George levantou Hermione com os braços ainda em sua cintura e beijou-a com carinho e paixão, demonstrava tudo o que guardara até aquele momento.

Ainda segurando a garota aparata diretamente em seu apartamento, já na sala começa a andar em direção ao quarto. Em um pulo colocou Hermione em seu colo enquanto beijava-a com intensidade.

Hermione enrolava os dedos no cabelo ruivo enquanto acompanhava o ritmo do beijo que foi quebrado assim que George a colocou em sua cama e passou a beijar seu pescoço. Com os dedos nervosos, Hermione tateou o casaco bruxo do rapaz, e logo escorreu o tecido pelos braços do ruivo que a ajudou, em seguida abriu os botões da camisa que foi atirada para o outro canto do quarto. Passou a mão desajeitadamente pelo peito e abdômen do rapaz.

George por sua vez passou a mão firme pelas pernas da garota, foi levantando seu vestido até tira-lo por completo e lança-lo para cima da prateleira com seus livros.

—George?

O ruivo parou e voltou-se para a garota que o olhava.

—Eu te amo! —Disse novamente, mas pausando a cada palavra.

E aquela foi a noite mais cheia de carinhos do casal.

.....

Hermione acordou com um raio de sol em seu rosto, enrolada no lençol bagunçado abriu os olhos lentamente. Havia roupas para todos os lados, corou ao perceber a bagunça que fizera, mais que rapidamente vestiu sua roupa intima e a camisa do ruivo que estava mais próxima. Levantava-se quando George entrou no quarto.

—Hey, volte para a cama! Não preparei café para a senhorita levantar agora. —Disse trazendo uma bandeja com um lírio do lado.

Hermione riu e voltou para a cama, recebeu um demorado beijo e logo iniciou seu café da manhã junto do rapaz.

George como sempre, atencioso, ouvia tudo o que a garota tinha para falar e dava sua opinião sempre que necessário.

—Mérlin! —Exclamou dando um salto. —Preciso buscar Rose, sua mãe já deve estar preocupada.

George puxou Hermione de volta para a cama e riu.

—Avisei minha mãe que passaríamos a noite fora, e ela concordou em cuidar de Rose. Desde que almoçássemos na Toca! —Disse e Hermione suspirou ao seu lado.

—Certo, aproveito para ver Harry e Ron. Sempre que vou na Toca eles estão no Ministério!

George a beija novamente.

—Devo estar sonhando! —Diz enquanto joga seu corpo contra o colchão e fecha os olhos.

Hermione se estica sobre o corpo do ruivo e lhe beija desde os lábios até o ombro.

—Está sonhando? —Pergunta.

George inclina-se, roubando outro beijo.

—Não!

Hora do almoço, aparatam juntos. Logo recebem abraços de boas-vindas e Hermione pega a filha.

—Me esqueci de que Gina está em Hogwarts!

—Ela foi apenas porque insistimos muito! —Respondeu Molly junto de Arthur.

—Hermione! —A garota virou-se e encontrou Ron descendo as escadas. Abraçou o amigo com força e saudade. —Harry e eu não conseguimos passar no seu setor ainda!

—Tudo bem, estava cheia de trabalhos mesmo! —Responde sorrindo.

Logo todos se reúnem na mesa e iniciam o agradável almoço.

—Então, como foi a noite de vocês? —Molly perguntou diretamente à George e Hermione que se engasgou e tossiu algumas vezes.

Harry olhou para a amiga e sorriu timidamente, enquanto Ron observava os dois com receio.

—Como assim a noite de vocês? —Ron perguntou com a boca cheia de comida.

George olhou para o irmão e voltou seu olha a mãe.

—Foi maravilhosa! —George respondeu e logo juntou sua mão à de Hermione.

Ron tossiu chamando a atenção de todos.

—Vocês estão namorando? —Ron perguntou incrédulo coma possível novidade.

Hermione olhou para George que a incentivou, esperava que ela desse a resposta.

—Hã, eu... Bem... —Respirou e bebeu um copo de água quase inteiro. —Estamos um tanto juntos.

Harry ria baixinho enquanto Ron não entendia nada.

—Não entendi! —Ron recomeçou.

—Estamos juntos, mas ainda não estamos namorando! —Explicou George rapidamente.

—Oh... —Molly sorri. —Que maravilhosa noticia! Esperava que isso acontecesse, pois vocês passavam muito tempo juntos.

Hermione olha para Harry e continua sua refeição em silêncio, Ronald apenas se preocupava no inicio do assunto, depois se esquecia, e voltava a comer como algum tipo de animal.

Rose chorou e Hermione levantou da mesa e foi até a sala para amparar a filha que apenas havia sujado a fralda. Logo deu-lhe uma mamadeira quente e a garota voltou a dormir. Embalava seu corpo de um lado para o outro harmonicamente, até que ouviu passos atrás de si.

—Ela já dormiu? —Perguntou George enquanto aproximava-se. Hermione fez que sim com a cabeça. —Hermi... Eu estive pensando hoje à tarde. Que tal assumirmos logo isso?

Hermione tossiu um tanto desconfortável.

—Namorar?

George assentiu sem olha-la nos olhos.

—Seria perfeito! —O ruivo levanta-se e abraça a garota.

—Acho que eu poderia ter sido um pouco mais romântico! —Dá de ombros. Hermione o beija.

—Foi perfeito! —Disse decidida colocando Rose no berço improvisado.

—Vamos jogar quadribol? Sei que Fred lhe ensinou! —Perguntou sorridente.

—George eu não sei, faz tempo que não monto em uma vassoura e além do mais eu só atrapalharia!

—Atrapalharia nada, vêm, será divertido! —Insistiu e finalmente Hermione sorriu e assentiu caminhando em direção ao lado de fora da casa. Todos já estavam posicionados, segurando suas vassouras. —Alguém tem as caneleiras e luvas para Hermione?

A garota o olha.

—Só não quero que se machuque! —Dá de ombros.

—Vou buscar as minhas! —Ron diz correndo para dentro da casa. Logo volta e prende às pernas da garota a proteção. Entrega-lhe as luvas que são ficam perfeitas.

—Aqui está! —George lhe alcança a vassoura. —Qualquer coisa me chame.

E com um impulso George vai em direção ao céu, Hermione temerosa fecha os olhos e impulsiona o chão com força e logo se encontra com George no céu.

—Qual será minha posição? —Grita para George que lhe joga um bastão.

—Batedora! —Segura o outro bastão. —Sabe o que fazer?

—Não li Quadribol através dos Séculos a toa. —Responde girando habilidosamente o bastão em sua mão.

—Está brincando comigo?

Hermione com força vira a vassoura e bate em um balaço com força, lançando-o para o outro lado do campo improvisado.

Todos olhavam para Hermione sorridente.

—Quando você aprendeu a fazer isso? —George tinha o queixo caído.

—Não sei, mas só sei que gostei! —Vira a vassoura e então começa a voar atrás dos outros balaços.

O jogo terminou com o “time” de George vencedor. Guardavam as vassouras quando George parou.

—Agora me conte, onde aprende a jogar daquela forma? —Prossegue. —Fred te ensinou apenas uma vez e você teve problemas.

—Na verdade... Daquela vez eu estava um pouco tonta, não estava nem com vontade de montar!

—Quer dizer que você se machucou na aterrissagem porque estava com preguiça? —Perguntou com expressão séria.

—Na verdade, a vasoura que usei estava estranha! Não conseguiria aterrissar nem se quisesse! —Respondeu entrelaçando seus dedos. —Vamos para casa?

George assentiu, despediram-se de todos e aparataram.