepcionar novamente. Isto já ocorreu quando eu tinha meus 14 anos, foi tudo tão lento, e ao mesmo tempo tão rápido. Desde então nunca mais fui o mesmo.

Dia 09 de Novembro, eu lembro como se fosse ontem. Foi o início de tudo, o início da minha ruína. Eu estava no intervalo, tomando um café e pesquisando algumas coisas sobre Francis Hyde, um cientista que entrou na ciência sutilmente e saiu dela como uma bomba, estava cansado de sempre ver as mesmas informações sobre aquele homem, era deprimente.

-Olá, chefe! - Disse minha assistente, Mônica, entrando pela porta, ela estava elegante naquele dia, parecia que ia ir para um baile fino ou algo assim, eu apenas retirei meu chapéu, balançando no ar em forma de respeito.

Mônica era uma das atingidas pelo meu comportamento nervoso e inquieto. Ela tinha bonitas cabelos volumosos marrons, tinha bonitas maçãs definidas no rosto e um sorriso encantador, mas, eu só podia me encolher, olhar para o bloco e fingir que ela é alguém qualquer.

Sua mão revirou minha mesa, ela estava entregando meus papéis que haviam sido requisitados para auxiliar na pesquisa, era algo sobre uma polêmica substancial de uma famosa bebida. Não me recordo de qual era, mas assim como qualquer serviço que me era impugnado, eu me dediquei a ele como se minha vida dependesse daquilo. Verdadeiramente obcecado.

Mas, também estava concentrado naquela pesquisa sobre o tal Francis Hyde, era algo curioso, ninguém sabia nada sobre o sumiço dele. Não estava registrado em formulários, livros sobre grandes descobertas, brochuras, enfim. Ele simplesmente evaporou, sumiu como pó...

Voltando aos assuntos da minha vida pessoal, eu sempre achei incomum o fato da Mônica e uma amiga dela, chamada Sheila, uma jovem adorável, bondosa, fofa, serem próximas "demais", era de fato, algo insólito e digno de mais atenção!

Um outro cidadão a qual contava sempre, era Alfredo, o zelador, um homem experiente, de 57 anos, muito inteligente. Sabe se lá porque nunca foi adiante com sua ideia de ser médico. Ele sempre conta histórias sobre suas encrencas da adolescência, e eu ouvia cada dito, atento e maravilhado!


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Notas finais do capítulo

Olá, leitor. Peço que se leu e gostou, adicione aos favoritos e recomende. Caso queira, obviamente.

Grande abraço!



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