Safe And Sound escrita por GarotaDoValdez


Capítulo 20
Capitulo 20 - Culpa.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por demorar a postar, eu viajei muitas vezes, estive muitas vezes fora de casa, passeando... aproveitando as férias. Pois minhas aulas voltam dia 4.
Enfim, mais um capitulo para vocês!
Aproveitem!
E boa leitura!

Capitulo dedicado a MCCC ( http://fanfiction.com.br/u/390605/ ) pela maravilhosa indicação da fic (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/422024/chapter/20

Volto caminhando lentamente para a aliança. Meu cabelo, agora curto na altura da base da nuca, faz cócegas atrás do pescoço. Mas não o bastante para que eu possa rir.

É surreal, ainda. Aiden se foi, e por minha culpa sofro por isso. Amy morreu, por causa de um simples movimento do meu pulso. Piper não existe mais, por um mal entendido que eu compreendia. E Fllyn. Nunca teve culpa de sentir saudades da irmã. E agora os dois se reuniram, em outro lugar.

De repente minha espada parece pesada demais. Talvez devesse deixá-la com Harry e usar apenas as facas que peguei na Cornucópia. Me sinto mal por usá-la, depois de tudo que causou.

Não. Tenho que pensar em outras coisas. Coisas... não exatamente felizes, porém melhores. Frutas, penso rápido. Deixei minhas coisas na árvore de mais cedo. Será que ainda estão lá? Conseguiria pegá-las lá, depois de tudo? Talvez depois. Depois que isso acabar.

Quero ir para casa, ver minha família. Não achava que estar nos Jogos Vorazes provocaria esse tipo de dor. Agora compreendo o porque de alguns vitoriosos terem enlouquecido, o porque de vários deles terem insônia, ou problemas desse gênero. E eu ainda nem sei se vou sobreviver.

De que vale a pena sobreviver, afinal? Terei de ver Harry e Josh morrerem. Terei de sentir a dor de ser uma vitoriosa. E, tirando os meninos, ainda há...

Cinco pessoas vivas? Cinco pessoas que não conheço? Não exatamente. Há a carreirista do 4, e o menino ameaçador do 11. Será ele um carreirista também? Meio estranho, mas não impossível. Lembro de Aiden ter mencionado dois nomes: Marie e...

Ah. Emma está viva. Sinto dor e alívio ao mesmo tempo.

Não antes de outro canhão.

O barulho me ensurdece o olho para o céu, quase todo tampado pelas árvores. Já estou pronta para começar a chorar mais uma vez, esperando ver o rosto de Josh, Harry ou Emma.

Mas acho que os Idealizadores já me fizeram sofrer o bastante por hoje. E o dia ainda nem acabou.

É o menino do Distrito 2, o distrito de Emma. Agora faltam, oficialmente, sete pessoas na arena. Seis e a edição acaba.

Caminho mais um pouco, mas a cadeia de rochas parece não aparecer nunca. A minha espada marca um rastro vermelho no chão, ao ser arrastada. Mais um pouco de passos e alcanço um ponto de referência. Estou perto da localização dos meninos.

Mais rápido, ordeno para minhas pernas. Mais rápido.

Paro, ofegante, em frente aos dois garotos, sentados em uma das rochas, as cabeças baixas. Vê-los me desmorona por completo.

– Faith... - os dois dizem juntos, e me entrelaçam em um abraço rápido.

– Seu cabelo... - diz Josh, passando a mão nas minhas madeixas.

– Sua espada... - murmura Harry, em seguida pega a arma na minha mão e a joga para longe. - Amy, Piper. Achava que Amy tinha te matado, não o contrário. Os canhões nos assustaram.

– Vamos sair daqui, está bem? - digo, me afastando dos dois, limpando os olhos. - Deixei uma das mochilas perto da árvore de frutas. Vamos passar por lá, pegá-la, e achar outro refúgio.

Nem Josh nem Harry protestam, então lidero a caminhada. Demoramos menos para chegar até a árvore, e quando chegamos o local quase me sufoca. Ainda há a mancha do sangue de Aiden no chão. Paro um pouco no lugar onde parei antes do menino ser morto, apenas para relembrar a sensação.

– Foi aqui, não foi? - é a voz de Harry atrás de mim. - O lugar que Aiden morreu.
Afirmo com a cabeça, apenas.

– Dói?

– Onde a lança me machucou sim... - tento mudar de assunto, tocando no meu pescoço. Sinto sangue seco e o corte aberto.

– Não, não esse tipo de dor. - o menino se põe a minha frente, e coloca a mão direita do lado esquerdo do seu peito. - Uma dor psicológica, aqui.

É impossível articular a cabeça sufocada pelo abraço de Harry, e é mais difícil respirar com Josh chegando e me abraçando por trás. Minha cabeça fica entre o tórax dos dois. Ser pequena tem suas vantagens, como agora, pois me sinto mais protegida perto dessas pessoas.

***

Depois de recolhermos os potes e a mochila com frutas, andamos.

Para onde vamos? Não sei. Queria que a arena não tivesse fim. Que pudéssemos andar para fora dela, fugir, fugir para longe. Fugir para casa.

Qual edição acontecera? Sim, o segundo Massacre Quartenário. Ouvi histórias de que o menino do 12 se tornou vencedor usando a barreira da arena. Não entendi muito bem a história, apenas que Haymitch, ou algo assim, descobriu um segredo dessa barreira, e o usou para vencer. Talvez, se eu descobrisse o final desse pântano, poderia descobrir o dito segredo, e ganhar esses Jogos de uma vez por todas.

Mas por enquanto penso em proteger Harry, Josh e Emma.

É muito caminho a ser percorrido até acharmos algum lugar descente, um abrigo bom o bastante para nós três. Eu e os meninos não conversamos muito no caminho, apenas o suficiente. Eles perguntam o que acontecera com o meu cabelo, pergunta que respondo de uma só maneira: “Por me sentir culpada.”. Depois disso falamos de água e comida, assunto que leva até a magreza de nós três. Ao olhar para baixo, percebo que meu maiô sob medida está folgado, por baixo da camiseta térmica. Mesmo sem sentir fome, tenho certeza que essa dieta de frutas vai me fazer mal de um jeito ou de outro. Comparado ao dia que o encontrei, Harry parece mais magro também, os ossos do queixo demarcados. Também noto olheiras no menino, assim como em Josh, mas decido não mencionar nada, por enquanto.

Josh toma a liderança depois de um tempo, e em seguida Harry. Quando esse para, não percebo, e bato contra as costas de Josh. Ele não vira para tirar sarro.

– Achei. - diz o menino do 4, logo a frente. Me desvio para o lado para olhar.

Oh, não.

Tento pedir para ir embora, mas já é tarde, e estou tão cansada.

É a clareira das cavernas pequenas, na qual encontrei Lexy.

Lexy, agora morta.

Engulo em seco, e sigo os dois mais altos a minha frente, que estão revistando as cavernas.

– Olhe por ali. - Josh aponta para três dos “túneis” a minha esquerda.

No qual um deles ajudei minha antiga aliada.

Dirijo-me para lá, meio zonza. Ajoelho-me e começo a rastejar para o fundo.

Depois de alguns segundos ouço uma respiração forte. Oh-ou.

Então uma lâmina corta a parte da frente da minha mão.

– Ai! - exclamo, tentando voltar para trás, projetando meus joelhos para frente. Eles encostam em um corpo.

E eu sinto outra lâmina na minha coxa esquerda.

– Fora daqui, carreirista! - é uma voz feminina. Outro corte, no meu braço. É muito difícil me mover para fora agora.

– Não sou carreirista! - grito de volta. - Harry! Josh! - exclamo, mais alto.

– Suas palavras enganam. - outra voz feminina, porém essa me assusta.

É Emma. Entro em desespero.

– Emma! Emma, por favor. - paro de mexer quando a lâmina alcança minha bochecha. - Sou eu, por favor. Faith, Distrito 5. Por favor.

– Faith? - diz a outra voz. - Não é a garota que veio com Aiden?

– Isso mesmo, Marie. - Há remorso na voz de Emma, de algum modo. - Vamos sair daqui, fazer ela explicar.

Explicar? Sinto-me confusa.

– Então, ande, 5. - diz a agora identificada Marie. - Pra fora.

– Não consigo. - respondo, fria. - Vocês me machucaram bastante.

– Então vamos... - Marie começa, porém ruídos são ouvidos atrás de mim.

– Faith! Faith! - são as vozes de Josh e Harry. - Estamos aqui!

– Também estou! - grito de volta. - Ajuda, por favor!?

Depois de mínimos segundos sinto quatro mãos me puxando para fora da caverna.

*

Estou sentada com dificuldade no chão, pois os cortes (feitos por uma espada) são fundos. Josh derramou água neles, mas não é como se isso ajudasse muito.

– Onde está Aiden? - Marie pergunta. Agora posso vê-la: cabelos escuros como chocolate, mas olhos azuis, quase verdes. Não parece ser do Distrito 12, embora seja o que ela disse. - Ele saiu enquanto dormíamos. Acordamos faz uma hora, e ele não voltou. Você o viu?

Fico em silêncio mais do que deveria. Porém tenho que dar a notícia a ela, e a Emma.

– Vi. - começo, sincera. As duas meninas aguardam a história pacientemente na minha frente, enquanto os dois meninos esperam atrás de mim.

– Viu? E onde ele está? O que foi fazer? - é Emma perguntando. Seu rosto transparece carência, e preocupação. Será que ela era mais que aliada de Aiden?

Não, não pode. Ele dissera que me amava.

– Não sei o que estava fazendo. - continuo com sinceridade. Chegou a hora, penso. Preciso falar. - Mas sei que ele... Aiden está morto.

A cara de incredulidade das meninas não me surpreende. Porque senti o mesmo ao falar. Como estou tão calma em dar essa notícia?

Em uma fração de segundo, Emma rompe em lágrimas. Muitas, muitas lágrimas.

Estranho ainda mais.

Porém nada se compara ao que eu senti agora.

– Eu o amava. - diz a menina do 2, entre soluços. - E ele sabia. Me disse que nunca nos deixaria sozinhas, nem por um segundo.

Então o que Aiden disse era mentira? Não podia ser. Eu confiava nele, confiava. Lágrimas aparecem nos meus olhos, mas pisco forte, impedindo que escorram.

– Foi você, não foi? - a garota do 12 avança para frente, seus olhos encarando os meus com ferocidade. - Ele saiu por causa de você. Sempre saía escondido, procurando você.

Emma para de chorar, ouvindo com atenção as palavras da aliada.

– É sua culpa. - ela diz com uma voz suave, mas sei que ainda vai gritar. - Por sua culpa, Aiden está morto.

– Não é minha culpa. - tento dizer o mais alto que posso, mas apenas um murmúrio sai. Emma saca a espada. - Emma, por favor, não é...

Ela resmunga e avança, me empurrando no chão. Sinto minhas costas estalarem quando a menina me prende no chão. A espada que ela segura machuca minha garganta.

– Você deveria morrer também, 5. - é a primeira vez que ela me chama assim. - Depois de tudo ser sua culpa.

Sua culpa, sua culpa.

Culpa.

A palavra ecoa no meu ouvido, a medida que a espada entra mais no meu pescoço. Mais lágrimas caem dos meus olhos.

– Não! - é Harry, puxando Emma para trás, finalmente me permitindo respirar. Ele prende a garota de forma que não se mexa, o mesmo que Josh faz com Marie. - Não é culpa dela, está bem? Faith teve uma manhã difícil, deixe ela em paz!

A menção da palavra “manhã”, a temperatura cai drasticamente, assim como o céu muda. De repente já é noite.

– Ah, por favor! - Emma continua a lutar com Harry, apesar do clima ter mudado. - Manhã difícil? Acordei e descobri que o menino que eu gostava estava morto, e você acha que ela teve uma manhã difícil?

– Sim, teve! é Josh, agora. Ele já soltou Marie, que está meio grogue, deitada no chão. - Duas aliadas dela morreram a alguns minutos atrás, sem falar que ela presenciou a morte de um amigo!

O menino não menciona que fui eu que matei Amy. Melhor assim, pois Emma parece entender.

– Por favor, Emma. - digo, baixinho. - Não vamos discutir por isso. Só... vamos nos juntar por ora, está bem?

Josh olha para mim com cara de reprovação, porém Harry olha com orgulho. Qual é a desses meninos?

O garoto do 4 solta a morena, que vai correndo ajudar a aliada a recuperar a consciência. Em seguida se dirige a mim e oferece a mão em minha ajuda.

– Está aprendendo. - ele murmura contra o meu ouvido, depois que me levanta. Tento rir, mas o corte na garganta me machuca.

***

Já se passaram duas horas que dividimos histórias. Josh e Harry contaram por mim desde a morte de Lexy e Julie, enquanto Marie e Emma relatam o encontro delas com Aiden. Emma diz que foi “amor a primeira vista”, mas olha nos meus olhos maliciosamente, esperando ciúmes. Viro o rosto, tão fria que chego a congelar. Agora estamos falando sobre técnicas de sobrevivência.

Como quem não quer nada, olho para Josh. Ele está quieto, quieto demais. Há bolsas roxas sob seus olhos, e o menino tem um olhar triste, um rosto triste. O garoto foi o que menos relatou sobre a gente nos jogos, o que me deixa mais confusa ainda. Quero ter pena dele, quero ajudá-lo, mas sei que não posso. Há uma coisa que me impede.

Foi ele que matou Fllyn. Se não fosse por ele, Piper estaria conosco. Amy estaria conosco. Fllyn estaria seguindo Amy, conosco, de alguma maneira.

– Estão com fome? - diz Harry, depois de algumas discussões. - Acabamos de colher frutas, temos três potes cheios. - O menino do 4 aponta para a mochila perto de mim.

Nessa última frase, o menino que eu estava observando levanta a cabeça. É um gesto pra lá de sutil, e acho que só percebi porque estava olhando para ele.

– Queremos sim. - Marie não espera para responder. - Por favor, sobrevivemos de água faz três dias.

Josh puxa a mochila para perto dele e a abre. Tira dois potes de lá.

– Um para nós três, - diz o garoto. - e um para vocês duas.

O garoto abre o nosso (meu, dele e de Harry) e entrega o fechado para Marie e Emma. Ávidas, pegam o pote e o abrem ferozmente, pegando 5 frutas vermelho-escuras de uma vez e as colocando na boca.

Vermelho-escuro, a cor de veneno.

Oh, não.

Deveria ter percebido. O pote que Josh deu a elas tinha o licor da fruta venenosa respingado na borda, era nossa marca para veneno, no caso de acharmos alguma pessoa ruim.

Emma e Marie não eram ruins.

As duas começam a tossir, uma tosse doída, quase sufocada. Não tenho tempo de tirar qualquer vestígio de veneno da boca delas, antes que os canhões soem.

Mais duas pessoas mortas.

Mais dois hologramas no céu de hoje, exatamente agora.

Não tenho coragem de olhar para Josh, não depois disso. Harry no entanto, faz mais do que só olhar.

– Josh!? - o menino diz, incrédulo, indo para frente e se debruçando sobre Marie, analisando-a. A boca da menina está roxa e inchada, e há uma saliência na garganta dela, como se o veneno tivesse sugado a pele para dentro. Os olhos da garota do 12, antes azuis brilhantes, agora estão da cor cinza, uma cor morta. - Como você pôde...

– Vocês não entendem, está bem!? - exclama Josh. Permito-me olhar para o garoto. Ele puxa as pernas contra o corpo, e passa as mãos no cabelo, como se fosse arrancar os fios a qualquer momento. - É minha culpa. Do que adianta, afinal?

– Sua culpa? - indago, me aproximando do menino do 3. Harry para de olhar para Marie e começa a analisar Emma. Não que alguma coisa mude entre o estado das duas. Não é como se o canhão ainda não tivesse soado.

– Minha culpa, Faith. - Josh tem lágrimas de raiva nos olhos. - Graças a mim, o irmão de Amy está morto. Se não fosse por isso, Piper ainda estaria com a gente. Assim como Amy. - A menção desses nomes, uma lágrima rola pela bochecha do garoto. Impulsiono-me para frente e o abraço, ajoelhada.

– Não é sua culpa. - digo, contra o ouvido dele. - Uma hora ou outra deveria acontecer, certo?

– Certo. - o garoto murmura de volta. Ele se solta. Se eu tivesse um irmão mais velho, queria que fosse como Josh. Ele tem um jeito fraterno que me faz sentir bem, como Harry. Sei que os dois vão ter que morrer se eu quiser voltar pra casa, mas... Mas não é hora de pensar nisso, não ainda.

– Vamos dormir? - pergunto alto, sem direcionar a pergunta a ninguém. - Já aconteceram coisas demais hoje, estou cansada.

– Vamos. - diz Harry. - Eu monto a prim...

– Não, eu monto. - diz Josh. Seu tom pede para não argumentar contra.

Bato continência, de brincadeira. Escolhemos a caverna mais longe possível dos corpos das meninas, para que os aerodeslizadores os peguem rapidamente, e não virmos.

Nos instalamos muito rápido. Em minutos já estou encostada na parede da caverna, pronta para dormir. Harry está do meu lado.

– Você vai se esquecer de tudo, não vai? - pergunta ele, do nada. - Se você vencer.

– Não tenho chances de vencer. - respondo. - Mas se isso acontecesse, acho que vocês seriam demais para esquecer. - olho para baixo. - Por quê? Você iria se esquecer?

– Tentar não é proibido, certo? - o menino responde com outra pergunta. - Mas acho que não. Sabe, a menina do meu distrito, Annie Cresta...

– Sei. - interrompo-o. - Mas por que essa pergunta?

– Queria um assunto. - seus olhos verde-azulados brilham no escuro da caverna, quando olho para eles. - Não estou com sono. Sei que você está, mas...

– É só ficar em silêncio que o sono vem. - digo, lembrando do que minha mãe dizia. Sempre funcionava.

– Promete? - ele indaga. Ok, agora eu quero dois irmãos mais velhos, um como Harry e um como Josh.

– Sim, - deito a cabeça no ombro dele, fechando os olhos. Meus cabelos curtos fazem cócegas em minha nuca, em contato com o braço do menino, mas ignoro. - Prometo.

Quando sinto a cabeça do garoto sobre a minha, tenho certeza que o sono dele não demorou para chegar, afinal. Sorrio e viro a cabeça para o outro lado, apoiando na parede da caverna.

O cheiro do pântano me da sono, quase como um veneno. Dois segundos e meus sonhos começam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

deixem reviews!
não sei quando arrumarei tempo para postar mais um capitulo... por tanto, não tenho data definida pra isso.
beijão



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Safe And Sound" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.