Manhattan High School escrita por A Girl Free, Kiss


Capítulo 3
Pôs-Festa.


Notas iniciais do capítulo

Hey, desculpa a demora. Serio as notas sairam e eu fiquei de recuperação em ed. fisica sendo que fiz todas as aulas.

O capitulo esta grande, sorry. Em minha defesa, minha historio agr se trata de três adolescentes e é começo de fic, ou seja muitas coisas a explicar.

Detalha>> Blecaute para quem não sabe é um apagão.



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Pov. Caroline

A festa foi um desastre, mas mesmo assim estou fascinada por essa escola. Os quartos têm três camas, closet, TV, computador, mesinha de estudos, uma mine geladeira, varanda, ar condicionado e um espelho enorme no banheiro.

Esta chovendo dês de ontem e Alice insiste em ficar no quarto, resolvi ficar com ela, tenho um ano inteiro para conhecer esse colégio e ela realmente não esta bem. Esse tempo que ficamos no quarto, Alice me contou coisas sobre o que colégio, tais como meninas não podem entrar no dormitório masculino e vice versa, eu já sabia, mas teve outras como é obrigatório usar uniformes de segunda a sexta ate as aulas acabarem, no final de semana você pode usar roupas normais. Outra coisa è que só podemos sair da escola final de semana, mas devido o colégio ser afastado ate mesmo da cidade de New York alguns alunos acabam optando em passar o final de semana no colégio. O refeitório funciona na base de horários tipo: café da manha de seis as dez e assim vai com as outras refeições, mas a noite o refeitório deixa comidas como frutas, bebidas no refrigerador e algum petisco a caso que alguém sinta fome ou sei la. Ela também falou do ultimo sinal, ele se toca as dez e meia e nesse horário todos tem ir para seus quartos, não e obrigatório dormi, mas não podemos estar vagabundando pela escola. A escola tem varias lazeres como sala de jogos, de TV a qual tem vários filmes e canais bem legais, a biblioteca que se pode estudar, ler ou ate mexer no computador, e claro que todos os alunos tem que possuir notebooks. Essas estão entre as mais importantes e logico que não se pode beijar o algo do tipo, de acordo com Alice essa regra não é muito usada pelos os alunos, o diretor não precisar saber, não é mesmo.

_ Anda Alice, sai desta cama agora. – Disse mais uma vez.

_ Já te falei que não vou sair agora.

_ Alice você precisa se levantar, aquilo não foi vergonhoso. – Continuei insistindo que ela saísse daquela cama.

_ Para você, né? – Ela continuou falando. – Eu nunca passei tanta vergonha, minha mãe deve estar decepcionada comigo, a luz tinha que acabar justo quando eu estava no palco?

_ Sua mãe não deve esta decepcionada com você, afinal você não fez nada, a luz acabou e isso não é vergonho.

_ Para me foi, você não faz ideia o qual importante isso era para mim. Minha mãe nunca veio a uma festa dessa, e quando finalmente ela vem aconteci isso, ela é muito ocupada, você não faz ideia de quanto esse tempo a custou, e sabe para que? Para ela chegar aqui e ver metade da apresentação, para ela chegar aqui e ver a vergonha que sua filha é.

_ Você esta sendo completamente dramática, isso é exagero, mesmo que ela não esteja visto tudo do pouco com certeza ela gostou e isso não e motivo que te prenda na cama, levanta. – Disse novamente.

_ Eu preciso ficar um pouco aqui, afundar minha vergonha nesse travesseiro.

_ Temos horário, vamos perder o café da manha. – Disse.

_ Não se preocupe, hoje eles servem ate mais tarde, afinal as aulas começam depois de amanha. – Disse ela. – Pode ir indo, talvez eu saia mais tarde.

_ Ok, eu vou para não me atrasar. – Disse saindo.

Segui pelo enorme corredor e desci as escadas que a frente havia outra que levava ao bendito corredor proibido, dormitório masculino. Continuei andando, ainda não tinha habitado com um colégio tão grande, e na certa me perdi toda hora.

_ Perdida? – Ouvi alguém perguntar e por um minuto sequer me hesitei antes de virar, como eu torcia para que fosse ele.

_ Sim. – Disse para Julia. – Estou procurando o refeitório. – Continuei.

_ Estou indo pra la também, vamos? – Ela perguntou.

_ Sim, você sabe onde fica? – Perguntei.

_ Já sei onde fica muita coisa nesse colégio, evitar seu próprio quarto da nisso. – Disse ela se referindo a Alice.

_ Eu acho que vocês deveriam conversar, afinal vamos dividir o quarto. – Falei.

_ Não por muito tempo. – Ela falou.

_ Por quê? Pediu para mudar de quarto? – Fiz uma pergunta atrás da outra.

_Não, só não pretendo ficar muito nesse colégio.

_ Com o tempo eu aposto que sua opinião sobre o colégio e a Alice vão mudar. – Disse.

_ Você não me conheci. – Ela falou e entramos no refeitório.

Cada uma pegou sua bandeja e se serviu, eu optei por um suco natural, misto quente e um cacho de uva e Julia serviu-se com um suco de caixinha, cookies e uma maçã. Seguimos e sentamos na primeira mesa que vimos.

_ Conheceu muitos lugares aqui? Afinal, você sumiu ontem e hoje cedo. – Disse.

_ Alguns, ate que a escola e legalzinha, só um pouco mal frequentada. – Disse ela.

_ A escola esta vazia, as aulas começam daqui dois dias, você vai achar pessoas legais. – Disse tentando a animar.

_ Muitas regras, não curto isso. – Disse ela.

_ Quem curti? – Perguntei rindo.

_Você pareci ser quieta, santinha quero dizer. – Ela falou e deu uma mordida no seu cookie.

_ Na verdade eu só assim, nunca pude fazer nada que quisesse, mas agora não tem ninguém que me impeça, eu quero viver tudo àquilo que perdi ate meus quinze anos. – Disse verdadeiramente.

_ Sua mãe? – Perguntou ela.

_ O que? – Perguntei de volta.

_ Que te impediu de viver ate hoje. – Ela explicou a pergunta.

_ Meus pais em geral. – Disse. – Seus pais também são assim? – Perguntei.

_ Ele não se importa com nada que eu faça, se não o atingir esta perfeito. – Disse ela.

_ E sua mãe? – A curiosidade foi além do controle.

_ Não gosto de falar dela. – Ela falou.

Resolvi parar com esse assunto por ali, ir mais profundo não parecia agradar ela, talvez sua mãe não fosse muito dedicada, não sei, talvez por isso ela seja assim tão fechada.

_ Ok, desculpa. – Disse.

_ Tudo bem. – Ela falou.

Ficamos comendo em silencio, e eu observei Ryan e três amigos entrarem, com eles haviam duas meninas, quem sabe uma sua namorada.

__

Pov. Julia

Estava terminando de comer quando vi um grupinho de meninos e meninas entrando, entre eles Daniel. Eu não sei o porquê, mas sua presença me incomodava, o fitei por um estante e ele diretamente também me olhou, se eu virasse o rosto ele perceberia que estava disfarçando então continuei encarando e ele deu um sorriso de canto a qual significava “eu sei que você esta me encarando.”

_ Merda. – Disse depois daquele sorrisinho.

_ O que? – Perguntou Caroline.

_ A maçã esta dura. – Disse a primeira coisa que veio a minha mente.

_ Você nem a mordeu ainda. – Disse ela.

_ É visível, só especialista em maças. – Disse sem jeito.

_ Estranho isso. – Ela falou rindo.

_ Eu só estranha. – Falei. – Vou indo. – Disse me levantando.

_ Espera. – Ela falou um pouco mais alto e eu me virei.

_ O que? – Perguntei.

_ E sua maçã? – Ela perguntou de volta.

_ Não gosto de maças duras. – Falei.

Continuei andando a caminho da porta e passei perto do Daniel, e não pude deixar de ouvir um pedaço da sua conversa com uma garota que atracava para cima dele.

_ Eu não acredito que foi você que causou o blecaute. – Disse a garota maravilhada.

Era o que me faltava, não ser pega e ajudar o Daniel com as garotas. Com raiva da situação acelerei o passo e segui andando assim ate meu quarto, a raiva só aumentava e quando entrei logo soltei uma.

_ Idiota. – Gritei.

_ Deixou os modos em casa, selvagem? – Ouvi Alice resmungar na cama.

_ Junto com a minha paciência. – Disse irritada.

_Olha aqui garota, se você pensa que... – Alice começou a dizer.

_ A única coisa que eu estou pensando é sair desse colégio e me ver livre de dividir meu quarto com você, ok? – A interrompi.

_ Que bom, posso ate te ajudar com isso. – Ela falou ironicamente olhando para TV a sua frente.

_ Ajudas não são bem vindas. – Disse saindo e batendo a porta.

_ Deixa a porta que quando você sair do colégio eu ainda vou precisar dela. – Ouvi Alice gritar e ignorei e sai do corredor.

Não sabia muito bem onde ficava tudo, afinal é meu segundo dia aqui, mas já conseguia chegar a alguns lugares aqui dentro. A chuva ainda caia e eu não posso sair nessa tempestade, então caminhei ate a biblioteca. Entrei e observei, havia mesas de estudos e de leitura, varias cabines com livros, cada uma com um tema, entrei no pequeno corredor de comedia, observei por um tempo e nenhum me interessou, então fui para o da frente a qual era romance.

Demorei muito tempo observando os livros ate chegar a um que me interessou, o segurei e o puxei da prateleira e do outro lado da estante de livros vi Daniel.

_ Ironia mesmo é você gostar de romance. – Disse ele.

_ Não, ironia e você ganha os créditos por algo que deveria ter me ferrado.

_ Eu tenho meus truques, de nada. – Ele falou.

_ Eu fiz isso, eu assumo as consequências, ok? – Disse me irritando novamente.

_ Calma, eu fiz isso para te ajudar. Acho que não fomos bem apresentados, quero dizer, desculpa pelo lance da quadra. – Disse ele.

_ Só que você não ajudou. E se isso for um pedido de desculpas, esqueci. Aquilo não me humilhou, só me deu uma ideia ampla do que eu já mais imaginava. – Falei.

_ Eu não sou assim. – Ele falou.

_ Não, você só e um garoto que ganhou créditos por algo que eu fiz.

_ Você teria se ferrado, só quis ajudar. – Ele falou.

_ Mas advinha, – Disse com um tom animado. – você atrapalhou. – Fui desanimando de proposito.

_ Eu não te entendo. – Ele falou.

_ Pode desisti, ninguém me entendi. – Falei andando sobre o pequeno corredor de romance e do outro lado ele acompanhou.

_ Não, eu quero saber o porquê. – Disse ele me fechando no final do corredor.

_ Por que se me pegassem eu teria sido expulsa.

_ Por que você quer ser expulsa? – Ele perguntou e me calei alguns segundos tentando achar a resposta. – Quer chamar a atenção de alguém?

_ O que te leva a pensar nisso? – Tentei retrucar.

_ Não sei, me diz você, o que uma garota que picha muros, e causa um blecaute em uma festa da escola quer? Em minha opinião quer chamar atenção. – Ele falou.

_ Isso é ridículo, quem você pensa que é para falar isso? Você não sabe nada da minha vida. – Alterei a voz.

_ Suas atitudes dizem todos os seus objetivos, chamar a atenção.

_ Você não pode falar nada, seu sobrenome deve ser atenção a qual você deve receber vinte cinco horas por dia com aquelas vadiasinhas que te mimam e grudam em você, mas eu tenho dó delas por que não perceberam o que é obvio, você só vai pegar elas e depois vai ir trocando, fazendo cada uma se sentir especial quando na verdade você só quer ficar, você quer atenção. Você joga no time da escola, anda com time, com certeza os mais populares, pegam todas e com certeza é o filhinho do papai, você aproveita as consequências de outras pessoas as quais você não vai se ferrar por que o papai paga o diretor para te aturar e depois ainda ganha credito e sabe mais o que, atenção. – Disse sem ao menos parar um segundo para respirar. – E suas atitudes me diz isso. – Completei.

_ Você não sabe nada da minha vida. – Ele falou a mesma frase que há minutos atrás eu disse a ele.

_ Silencio vocês dois! – Uma mulher de idade disse se referindo a nos dois. – Isso aqui é uma biblioteca, não uma sala de bate papo. – A velha continuou reclamando.

_Pode ficar calma Sr. Blur, a nossa conversa acabou por aqui. – Disse ele dando alguns passos.

_ Espera. – Gritei e ele se virou calado esperando que eu dissesse algo. – Sobre o eu ter pichado os muros... – Comecei a dizer.

_ Eu não quero ganhar créditos em cima de você, isso é problema seu. – Ele disse irônico e grosso ao mesmo tempo e depois saiu andando.

Não que eu estivesse tendo dó ou algo do tipo, eu só acho que talvez eu tenha pegado pesado demais. Peguei meu livro e fui ate o balcão da biblioteca.

_ Vou levar esse. – Disse.

_ Ok, só assine aqui caso esqueça de devolver. – Disse ela apontando para um caderno e me entregando uma caneta.

_Ok. – Disse assinando.

__

Pov. Alice

Ainda estava deitada quando ouvi alguém bater na porta. Levantei e arrumei meu cabelo antes de abri à porta.

_ Oi. – Disse Ryan quando abri a porta.

_ O que você esta fazendo aqui, se te pegar você esta ferrado. – Disse surpresa.

_ Eu sei, se me chamasse para entrar ajudaria. – Ele falou humorado.

_ Entra. – Disse e ele entrou. – O que você faz aqui? – Fechei a porta.

_Vim ver como você estava. – Disse ele. – Samantha me falou que você não estava muito bem.

_Você espera que eu esteja como, meu namorado me pediu um tempo e minha mãe esta decepcionada comigo.

_ Alice eu preciso desse tempo para decidir o que eu quero da vida, mas não posso te deixar de lado, você além de namorada é minha amiga.

_Você lembra disso agora? – Humorizei ironicamente. – Estranho que nas férias eu precisei de um amigo e liguei para ele, só que ele não me atendeu por que além de amigo e meu namorada que pediu um tempo.

_ Não se é um tempo quando eu passo ele com você. – Disse ele.

_ Ryan, amizades não se dão tempo. – Disse.

_ Eu não dei tempo como amigo. – Disse ele.

_ Você falho como amigo. – Falei.

_ Sinto muito.

_ Sabe o que você faz, sai desse quarto e só volta quando esse sentimento for outro, um sentimento que você sentia antes, você se lembra dele? – Perguntei abrindo a porta.

_ Você tem que entender que eu preciso desse tempo.

_ Não, você que tem que entender que eu preciso de você. – Disse com a mão na maçaneta começando a chorar. – Por favor, sai. – Disse e foi o que ele fez.

Deitei na cama e continuei chorando.

Ouvi novamente alguém batendo na porta.

_ Me deixa em paz. – Gritei.

_ Tem certeza? – Minha mãe disse abrindo a porta.

_ Mãe o que você esta fazendo aqui? – Corri ate ela e a abracei.

_ Vou fazer um show aqui perto e resolvi entregar os seus novos uniformes pessoalmente. – Disse ela.

_ Eu nem acredito, pensei que você estivesse magoada comigo. – Disse.

_Por quê? – Ela perguntou.

_ Você nunca vem a uma festa minha e quando pode eu te decepciono, sinto muito, sei que você não pode perder tempo com besteira. – Disse sentando na cama.

_ E quem disse que você é perda de tempo? – Ela sentou do meu lado. – Você estava indo muito bem, não é culpa de ninguém, a chuva acabou com tudo e com certeza o apagão foi causado por ela. – Disse minha mãe.

_ Eu não tinha parado para pensar assim. – Falei.

_ Além do mais eu pretendo voltar ano que vem. – Disse ela.

_ Eu não acredito. – Disse.

_ Sim. – Ela falou. – Agora eu tenho que ir, antes do show tem a passagem de som e muita mais, você sabe como é. – Disse ela.

_ Eu sei. – Falei. – Obrigada por vim. – Disse a abraçando.

_ Sempre que puder eu vou estar presente. – Disse ela saindo. – Eu sinto muito não poder estar com você esse tempo, eu te amo mesmo distante. – Ela falou e saiu.


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Notas finais do capítulo

Espero q tenham gostado, uma perguntinha para os leitores. Qual das três vocês preferem ate agr?

Vocês não repararam que o Matt sumiu nesse capitulo, ele vai voltar, calma.

Deixem reviews, please.



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