Tomoeda High School escrita por TaediBear
Notas iniciais do capítulo
quarto cap ;D espero que gostem ^^
Quadra de esportes do ensino médio
- Hoje as meninas vão jogar queimado e os garotos jogarão basquete. – dizia Mori-sensei para os alunos da sala 101. – Vou fazer a chamada. Fujioka Haruhi? – ninguém respondeu. – Fujioka Haruhi? Alguém viu a Fujioka?
- Sensei, nós a vimos hoje de manhã – responderam Hikaru e Kaoru.
- Alguém a viu depois do intervalo?
- Sensei, eu vi a Haruhi-chan indo até a enfermaria, hoje depois do intervalo. – disse uma garota.
- O quê? – Tamaki e Hikaru levantaram-se ao mesmo tempo. Todos da turma de viraram para eles.
Os dois saíram correndo da aula de Educação Física e foram até a enfermaria.
Enfermaria, segundo andar
Haruhi estava deitada na maca, com um pano sobre a testa e respirando pela boca. Tamaki e Hikaru chegaram ofegantes à enfermaria. A enfermeira estava sentada em frente ao computador jogando paciência. Ela os observou com uma expressão de tédio.
- O que aconteceu com a Haruhi? – os dois perguntaram ao mesmo tempo.
- Dizem a garota deitada na maca? – eles assentiram. – Ela se sentiu um pouco tonta. Não precisam se preocupar, ela está bem. Algum de vocês é o namorado dela?
- N-não. Claro que não! – eles responderam nervosos. – Vamos ficar aqui mais um pouco, tudo bem? – a enfermeira assentiu e voltou a jogar paciência no computador.
Eles se sentaram em duas cadeiras ao lado da cama.
- Haruhi, você está bem? – perguntou Hikaru. Haruhi abriu os olhos devagar e virou o rosto para eles.
- Hikaru, Tamaki, estou bem sim – ela respondeu com a voz um pouco fraca. – Não precisam se preocupar.
- Filha, que bom que você está bem! Eu fiquei tão preocupado com você! – gritou Tamaki pulando em cima dela.
- Obrigada por se preocupar comigo, Tamaki – ela sorriu.
- Quando você melhorar de verdade, venha para a sala de aula, tudo bem? – ele disse, olhando nos olhos dela. Ela assentiu.
Ele se levantou da cadeira e já ia saindo da sala quando perguntou para Hikaru:
- Você não vem comigo?
- Vou ficar só mais um pouco. Pode ir na frente – ele sorriu.
Tamaki deu de ombros e caminhou para fora da enfermaria. Hikaru ficou só ao lado de Haruhi que o observava confusa. Ele segurou a mão dela e disse:
- Haruhi, você não precisa mentir nem para mim, nem para o Tamaki.
- Como assim mentir, Hikaru? – perguntou Haruhi ainda mais confusa.
- Você não está bem. Seu rosto está pálido e você está fria. Haruhi, se quiser eu posso te levar para casa.
- É sério. Você não precisa. Por favor, volte para a sala de aula.
Ela sorriu para Hikaru. Ele suspirou, levantou-se da cadeira e foi para sala de aula. Ela continuava sorrindo, ali deitada.
Corredor do primeiro ano
No intervalo entre as aulas, Tamaki caminhava pelos corredores em direção à sua próxima aula quando avistou Honey-sensei.
- Honey-sensei! – ele gritou. – Preciso falar com o senhor.
- O que houve, Tama-chan?
- Eu errei. Descobri que existe uma garota chamada Sakura no colégio – Tamaki disse ao professor com os olhos brilhando.
- Uma Sakura... Ah, sim, a garota da turma 100... Eu tinha me esquecido dela – ele começou a rir sem graça. – Mas, realmente, Sakura não é muito popular, ela é tímida e tem poucos amigos. Eu queria saber como um garoto tão popular quanto o Syaoran pôde se apaixonar por ela.
- Tem razão... – os dois ficaram em silêncio por um instante. Isso é, até Tamaki quebrá-lo. – Peraí, isso significa que... Se sentir como eu me sinto perto da Haruhi é normal? – Honey-sensei concordou. – Mas se o Syaoran se sente assim perto da Sakura, porque ele gosta dela, então eu... Gosto da Haruhi?!
Honey-sensei concordou. Tamaki ficou em choque. Acabara de perceber seus sentimentos. O sinal tocou e Honey-sensei se despediu para ir para a sua próxima classe. Tamaki continuou parado, imóvel no corredor.
Uma semana depois...
Eleições do conselho estudantil. Os alunos que se candidataram tiraram as fotos para a campanha. No corredor do 1
º andar, Syaoran caminhava com raiva. Tamaki vinha logo atrás dele.
- O que houve, Syaoran? – perguntou Tamaki.
- Como você pôde? – ele se virou.
- Pude o quê? – ele se fazia de desentendido.
- Como você pôde me candidatar a presidente do conselho estudantil?! – Syaoran gritou.
- Ah, isso. Bem... Syaoran, você é popular, todas as garotas te amam. Você é bonito, inteligente, gentil... É óbvio que você vai ganhar as eleições. E além disso – ele se aproximou mais de Syaoran -, Sakura está concorrendo à vice-presidente.
- E-e o q-que i-isso tem a v-ver? – ele gaguejou, um pouco corado.
- Essa é uma ótima chance de vocês ficarem juntos. Acalme-se, eu vou te ajudar nessa campanha. Você com certeza vai ganhar.
Syaoran suspirou. Com aquela determinação, nada iria fazer Tamaki mudar de ideia.
- Mas Tamaki – Syaoran continuou -, por que você mesmo não se candidata?
“Eu estou muito ocupado tentando descobrir o que sinto pela Haruhi para me candidatar a presidente do conselho estudantil, e também eu ficaria muito ocupado e não poderia ficar perto da Haruhi” pensou. Mas ele não falaria aquilo para o Syaoran, ele não queria admitir isso nem para ele mesmo.
- Preguiça – essa foi a desculpa que o Tamaki inventou. Syaoran ficou encarando-o com uma expressão de “eu não acredito nisso”. Tamaki riu sem graça e puxou Syaoran para a sala de reunião dos candidatos do conselho. – Vamos, estamos atrasados.
Os dois entraram na sala e a reunião começou.
Dias depois, prédio da 8ª série
- Shima-kun, onde estão os alunos do ensino médio? – perguntou Chii para Shima.
Shima virou seu rosto para o outro prédio e o ficou observando. Os alunos naquela hora estariam no intervalo, mas não havia ninguém no pátio. Shima parou um pouco para pensar e lembrou-se:
- Chii, hoje é a eleição do conselho estudantil do ensino médio.
- Chii? O que é um conselho estudantil, Shima-kun?
- Bem, vejamos... É um corpo discente, ou seja, um grupo de alunos comandam as mudanças que podem haver na escola e depois avisam os outros alunos para que a opinião deles também possa ser ouvida.
- Ah, entendi – ela sorriu. O rosto de Shima corou.
- É, bem, vamos Chii, se não vamos nos atrasar para a aula – ele puxou Chii pelo braço e os dois foram para a sala.
No mesmo dia, auditório prédio do ensino médio
- Alunos do Tomoeda High School, essa manhã foram feitas as eleições para o conselho estudantil, e agora sairão os resultados. Tesoureiro: Candidatos: Mitsukai Dokuro-chan, do 1º ano, sala 100; Louise le Blanc Françoise de la Vallière, do 2º ano, sala 201. A vencedora foi, com 57% dos votos, Louise le Blanc Françoise de la Vallière. Vice-presidente: Candidatos: Kinomoto Sakura, do 1º ano, sala 100; Kusakabe Sakura, do 1º ano, sala 100. O vencedor foi, com 60% dos votos, Kinomoto Sakura. Presidente: Candidatos: Li Syaoran, do 1º ano, sala 101; Hiraga Saito, do 2º ano, sala 201; e Shirou Kamui, do 2º ano, sala 201. O vencedor é, com 70% dos votos, Li Syaoran. Os vencedores podem subir ao palco, por favor.
Sakura e Louise se levantaram e subiram ao palco. Fizeram seus discursos e foram para as cochias. Syaoran se levantou logo depois e subiu ao palco. Como presidente, ele precisava fazer um discurso mais longo e mais completo. Pegou o microfone do diretor e começou:
- Caros alunos e professores, é uma honra ser o presidente do conselho estudantil do Tomoeda High School, espero que todos achem que eu possa realizar esse cargo. Eu gostaria de começar ouvindo a opinião de cada um de vocês sobre as aulas aos domingos. Eu acho que... – alguns alunos na primeira fileira começaram a sussurrar. – As aulas no domingo seriam uma boa opção para aqueles alunos que realmente precisam melhorar as notas e... – mais e mais alunos começaram a virar para o lado e cochichar no ouvido do outro. – Com licença, mas poderiam fazer mais um pouco de silêncio. Se vocês têm algo contra mim é só falar em voz alta para que eu possa saber o que é e melhorar.
Uma garota com um ar esnobe se levantou e disse:
- Alguns de nós souberam, depois das eleições, que você é... – ela parou de falar sem jeito. – Bem – tentou continuar -, digamos, gay.
- Gay?! – Syaoran gritou no microfone, o que fez com que alguns alunos tapassem os ouvidos. – É, bem, eu não sou, não se preocupem, eu realmente não sou.
- Tem certeza? Alguns preferem não admitir no início – a garota continuou.
- Eu... Eu não sou. Se eu fosse, eu diria.
- Ah, então ta. Se você diz...
Os alunos continuaram cochichando. Eles não tinham acreditado completamente nele. Syaoran não tentou mais terminar seu discurso. Ele suspirou e falou:
- Vocês me querem como presidente do conselho estudantil? – os alunos ficaram em silêncio. Ele suspirou de novo.
Na cochia, Sakura observava aflita Syaoran. O que ela poderia fazer para ajudá-lo? Louise estava ao lado dela, observando-o também.
- Sakura-chan – disse Louise perto do ouvido de Sakura -, eu acabei de ter uma ideia de como ajudá-lo.
- Sério, Louise-senpai? – ela concordou.
- Que tal se você... – ela falou bem baixinho no ouvido de Sakura, que se espantou com o que ouvira.
Ela virou seu rosto para Louise que só fez que sim com a cabeça. Ela respirou fundo e pensou consigo mesma:
“Bem, esse é o único jeito”.
- Syaoran-kun! – ela gritou.
Syaoran virou seu rosto para ela. Sakura veio correndo para o palco e pulou em cima de Syaoran, encostando seus lábios no dele. Syaoran ficou um pouco surpreso, mas logo retribuiu o beijo. Os professores ficaram boquiabertos e os alunos aplaudiram. Sakura afastou seu rosto do dele e perguntou:
- Syaoran-kun, você me ama?
Syaoran corou, virou seu rosto para o outro lado e respondeu:
- Sim.
- Viram? – Sakura pegou o microfone da mão de Syaoran e se virou para a platéia. – Syaoran-kun me ama, então isso quer dizer que ele não é... – ela arregalou os olhos, corou e virou para Syaoran. – Você me ama?! – ele concordou. – Syaoran-kun – seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu também te amo – ela gritou, largando o microfone no chão e correndo até ele.
Ele sorriu e abriu os braços. Os dois se abraçaram e se beijaram novamente. Ela colocou sua cabeça sobre o peito dele e ele perguntou:
- Sakura, você quer namorar comigo?
- Sim. Eu quero e muito.
Eles se beijaram novamente.
- Vale lembrar que a reunião ainda não acabou, não é? – perguntou o diretor. – Saibam que é estritamente proibido beijos na escola e isso poderia tirar você desse cargo, mas meu coração é mole demais. Eu não posso fazer isso, eu não posso acabar com um amor adolescente. Syaoran-kun, continue o discurso.
- Sim, senhor. – ele pegou o microfone do chão. – Caros alunos, eu, com certeza, levarei as opiniões de vocês para a direção da escola, e assim nós mesmos mudaremos nossa escola. Eu e a Sakura prometemos isso. – ele sorriu novamente.
Os alunos aplaudiram de pé. Os dois continuaram sorrindo. Mas, logo, Syaoran se lembrou de algo.
- Quem disse para vocês que eu era gay? – ele perguntou.
A garota esnobe levantou-se novamente.
- Foi a Meilin-chan, da sala 100.
- Meilin-chan? – Syaoran repetiu perplexo.
Os alunos concordaram. No fundo do auditório, eles ouviram uma cadeira cair no chão. Uma garota de cabelos pretos e olhos castanhos-avermelhados, cheios de lágrimas disse:
- Eu ouvi isso do Tamaki-kun, quando ele estava falando com o Honey-sensei. Syaoran-kun, me desculpe. Quando eu soube que você amava a Sakura-chan, eu quis separar vocês dois. Se esse boato acabasse nos ouvidos da Sakura-chan, ela desistiria de você. Desculpe-me.
Ela saiu correndo do auditório. Syaoran correu atrás dela.
- Bem, a cerimônia já acabou, então todos os alunos devem voltar para sala de aula. Vamos, rápido. – disse o diretor.
Os alunos levantaram-se e caminharam calmamente até as suas respectivas salas. Louise e Sakura ficaram para cumprir suas primeiras atividades como tesoureira e vice-presidente do conselho estudantil.
- Sakura, por favor, pode chamar o presidente? Preciso falar com ele.
- Sim, senhor.
Sakura saiu correndo do auditório à procura de Syaoran.
Pátio principal do ensino médio
- Meilin-chan, Meilin-chan. – gritava Syaoran enquanto caminhava pelo pátio à procura de Meilin.
Ele ouviu um choro abafado vindo do chafariz. Ele caminhou até lá e sentou-se ao lado da garota de cabelos pretos e compridos. Ele colocou seu braço ao sobre os ombros dela e a puxou para mais perto dele. Ela parou de chorar instantaneamente.
- Syaoran...-kun?
- Meilin-chan, não fica assim. Você é minha prima e eu realmente te amo, também, mas...
- A pessoa que você mais ama é a Sakura-chan – Meilin completou. Ele concordou. – Eu entendo. Desculpe-me por ter causado tudo aquilo para você.
- Tudo bem, Meilin-chan. – ele a abraçou um pouco mais. Ela fechou os olhos.
- Syaoran-kun, eu te amo – ela sussurrou.
Ele abaixou o rosto para mais perto dela e beijou sua bochecha. Meilin sentiu-se muito, mas muito feliz, e olhou nos dele.
- Também te amo, prima – ele sorriu.
- Bem, eu vou para a aula, se não eu nunca vou passar de ano em matemática – e sorriu. – Syaoran-kun, será que eu posso fazer uma coisa?
- O quê?
- Isso.
Ela se jogou nos braços dele e roubou-lhe um beijo. Syaoran ficou um pouco surpreso com a atitude de Meilin. Ela se afastou dele e disse:
- Apenas um pequeno desejo que eu sempre tive. Obrigada.
Ela se afastou saltitante dele que ainda estava em choque. Sentou-se na beira da fonte e colocou a mão sobre a boca.
- Syaoran-kun! Syaoran-kun! – Sakura apareceu gritando. – O diretor está te chamando. Já encontrou Meilin-chan?
Ele se virou para ela bem rápido e tentou mudar de assunto:
- Claro, claro, vamos até o auditório, o diretor precisa de nós.
Eles foram até lá o mais rápido possível. Ele não podia contar aquilo para a Sakura, nem deixar ela descobrir, ao mesmo tempo que queria fugir dali e esquecer.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
tem choco- aqui em casa hoje, ou seja, alien's de bom humor o/ autora e alien's *com uma barra de choco- na mão*: reviews são bem vindos ^^