Born to Die escrita por Agatha, Amélia


Capítulo 59
História de um errante - Parte 4


Notas iniciais do capítulo

Tentamos postar o mais rápido possível, e aqui está. Essa não é a continuação do capítulo anterior. Fazer outra história de errante não estava nos nossos planos, mas futuramente talvez vocês entendam o motivo. Tivemos essa ideia há umas duas semanas, então hoje vocês lerão a história do, ou melhor, da errante que matou a Sasha, e terá ligação com um de nossos personagens.
Foi a maior história de errante que escrevemos( na nossa opinião), e com certeza a última.
Não temos muito o que dizer, apenas leiam as notas finais.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/423724/chapter/59

*Narrado por Cecilia Wilden

Não tinha como nada ter dado errado, eu havia seguido todas as ordens de Richard. Havíamos saído para mais uma patrulha pela região. Eu só precisava permanecer no ponto de encontro e observar o local para evitar imprevistos enquanto ele fazia o verdadeiro trabalho. Era uma tarefa relativamente fácil, eu considerava idiota. Depois de três ou quatro patrulhas, já estava acostumada.

Eu estava completamente sozinha na porta da loja. O fato de estar desacompanhada ajudava, afinal, não tinha que me preocupar com ninguém. Enquanto isso, Richard ficava com as demais tarefas, que incluíam rodear a área e checar as lojas. Era para tudo ter sido mais fácil.

Talvez estar sozinha fosse até melhor, eu preferia isso. Depois de perder minha tia, a única pessoa que tinha, eu passara algum tempo sozinha até encontrar Richard. Ele havia me levado até o Reino, e esse era meu lar havia muito tempo. Richard era a pessoa mais próxima que eu tinha, era a minha família. O restante eram apenas aqueles cidadãos bizarros do Reino. Tudo lá era estranho e exótico, as roupas, as casas, a fala e, principalmente, as pessoas.

Na comunidade todos pareciam interpretar um papel, sendo pessoas diferentes. Tudo era forçado, desde os sorrisos e comentários alegres até a maneira de agir. Por isso eu gostava do meu amigo, Richard não fingia, apenas era ele mesmo. Era a única coisa normal naquele mundo de fantasias.

A minha personalidade também não ajudava muito com o Reino. À primeira vista, as pessoas poderiam pensar que eu também exercia um papel. Quando me viam, pensavam que eu era uma boneca de porcelana com uma vida digna de contos de fadas, mas não tinha como isso ser verdade no apocalipse. Eu podia ser um tanto indiferente ao sofrimento alheio, costumava não ser muito humilde e um tanto arrogante quanto à minha própria sobrevivência. Em resumo, eu estava longe de ser a garota perfeita.

Era raro me pegar pensando nos meus próprios defeitos, mas estar sozinha e no estado que me encontrava, sem nada para fazer, era bem provável que eu estivesse revendo alguns passos da minha vida e refletindo sobre eles. Mas, no final, não havia muitos arrependimentos, eu havia sido feliz enquanto podia. O mais lastimável era não ter podido aproveitar.

Tomada pelo tédio, tudo o que me restava era montar e desmontar a pistola que Richard me entregara. Repeti os mesmo movimentos diversas vezes, mas, na verdade, não estava concentrada na arma, outra coisa me incomodava muito. Horas pareceram se passar enquanto eu permanecia escorada na porta da antiga loja de roupas para festas.

De repente, ouvi tiros que pareciam estar distantes. A primeira coisa que fiz foi me deitar no chão para não ser vista. Remontei a pistola e a deixei pronta para atirar. Ao contrário do que eu esperava, não eram como tiros de aviso ou algo do tipo, havia um pequeno intervalo entre cada um. Me esgueirei até o carro e observei através do vidro um pouco empoeirado o que estava acontecendo.

Mais ao fundo havia uma pessoa correndo de uma manada, composta por aproximadamente quinze walkers, enquanto atirava contra eles na tentativa inútil de fugir. Ou o Sol havia fritado os miolos dele, ou o pobre garoto nascera louco. Dessa vez não consegui ficar indiferente, resolvi esperar que se aproximassem para agir.

Comecei a disparar precisamente, acertando alguns dos errantes. Quando as minhas balas acabaram, só restavam mais seis, então peguei minha faca e continuei a abatê-los sem me importar com o homem que apenas observava a minha ação. Fora uma tarefa relativamente fácil, eu já estava acostumada com isso. E, além de tudo, quinze havia se tornado um número baixo para mim. Quando acabei, soltei um suspiro cansado e irritado antes de me voltar para ele, ficando surpresa ao constatar que se tratava de um garoto que deveria ser um ano mais novo que eu.

Ele possuía cabelos castanhos bagunçados e sujos, estava suado, ofegante e usava óculos redondos com aros negros. As roupas completamente imundas, manchadas de sangue e terra. Seu estado não era dos melhores, mas ao menos não estava mordido.

– Obrigado – ele falou com um pequeno sorriso.

– Você é retardado mental ou idiota mesmo? – perguntei enquanto pegava a munição reserva no bolso do meu caso vermelho para recarregar a pistola, sem me dar ao trabalho de olhar no rosto dele. Qualquer um deveria saber que, para fugir de manadas, o ideal era correr e tentar despistá-los, já que os mordedores eram mais lentos.

– Um simples “de nada” já serviria! – o garoto retrucou e o observei rapidamente antes de dar as costas.

– Está bem. De nada.

Comecei a andar de volta ao ponto de encontro, ignorando o garoto atrás de mim. Voltei a me escorar na porta do estabelecimento e, quando estava prestes a esquecer o meu surto de altruísmo repentino, notei que ele estava de pé ao meu lado.

– Ei, qual é o seu nome? – o garoto perguntou se sentando, e eu decidi ignorar. Ele tornou a fazer a mesma pergunta outras duas vezes, então revirei os olhos decidindo responder para que ele parasse.

– Minha mãe me ensinou a não falar com estranhos. Por que eu diria meu nome para um desconhecido que atira enquanto foge de manadas? – disse num tom de completo desprezo. Era uma pequena mentira, já que minha tia havia me criado, porém o garoto não precisava saber da minha vida e eu não tinha a mínima paciência para contá-la.

– Sou Patrick – ele disse estendo a mão em forma de cumprimento.

– Você tem cara de Greg.

– Então, qual é o seu nome? – Patrick perguntou já desistindo que eu apertasse sua mão.

– Sou Cecilia Wilden, mas todos me chamam de Cece – respondi com um sorriso no rosto e jogando meus cabelos loiros para o lado, como costumava fazer na escola. Desviei o olhar e fitei o chão com atenção e mais uma vez tentei ignorá-lo, porém dessa vez ele não disse absolutamente nada, apenas ficou olhando para mim como se estivesse hipnotizado. – Vai ficar aí babando?

Patrick desviou o olhar, fazendo com que a minha paz voltasse. No colégio, eu gostava que os garotos olhassem para mim, mas aquele garoto tinha algo que me incomodava. Depois de pouco mais de um minuto em silêncio, Patrick começou a fazer algumas perguntas, que eu me limitei a ignorar ou responder de forma positiva ou negativa. Além de ser um completo idiota, ele mostrava que também era extremamente irritante e insistente.

– Temos que sair daqui – falei dando fim à entrevista ao notar uma movimentação vinda do final da rua. – Os tiros devem ter atraído mais walkers.

Eu também me sentia um pouco idiota por ter atirado. Toda aquela solidariedade não resolveria o meu problema. Eu deveria aprender com os meus erros, atirar sempre chamaria mais atenção, eu tinha que ter eliminado os mordedores silenciosamente. As pessoas estavam erradas, ser altruísta não levava a lugar algum. Mas pensar no que deveria ser feito não ajudava em nada, já estava feito.

Patrick corria ao meu lado em direção à floresta. Eu planejava passar algum tempo lá para despistar os caminhantes que tinham sido atraídos pelo tiroteio. Meu único temor era não encontrar Richard. Mas tudo o que importava era sobreviver, pelo menos enquanto pudesse. Desde que não virasse comida de errante, qualquer morte estava valendo.

De repente ele parou e ficou observando uma árvore. Estranhei aquilo, mas, antes que pudesse perguntar algo, Patrick começou a subir nela. A ideia maluca só poderia ter vindo de um nerd louco que usava óculos. Porém, com a aproximação da horda, eu não podia questionar.

Segurei um galho que parecia ser firme e comecei a escalar com dificuldade. Eu ainda estava a menos de um metro do chão quando o primeiro walker se aproximou. Chutei a cabeça dele e me esforcei para subir mais rápido, contudo era uma tarefa difícil para mim. Patrick desceu alguns galhos e estendeu a mão. Normalmente eu não aceitaria a ajuda, porém outros caminhantes começavam a se aproximar.

Ficamos quietos em cima da árvore por algum tempo enquanto os errantes se aglomeravam na parte de baixo. Eu não tinha certeza se conseguiríamos sair, mas eu precisava voltar ao ponto de encontro, não podia abandonar Richard. Mas então os segundos foram se passando, se tornaram minutos e depois horas.

Já era noite e os caminhantes permaneciam debaixo da árvore. Parecia ser impossível fugir deles, e eu não podia lutar. A persistência deles parecia não ter limites comparada à minha paciência, que já estava no limite, uma vez que o prazo de Richard era meia noite e a Lua já estava alta no céu. Outra coisa que não colaborava era meu corpo, além do esgotamento físico tinha o frio insuportável e o meu casaco não era suficiente para combatê-lo. Ao menos Patrick havia parado de falar.

– Está muito quente aqui! – ele reclamou tentando puxar assunto num tom baixo. De onde estávamos, as folhas da árvore obstruíam a visão dos mordedores, então a única referência que eles tinha de nós era o som. Apenas neguei com a cabeça enquanto apertava meus braços contra o corpo na tentativa de reprimir o frio. – Você está doente? O calor está me matando e você, usando um casaco, acha que está frio? Vamos, me dê esse casaco.

– Não! – falei como se aquela fosse a ideia mais absurda enquanto cruzava os braços. Percebi que meus dentes começaram a bater uns contra os outros.

– Minha nossa! Você está com febre! – Patrick exclamou já próximo de mim enquanto colocava o dorso da mão na minha testa. – Deve ter sido o Sol. Precisamos encontrar um remédio pra você.

– Não, eu preciso ficar aqui! Eu tenho que ficar perto da cidade, tem uma pessoa me esperando lá! Não vou me distanciar mais – protestei. Eu sabia que não acharíamos nenhum remédio para me ajudar.

– Essa pessoa não está esperando o seu cadáver. A febre pode ser só um sintoma, pode ser hipotermia ou desidratação. Se você quer ficar, tudo bem, mas eu vou.

Dizendo aquilo, Patrick pegou parte de um galho que estava solto e o arremessou longe. Segundos depois, mais da metade dos errantes se afastou da árvore, indo na direção do som.O garoto deu a volta na árvore cuidadosamente, passando pelos galhos mais grossos. Daquele lado da árvore havia menos walkers e, se ele fosse rápido, conseguiria fugir. Mesmo sendo idiota de se arriscar por mim, achei aquilo quase legal. Patrick estava indo em uma missão suicida, mesmo contra a minha vontade.

– Espera! – sussurrei em um tom um pouco alto para que ele me ouvisse. Sem dizer mais nada, comecei a segui-lo.

– Virou a minha protetora agora? – Patrick indagou quando eu me aproximei, porém sem voltar o olhar para mim.

– Eu não vou te deixar ir sozinho. Esse seu altruísmo todo não vai te levar a nada.

Nenhuma outra palavra foi trocada enquanto adentrávamos na floresta, mas ele parecia saber o que estava fazendo, e senti um pouco de pena. Patrick não era apenas um idiota, ele estava se importando comigo de verdade. E aquilo realmente havia me tocado, era estranho, pois normalmente aquela atitude não teria a menor importância para mim. Talvez fosse a veracidade da ação, o ato de ajudar apenas por ajudar e não esperar nada mais em troca.

Enquanto caminhava, parecia que, a qualquer momento, minhas pernas falhariam e eu iria cair. Minha cabeça estava explodindo, e eu nem mesmo me lembrava quando aquilo havia começado. A febre permanecia e, juntamente com ela, o frio ia fazendo com que meu corpo inteiro transpirasse três vezes a mais que o normal. Os sintomas só se agravavam a cada instante e eu não aguentava mais.

Tínhamos que parar. O único problema era Patrick à minha frente, convicto que tudo iria ficar bem. Nada iria ficar, eu queria dizer isso a ele, mas não conseguia. Não conseguiríamos nada naquela floresta a não ser ficar perdidos, distanciar do ponto de encontro e encontrar mais mordedores. Eu mal sabia como tinha sobrevivido tanto desde o incidente, mas isso não importava, já que o tempo estava acabando.

Conforme caminhávamos, as árvores foram diminuindo e a terra era coberta de gramíneas. Não demorou muito para chegarmos a uma clareira e, próximo a ela, estava um celeiro. Patrick ficou muito animado e correu até a porta de madeira. Eu, sem ter outra opção, o segui cambaleante. Ele abriu as portas e nós entramos no local vazio como todos os outros.

– Para! Eu não aguento mais! – exclamei ao notar que ele ia dizer algo.

– Olha, eu passei por aqui quando estava fugindo. Não cheguei a entrar, mas nos fundos tem uma dispensa. Só precisamos olhar lá, tenho certeza que os remédios que você precisa estão lá. Cece, vai ficar tudo bem – Patrick falou tentando me animar, mas o pequeno discurso só havia piorado, já que, além de toda a dor, eu começara a sentir um peso na consciência, um pouco de pena dele. A minha intenção inicial ao omitir aquilo era evitar que ele sentisse pena de mim. Eu precisava ter contado a ele antes mesmo de chegarmos ao celeiro.

– Não vai ficar tudo bem, Patrick. Eu não estou desidratada nem com hipotermia. Eu fui arranhada – dizendo isso, tirei o casaco com dificuldade e, em seguida, levantei um pouco a blusa para que ele visse o ferimento na minha barriga. Ele se aproximou lentamente e por alguns instantes apenas observou o corte horrível e profundo.

– Como isso aconteceu? Faz muito tempo?

– Foi hoje de manhã, logo depois que o Richard saiu. Eu encontrei uns dez errantes na rua. Tentei matá-los com tiros, mas isso só serviu para chamar a atenção. Consegui abater todos, mas já era tarde de mais. Havia outro grupo vindo em minha direção, as balas da arma tinham acabado e não dava tempo de recarregar. Enquanto eu os esfaqueava, fui arranhada – relatei sentindo a dor novamente.

– Tem que ter outro jeito! O meu antigo grupo conseguia curar as pessoas mordidas, eles...

– Amputavam? O Reino também faz isso. Mas não tem saída pra mim – disse colocando o casaco de volta e tentando ignorar o olhar desesperado do garoto. Eu não me sentia bem em vê-lo sofrendo por mim. – Posso pedir um favor? Me deixe sozinha.

– De jeito nenhum! Não vou te deixar! – Patrick protestou.

– Olha, você tem chances de sobreviver, eu não. Se continuar aqui, pode ser que morra... – parei de súbito ao lembrar algo importante. – Patrick, você precisa encontrar Richard, ele pode te levara até o Reino! Lá você vai estar protegido. Só precisa ir até o lugar onde nos conhecemos. Quando encontrar Richard, explique o que aconteceu comigo, diga que eu queria que ele te levasse até o Reino e entregue isso – tirei do bolso um broche com a bandeira dos Estados Unidos e um número eleitoral. Era um objeto sem valor algum, mas significara muito para uma garota escondida em um armário. Ainda me lembrava muito bem daquele dia, e do apelido estúpido que ele me dera. – Diga a Richard que sua Barbie o amava muito. Promete que vai fazer isso?

– Mas... – para acabar com aquela relutância, lancei-lhe um olhar suplicante. Patrick suspirou e olhou para o chão antes de confirmar. – Está bem, eu prometo – dei um fraco sorriso antes de dar as costas. – Espera! Eu não posso te deixar aí pra morrer.

– Eu já estou morta – admiti tentando mostrar que eu estava bem, mas meus olhos marejados deveriam estar transmitindo o desespero que sentia.

Patrick ficou parado por algum tempo e eu fiquei um pouco impaciente. Ele precisava ir embora logo. O garoto se preparou para argumentar, e eu me aproximei rapidamente para beijá-lo. Pressionei meus lábios contra os dele para que ele ficasse calado, mas uma parte de mim dizia que havia outro motivo. Nos afastamos depois de alguns segundos, ele pareceu um pouco desconcertado, e só então parei para pensar no que havia feito. Algumas horas antes eu nunca faria isso, mas depois de todo aquele esforço e preocupação que ele tivera por mim me fizera vê-lo com outros olhos, ele não era mais um idiota. Naquele momento meu corpo inteiro parecia pedir por aquilo e não havia motivos para recusar, eu nunca mais o veria.

Virei as cotas e o deixei, mesmo sabendo que ele ainda estava parado ali. Abaixei a cabeça e fiquei aguardando, até que ouvi o som da porta do celeiro se movendo. Pouco tempo depois, caminhei para fora do celeiro e só parei ao encontrar uma árvore. Ela me pareceu um bom lugar para morrer, então me sentei debaixo dela e fechei os olhos. Meu corpo inteiro pedia por um descanso, um fim para toda aquela dor. Ao mesmo tempo em que sentia frio, minha pele parecia arder em chamas numa perfeita amostra do inferno na Terra. E tudo que eu fiz foi fechar os olhos enquanto me contorcia de dor. Eu não queria cometer suicídio, nem que outra pessoa me matasse, só queria deixar que acontecesse naturalmente.

Antes do apocalipse, eu havia dito uma vez que gostaria de morrer jovem para que as pessoas se lembrassem de mim enquanto eu ainda estivesse bonita. Quando tudo começou, a única coisa que eu desejava era viver o máximo de tempo possível. Não havia um motivo exato, eu só queria estar viva.

Ao contrário do que as pessoas diziam sobre a morte, não revi minha vida. Só passaram pela minha cabeça os momentos mais importantes e, por mais que me esforçasse, apenas as partes depois do apocalipse vinham. Não pensei muito na minha família, tudo que eu podia ver eram duas pessoas. Me lembrava de estar chorando dentro de um armário quando vira Richard pela primeira vez. Ele me dera um presente e me fizera rir um pouco até que eu aceitara ir embora com ele. E, quando conheci Patrick, eu já estava morta. Era engraçado pensar que, em um dia, o meu último, aquele idiota de óculos havia sido tão importante para mim.

Algumas pessoas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outro estão mais perto do que parecem.

– Morte, "A Menina Que Roubava Livros"


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Esperamos que tenham gostado!
Sobra a programação, estamos bem perto de voltar a postar nas quartas, mas o nosso tempo está ficando bem curto. Tenham paciência com a gente!
No próximo teremos todas as respostas, ou pelo menos parte delas, sobre o rumo que o grupo tomou após o ataque. Ele deve vir, se tudo correr bem, na quarta-feira, ou qualquer dia da semana que vem.
Até o próximo, e não esqueçam de comentar!