Riesen Goliath escrita por Zateno


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Começando uma nova fic original, terei pouco tempo para segui-la mas a ideia é interessante. Espero que gostem :3



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-Meu senhor, nós os capturamos! - Disse um guarda imperial.

Reino de Midgard, a extremo sudeste, próximo as águas do antigo Oceano Tethys, território pertencente ao super continente de Gondwana, poucos anos após a fragmentação de Pangeia.

Tal continente foi dividido em seis reinos diferentes, respectivamente Uppheim, Midheim, Lowheim, Uppgard, Midgard e Lowgard. Esses também divididos em critério por economia, sendo Midgard a segunda maior potência tecno-agrária continental. Uma sociedade auto-sustentável e com grande avanço tecnológico era o que o Rei Jord tinha como meta.

-Ótimo, ótimo! É um bom guerreiro! - Rei Jord se levanta de seu trono e caminha juntamente ao guarda. - Esse rapaz ousou se comunicar com a minha filha, a mesma ousou discutir comigo sobre estar com ele. Não é um absurdo? Eu sou o regente de cada quilômetro de solo desse reino. - O guarda, sorridente pelo feito, apenas concorda.

Com mais de 17.000.000 quilômetros quadrados, Midgard era uma terra paradisíaca, possuindo florestas, rios, bosques, planaltos, desertos, campos, grandes vilarejos e apenas um equívoco. Um grande equívoco. As terras de Null.

-Sabe, ambos se tornaram escória de meu reino. O que acha de mandá-los para um passeio em Null? Minha filha é apenas de consideração mesmo... Será nosso tributo aos "Grandalhões", basta realizarmos o ritual! - O guarda, ainda sorridente, só consegue balançar a cabeça positivamente. - Então está feito. - Completa Jord. - Mande-os para o templo!

Gigantes, colossos, titãs, o povo de Midgard não lhes deu uma nomenclatura. Conhecidos apenas como Grandalhões eram seres de diversas formas e tamanhos, compostos de uma espécie de pelugem e com a epiderme resistente como rochas. Eram os carrascos de quem rondasse por Null, que por sua vez vivia separada de Midgard por um rio e unidos por uma ponte com o mesmo nome.

Numa carroça, dois jovens desacordados foram levados ao templo atrás do palácio de Jord, e após horas de ritual em que foi incluso sangue, ossos, simbologia ocultista e uma estranha substância negra, estavam prontos para seu passeio só de ida.

-Que a deusa Jenna leve essa escória corrompida para o solo prometido aos pecadores, e que lá tenham sua redenção. - Tosse. - Ou a morte.

Assim foi feito.

Os nomes Megan e Christ estavam grafados a sangue na parede. Juntos.

-Meu senhor, a cavalaria está pronta para lançá-los a Null. Temos sua aprovação? - Diz o mesmo guarda do sorriso.

-Com toda a certeza, meu jovem.

Uma longa caminhada se sucede e chegam a ponte Null, vão até sua metade, largam os corpos mais a frente e batem em retirada. Passam dias, semanas, e alguns poucos meses. Christ se levanta desnorteado observa marcas tatuadas ao braço de sua amada.

-Megan! Megan! Onde estamos?! - Ele a balança e nada. Passa-se meia hora de desespero. - Meu amor, por favor, me responda!

Toca as marcas de Megan e nota as suas. São distintas e queimaram a pele de ambos. Marcados até a alma.

Depois de horas de espera, Christ pega Megan no colo e resolve caminhar, vagar por terras desconhecidas em busca de um conforto mínimo. Passa na ponte, desce em um grande campo florido, atravessa córregos, áreas pedregosas, e segue sem rumo até ter em vista uma estrutura de pedras em um formato Maia, com uma grande escadaria e um altar no centro. Ele sobe.

"O altar jaz em vosso terreno. A maldição jaz em vossa pele. Aquele que a espada levantar, o sopro da vida libertará. Tal feito no decorrer de cascatas do negro sangue, da obscura vida, da incognoscível alma. Uma maldição pela redenção de outra." Christ lê ao pé do altar.

Com seus cabelos na altura dos ombros, de uma tonalidade cor de vinho, balançavam lisos à suave brisa. O corpo magro e atraente exibia um metro e sessenta e cinco de afeição no olhar verde ao olhar para Megan. A moça, por sua vez, era um pouco mais baixa, com cabelos longos, castanhos encaracolados nas pontas. O corpo não muito exagerado era fofo, escondido pelo vestido rosa fosco, que se opunha aos olhos cor de mel cintilante.

Christ chora sobre o vestido da amada, e suas lágrimas escorrem negras. Eles se encaixavam nas maldições. O templo se ilumina. Uma pedra em formato de seta flutua a mais de dois metros do solo. Ele beija a amada no rosto, enxuga as lágrimas e segue a direção da seta.

Um quilômetro, dois, três, quatro. O suor escorria para suas roupas pretas simples quando viu uma plataforma alta envolta a matas e escombros. Escalou escombros, árvores e subiu na plataforma. O solo era liso, e no centro estava uma espada curta. Negra, com o cabo azul, e reluzente. Ele a tirou de seu altar e sentiu as marcas do braço queimar.

Um som brutal vem pela brisa, vindo direto da mata. Próximo a um rugido de leão, mas como se o som fosse abafado por rochas após surtir de certo efeito de interferência metálica.

-Mas que merda?! - Se assusta e corre com a lâmina na mão. Sente um tremor no chão.

O primeiro "Grandalhão" estava a sua frente. A maldição poderia ir embora logo ali, mas seria junto com a sua vida?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :33



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