Apimentando escrita por BerryBerry


Capítulo 3
Meu amado servo


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora imensa. Eu realmente havia desistido de postar, mas os comentários me reavivaram e espero corresponder as expectativas de todas as minhas leitoras. Obrigada por cada comentário.



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Eu tive pesadelos - só os demônios nãos os tem. Mesmo sabendo que minha segurança física não estava em risco, meu inconsciente não resistiu em pregar-me mais uma de suas malditas peças.

Eu sonhei com os meninos, bem jovens. Meu pai me deixará viver com eles, a mãe de Reiji era quem cuidava de mim, ela não era um ser muito amoroso, mas nunca demonstrou ódio ou nojo por mim. Eu era uma boneca.

Porém, em sua ausência, era deixada aos cuidados de Reiji. Ambos, quando crianças, cultivávamos o mesmo vício em leitura por isso nos dávamos bem até determinado ponto.

Se irmão, Shu, era um garoto estranho. Um tanto tolo pra um vampiro. Mas Reiji invejava-o, mesmo sendo um perfeito cavalheiro, um gênio para diversos conhecimentos humanos e um menino completamente racional, ele não tinha a mesma atenção da mãe.

Shu me trazia vários animais como presente, mas Reiji os matava envenenados. Desconfio que ele desenvolveu suas habilidades químicas pelo ciúme que ele sentia. Pois eu era a única que estava sempre junto a ele, o valorizava e acariciava seu ego.

Acordei nos braços de Reji, que me observava sério como sempre.

–Sonhei quando eramos crianças. Lembra-se de algo? - Sentei na cama e olhei ele deitado.

– Mais do que desejaria. - Ele se sentou e ajeitou as roupas - Chá verde?

– Você me conhece. - Disse entrando no banheiro com roupas ja separadas pra mim.

– Não Yuu, não mais. - Ele suspirou, saindo do quarto para pegar meu café da manhã.

Quando falei que Kanato me obedecia por eu ter batido nele, isso foi um tanto depois quando todos ja eramos mais crescidos e a mãe de Reiji ja estava morta, logo quando Reiji começou a ser violento comigo.

Ele tinha se tornado possessivo, sem sua mãe, apenas havia eu para ama-lo e cuidar de seu frágil ego. Nessa época Ayato chegou a me proteger.

E, nessa mesma época, Kanato deixou-me dormir em seu quarto. Eu brinquei muito com ele até um dia ele tentar me atacar e Ayato em ensinar a me defender de vampiros. Ele era bom em brigas, Laito era rápido pra fugir, ambos se dariam bem juntos numa dessas brigas de gangue.

Kanato só em obedece hoje em dia devido á violência empregada a cada tentativa de mordida. Mesmo ele me adorando, ele me teme.

Após o banho, eu vi Reiji com o café servido numa pequena mesinha, me olhando sério.

– O que foi, Reiji? - Eu vestia um shorts e uma blusa larga e confortável,com um ombro amostra. Sorria pra ele ao provar seu chá.

– Quero. - Disse simplesmente.

Com um breve suspiro sentei-me no seu colo, deixando a xícara de lado. Ele segurou meu pulso e o mordeu, dando leves mordidas no meu braço até meu pescoço. Depois tomou cuidadosamente o sangue de cada uma das seis mordidas.

Após seu lanche ele limpou meu braço e o enfaixou. Com sua natural delicadeza, deixando-me comer em paz, saindo do meu quarto.

Não vou mentir que, após o término do café encontrei um livro sobre a minha cama. Modesta amostra de gratidão vinda dele, porém,maravilhosa.

Mais tarde naquele dia, durante o tempo que reservei para lições de casa, Kanato veio me visitar em busca de auxilio. Ele chorava e disse que Ayato e Reiji estavam como dois cães de briga, um sobre o outro, fazendo de tudo para destroçar-se.

– Chame Laito!! Eu vou descer! - ainda com as roupas confortáveis eu vesti minha malha de proteção,minhas luvas e coloquei a katana na cintura. Descendo descalça as escadas.

Segui o barulho de destruição vindo do jardim. Shu estava observando sem saber o que fazer. Enquanto Subaru se preparava para intervir.

– Subaru-san. - tomei a frente dele com a katana em mãos. - Deixe comigo!

Eu fui até a briga, sentia medo por dentro, mas por fora duvido que aparentava tal sentimento. Eu coloquei minhas luvas e me agachei, num salto corri até eles pegando ambos pelo pescoço e jogando no chão. Caindo um pouco depois.

– O QUE VOCÊ TA FAZENDO, VADIA? - Disse Ayato, impertinente, ja se levantando. Eu joguei minha katana na direção de seu ombro e prendi sua roupa numa pilastra logo atras do mesmo.

– Calado. - Olhei para Reiji naquele momento. Ele parecia envergonhado e estava de cabeça baixa. - O que ele te disse, Reiji? - Tentei ser amigável,por mais assustada que estivesse.

– Nada...


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Notas finais do capítulo

Obrigada meninas!



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