A Intrépida Rachel Berry escrita por danaandme


Capítulo 4
Dez barris de pólvora sobre sua cabeça.




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Burt Hummel caminhava pelos corredores do palácio imperial, com uma pasta grossa repleta de documentos, firmemente segura em sua mão. Enquanto avançava, ele cumprimentava alguns guardas e alguns membros da corte.

Trinta e cinco anos de serviços prestados ao Império lhe serviram para ensinar-lhe que mesmo a mais inóspita figura que circulava por aqueles salões, era capaz de se tornar um inimigo extremamente ardiloso, então, ele nunca deixava sua guarda baixa e sempre seguiu o conselho de seu predecessor; "Escute mais e fale de menos". A diplomacia era um dos pré-requisitos substanciais em sua profissão.

Burt bateu continência a dois oficiais que guardavam a grande porta dupla que levava até a sala de conferencias do imperador e esperou ser anunciado. Alguns segundos depois ele adentrava o recinto.

– Meu tão estimado Burt.

– Vossa Majestade Imperial. – ele cumprimentou se curvando.

O homem agitou a cabeça e abriu os braços para Burt.

– Será que trinta e cinco anos não bastam para que você deixe as formalidades de lado, e finalmente me dê a alegria de ser tratado simplesmente como seu amigo, meu caro?

Os dois homens riram trocaram um abraço amigável.

– Vossa Majestade é muito mais que qualquer amigo que eu possa ter. E por ter-lhe maior estima do que tenho por um irmão de sangue, eu vou insistir que ao trata-lo com todas as honrarias, somente engrandeço a mim mesmo.

O imperador gargalhou.

– Sempre ligeiro com as palavras...

Então ele percebeu a pasta na mão de Burt.

– Isso... seria?

– Sim, Vossa Majestade... Eu a encontrei.

Burt viu mais uma vez, a esperança nascer nos olhos do monarca, e ele detestava ter que ser aquele que iria fazê-la desaparecer mais uma vez.

– Pelo seu olhar meu caro amigo... você também é portador de más noticias...

Burt concordou brevemente. O homem franziu a testa.

– Ela... está...

Sem desejar prolongar o sofrimento de seu Imperador e seu melhor amigo, ele falou.

– Ela está viva. Mas temo que sua vida esteja perigosamente ameaçada.

O monarca caminhou até a cadeira mais próxima e sentou-se. Tantas vezes ele esteve tão perto... e agora... a felicidade iria escapar por seus dedos mais uma vez.

– Isso tudo já foi longe demais... Eu não vou permitir que a tirem de mim mais uma vez... Eu não vou aguentar tamanha decepção...

Burt olhou para aquele homem, seu amigo de infância, praticamente um irmão, oseu imperador, o homem mais poderoso do mundo, levar as mãos ao rosto, seus olhos marejaram e mostrando o quanto ele se sentia incapaz de continuar levando aquele assunto adiante. Ele se aproximou do monarca, colocando a mão firmemente no seu ombro, e tomou sua decisão.

– Russel, eu vou trazer sua filha de volta custe o que custar.

...

– Você tem noção que isso é uma loucura, não é? – argumentou Santana.

Rachel olhou para sua imediata. Ela, Puck e Santana estavam sentados no escritório particular da morena há quase duas horas, discutindo os planos e rotas que eles deveriam tomar.

– Não existe outro caminho. Eu tenho que seguir o mapa.

Rachel estava frustrada. Ela já repetia a mesma coisa há quase quarenta minutos e nem Santana, nem Puck pareciam satisfeitos.

– Rachel. – Puck tentou mais uma vez. – Nós estamos falando de sereias... e não qualquer grupo de sereias... Essa é a área do clã de Meredith...Lembra?

Sim, sereias.

Rachel as conhecia bem, e elas eram bem reais, ao contrário do que se acreditava antigamente. Aparentemente, alguns seres que eram vistos como lendas ou mitos pela antiga sociedade, - extremamente alienada por sua ciência e facilidades tecnológicas -, era na verdade tão real quanto o ar que precisávamos para continuar vivendo. E apesar da perspectiva de enfrentar Meredith não ser muito boa, Rachel não tinha escolha. Quinn não tinha muito tempo.

A pirata se levantou, batendo as mãos na mesa.

– Eu SEI! Mas esse maldito pirata foi o único que conseguiu enganar uma Jin. E eu preciso dessa maldita bússola para encontra-lo! E o único jeito é seguindo pela Rota dos Encouraçados, e é pra lá que eu vou!

– Esse maldito pirata está MORTO há mais de 400 ANOS, Rachel! – berrou Santana.

A morena baixou os olhos e murmurou.

– Isso é problema meu.

Santana arregalou os olhos.

– Oh meu Deus... você vai...

– Santana. Isso. É. Problema. Meu. – a pirata a interrompeu irritada.

– Rachel... você não vai... – a imediato a encarava horrorizada.

– SANTANA, EU NÃO VOU DEIXAR MINHA QUINN MORRER! – Rachel explodiu. Puck lançava olhares para as duas mulheres, ele não entendia a preocupação de Santana, mas ele sabia que aquela não era a hora se intrometer. Santana, por sua vez, sacudia a cabeça nervosa, era visível que ela estava no limite. Rachel respirou fundo e baixou o tom de voz. – O que você faria no meu lugar, San? E se fosse a Britt naquela cama?

Isso fez com que toda a raiva sumisse do rosto da latina. Ela levantou o olhar para sua capitã e uma comunicação silenciosa se estabeleceu entre elas.

– Quando chegarmos a Ilha de Beladona, eu vou desembarcar com você. – disse Santana.

Rachel sacudiu a cabeça negativamente.

– Não. Santana, você não pode...

– Rachel. – interrompeu a latina. – Eu vou...

– CALADAS!

As duas mulheres calaram a boca e se viraram para encarar o único homem na sala.

– EU vou com ela, Lopez. – e ele olhou para Rachel. – E sem mais discussões. Vocês brigam como mulherzinhas... É irritante.

A tensão na sala se dissipou e Rachel deu uma gargalhada.

– Nós somos mulheres, sua anta do mar. – resmungou a latina, tentando parecer irritada. – E quer saber? Já para o convés Puckerman! A rota já foi traçada. Mãos a obra!

O rapaz saiu da sala com um sorriso de satisfação no rosto. Santana o seguiu até a porta, mas antes de deixar a sala, olhou para Rachel.

– Espero que você saiba o que está fazendo, Rachel. Ela não vai ficar feliz, se você não estiver viva no final de tudo isso... E a propósito, você devia dormir um pouco, já fazem mais de 48 horas que você não para, e eu acho que nem a intrépida Rachel Berry é capaz de ter tanta energia assim...

A Imediato fechou a porta do escritório, deixando Rachel sozinha com seus pensamentos.

...

Finn Hudson deu um muro no mastro e chutou um balde, que um dos marujos que limpava o convés estava usando.

– Nos devíamos ter saído ao amanhecer. Qual é o problema, tenente Adams?

O jovem oficial se aproximou com cuidado e leu a mensagem que ele acabara de receber.

– Capitão parece que a ordem para suspender a partida veio diretamente do Primeiro Secretário do Império e Marechal-Almirante Senhor St. James.

– O quê? – Finn parecia confuso. Ele estava com toda frota pronta para zarpar, mas acabou recebendo uma ordem para aguardar, e já faziam mais de sete horas que ele estava no aguardo. – Por que ele iria...

– Pode baixar a bola, Hudson. Eu estou no comando agora.

Cassandra July subiu a bordo do 'Mirante do amanhecer', seguida por vários oficiais fardados com o emblema do Império. Finn arregalou os olhos para ela. Cassandra tomou a carta das mãos do oficial Adams, amassou e jogou para trás.

– Timoneiro! – Cassandra gritou. – Preparar para zarpar! Nós vamos para o Canal Negro, na Rota dos Encouraçados!

– O quê? – Berrou Finn. – Mas meus informantes me disseram que o Barbra estava na rota de Tartugo!

Cassandra revirou os olhos sinicamente.

– Você só pode ser muito estúpido, Hudson. – e ela se aproximou dele olhando diretamente nos olhos do rapaz. – Talvez por isso você perdeu sua bela noivinha para Rachel Berry.

E sem dizer outra palavra se afastou, deixando Finn ainda mais confuso e irritado. O marujo que ainda limpava o convés discretamente olhou para ele, e lentamente puxou seu balde d'água para longe o alcance das pernas do oficial.

...

– Vai ser como da outra vez que a senhora ficou doente, e o padre John teve que tomar conta da gente?

– Não Charlie, a mamãe só está um pouco cansada, mas vai ficar tudo bem, okay?

A loira puxou o filho para cima da cama.

– Quando os adultos dizem que vai ficar tudo bem, é porque não está nada bem. – reclamou Barbra fazendo um biquinho de choro.

Quinn puxou a menina para cima da cama.

– Ei vocês dois, parem com isso.

A febre tinha baixado durante a madrugada, mas Quinn só havia acordado há alguns minutos, bem no começo da tarde. Rachel só saiu do lado dela para traçar a rota o navio e organizar outras pendências, e as crianças só foram autorizadas a entrar no quarto quando a loira acordou. Tina e Britanny tiveram algum trabalho de entretê-los, mas Rachel determinou que Quinn deveria descansar o máximo que pudesse.

De um dos cantos do quarto, Britanny observava os três.

– Hey, crianças. – a dançarina chamou. – Não fiquem com essa cara triste. A mãe de vocês vai ficar bem!

Charlie e Barbra trocaram olhares preocupados.

Nesse momento, Rachel entrou no quarto com uma bandeja cheia de frutas, pães, uma jarra de suco e um prato com risoto de cogumelos.

– Mãezinha, você trouxe um banquete para mamãe! – disse Charlie, pulando da cama e correndo na direção da morena, só para ficar pulando na frente dela para enxergar o que havia na bandeja.

Britanny tratou de pegar o pequeno nos braços e levanta-lo, antes que ele conseguisse derrubar a bandeja que a morena carregava. Charlie sorriu para sua "Mãezinha" e olhou para sua outra mãe.

– Veja mamãe, mami trouxe muitas coisas gostosas para ajudar você a ficar forte!

Quinn sorriu para seu filho e agradeceu Rachel timidamente. Barbra murmurava baixinho, sentada no pé da cama de braços cruzados; "Mãezinha, mami... puxa-saco". Rachel ergueu a sobrancelha fingindo que não havia escutado.

– Você quer me ajudar, Charlie? – pediu a morena ao seu filho. – Eu acabei esquecendo os guardanapos, será que você pode pegar alguns naquela gaveta?

O garoto pareceu brilhar.

– Sim mami! – e correu para a cômoda que fora indicada por sua mãe.

Barbra fez um biquinho e reclamou de novo.

– Eu também queria ajudar.

Rachel sentou-se ao lado de Quinn e olhou de relance para sua filha.

– Oh, pelos sete mares... será que alguém poderia me ajudar? Eu acabei esquecendo de fechar as janelas. Será quê... Britt você poderia?

– EU FAÇO! – berrou Barbra, pulando da cama e correndo para fechar as janelas.

Rachel sorriu.

– Obrigada. – murmurou Quinn. – Ela é um pouco difícil, mas é uma menina maravilhosa... só dê um tempo para ela.

Rachel colocou a bandeja sobre a cama.

– Ela está protegendo você. – Rachel sussurrou. – Ela ainda não confia em mim... – e antes que Quinn a interrompesse a pirata continuou. - Ela tem o meu gênio. Eu... também tentaria proteger você.

Quinn desviou o olhar.

– Você parece melhor. – Rachel mudou de assunto.

– Eu me sinto melhor... – disse Quinn. – Você... tomou conta de mim durante toda a noite.

Não foi uma pergunta.

Rachel ajustou a bandeja junto a Quinn.

– Risoto de cogumelos? – observou a loira.

– É... era a única coisa que você conseguia comer...

– No inicio da gravidez... eu me lembro, Rachel.

Silêncio. As duas mulheres estavam perdidas em lembranças, seus olhos se encontraram e por um instante o tempo pareceu suspenso.

– Mamãe, posso provar? – Barbra se materializou na frente da bandeja e olhava para Quinn com olhos pidões. Rachel arqueou as sobrancelhas; sua filha realmente tinha herdado todas as suas habilidades para chantagem emocional.

– Eu também quero, Mami!

Charlie pulou na cama ao lado da irmã.

– EU pedi primeiro!

– Mas EU também quero!

As crianças iniciaram uma batalha verbal e nem as suplicas de Quinn conseguiram fazer os dois calarem a boca.

– HEY! QUIETOS! – Rachel franziu a testa para os dois. – A mãe de vocês ainda não está totalmente recuperada. Então, é melhor vocês se comportarem, okay?

– Sim capitã... – murmurou Barbra.

– RACHEL BARBRA. – disseram Quinn e Rachel em uníssono.

A pequena arregalou os pequenos olhos castanhos esverdeados e fez um bico.

– Com licença, capitã. – Britt se aproximou. – Eu vou levar esses dois para brincar no convés... assim a senhora Fabray pode...

– Senhora Fabray Berry. – As vozes de Quinn e Rachel interromperam Brittany. Ambas se entreolharam na mesma hora.

Quinn havia corrigido a dançarina inconscientemente, no mesmo instante que Rachel, mais uma vez, atestava o compromisso existente entre elas.

Brittany sorriu. Quinn e Rachel ainda se entreolharam.

– Desculpem. Eu vou leva-los para brincar lá fora, dessa maneira a sua esposa capitã pode repousar mais tranquilamente. – e tomando as crianças pelas mãos ela se dirigiu para fora do quarto.

Quinn olhava para a bandeja. Ficar sozinha com Rachel não era uma boa opção para a loira.

Rachel também pareceu um pouco insegura e levantou da cama, dando espaço para que Quinn se sentisse a vontade e pudesse se alimentar.

Quinn observou a morena vagar pelo quarto, e sorriu. Podiam ter se passado anos, mas sua amada não havia mudado, por mais que Rachel tentasse disfarçar, Quinn sabia que em menos de vinte segundos, a morena iria iniciar uma conversa.

– Você pode me perdoar? – perguntou a morena num sopro de voz, se virando para ela.

Não era aquilo que ela estava esperando ouvir.

Rachel caminhou na direção dela, seus olhos castanhos refletiam o sofrimento e a culpa que ela carregava no peito. Quinn sentiu uma pontada em seu coração.

– Não há nada para...

Rachel se apressou até ela e tomou-lhe as mãos. As lagrimas escorriam por sua face. Quinn nunca a vira chorar.

– A culpa de você ter feito um acordo com uma Jin é toda minha... Eu pensei que se eu saísse de sua vida, nada disso iria chegar até você... e que você e as crianças estariam seguras... Oh Deus... se eu pudesse... Eu deveria...Devia ser eu no seu lugar...

– NÃO. – Quinn derrubou a bandeja no chão, e se jogou nos braços dela.

Nunca. Ela nunca permitiria. Ela apertou Rachel o mais junto de si que pode, e sentiu a morena envolve-la com a mesma intensidade. Nenhuma delas conseguia pensar em perder a outra mais uma vez. O coração de Quinn acelerou e ela levantou seu olhar para olhar seu único amor nos olhos. O tempo pareceu parar. Rachel acariciou seu rosto e sentiu a loira se inclinar buscando seu toque. As respirações delas se misturavam por causa da proximidade de seus rostos. Rachel deslizou uma das mãos para a nuca de Quinn e, lentamente, a trouxe para mais perto. A loira parecia frágil e entregue. Em seus pensamentos não havia mais espaço para aquele rancor, nem para a teimosia que fazia com que ela se mantivesse distante da única pessoa que ela mais desejava que estivesse ao seu lado.

Quinn fechou os olhos quando sentiu os lábios de Rachel tocarem os seus. A morena a segurava como se ela fosse o mais precioso de todos os tesouros, e ela se sentiu voltar no tempo, foi como se nada tivesse mudado, como se ela nunca tivesse partido. Seus braços envolveram o pescoço de Rachel, permitindo que sua amada aprofundasse o beijo.

O coração de Rachel batia desesperadamente. Ela tinha sua Quinn em seus braços, finalmente. E ela se sentiu mais forte e mais capaz. Não havia nada no mundo que pudesse impedi-la de salvar a vida daquela mulher que foi a única a dominar seu coração e mente desde o primeiro instante em que ela a conheceu.

Os minutos se passaram, mas elas não desejavam se separar. Os beijos só terminavam para imediatamente recomeçarem. Rachel puxou o corpo de Quinn pela cintura, mas a loira jogou o corpo para trás e tombou de costas no colchão, levando a morena consigo. O sorriso de Rachel iluminou todo seu rosto e ela reivindicou os lábios de Quinn mais uma vez, se ajustando ao corpo de sua amada.

– Eu te amo... – sussurrou a morena.

Quinn entrelaçou os dedos pelos cabelos ondulados de Rachel.

– Eu...

– CAPITÃ! – Santana berrou invadindo o quarto sem cerimônia. – Encontramos uma clandestina a bordo...

A imediato calou-se quando percebeu o que havia interrompido. Rachel se sentava na cama, extremamente irritada, enquanto Quinn se cobria, tentando se recompor.

– Ah-Eu-Desculpe capitã...

– Agora não adianta se desculpar, não é mesmo Lopez... Que tal você falar logo?

Santana limpou a garganta e coçou a cabeça. Quinn se sentou na cama. A imediato fez um sinal com a mão e Sam e Jacob entraram no quarto, segurando pelos braços uma garota loira, de olhar arrogante.

– Kitty? Mas o que diabos?! – perguntou Rachel.

Quinn ergueu a sobrancelha.

Se dirigindo a capitã do Barbra, Kitty falou com uma voz melosa.

– Eu não posso viver sem você, Rachel.

Quinn ergueu a outra sobrancelha.

– Você vai aprender... – apesar da voz rouca, a loira respondeu com um tom de voz firme e seco. Rachel a encarou sorrindo abobalhadamente. Então Quinn continuou. - Porque se ela não se explicar logo, ela não vai ser capaz de continuar respirando por muito tempo.

O sorriso de Rachel sumiu. Santana deu uma risadinha e Rachel lhe lançou um olhar homicida. A imediato limpou a garganta.

– Tirem ela daqui. – e os rapazes arrastaram Kitty para fora do quarto. – Se não me engano, Tina precisa de ajuda para descascar as batatas para o jantar.

E a latina se retirou logo em seguida.

Rachel se aproximou de Quinn na esperança de que elas pudessem esquecer que haviam sido interrompidas e pudessem continuar de onde haviam parado.

– Nem pense nisso, Rachel Barbra Berry. Você ainda tem algumas explicações para dar.

– Pelas cordas vocais de Barbra Streisand, Quinn, nada nesse mundo vai me impedir de beijar você agora. – e dizendo isso ela uniu seus lábios aos da loira, que até tentou resistir, mas não foi capaz.

...

A charrete de Jesse St. James atravessava os portões da residência de veraneio da família Abrams. Era final da tarde e a senhora Abrams preparava a mesa de chá no num belo pátio, em frente aos jardins. Jesse se dirigiu até ela e a cumprimentou carinhosamente com um beijo suave em ambos os lados de sua face.

– Meu querido menino. Você está mais charmoso a cada dia que passa.

– E a senhora está mais bonita a cada minuto.

– Deixe de flertar com minha mãe, St. James.

A senhora Abrams tocou o ombro do rapaz e sorriu, dando a volta pelo pátio e se afastando para falar com uma das criadas. Jesse se virou e abriu os braços para o jovem rapaz que deslizava sua cadeira de rodas pelo caminho de pedras que dava acesso ao pátio aonde o chá seria servido.

– Como você pode me repreender? Sua mãe é a criatura mais adorável que já conheci na vida. - Os rapazes se cumprimentam. – Artie, meu amigo, é muito bom vê-lo com saúde.

– É. Parece que minha hora ainda não chegou, St. James. – respondeu o rapaz. – Mas sem querer ser grosseiro, eu sei que esse você não faz visitas por cortesia. E já que você não gosta de chá, que tal me contar logo qual o real motivo de sua visita...

Jesse encarou o jovem por um instante.

– Burt Hummel zarpou para o continente esta manhã.

Artie respirou fundo.

– Eu vou enviar o aviso ao nosso espião no Barbra. Chegou a hora de matar Rachel Berry.


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