Corujas Para Você escrita por Amanda


Capítulo 15
Fim de Dumbledore




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Harry andava de um lado para o outro no salão comunal vazio, Dumbledore havia o repreendido por não ter conseguido as memórias de Slughorn ainda.

-Você precisa de sorte! –Hermione diz decidida da ideia que tinha na cabeça.

-Sorte? –Ronald perguntava enquanto Harry encarava a amiga sorridente que assentia com a cabeça.

-É claro, Felix Felicis! –Harry sorri como se lhe desse um estalo. –Hermione você é brilhante.

Ronald do mesmo jeito de Harry sorriu e repetiu as falas do amigo que acabara de elogiar Hermione convicta de que daria certo.

O trio repassou os passos que Harry deveria seguir e então, após beber a poção seguiu caminho atrás de Slughorn.

.....

-Como não passei? Mamãe vai me matar! –Dizia Ron segurando as madeixas ruivas.

-Você não se esforçou o suficiente, o professor disse que mais um pouquinho e você poderia ter estrunchado! –Hermione repetia as palavras da professora.

-Certo... –O ruivo foi interrompido por um Harry saltitante que assentiu e abraçou Hermione.

-Consegui depois do enterro de Aragogue! –Diz.

-Finalmente aquele monstro morreu! –Ron diz, mas os amigos não dão importância.

Harry observava o fogo quando a garota estralou os dedos na sua frente.

-Kátia Bell volta do St.Mungus amanhã! –Harry a encara. –Tire suas dúvidas.

Levanta-se e se despede dos amigos. Sua cama era confortável, isso não podia negar, se pudesse passaria o dia inteiro deitada debaixo dos cobertores. Mas infelizmente, naquela noite não conseguiu relaxar, Harry contou sobre as Horcruxes. Seria uma longa batalha.

Na manhã seguinte, durante o café da manhã Harry foi falar com Kátia que não se lembrava de nada, mas ficou exasperada quando avistou Malfoy que ao vê-los saiu em passos largos e rápidos do salão comunal. Harry o seguiu até o banheiro e lá travaram um duelo de varinhas, Malfoy foi atingido pelo “sectumsempra” e caiu ferido. Snape curou os ferimentos do loiro. Como penalidade Harry não jogaria contra a Corvinal no final de semana, mas a Grifinória vence e no final do jogo, Gina beija Harry na comemoração e o casal começa a namorar.

“Hermione,

Fiquei sabendo que minha irmãzinha está com o Harry! Fiquei meio confuso com essa história toda, mas tudo bem! Ela sabe o que faz, até porque, é uma Weasley.

Estou contente que suas aulas estão terminando, não aguento mais o fato de não poder te ver, ouvir sua voz ou te abraçar/beijar!

Hoje serei breve, como um simples bilhete! Durma bem! E nunca esqueça, eu te amo e tenho alguém cuidando de você por mim!

Do ruivo mais perfeito do mundo bruxo. F.W”

Hermione não cansava de ler as palavras “eu te amo”, era algo tão real, mas ao mesmo tempo acolhedor e assustador. Harry comentou em como se arrependia de ter iniciado o namoro com Gina, sabia que em algum momento teria que terminar tudo para procuraras Horcruxes e não queria que a ruiva corresse perigo, e foi aí que Hermione começou a pensar o mesmo, teria que terminar com Fred para juntar-se ao amigo? Não teria coragem, mas seria pior ver o ruivo ferido ou pior, morto na sua frente e por sua culpa. Não aguentaria a dor, estava decidida, porém, a cada carta que recebia não conseguia suportar o fato de ter de levar o rapaz junto. Era muito egoísmo levar o namorado?

Sua mente estava um caos, era impossível simplesmente escolher, mas logo precisaria.

Já era final de maio, o tempo estava muito mais agradável que o inverno, mas Hermione não sentia diferença. Quando acordou naquela manhã disse para Gina que sentia muito frio, a ruiva por sua vez tocou na testa da garota.

-Hermione está com febre e vai ficar de cama! –Dizia Gina para os rapazes no salão comunal.

-Ela precisa ir para a enfermaria! –Ron observava sério as escadas do dormitório feminino.

-Ela queria descer e continuar o dia normalmente, eu que mandei que ficasse deitada. –Gina responde. –Ela disse que se fosse para perder o dia que fosse na cama e não na ala hospitalar.

Harry assente e puxa Ron para fora.

Enquanto isso Hermione enrolada em vários cobertores grossos tremia enquanto tentava dormir. Uma brisa entrava pela janela aberta, Hermione levantou-se para fecha-la, mas ao se aproximar uma grande coruja apoiou-se no parapeito.

-É a coruja do Fred, mas tão cedo! –Falou para si apanhando a carta do bico do animal que logo voou deixando fechar a janela.

“Hermione,

Durante a noite tive alguns pressentimentos estranhos em relação à você, e só queria saber se está tudo bem.

Por favor, sei que você é forte, mas se algo está realmente acontecendo, conte-me! Não gosto de pensar que você está aí, desprotegida e que a qualquer momento pode vir a se ferir.

Eu te amo e espero resposta.

F.W”

Fred sempre escrevia algo como “Com carinho” ou “Do seu ruivo” antes das iniciais de seu nome, ele estava realmente preocupado. Hermione ignorou o frio que sentia por conta da febre alta e escreveu uma resposta para o namorado. No menor tempo possível já estava vestida e esgueirava-se pelos corredores, não queria encontrar Gina, Harry ou Ron.

-Precisamos leva-la para a ala hospitalar! –Hermione ouviu a voz do amigo e escondeu-se atrás de uma tapeçaria, assim que os amigos passaram correu para fora do corredor. Chegou ofegante ao corujal e entregou a carta para Acxel que não precisou pensar duas vezes antes de jogar-se para fora da janela e levantar voo.

.....

No escritório da Gemialidades Weasley, Fred batia os dedos nervosos contra a escrivaninha de madeira. Esperava uma resposta mais que rápida de Hermione.

-Hey, a essa hora ela já deve ter respondido! –George dizia.

O ruivo estava certo, alguns segundos após falar a coruja da garota entrou pela ampla janela, exibindo no bico um envelope.

-Eu não disse! –George revirou os olhos e sentou-se no sofá ao lado para ler O profeta diário.

“Fred,

Eu estou bem, apenas acordei com um pouco de febre, mas já estou um pouco melhor. Fiquei preocupada foi com você, nunca percebei como sua escrita muda ao ficar aflito. Não preocupe-se estou ótima, Gina estava cuidando de mim.

Te amo.

Com carinho H.G”

A respiração do ruivo finalmente regulou.

-Ela está bem, com febre, mas bem! –George olhou para o irmão como se falasse um “Eu te avisei”.

Durante a tarde, aquela sensação de angustia aumentou, mas Hermione estava bem, então, ignorou!

.....

Hermione estava sentada do salão comunal com os pés por cima das pernas de Ron. Conversavam naturalmente, quando de repente o céu ganha um tom mais cinzento, as nuvens carregadas cada vez maiores. Ambos levantaram-se e andaram lentamente até a janela, algo muito estranho estava no ar. A marca negra estava traçado no céu.

-Harry! –Hermione disse ao ver o traçado formando uma serpente envolta de uma caveira sinistra. Ao falar saiu correndo pelo quadro da Mulher Gorda que reclamou da falta de educação dos dois. Ron a seguia pelos corredores, mas foi apenas quando chegaram ao pátio da escola que perceberam o que realmente havia acontecido.

Jogado no chão, inconsciente encontrava-se Dumbledore, desfalecido. Ao seu lado Harry chorava. Minerva então apontou a varinha aos céus, todos os alunos, professores e funcionários de Hogwarts fizeram o mesmo, e em segundos a marca negra desapareceu. Gina foi ao encontro do agora namorado que a abraçou em consolo. Ainda com a varinha levantada Hermione chorava, Ron com expressão séria apenas observava toda a cena.


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