Uma Nova Lua Nova escrita por Evelyn hta


Capítulo 23
Capítulo 25: A ida.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa de novo a demora, mas apartir de agora prometo q posto toda semana!
Esse capítulo é especial e eu queria dedicar ele a minha amiga Marcia L C Que está fazendo aniversário Hoje.
Amiga feliz aniversário, queria poder te dar um abraço, mas infelizmente isso é tudo o que posso fazer, te dedicar um capítulo da minha humilde fic, espero que agrade Anyway... Nos vemos no restaurante de sempre em Londres ahuahuahuahuahuahu!!!!!
E para as minhas amadas leitoras, espero que gostem do capítulo... Eu dei uma viajada nele, mas agora já foi.
Beijos pra todas vocês, mais uma vez desculpem a demora e...
MARCIA FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!



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Já fazia várias horas que eu esperava por Jake e nada dele aparecer, eu estava começando a ficar impaciente. Saber que eu podia ir para minha casa me deixou intolerante em relação a permanecer na casa dos outros.
_Já chega! _exclamei assustando Eddie e Emmet que jogavam videogame.
_A não Bella a gente acabou de começar! _Emmet reclamou. _Não seja tão chata com o Eddie. E além do mais vídeo games não são tããão prejudiciais como o povo fala não.
_Eu não tô falando disso Emmet. Só perdi a paciência de tanto esperar o Jacob. Quero ir para minha casa!
_Ah. Certo. Então ta. _Ele falou voltando ao jogo. _Espera.
_O que foi? _perguntei impaciente.
_Você vai agora? Quer dizer... Agora, agorinha?
_Vou Emmet. Vamos Eddie, vamos pegar suas coisas.
_Ah não Bella nós acabamos de começar a jogar. _Emmet reclamou.
_É mamãe, eu não quero ir agora. Eu espero o Jake voltar e vou com ele.
_Querido, nós passamos tanto tempo longe de casa, você não ta com saudades? _Falei pegando ele no colo.
_Estar eu até que estou. Gosto de brincar com o vovô no quintal. Mas pra falar a verdade... Prefiro ficar aqui na casa do Papai. _Depois de uma dessas é que você sente que levou um chute no estômago.
_Muito bem então. _Falei indo em direção a porta. _Vá com o Jake quando ele aparecer.
Eu não vou contar isso para ele. Mas essa declaração me magoou de um jeito cruel. Ele passou a vida naquela casa, foi criado lá, com o carinho do Charlie, o meu e o de Jake. E agora ele nem chama mais o Jake de pai (ele só o chamava assim).
Depois que os Cullen apareceram parece que estão tirando meu filho de mim. Sei que é besteira, talvez ciúmes idiotas de mãe. Mas eu ando com esse sentimento ultimamente. O sentimento de que estão tirando meu filho de mim.
Peguei o carro e segui em direção a minha velha casa, passei o caminho pensando essas besteiras e acabei me desligando do resto. Foi então que lembrei que eu tinha que prestar atenção na estrada. Tarde demais. O carro bateu com toda a velocidade que ia e tudo começou a rodar para cima e para baixo. Eu sentia a pressão do cinto de segurança me impedindo de ser arremessada do banco e minha cabeça, assim como meus braços e pernas, batiam em alguma coisa que os cortava. E após alguns segundos muito demorados e muita dor eu vi uma escuridão que vinha muito rápido me engolir.

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Que lugar é esse? Ta tudo tão... Claro? Isso é um sonho?
Parece ser uma praia. Tenho a impressão que já vi esse lugar, parece tão relaxante e tão calmo.
Caminhei em direção a água e resolvi que estava com muito calor, na verdade estava escaldante, mais quente que em Phoenix.
Entrei na água, e esta estava tão morna, tão aconchegante. Aliviou meu calor e ao mesmo tempo me manteve aquecida. Ai que delícia, não quero mais sair daqui. Sinto que tem algo aqui que é bom demais para ser deixado para traz. É tão bom.
Passado algum tempo na água percebi que eu estava esquecendo alguma coisa. Mas o que seria? Na verdade eu não lembro de muita coisa, parece tudo tão inexistente, eu sinto que estou esquecendo de alguma coisa muito importante, alguma coisa que não deveria esquecer. Mas a água está tão boa, e tem umas frutas naquelas árvores que eu definitivamente quero provar daqui a pouco, parecem tão apetitosas. Tem de todos os tipos. Os mais belos morangos que já vi na vida, tão grandes e suculentos, mais vermelhos que qualquer outro que eu já tenha visto, tem uvas daquele tipo que você nunca viu, mais belas que as Italianas, mas por enquanto vou ficar na água, está tão bom.
Ouvi um ruído, uma risada histérica. Apesar de assustadora era satisfatório ver que alguém estava tão feliz, mas eu não dei atenção, só queria ficar na água, que parecia cada vez mais deliciosa, parecia que era uma água feita de nuvens. Vi dois pontos se aproximando da praia, pareciam duas crianças brincando, elas pulavam felizes e uma delas ria muito. Elas chegaram perto da água onde eu quase cochilava, eu sai contra minha vontade, pois já estava ficando com fome, e peguei algumas daquelas frutas tão suculentas. Sentei a beira mar saboreando minha refeição improvisada minha barriga já doía da fome. Dei a primeira mordida. Nossa! Fui no céu e voltei. Que tipo de adubo estão colocando nessas frutas? Nunca provei algo tão delicioso em toda a minha vida! Logo passei a atacar as frutas. Eu estava com muita fome e elas eram a coisa mais deliciosa que já provei.
Percebi logo os risos felizes das crianças que brincavam se aproximarem da praia. Olhei para elas, para admirá-las brincando e aproveitando a melhor fase da vida. Aquela que você não tem que se preocupar com nada. A infância.
Elas chegaram bem perto, pareciam muito felizes. Agora que pude observar melhor pude distingui-las. Eram elas, um garotinho muito bonito e com a pele mais linda que já vi, em um tom moreno brilhante e cabelos pretos curtos, tinha feições muito familiares, jurava já tê-lo visto em algum lugar. Ou alguém muito parecido com ele, mas seus olhos eram errados, não era para terem aquela cor chocolate tão profunda. Não sei como, mas eu tinha certeza disso. A outra criança era uma menininha, a menina mais linda que já vi (Tudo aqui é mais lindo do que eu já tive a oportunidade de ver. Isso está me deixando com a pulga atrás da orelha.) ela também era muito familiar, mas de alguma forma, eu não sei, parecia um dejá-vu vê-la não sei bem explicar, mas ela me causava uma sensação estranha. Me deixava feliz por vê-la e ao mesmo tempo triste, como se ela me lembrasse uma perda, uma perda muito dolorosa.
_Ah, mas não perdeu ainda. Não totalmente. _Ela falou me assustando. Ela podia ler minha mente?
Olhei para ela assustada e constatei que ela falava com o garotinho que estava caído no chão com um rosto triste.
_Não se preocupe. Você vai conseguir da próxima vez. _Ela parecia consolá-lo e eu resolvi me aproximar. Ver aquele garotinho triste me deixava triste era como se a dor dele doesse em mim.
Ao chegar mais perto vi que a menina parecia muito comigo, embora eu não lembrasse bem se meu rosto era exatamente daquele jeito, podia ter algumas diferenças.
_O que houve? _perguntei me aproximando.
_Ah, é que ele perdeu a mãe dele e está muito triste. _A garotinha falou. Só agora reparei como a voz dela era linda.
_Eu sinto muito. _falei triste por ele. _O que aconteceu?
_Ela sofreu um acidente de carro. _Ela respondeu
_Entendo. _Foi só o que consegui dizer. E sentei ao lado deles.
_Eu estou dizendo a ele para não se preocupar, que vai ficar tudo bem. _A menina falou.
_Ela tem razão. _eu falei.
_A senhora jura? _Falou o garoto choroso. Parecia tão vulnerável que eu não resisti e estendi os braços para que ele subisse, e ele veio muito feliz se aninhando no meu colo. _Se a senhora jurar eu acredita.
Eu olhei para a garotinha e ela parecia preocupada, com um olhar adulto demais e sábio demais para sua idade.
_Não se preocupe. Vai ficar tudo bem. _Ela falou.
_Você é amiga dele? _perguntei a ela
_Sou irmã dele. _ela falou não tirando os olhos dele.
Eu fiquei surpresa. Ela não parecia tão triste quanto ele pela morte da mãe.
_Então ela também era sua mãe?
_Era sim. Mais ou menos isso. _ela respondeu.
_Hum... Você não parece triste. _constatei. E o garotinho me olhou.
_Eu a perdi antes dele. Mas como eu estava dizendo a ele. Não perdi completamente, ainda vamos ter outra chance.
_Claro. Ela vai continuar no coração de vocês, e vocês algum dia irão encontrá-la. Aposto que onde ela está estará esperando ansiosa por esse encontro.
_É isso que eu estou dizendo. E por isso vou cuidar dele até esse dia chegar.
Ela ia tomar o lugar da mãe. Que triste, esse tipo de coisa não devia acontecer com criaturinhas tão inocentes. Ter que amadurecer tão cedo.
_Onde está seu pai? _perguntei vasculhando a praia a procura dele.
_Estão cuidando das coisas. Para que dê tudo certo no final. _Ele falou no meu colo.
_E meus tios e meus avós estão cuidando do meu irmão. _A menininha falou.
_A vocês tem mais um irmão?
Me virei rápido sem esperar a resposta. Tive a impressão de ter escutado alguma coisa, talvez um grito.
_Acho que estão procurando por vocês. _eu falei. _Melhor vocês irem.
_Não. Não se preocupe conosco. Vamos todos ficar bem.
_Você é uma menininha bem positiva. Isso é muito bom. Como você se chama?
Ouvi alguma coisa de novo. Parecia mais perto, um choro talvez, estava muito confuso.
_Receio que não tenhamos mais tempo para isso. Seu tempo aqui está acabando por agora. _Ela falou.
O garotinho no meu colo choramingou um “já?”.
_Como assim? –perguntei perplexa pela cordialidade com que essa criança era capaz de falar.
_Você não se deu conta de onde está ainda Izabella Marie Swan? _A menininha me perguntou e eu lembrei de tudo ao ouvir meu nome.
_Não. Só me lembro do... _então me assustei. De repente a praia vazia tinha muito barulho, parecia um cenário de guerra, caótico, porém vazio. Eu ouvi muitos gritos e barulhos que irritavam meus ouvidos, como ferro sendo rasgado.
_Você tem que ir. Você não faz idéia de como sua vida é necessária para mudar a vida de muita gente. Você nunca se viu com clareza suficiente para enxergar o quanto é importante e necessária.
_Eu não estou entendendo. _Falei desesperada. Eu estava me sentindo mal agora. Sentia muita dor de barriga, acho que as frutas estavam estragadas, mas elas pareciam tão boas, não tinham gosto ruim. E o garotinho estava ficando pesado demais no meu colo e meus braços e pernas começavam a doer.
_As coisas vão parecer muito ruins no começo, mas se você não desistir, conseguirá consertar tudo. Isso só vai depender da senhora. _O garotinho falou nos meus braços se aninhando mais, como se estivesse aproveitando o momento. _Vou sentir sua falta.
_Nosso tempo está acabando.
“Bella! Por favor Bella!” Ouvi um choro de partir coração, um grito de dor que cortava o ar e te deixava sem ar. Minha cabeça doeu muito com esse grito e minha vista começou e escurecer.
_Até mais. Sabe... Eu pensei que não te veria nunca. Vamos Joe. _O menino me deu um beijo e um abraço bem apertado. O que me fez sentir muita dor. Parecia que meu corpo estava pesando uma tonelada e estava se desfazendo. Ele sussurrou um triste “Xau” e foi para o lado dela.
“Bella! Vamos Bella!”
Ouvi alguém me chamar. Uma voz que me hipnotizou. Mas ela estava tão triste que me deixou em pânico. Essa voz tão linda, que parecia a de um anjo, não devia estar assim. Eu tinha que dizer para ele que não ficasse assim.
_Faça isso. _A garota falou. _Fale para ele. Não o deixe sofrer, eu quero poder vê-lo sorrir, ele deve ter um sorriso lindo. Por favor, não ignore o seu coração por medo. Assim nem você nem as pessoas que você ama poderão ser realmente felizes.
Então eu senti um choque que percorreu todo o meu corpo, a garotinha que tinha chegado perto de mim sem que eu percebesse me deu um empurrão com muita força.
_Qual o seu nome? _perguntei com a voz fraca.
Ela me deu outro empurrão e eu senti muita dor.
_Isso dói. Pare. _pedi
Ela não me ouviu. Deu outro ainda mais forte e eu caí. Nem tinha percebido que estava de pé.
Caí durante algum tempo no que pareceu um buraco muito escuro. Então quando cheguei ao fundo uma luz escassa, bem diferente do sol brilhante de onde eu estava anteriormente, me esperava.
A primeira coisa que vi foi o rosto mais lindo que eu vi na vida _ É eu sei que já disse muito isso hoje. _Retorcido de dor.
_E.D.W.A.R.D. _tive muito trabalho para dizer estas simples palavras.
_Bella! _ele gritou. _Meu Deus! Bella, meu amor. Você... Você está viva! _Ele parecia indeciso sobre o que fazer. Parecia querer me abraçar, mas não podia e ficava se balançando de um lado para outro sem saber como agir.
Eu dei uma risada precária, mas que me custou muito.
_Do que você está rindo? _Ele perguntou sem tentar esconder o alívio e tentando me repreender ao mesmo tempo.
Eu sentia muita dor e por isso tive que tentar com uma força daquelas dizer alguma coisa. E mesmo assim só mexi os lábios pateticamente sem conseguir tirar deles mais que alguns hum.
_Não tente dizer nada meu amor. Vai ficar tudo bem. CARLISLE, RÁPIDO POR FAVOR!
Foi só aí que percebi que Carlisle estava aplicando alguma coisa na minha veia.
Ouvi mais uns barulhos e tentei levantar, mas não pude. E Edward me impediu de tentar.
_Calma Edward estou fazendo o mais rápido que posso. Temos que levá-la daqui. Alice por favor, a ambulância já está chegando?
_Em 5 minutos Carlisle. _Ouvi Alice falar ao longe. Estava ficando pesado de novo. Mas dessa vez sem dor. Meus olhos começaram a fechar sem minha permissão. E aí lembrei do que a garotinha que não escutei o nome me disse e resolvi usar minhas últimas forças para aquilo.
_E.d.w.a, E.d.w.a.r.d. _falei em pânico por pensar que eu poderia não conseguir falar antes de apagar e acabar esquecendo.
_Estou aqui meu amor. Não se esforce. Não se preocupe com nada. _ele percebeu meu pânico. _Nós já cuidamos da Victória. Ela não vai mais incomodar, não precisa mais ter medo.
Victória? Do que ele está falando? Franzi o cenho
_E.d.w.a.r.d, e.u... E.u _tentei novamente ignorando a história da Victória
_Tudo bem não faça esforço. Deixe a morfina agir. Você ficará bem.
_N.ã.o _rebati. _E.u, e.u
_Você?
_E.u t.e a.m.o _E a escuridão me engoliu de novo. mas não antes de ouvir um “Eu também te amo”

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Notas finais do capítulo

Tá aí gente espero que tenham gostado e até semana que vem!!!
BEIJÕES!!!!