Teias Do Destino escrita por San Costa, AngusMarcos, Babi Solatano


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

A Fanfiction Teias do Destino, conta a historia de sete mulheres, que em dado momento veem seus caminhos se cruzarem. Trata-se de personagens escritos por autores diferentes e consequentemente uma coletânea de estilos de escrita. O maior desejo de todos nós, autores, é que gostem muito e comentem bastante, pois estamos trabalhando, sem parar nessa linda e apaixonante aventura de nossas heroínas. Mil beijos a todos, com amor, Marilan Amaral.



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Prólogo

Fracos raios de sol penetram a pequena janela do suntuoso salão de pedras, pertencente a um dos mais antigos monumentos arquitetônico da cidade. O prédio que lembra um castelo da era medieval é hoje palco da grande reunião que pretende mudar o rumo do mundo sobrenatural definitivamente.

As doze cadeiras dispostas uniformemente de frente a majestosos tronos camuflam a magnitude desse encontro.

As grandes portas ornamentadas do salão são abertas para dar passagem ao quarteto de líderes da guarda Volturi. Impecavelmente vestidos esbanjam elegância e destreza.

—Minha pequena, como estão os preparativos para o começo do fim? — Diz a figura de longos cabelos negros movendo-se de seu trono no centro do trio, para apanhar a mão da jovem de olhar cruel.

—Isso tudo é tão entediante, irmão, vamos logo com isso. — Pronunciou impaciente o mais velho dos anfitriões: — Felix, traga nossos convidados, Demitri, ajude-o, as chaves das masmorras que estão sob responsabilidade de Alec...

—Que deveria estar aqui! — Interrompe o aparentemente mais jovem do trio.

—Calem-se! — Protesta Aro.

—Renata, querida, junte-se a Alec e traga nossos convidados. — Ordena o líder Volturi acariciando cada palavra.

A morena passa pelas pesadas portas, emanando obediência, assim que o homem de longos cabelos negros diz aos seus irmãos.

—Quero Demitri e Felix na porta, Jane será nossa mestra de cerimônias, afinal, ainda não fomos formalmente apresentados aos...

O som alto das portas sendo escancaradas poderia ter sobressaltado as pessoas no salão, mas não. Apenas os colocou em alerta. Virando-se lentamente, Jane observa a chegada nada discreta de uma mulher de cabelos cheios, vestida de negro, tão elegante quanto à própria morte, o que deixa o ambiente eletricamente carregado. “Não gosto de quem quer que seja essa mulher!” é a primeira impressão da loira.

Aro estampa em seu rosto o seu costumeiro sorriso, que nunca alcança seus olhos, por mais que sua satisfação seja genuína na presença dessa linda mulher, que emana magia.

—E você é a? — pergunta Marcus, compartilhando do mesmo sentimento de todos os presentes, cautela. “Por mais humana que ela pareça ser posso sentir sua magia a quilômetros de distância.” É o que passa por sua mente ao questioná-la.

A mulher, esbanjando sedução, sorri com satisfação ao perceber o que causou aos presentes, principalmente a Jane que deixa sua inveja clara no olhar.

—Sou a representante de Cagliostro, chamo-me Morianna. — responde com seu ar de superioridade e o olhar mais cruel que os vampiros já viram.

—Muito bem-vinda a minha casa! — Disse Aro caminhando até ela e estendendo as mãos. —Venha junte-se a nós! — completou observando atentamente a mulher, que recusou sua generosa oferta de aperto de mãos, passando por ele ainda emanando arrogância.

Morianna fez questão de aproximar-se, mais o que as boas maneiras indicam, da loira, que deixou escapar por um único instante o seu raro olhar de verdadeiro espanto.

—Já vi que vamos nos dar muitíssimo bem, senhorita Jane! — sussurrou Morianna e gargalhando ocupou o seu lugar no trono com o símbolo da ordem das fúrias da noite entalhado em seu adorno, localizado a direita dos três tronos centrais.

—Continuem — comandou. — Sou os olhos e ouvidos de Cagliostro. Literalmente, se é que me entendem? Então, sugiro cuidado! – sorriu sedutoramente a mulher.

Aro fez sinal para Jane ocupar seu lugar no centro do salão e encaminhou-se ao seu trono.

—Que assim seja, mestre! — respondeu Jane.

Todos os presentes na sala são capazes de ouvir o uivo angustiado de um animal feroz, som capaz de inquietar os nervos de muitas criaturas, mas não os presentes. Os irmãos se entreolham e Jane, com seu mais glorioso sorriso, sibila em um sussurro inaudível a ouvidos humanos.

_O espetáculo vai começar!


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Notas finais do capítulo

Agora sim!
Capítulo betado por Clara de Assis!
Obrigado Clarinha!



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