Perfeitamente Imperfeitos escrita por Danny Winchester


Capítulo 24
Confissões


Notas iniciais do capítulo

oooi, tudo bem? Gente, eu adorei de coração esse capitulo, achei que tá muito fofo, meio clichê, mas tá lindo, espero que gostem. Eu gostaria de agradecer pelos comentários e pela linda recomendação da Luce, obrigada linda.
Também queria fazer uma perguntinha para vocês, sobre o tema: A primeira vez do Pietro e da Mel. Eu estava pensando em fazer no próximo capitulo, já que está no clima e tudo mais, vocês concordam? E como querem que seja?
Vocês querem detalhes? É super importante que vocês digam se querem detalhes.
Me deem uma luz, por favor.
Beijos.



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Eu cheguei na praça onde combinei de encontrar o Nick e o vi sentado em um banco afastado, no nosso banco. Eu caminhei lentamente até ele e quando finalmente cheguei ao seu lado e segurei um suspiro.

–Oi – murmuro.

–Ei – ele me olha e eu prendo a respiração ao olhar em seus olhos.

–Tudo bem? – pergunto.

–Bem e você?

–Também – assinto.

–Olha Mel, eu tenho que te confessar uma coisa e vou dizer logo. Aquele lance todo de você e o Pietro me deixou bolado e tudo mais, mas o que me chateou mesmo foi que... Eu havia feito a mesma coisa com você Mel, mas você pelo menos teve a coragem de me falar e se sentir culpada e eu não... – ele suspira e coloca o rosto entre as mãos.

–Como é? – olho para o Nick meio atordoada.

–Quando eu fui acampar com os amigos na semana do casamento da sua mãe. – ele suspira. – A minha ex-namorada, a Amanda estava lá e estava todo mundo com alguém, então a gente foi dar uma volta sozinhos e depois de algum tempo de conversa ela me beijou e eu deixei.

–E por que você me deixou sentindo do jeito que eu fiquei? – rosno e levanto do banco. – Tem ideia do quanto eu me martirizei por ter ficado com o Pietro?

–Nosso namoro estava horrível Mel, eu dizia o que sentia, mas você não. Você poderia ter me dito mil vezes se não quisesse ficar mais comigo, porém não disse. Por quê? – ele se levanta também e fica de frente para mim. – Eu gosto de você, você era minha melhor amiga mesmo antes disso e eu ia continuar te amando mesmo se nosso namoro acabasse porque tudo que eu sentia por você era amizade, mas eu me apaixonei mesmo só que de repente eu vi que tirando o fato que agora nós nos beijávamos nós erámos do mesmo jeito que antes quando erámos amigos. Eu sei que isso não justifica o fato de eu ter te traído e nem dito nada, mas o nosso namoro parecia tanto com a nossa amizade de antes que eu não consegui me sentir culpado. Desculpa.

Eu sinto um nó na garganta e então abraço forte o Nick. Enterro o meu rosto no pescoço dele e aperto os braços em volta do seu pescoço, ele faz o mesmo e envolve seus braços na minha cintura. Eu não posso sentir raiva dele pelo que ele fez já que eu me sentia do mesmo jeito que ele. Eu amo o Nick, sempre amei, sempre vou amar, mas só como meu amigo e transformarmos essas amizade em um namoro foi a maior burrada que já fizemos.

–Tá tudo bem – murmuro no ouvido dele.

–Te amo Mel – ele diz e cola a testa na minha.

–Também te amo Nick – sorrio e beijo sua bochecha.

–Quer um sorvete agora? Precisamos colocar o papo em dia – ele sugere sorrindo.

–É difícil negar um sorvete – eu ri e Nick sai me puxando pela mão até a sorveteria do outro lado.

...

–Mel! O Pietro tá caidinho por você – Soph sorri empolgada. – E nem adianta você negar porque você sabe que ele está.

–Sophie... – suspiro e enterro minha cabeça no travesseiro. – Eu quero me afastar dele.

–Hã? Por que? – ela pergunta assustada.

–Porque ele não é homem de uma mulher só. Pietro pode ter qualquer uma, quando quiser e você sabe como eu sou. É melhor eu me afastar agora do que sofrer mais tarde – digo insegura.

–Claro que não, Melanie! Você não pode deixar de se entregar por ter medo de se magoar depois – Sophie retruca. – E eu não acho que o Pietro mexeria com você se tivesse a intenção de te machucar, quer dizer, vocês vão conviver sempre. Vocês tem uma irmã, seus pais são casados e vocês vão dividir o apartamento. Aliás quando você se muda pra lá?

–Quinta – falo.

–Agora entra naquele banheiro e fica bem limpinha enquanto eu arrumo algo para você vestir – Soph me empurra da cama e eu caio de bunda no chão.

–Outch! – reclamo e vou para o banheiro. Me dispo e entro no chuveiro quentinho.

–Mel, como foi com o Nick? – Sophie me pergunta.

–Melhor do que eu esperava – respiro fundo. – E voltamos a ser apenas bons amigos como sempre fomos.

–Fico feliz – ela diz. – Sempre soube que isso não daria muito certo. Agora termina logo esse banho porque já são seis e meia.

Termino o banho e Sophie está me esperando com dois looks: Uma blusa de transparência branca, saia vermelha, sapatilha preta com lacinho atrás, o outro é um vestido azul com listras brancas marcado na cintura, solto na saia e sapatilha dourada da Coca-Cola. Escolho o primeiro look e o visto. Passo lápis de olho, rímel e o meu gloss de cereja.

–Awn, minha bebê tá crescendo e vai sair com um universitário gostosão – Sophie faz voz afetada e enxuga lágrimas invisíveis.

–Idiota – eu ri e borrifo meu perfume no meu pescoço e pulsos.

–Mel! Eu esqueci de te falar – Sophie ri maliciosa. – Kaio e eu fizemos no carro.

–Vocês o que? – arregalo os olhos e me jogo na cama junto com ela.

–Foi ótimo – ela pisca. – Nunca havíamos feito no carro.

–Meu Deus, Sophie! – Tudo que ela faz é rir da minha expressão.

Meu celular começa a tocar e quando eu vejo o nome no visor meu coração dá um pulo no peito.

–Oi Pietro – digo animada quando atendo.

–Ei Anjo, eu estou aqui na frente – ele diz.

–Estou descendo, até mais – desligo e olho sorrindo para a Sophie que entende o meu sorriso e sai me puxando escada abaixo. Minha mãe está na sala com a Penny, nós apenas dizemos um ‘Tchal’ e corremos até a porta, mas antes de abrirmos, eu me recomponho e a Sophie cessa a risada. Pietro está me esperando no carro e Soph me dá um abraço apertado antes de fazer o caminho até o seu carro.

Eu entro no carro do Pietro e ele sorri para mim. Ele está com uma camiseta xadrez vermelha com a manga dobrada até o cotovelo, seu cabelo está levemente bagunçado e seus olhos verdes parecem ter um brilho especial.

–Oi – eu digo.

–Oi Anjo – ele aproxima o seu rosto do meu e me dá um beijo rápido, mas que fica com gosto de quero mais.

–Agora vai me dizer aonde vamos? – pergunto quando ele começa a andar com o carro.

–Não! – ele sorri. – Vai saber quando estivermos lá.

–Me dá uma dica pelo menos – choramingo.

–É ao ar livre e eu tenho certeza que você vai gostar – ele diz decidido.

–Aonde você passou o dia inteiro? – olho para ele.

–Resolvendo coisas para a noite de hoje e levando as minhas coisa de volta para o meu apartamento. Eu fui em casa hoje e você não estava. Aonde foi? – ele me olha de soslaio.

–Hm, fui me encontrar com Nick – confesso.

–E então? – ele pergunta.

–Conversamos, confessamos algumas coisas e resolvemos que seremos apenas melhores amigos como sempre foi – sorrio.

–Então ele não quer te roubar de mim? – Pietro para no sinal vermelho e olha para mim.

–Não! – eu ri.

Depois de mais alguns minutos dirigindo, Pietro estaciona o carro no cais e depois me ajuda a descer do carro. Eu estou confusa, enquanto ele me guia até o único barco que está aceso no lugar. Era o iate do amigo dele. Eu olho para ele assustada e ele sorri para mim.

–Vai ter outra festa? – pergunto tentando disfarçar o desapontamento na minha voz. Eu quero ficar sozinha com ele.

–Não! – ele para ficando de frente para mim e segura meu rosto com uma das mãos. – Hoje é só nós dois e eu vou te levar para dá uma volta.

–E você sabe pilotar isso? – arregalo levemente os olhos.

–É claro. Eu tenho licença. – ele me dá um beijo, dessa vez mais demorado e confortante, depois me pega pela mão e me ajuda a subir no barco.

...

Pietro parou o barco a alguns bons metros do cais, não dava nem para ver as luzes daqui onde estávamos. Estávamos sentados em uma mesa para duas pessoas no centro do iate comendo hambúrguer do McDonalds e tomando Coca-Cola. A sobremesa

–Agora mata a minha curiosidade e me diz porque você teve que me trazer para o meio do mar para jantarmos hambúrguer? – pergunto sorrindo.

–Eu queria poder ficar sozinho com você – ele sorri. – Quer dizer, nós voltamos ontem, mas eu já fiquei o dia inteiro sem você, então eu tinha que fugir com você.

–Hm, eu gosto da ideia de fugir com você – termino de tomar minha Coca-Cola e coloco o copo na mesa.

–Que bom – ele levanta, vem até mim, pega a minha mão e me levanta. –Assim fica mais fácil do que simplesmente te levar a força.

–Me levaria a força? – eu o olho risonha.

–Não consigo mais me imaginar sem você Mel – ele sorri carinhosamente para mim. – Eu nunca senti isso. Não sei o que é, mas posso arriscar dizendo que eu estou apaixonado.

Quando ele diz isso meu coração para e tudo que eu consigo fazer é sorrir. Como? Por quê? Por que isso está acontecendo com nós dois? É estranho, mas não ruim. É ótimo.

–Que bom, pelo menos não me sinto uma idiota por sentir o mesmo por você e não saber se vou ser correspondida ou não – sorrio e ele me beija. Não tem urgência nesse beijo, ele é calmo e apaixonado. Suas mãos me apertam fortemente contra ele como se quisesse nos fundir ou tivesse medo que eu fugisse.

Mas eu não faria isso, não fugiria dele de jeito nenhum. Eu o quero. Eu o quero de todas as maneiras possíveis hoje.


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Notas finais do capítulo

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