Crônicas Do Olimpo - O Último Olimpiano escrita por Laís Bohrer


Capítulo 3
A Ovelha Negra do Mar... O Palácio de Poseidon!


Notas iniciais do capítulo

Voltei semideuses, e com 130% de animação. Espero que gostem desse capítulo.



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- Megan? - disse uma voz grave

Parecia que a minha cabeça havia sido colocada no micro-ondas com uma folha de alumínio. Eu abri meus olhos e vi uma figura grande e sombria se inclinando sobre mim.

Meus olhos voltaram a ganhar foco. Eu estava olhando para um ciclope – um rosto disforme, cabelo marrom maltrapilho, um grande olho marrom cheio de preocupação. 

- Tyler! - exclamei. - O que... 

Meu irmão mais novo sorriu de orelha a orelha. 

- Seu cérebro está funcionando! - comemorou.

Eu coloquei a mão na minha testa.

- É, eu acho que sim. - dei um sorriso para ele.

Meu corpo parecia sem peso e gelado. Minha voz soava errada. Eu podia ouvir Tyler, mas era mais como se eu estivesse ouvindo vibrações dentro do meu crânio, não os sons normais.

Eu me sentei, e um lençol fino flutuou para longe. Eu estava em uma cama feita de sedosas algas trançadas, em uma sala com painéis de conchas. Pérolas brilhantes do tamanho de bolas de basquete flutuavam perto do teto, fornecendo luz. Eu estava debaixo d’água.

Certo, quanto a respirar debaixo da água é OK quando se é filha do deus do mar. Mas ainda era meio chocante quando um tubarão cabeça de martelo passava pela janela do quarto, me cumprimentava, e depois saía calmamente pela janela oposta.

- Onde estou? - perguntei.

- No Palácio do papai.

Normalmente eu ficaria empolgada com isso,

Eu nunca tinha visitado o reino de Poseidon, e estivera sonhando com isso por anos. Mas minha cabeça estava doendo. Minha blusa ainda estava machada com queimaduras da explosão.

Meu braço e minha perna tinham se curado – só entrar no oceano pode fazer isso por mim, dado tempo suficiente – mas eu ainda sentia como se tivesse sido a bola em um jogo de futebol que envolveria Polifemo e um centímano enorme.

- Quanto tempo?

- Ontem a noite, você estava afundando na água. - contou Tyler.

– O Princesa Andrômeda?

- Fez BOOOW! - animou-se Tyler. - Muito legal.

Eu assenti.

- Acho que sim. - murmurei.  - Mas e Benjamin? Ele voltou para o acampamento em segurança, não é?

Tyler sacudiu a cabeça.

- Nem sinal dele, talvez deve ter chegado ao acampamento em segurança. 

Eu olhei para minhas próprias mãos.

- É, vamos torcer para isso. - eu disse desanimada. 

Eu olhei pela janela para a água azul profunda. Benjamin deveria ir para a faculdade nesse outono. Ele tinha uma namorada, muitos amigos, toda sua vida a sua frente... Era deprimente pensar que houvesse a possível chance dele estar morto. Mas eu o coloquei com um Hipocampo e normalmente essas viagens são bem seguras... O problema era a agitação no mar, não haviam monstros apenas na superfície, mas Benjamin era um guerreiro também, ele já deve ter saído em milhares de missões! Deve ter se virado.

Eu pensei sobre o meu sonho: os Titãs discutindo sobre a explosão como se ela não importasse Nico di Ângelo me alertando que eu jamais venceria Cronos sem seguir seu plano – uma ideia perigosa que eu estivera evitando por mais que um ano. Uma explosão distante sacudiu a sala. Uma luz verde resplandeceu do lado de fora, tornando todo o mar tão claro quanto o meio-dia.

- O que foi isso? - eu exclamei me agitando.

Tyler parecia perturbado também.

- Papai irá explicar. - disse. - Vamos, ele está explodindo alguns monstros... Apenas cuidado com madrasta má.

Eu não entendi exatamente o que ele quis dizer, mas eu o seguir normalmente. 

O palácio poderia ter sido a coisa mais impressionante que eu já havia visto se não estivesse a ponto de ser destruído. Nós nadamos até o fim de um longo corredor e subimos como um tiro para cima com um gêiser. Enquanto nós passávamos pelos telhados eu tive que recuperar o fôlego – bom, se é que é possível recuperar fôlego debaixo d’água.

O palácio era tão grande quanto a cidade no monte Olimpo, com pátios grandes e abertos, jardins, e colunas de pavilhões. Os jardins eram esculpidos com colônias de coral e plantas do mar brilhantes. Vinte ou trinta construções eram feitas de abalone, branco, mas reluziam com as cores do arco-íris. Peixes e polvos entravam e saíam pelas janelas. Os caminhos estavam forrados com pérolas brilhantes como enfeites de natal.

O pátio principal estava cheio de guerreiros – tritões, com rabos de peixe da cintura para baixo e corpos humanos da cintura para cima, exceto pela pele, que era azul, o que eu nunca havia notado. Alguns estavam tratando dos feridos. Alguns estavam afiando lanças e espadas. Um deles passou por nós, nadando com pressa. Seus olhos eram de um verde brilhante, como aquele fluído que se coloca dentro daquelas pulseiras fluorescentes, e seus dentes eram como os de um tubarão. Eles não mostram coisas assim em A Pequena Sereia. (Depois do Nemo, ela é a minha favorita da Disney.)

Fora do pátio principal ficavam fortificações largas – torres, paredes, e armas de anti-carco – mas a maior parte disso tinha sido transformado em ruínas. Outros estavam ardendo com uma luz verde que eu conhecia bem – fogo grego, que pode queimar mesmo debaixo d’água.

Além disso, o chão marítimo tinha sido engolido pela escuridão. Eu podia ver batalhas violentas – flashes de energia, explosões, o tremeluzir do choque entre os exércitos. Um humano normal teria achado escuro demais para enxergar. Inferno, um humano normal teria sido esmagado pela pressão e congelado pelo frio. Mesmo os meus olhos sensitivos a calor não podiam ver exatamente o que estava acontecendo.

Na ponta do complexo do palácio, um templo com teto de coral vermelho explodiu, mandando fogo e escombros em câmera lenta para os jardins mais distantes. Fora da escuridão acima, uma forma enorme apareceu – uma lula maior do que qualquer arranha-céu.

Estava cercado por uma nuvem brilhante de poeira – pelo menos eu achei que fosse poeira, até que percebi que era um enxame de tritões tentando atacar o monstro. A lula desceu sobre o palácio e deu uma pancada com seus tentáculos, esmagando toda uma coluna de guerreiros. Então um arco brilhante de luz azul foi atirado do telhado de um dos prédios mais altos. A luz atingiu a lula gigante, e o monstro se dissolveu como corante na água.

- Papai.  - apontou Tyler para o lugar de onde o raio tinha vindo.

- Foi ele que fez aquilo?  -perguntei impressionada.

Claro, meu pai é o deus dos mares! Ele tem poderes inacreditáveis (literalmente), ele poderia lidar com esse ataque não é? Toda a minha preocupação se transformou em animação, será que ele me deixaria ajuda-lo?

- Você já esteve lá? - me virei para Tyler. - Tipo, rolando algumas cabeças? Explodindo monstros? E essa coisa toda?

Ele se desanimou, e eu imediatamente soube que eu tinha feito uma pergunta ruim.

- Eu estive... consertando armas – ele murmurou. – Venha. Vamos encontrar papai.

Eu sei que isso pode soar estranho para as pessoas com, tipo, pais normais, mas eu só tinha visto meu pai quatro ou cinco vezes na minha vida, e nunca por mais do que alguns minutos. Mesmo assim, pensei que reconheceria Poseidon de cara, e como sempre, eu estava completamente enganada. 

O teto do templo era um deque grande e aberto que tinha sido colocado como centro de comando. Um mosaico no chão mostrava um mapa exato das terras do palácio e o oceano em volta, mas o mosaico se mexia. Azulejos de pedra colorida representando os diferentes exércitos e monstros marinhos mudavam de lugar quando as forças mudavam de posição. Construções que desmoronavam na vida real também desmoronavam na figura.

De pé ao lado do mosaico, estudando seriamente a batalha, estava um grupo sortido de guerreiros, mas nenhum deles parecia com o meu pai. Eu estava procurando por um cara grande com um bronzeado e uma barba preta, usando bermudas e camisa havaiana.

Não tinha ninguém assim lá.

Um cara era um tritão, com duas caudas ao invés de uma. Sua pele era verde e sua armadura possuía botões de pérola. Seu cabelo preto estava amarrado em um rabo de cavalo, e ele parecia ser jovem – apesar de ser difícil dizer se tratando de não humanos. Eles podiam ter centenas de anos ou três. A seu lado estava um velho com uma barba branca espessa e cabelos cinza. Sua armadura de batalha parecia ser mais pesada do que ele.

Ele tinha olhos verdes e rugas de sorriso a seu redor, mas não estava sorrindo agora. Ele estava estudando o mapa e se apoiando em um grande bastão de metal. A sua direita estava uma linda mulher em armadura verde com cabelos negros e chifres estranhos como garras de caranguejo. E tinha um golfinho – apenas um golfinho normal, mas estava olhando intensamente para o mapa.

- Delfim. - disse o velho. - Mande Paláimon e sua legião de tubarões a frente ocidental. Nós temos que neutralizar aqueles leviatãs.

O golfinho falou em uma voz estranha, mas pude entender em minha mente:

Sim,senhor!

E ele foi embora.

Eu olhei com receio para Tyler, depois de novo para o velho.

Não parecia possível, mas...

- Ah... Pai? - chamei.

O velho me olhou. Eu reconheci o brilho em seus olhos, mas o rosto... Ele parecia ter envelhecido quarenta anos.

- Olá, Megan.

-  O que... O que aconteceu? - perguntei.

Tyler me cutucou, ele balançava tanto a cabeça pra mim que achei que ela fosse cair. Mas Poseidon não parecia ofendido com minha ousadia.

- Está tudo bem, Tyler. - disse Poseidon. - Megan, desculpe minha aparência. A guerra tem sido dura para mim.

- Mas... O que isso tem haver? - perguntei. - Você é imortal,  Você pode aparentar... ser o que você quiser.

– Eu retrato o estado do meu reino – ele disse. – E nesse momento esse estado é bem sério. Megan, eu deveria apresentá-la... Pena que meu tenente Delfim, Deus dos Golfinhos, tenha acabado de sair. Esta é minha, hã, esposa, Anfitrite. Minha querida...

A mulher na armadura verde me olhou friamente, mas não abaixei a cabeça. Ela cruzou os braços e disse para meu pai:

- Meu senhor, sou necessária na batalha, não tenho tempo a perder com esta... - ela me olhou de cima a baixo. - Meio-sangue.

Ela disse "Meio-sangue" como se fosse algum tipo de praga.

- Você não deveria olhar para as pessoas assim. - eu disparei, eu odiava ser ignorada. - Elas podem acabar não gostando de você.

- Megan Jackson...  - ela anunciou. - Eu já ouvi falar muito de você, tem uma fama para problemas pelo o que ouvi falar...  Seu pai é muito mau falado pelas suas ações.

- Minhas... ações? - repeti.

Ela parecia querer enfiar um tridente na minha garganta.

- No futuro, você é uma arma pouco confiável. - comentou ela.

- Querida... Eu... - Poseidon parecia desconfortável entre nós duas.

- Não creio como você pode deixar uma coisa dessa por ai...  - disse Anfitrite para o meu pai. - Não sabe das consequências? O dia em que o Olimpo vai cair em cima de nós, você irá me ouvir... 

Ela suspirou, eu mordi o lábio, cerrei os punhos. Mas não disse nada. Eu me senti bem estranha, mas eu acho que não podia culpá-la. Eu nunca tinha pensado muito nisso, mas meu pai tinha uma esposa imortal. Todos os seus romances com mortais, incluindo a minha mãe... Bem, Anfitrite provavelmente não gostava muito disso.

- O Olimpo não vai cair. - eu disse. - Eu não vou deixar.

Ela suspirou.

- Bem, apenas o tempo irá provar isso. - disse ela. - Como eu disse antes, sou necessária para a batalha... Com licença, meu senhor.

Ela nadou para longe.

Meu pai suspirou.

- Bem...  Enfim, este é meu filho Tritão. Hã, meu outro filho.

– Seu filho e herdeiro – o cara verde corrigiu. Sua cauda de peixe dupla farfalhava para frente e para trás. Ele sorriu para mim, mas não havia amizade em seus olhos. – Olá, Megan Jackson. Veio ajudar, finalmente?

Ele agia como se eu estivesse atrasado ou fosse preguiçoso.

Se pudesse corar debaixo d’água, eu provavelmente teria corado. Mas apenas dei de ombros.

- Apenas me diga o que fazer.

Tritão sorriu como se essa fosse uma sugestão fofa – como se eu fosse um cachorro ligeiramente divertido que havia latido para ele ou algo assim. Ele se voltou para Poseidon.

– Eu irei para a linha de rente, Pai. Não se preocupe. Eu não falharei.

Ele assentiu educadamente para Tyler. Por que eu não ganhava esse tipo de respeito? Então ele foi embora rapidamente para mais dentro d’água. Poseidon suspirou. Ele ergueu seu bastão, e ele se transformou em sua arma normal – um tridente enorme. As pontas brilharam com uma luz azul, e a água a seu redor ferveu com a energia.

– Eu sinto muito por isso, Megan. – ele me disse.

Uma serpente do mar gigante apareceu acima de nós e começou a descer em espirais até o telhado. Era laranja brilhante, com uma boca com presas grande o suficiente para engolir um ginásio.

Mal olhando para cima, Poseidon apontou seu tridente para a fera e atirou energia azul. Cabum! O monstro explodiu em um milhão de peixes dourados, todos nadaram para longe assustados.

– Minha família está ansiosa – Poseidon continuou como se nada tivesse acontecido. – A batalha contra Oceano está indo mal.

Ele apontou para a borda do mosaico. Com o cabo de seu tridente ele apontou para a imagem de um tritão maior do que os outros, com chifres de touro. Ele parecia estar dirigindo uma carruagem puxada por lagostas, e ao invés de uma espada ele bradava uma serpente viva.

- Sem problemas. - eu disse, forçando um breve sorriso. - Estou acostumada com esse tipo de situação. Mas... - eu limpei a garganta ansiosa para mudar de assunto. - Oceano – eu disse, tentando me lembrar. – O titã do mar?

Poseidon assentiu para mim.

- Ele se manteve neutro na primeira guerra entre deuses e titãs. Mas Cronos o convenceu a lutar. Isso é... bem, não é um bom sinal. Oceano não se comprometeria a lutar a menos que tivesse certeza que escolheria o lado vencedor.

– Ele parece ser idiota... – eu disse tentando soar otimista. – Quero dizer, quem luta com uma cobra?

– Papai vai dar vários nós nelas! – disse Tyler firmemente. - E vai fazer "CABUM!"

Poseidon sorriu, mas ele parecia fatigado.

– Eu aprecio sua fé. Nós estamos em guerra há quase um ano agora. Meus poderes estão sendo postos a prova. E ele ainda consegue novas forças para jogar contra mim – monstros marinhos tão antigos que eu tinha me esquecido deles.

Eu ouvi uma explosão à distância. A quase um quilômetro dali, uma montanha de coral se desintegrou debaixo do peso de duas criaturas gigantes. Eu podia ver suas formas palidamente. Um era uma lagosta. O outro era um humanoide gigante como os ciclopes, mas estava cercado por uma agitação de membros. A princípio pensei que ele estivesse usando um monte de polvos gigantes, mas então percebi que eram seus próprios braços – cem braços malhando, lutando.

– Briareu! – Eu disse.

Eu estava feliz em vê-lo, mas ele parecia estar lutando pela própria vida. Ele era o último de sua raça – os centímanos, "irmãos mais velhos" dos Ciclopes. Nós o tínhamos salvado da prisão de Cronos no último verão, e eu sabia que ele tinha vindo ajudar Poseidon, mas não tinha ouvido falar dele desde então.

– Ele luta muito bem... – disse Poseidon. – Eu queria ter todo um exército como ele, mas ele é único.

Eu observei enquanto Briareu rugia com raiva e apanhava a lagosta, que lutava e batia suas pinças. Ele a jogou na montanha de coral, e a lagosta desapareceu na escuridão. Briareu nadou atrás dele, seus cem braços girando como as pás de um barco a motor.

– Megan, nós não temos muito tempo – meu pai disse. – Conte-me de sua missão. Você viu Cronos? Como foi?

- Bem... Sim, eu e Benjamin explodimos o cruzeiro de Cronos. Eu o vi... Ele... Estava forte, mas ainda parecia estar se acostumando com o novo corpo. Mandei Benjamin para o acampamento em um Hipocampo, provável que ele tenha chegado lá em segurança.

A verdade era que eu queria mais é me convencer disso.

Eu olhei para os pátios abaixo e vi centenas de tritões feridos deitados em leitos improvisados. Eu vi filas de corais que tinham virado sepulturas precipitadamente. 

O exército de Cronos se desordenará. Muitos foram destruídos... 

- Mas ele não está morto... E Silena... - minha voz morreu, pela primeira vez me ocorrei que SIlena estava naquele cruzeiro que nós explodimos... - Ela...

- Ela ainda está viva... De certo modo. - disse ele. 

- Como?! Como é possível?

- Não sei, Megan... Talvez... Não, é loucura, apenas um louco faria isso. - disse ele perdido em ideias. - Mas esqueça, haviam poucos guerreiros semideuses naquele navio, e todos eles tinham escolhido lutar por Cronos. Talvez alguns tenham escutado seu aviso e escaparam. Se não fizeram isso... escolheram seu próprio caminho.

– Eles sofreram lavagem cerebral! – eu disse. – Agora estão mortos e Cronos ainda está vivo. Isso deveria fazer com que eu me sentisse melhor?

Eu encarei o mosaico – pequenas explosões de azulejo destruindo monstros de azulejo. Parecia tão fácil quando era só uma figura.

Tyler pôs seu braço a minha volta. Se qualquer outra pessoa tivesse feito isso, eu a teria empurrado, mas Tyson era grande e teimoso demais. Ele me abraçava quer eu queira quer não.

– Não foi sua culpa, irmã. Cronos não explode bem. Da próxima vez vamos usar um bastão grande.

Você dispersou a força da invasão. Nova York ficará segura por um tempo, o que libera os outros olimpianos para lidarem com a ameaça maior, você fez um bom trabalho, isso é o  que importa.

- Ameaça maior? - repeti.

Eu pensei no que o Titã dourado tinha dito em meu sonho: Os deuses responderam ao desafio. Logo serão destruídos.
Uma sombra passou pelo rosto do meu pai.

– Não é importante nesse instante, você precisa voltar ao acampamento e...

– Voltar ao acampamento? Mas você está com problemas aqui. Eu quero ajudar!

– Você não pode, Megan. Seu trabalho é em outro lugar.

Eu não pude acreditar que estava ouvindo isso. Eu olhei paraTyler para ajuda.

Meu irmão mordeu seu lábio.

– Papai... Megan pode lutar com uma espada. Ele é incrível!

– Eu sei disso – disse Poseidon gentilmente. - E por esse motivo...

– Pai, eu posso ajudar – eu disse. – Eu sei que posso. Você não vai se aguentar por muito mais tempo. Eu juro que não atrapalho! Você não vai se arrepender!

Uma bola de fogo foi lançada pelo céu pelas linhas inimigas. Eu pensei que Poseidon iria desviá-la ou algo assim, mas ela pousou no jardim exterior e explodiu, mandando tritões rodando pela água. Poseidon piscou como se tivesse acabado de ser esfaqueado.

– Volte ao acampamento – ele insistiu. – E diga a Quíron que está na hora.

- Hora? - eu disse. - Hora de que?!

Seu rosto escureceu, e antes mesmo dele responder, eu soube da resposta que receberia. Do que eu estava esperando desde quando pisei no acampamento.

- De você saber da profecia completa.


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Notas finais do capítulo

Mentira, é HORA DA AVENTURA! T.T #FDL parei.



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