ANO 2006
SEDE DO PARTIDO, DIA DA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE.
SALA DA CANDIDATA QUINN FABRAY.

Em sua sala se encontrava Quinn Fabray olhando através das finas cortinas balançadas a cada sinal de vento. Se encontrava de braços cruzados com uma expressão triste no rosto. Totalmente contrária da feliz que deveria estar por estar a frente das pesquisas da maior eleição dos Estados Unidos da América. Naqueles poucos minutos que observava a paisagem lá fora, nada importava a Quinn, só a dor e a tristeza que se aponderava de seu coração nos minutos que estavam se seguindo desde que a pessoa mais importante depois de sua filha, a estava deixando. Ela sabia que esta hora iria chegar, mas não pensava que seria naquele dia. Num dia que tudo era para ser feliz, pleno, calmo sem preocupações a não ser a confirmação de sua glória em ser a primeira mulher a chegar a presidencia daquele pais. Grande engano o seu achar que seria tão perfeito como queria.

Gritos de comemoração foram ouvidos nos minutos seguintes e ela já sabia que enfim o resultado tinha saído, que mais uma vez conquistou o que queria, era presidente. Mas porque não conseguia ficar feliz com isso? Na mesma hora respondeu a própria pergunta. Porque nenhuma felicidade poderia ultrapassar a tristeza de estar perdendo a mulher de sua vida, sua pequena, sua menina, a mulher que amou desde o momento que a viu. A mulher que em troca de seu objetivo estava sendo o preço a ser pago pelo que a mesma ajudou a construir. Ao seu lado sentada no sofá de cabeça baixa, podia se ouvir soluços cada vez mais altos. Quinn fechou teus olhos fortemente tentando prender as próprias lágrimas. Ouvir tua pequena chorando nunca a fez bem, era com se enfiassem facadas em si ao ve-la sofrer daquele jeito. E pior, quando era por sua causa a dor piorava mais ainda. Entretanto, naquele momento  ela sabia que não tinha uma solução para aquele impasse. O destino já havia escolhido por elas, não podiam ficar mais juntas.

Sem conseguir se conter, Quinn Respirou fundo, ligou o dane-se, virou-se andou a passos rápidos quase correndo indo em direção a mulher a sua frente, a puxou a levantando e sem esperar um minuto se quer tomou para si os lábios que sempre a pertenceram num beijo furioso, quente mais ao mesmo tempo recheado de amor... Chorando em meio a ele igual a mulher a sua frente que quando sentiu os lábios de seu anjo nos seus automaticamente correspondeu o beijo da mesma forma.

- Eu te amei desde a primeira vez que te vi. - Susurrou nos separando os lábios alguns minutos depois - Te amo agora que está aqui - Dirigiu seus lábios a testa da pequena mulher - E te amarei de Janeiro, a Dezembro depois que sair por esta porta. - Terminou dando um selinho demorado, tremulo pelas lágrimas que rolava em teu rosto, Calmo pelo carinho que implantava em seu gesto.  

A mulher em sua frente sentiu o peso das palavras, Sabia que havia chegado a hora que estava tentando adiar a tempos. Assim que suas palavras foram ouvidas pela pequena a sua frente , a mulher não aguentou , se desviciliou de Quinn , saiu correndo pela porta para nunca mais voltar, e parada no meio da sala Quinn ficou olhando a mesma partir sem poder ir atrás, porque não importa o que fizesse, sempre soube que por mais que quisesse , por mais que se permitisse nunca foi uma opção ficar com Rachel.