Tomoeda High School escrita por TaediBear


Capítulo 2
O amor, realmente, não escolhe quem atinge...


Notas iniciais do capítulo

yay, segundo cap ;D espero que gostem *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/42177/chapter/2

 

Ao lado da sala 101, sala 100

- Sakura-kun! – gritou Dokuro-chan e pulou em cima dele.

- Dokuro-chan, me solta. Você está segurando meu pescoço com muita força. Dokuro-chan, se você continuar fazendo isso, eu vou morrer. Dokuro-chan! – a voz dele começou a falhar.

Ele começara a ficar sem ar. Seu rosto começou a ficar roxo. Ele não respirava mais, então desmaiou. Dokuro-chan, finalmente, percebeu o que estava fazendo e o soltou.

- Sakura-kun, não morra. Sakura-kun! – ela começou a gritar. – Droga. - ela levantou-se e falou bem alto e claro. – Pipiru piru piru pipirupi. - a vida voltou para Sakura-kun que se levantou devagar.

- Já disse para você parar de me matar sem motivo. É horrível ter que morrer e ressuscitar toda hora.

- Desculpe, Sakura-kun. Eu só queria te abraçar bem forte. Eu não te via fazia um tempão, e só de lembrar de ontem à noite...

Toda a classe se virou para os dois. Sakura-kun começou a ficar vermelho.

- Dokuro-chan, não aconteceu nada ontem à noite. Pare de falar besteiras, as pessoas podem entender errado.

- Eu sei disso.

Ela abraçou-o de novo. Alguém, muito corajoso, sentou-se ao lado de Sakura-kun. Dokuro-chan virou-se e viu aquele ser humano estranho sentado ali. Ela tirou a Excaliborg do bolso e começou:

- Pipiru piru piru pipirupi!

Então transformou o garoto em um cachorro. O garoto começou a latir e correr de um lado para o outro, e saiu da escola atrás de uma poodle que andava por ali. Ela, então, sentou-se naquele lugar. Os alunos voltaram a fazer o que estavam fazendo. Sakura-kun se perguntava se ele o único que achava aquilo estranho. Talvez ele fosse o único que achasse que ter um anjo da morte como colega de classe fosse estranho.

O professor de Matemática, Honey-sensei, entrou na sala. Todos os alunos se sentaram em seus respectivos lugares.

- Muito bem. Hoje nós vamos fazer correção da atividade que eu mandei ontem como dever de casa – começou Honey-sensei com sua voz fofa. – Levante o caderno quem fez. – alguns alunos levantaram seus cadernos. Nem Sakura-kun, nem Dokuro-chan levantaram os seus. – Dokuro-chan, Sakura-kun, vocês não fizeram o dever de casa? – os dois discordaram.

Dokuro-chan e Sakura-kun se levantaram sabendo que o professor mandariam eles saírem de sala. Os dois caminharam para a porta junto com os outros alunos que também não o fizeram.

- Sakura-kun! Agora nós vamos poder ficar aqui fora sozinhos e podemos fazer qualquer coisa, não acha?

Ela o olhava nos olhos enquanto falava. Ela segurou o pescoço dele devagar e foi aproximando seu rosto do dele.

- M-m-mas Dokuro-chan, e os outros alunos? – ele olhou para trás à procura deles. Espantou-se ao ver que não havia mais ninguém ali. – Onde estão todos? Dokuro-chan, o que você fez com eles?

- Eu não fiz nada, Sakura-kun. – ela falava com uma voz sedutora e com o rosto bem próximo do dele. - Eles que foram para a biblioteca para fazer a atividade. Agora, que tal se nós fossemos para outro lugar, um lugar romântico onde pudéssemos ficar a sós, assistindo ao pôr-do-sol e nos...

- Ah, acho que eu vou fazer o mesmo que eles – disse Sakura-kun se virando na direção da biblioteca.

- Mas, Sakura-kun... – ele começou a caminhar na direção da biblioteca e se afastando dela. – Seu idiota!

Ela jogou o excaliborg na direção dele e o acertou na cabeça. Seu sangue começou a jorrar bem forte. Sua cabeça foi totalmente destruída e chovia partes de cérebro e sangue. Seu corpo sem vida caiu no chão manchado de vermelho.

- Aaah, Sakura-kun! – gritou Dokuro-chan. – Pipiru piru piru pipiru pi.

 

Sala 301

- O Japão fora atacado inúmeras vezes durante a Segunda Guerra Mundial pelas forças militares americanas. – o professor de História, Kiryuu Zero, falava para os alunos do segundo ano. Todos bocejavam enquanto ele falava sobre a Segunda Grande Guerra. – A mais importante batalha ocorrida no Pacífico foi a batalha de Midway, onde os americanos venceram pela primeira vez as tropas japonesas...

Kamui Shirou segurava a mão de Yuuki Kurosu, sua namorada, por de baixo da mesa. Ele acariciava a mão dela com calma e gentileza. Ela sorria para ele de vez em quando. Um sorriso alegre e gentil. Ele puxou o caderno dela e escreveu no rodapé da página: “Eu te amo, Yuuki”. Ela mexia a boca sem falar nada, mas ele fazia leitura labial e via que ela falava: “Eu te amo, Kamui”.

Zero-sensei interrompia a aula quase toda hora para parar alguns murmurinhos. O sinal demorava a tocar. Algumas garotas começaram a conversar sobre como Zero-sensei era lindo. Muitas achavam que ele era bem bonito e inteligente, e ele também não era casado, nem estava namorando, nem era noivo. Alguns achavam que ele era gay, outras diziam que ele estava apenas esperando a garota certa para ele chegar. O certo era que ninguém sabia nada sobre sua vida pessoal nem o que se passava em sua cabeça.

O sinal bateu, finalmente, e todos os alunos começaram a sair da sala para o intervalo. Yuuki disse à Kamui que tinha que falar um coisa com Zero-sensei. Ele disse que tudo bem e foi para o intervalo.

- Yuuki-chan, você realmente... – dizia Zero-sensei para Yuuki.

- Sim. Você também quer, não é? – ela disse antes que ele terminasse.

- Ah, sim. Eu quero e muito. – ele se levantou da mesa onde estava sentado e caminhou até Yuuki. – Mas e quanto àquele menino que estava sentado ao seu lado?

- Ele está assim apenas porque eu não quero que todos saibam o que vou fazer. Porém acho que ele realmente me ama. Mas não quero que julguem você ou que te despeçam. O amor não escolhe quem atinge. Não importa se é homem ou mulher, se é máquina ou humano, se é mais velho ou mais novo. O importante é ser feliz com a pessoa amada. Não acha?

- Claro que sim, por isso o mais importante é estar com você, Yuuki-chan.

- Ah, Zero-sensei...

Ele se aproximou dela e segurou sua cintura. Yuuki-chan fechou seus olhos e deu um pequeno passo para trás. Ele aproximou seu rosto do dela e a beijou. Depois de algum tempo, ele se afastou dela. Ela encostou sua cabeça no peito. Ele abraçou o corpo dela como se a protegesse de algo.

- Isso é errado... – ele sussurrou.

- Mas mesmo assim, é o que eu mais quero... Zero-sensei, eu te amo.

- Eu também, Yuuki-chan.

 

Pátio principal do prédio do ensino médio

- Momo!

A garota de cabelos prateados sentada beira da fonte da escola virou-se para ver quem a chamava. A garota de cabelos azuis ao seu lado sorria.

- Olá, Dokuro-chan. – ela sorriu.

- Momo, posso pedir um conselho para você? – ela assentiu com a cabeça. – O que você faria se o garoto do qual você gostasse, não gostasse de você?

- Hm... Dokuro-chan, eu sinto muito, mas eu não posso te ajudar com isso, porque eu nunca passaria por isso. Shinigamis não podem se apaixonar por humanos. É uma das leis mais importantes do nosso mundo. Mas eu também achava que os anjos da morte não podiam se apaixonar por quem eles deviam matar.

- E não podem, mas eu sou contra isso. A culpa não é minha se eu me apaixonem pelo Sakura-kun.

- Falando nele...

Momo apontava para um garoto que passava calmamente por elas enquanto falava. Dokuro-chan dirigiu sua vista para lá e o viu.

- Sakura-kun! – ela gritou e correu na direção dele.

Ele virou-se assustado. Quando viu quem corria em sua direção, ele correu o máximo que pôde na direção oposta. Momo riu enquanto Sakura-kun fugia de Dokuro-chan.

- Eu queria poder ser como eles. E poder me apaixonar por quem quisesse.

- Hikaru! O que houve? – Kaoru passava correndo atrás de seu irmão, em frente à Momo.

- N-não foi nada, Kaoru.

- Ei, Hikaru, volte!

Hikaru continuou correndo na direção oposta de Kaoru, que parou de tentar seguir o irmão. Ele suspirou e ficou apenas observando Hikaru se afastar. Ele caminhou até a fonte e sentou-se ao lado de Momo.

- Com licença, seu nome é Kaoru-kun, não é? – perguntou Momo. Ele assentiu. – Meu nome é Momo, prazer. Sou do terceiro ano, e você?

- Sou do primeiro ano. Kaoru Hitachiin.

- O que aconteceu com vocês? – ela perguntou. – Quer dizer sem querer ser intrometida, mas por que ele estava fugindo de você?

- Ah, isso aconteceu porque ele estava agindo estranho perto de nossos amigos, e eu queria saber o porquê. Na verdade, eu já sei, mas eu queria realmente que ele me contasse. Nós nunca tivemos segredos entre nós. Talvez ele não queira me contar, ou então simplesmente ele nem percebeu ainda.

Ele olhava para o chão com um olhar um pouco triste. Momo o olhava com o mesmo olhar triste. Ela colocou uma de suas mãos sobre as costas dele.

- Ele nunca guardaria segredo de você, Kaoru-kun. Eu tenho certeza de que ele ainda não percebeu isso.

- Como você tem certeza?

- Eu sou diferente. Quando meu instinto diz algo, esse algo está certo. Acredite em mim. – ela sorriu.

- Acho que você tem razão, Momo-senpai. Hikaru nunca escondeu nada de mim. Tenho certeza de que agora não será a primeira vez. Obrigado, Momo-senpai. – ela começou a rir baixinho. – O que aconteceu?

- Ninguém, além de você e da Dokuro-chan, nunca me chamou de Momo-senpai, ou simplesmente falou comigo.

- Mas por quê? Isso é cruel. Você é legal. Me ajudou bastante.

- Mas simplesmente acho que as pessoas têm medo do que realmente sou. – ela disse tristemente. – Elas têm muito medo. E acho que você teria.

 - Por que diz isso? Eu nem sei quem você realmente é para você afirmar isso.

- Você se esqueceu? Minha intuição nunca falhou. E nunca falhará.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado desse cap, também, *-* aah, e se gostaram, poderiam mandar um review, os extraterrestres que moram comigo ficarão felizes e não destruirão a terra ;D

beijos:* Takoyaki-chan desu ~