Please, Save My Life escrita por Tamilla


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oii mais um para vocês espero que gostem, obrigado aos comentários bjs



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- Artur vem tomar café. – chamei-o que estava deitado no sofá assistindo desenho. Já se passaram duas semanas que eu tinha o adotado, e essa semana ele estava fazendo birra a cada palavra que eu pronunciava a ele, eu entendia que estava sentindo falta do pai, mas eu não tinha culpa por ele ter o abandonado, já tentei encontrá-lo, mas sem sucesso porque Artur só sabia que ele se chamava Edward o sobrenome ele esqueceu, deu um desconto, pois ele tinha apenas dois anos.

Quando perguntei a ele o nome do pai ele respondeu “Papai”, como se esse fosse o nome dele, somente depois de perguntar como as outras pessoas o chamava que ele me respondeu “Edward” e só, fazendo com que minha busca fosse quase impossível de ser finalizada, fui ao orfanato, mas eles não quiseram me dizer o nome do pai de Artur.

Fui ate ele e ajoelhei em sua frente.

- Toma só o leite, querido. – pedi e ele se levantou.

- Não quelo mamãe.

- Porque amor? Você pode ficar doente. – disse e me arrependi de dizer essas palavras ao ouvir as suas.

- E se o papai tiver doente? Com fome, com frio não tinha casa mamãe. Onde ele ta domindo. – perguntou e eu suspirei.

- Tenho certeza que seu pai não esta com fome Artur ele deve ter arrumando alguma coisa para fazer e esta se alimentando.

- Mas ele não me buscou ainda. – disse com um bico.

- Talvez ele não encontrou um emprego que de para te sustentar, apenas a ele. – disse a ele.

- Quando o papai vier me buscar você vai deixar ele me levar não é mamãe? – perguntou e eu abaixei a cabeça, não poderia ficar o enganado dessa forma, não iria fazer bem a ele.

- Príncipe, quando as crianças vão para o orfanato e porque os pais o abandonou, não irão voltar mais.

- Não o meu papai disse que iria me buscar ele me ama. – gritou ele chorando.

- Querido se ele fosse voltar eu não poderia te adotar. – disse e tentei o abraçar que saiu do meu colo e subiu as escadas correndo indo para seu quarto. Quando chegou ao topo da escada e gritou para mim com o rosto todo vermelho coberto por lagrimas.

- Ele me ama e vai me buscar. – suspirei sentando no sofá, seria mais difícil do que pensava. Achei melhor deixá-lo sozinho um pouco e fui tomar café, quando ele tivesse fome descia para comer. Mas ele não desceu, preparei o almoço e ele continuou no quarto, sabia que estava chateado comigo, mas um dia ele iria me entender.

Hoje meus pais iram almoçar aqui para conhecer Artur, meu pai estava animado para conhecer o neto estava fazendo planos, mas parece que eles escolheram o dia errado para vir. Quando chegaram já perguntou por ele e eu disse que estava no quarto e iria buscá-lo. Ao chegar lá ele estava deitado na cama ainda chorando, suspirei e sentei ao seu lado.

- Querido, seus avos estão lá embaixo querendo te conhecer. – sussurrei calma e ele me olhou.

- Não quelo. Quelo meu papai. – pediu e eu fechei os olhos.

- Eu já disse que irei procurar seu pai, mas é difícil encontrá-lo com apenas o primeiro nome, filho. Mas irei fazer o possível, mas não quero que você fique sem comer e fazendo birra, eu sei que sente falta dele, mas você tem que aprender a viver longe dele.

- Mas eu não quelo ficar longe dele.

- Eu prometo que irei fazer o possível para encontrá-lo. – prometi e ele me olhou sorrindo.

- Obligado mamãe.

- Vamos descer agora. – ele assentiu antes lavei seu rosto para tirar as lagrimas e descemos. Meu pai sorriu quando nos viu e chegou perto dele.

- Oi garotão.

- Oi. – disse corando e se escondendo em meu pescoço. Sorri.

- Ele é o seu novo vovô. – sussurrei para ele que o olhou.

- Você não joga né? – perguntou e eu franzi o cenho confusa.

- Jogo sim. – sorriu Charlie e Artur começou a chorar. – O que foi? O que eu fiz?

- Não joga, o meu vovô jogava e ele morreu e é por isso que eu fui pala o ofanato. – disse fungando.

- Não entendo bebe. – disse a ele ainda confusa.

- O meu papai pagou o que o vovô gastou. E não tinha mais emplego e eu fui pala o ofanato. – explicou.

- Tem certeza Artur? – perguntei e ele assentiu, estava começando a acreditar que o pai dele realmente iria voltar.

- Tenho mamãe.

- Não se preocupe eu só jogo bola e vídeo game. – sorriu Charlie e Artur gritou.

- Eba.

Terminei o almoço e almoçamos depois Artur e meu pai foram jogar vídeo game enquanto eu e minha mãe arrumávamos a cozinha. Fizemos tudo em silencio, mas podia perceber que ela estava querendo dizer algo, sempre estava soltando suspiros ou bufando, olhava para mim e abria a boca a fechava de novo e balançava a cabeça e isso já estava me irritando.

- Não me arrependi de ter adotado o Artur mãe.

- Ah claro que não, mas pelo o jeito o pai dele irá voltar e você terá que entregá-lo a ele. – disse cheia de si e eu bufei.

- Ele não vai voltar. – menti sabia que tinha essa possibilidade e se eu fosse esperta levaria o Artur para o orfanato de volta, mas já o amava e sabia que iria sofre era inevitável.

- Sabe que vai, e você irá sofrer filha. Entrega esse menino ao orfanato, adota outro, tantas crianças que tem e você vai escolher logo esse. Com problemas.

- Artur não tem problemas. – gritei. E ela gargalhou.

- A claro que não só na primeira semana que ele teve que ficar internado no hospital, com falta de ar. Isso não é problema, sabia que isso não daria certo.

- Ele estava com uma pequena infecção, não tem nada de errado com ele. Não vou abandoná-lo. Não vou. – gritei a ultima palavra. E Charlie entrou na cozinha.

- O que esta acontecendo?

- Nada, a mamãe quer ir embora. – disse a ele que a olhou.

- O que você fez Rennée? – perguntou.

- Nada você que fica sempre apoiando Isabella nessas loucuras e tem que ter alguém para mostrar a realidade a ela. – respondeu Rennée.

- Meu filho não tem problema e eu não irei levá-lo ao orfanato de volta. – disse nervosa. – E não importa o que você fale, não irei mudar de ideia.

Artur entrou na cozinha e me olhou assustado.

- Mamãe vai me devolver? – seu lábio inferior projetando um bico e seus olhos cheios de lagrimas.

- Não meu amor, você ira ficar aqui comigo. – disse e ele assentiu sussurrando em meu ouvido.

- Sua mamãe não gosta de mim.

- Não é verdade ela só tem que se acostumar. – sorri e ele assentiu de novo.

- Quelo água. – pediu e eu peguei, ele a bebeu e me entregou o copo. – Obligado mamãe.

Rennée ficou nos olhando, mas não disse nada eles foram embora no mesmo dia porque minha mãe não parava de me provocar e eu pedi meu pai para ir.

************

Três meses depois.

Estava na empresa, e Artur na escolinha no primeiro dia fiquei com pena por ter que deixá-lo, mas ele estava tão animado que iria fazer amiguinhos e colorir que percebi que ele não estava triste e sim animado, ao que parece seu pai o deixava na escola quando trabalhava. O pai de Artur não foi encontrado, parecia que seria impossível encontrá-lo.

Apesar de sentir falta dele e sempre a noite chamar por ele tendo que às vezes dormir comigo, ele estava se alimentando e não estava fazendo birra mais. Minha mãe não voltou para vê-lo apenas papai, e pediu desculpa pela mamãe, mas eu não me importei já estava acostumada ela sempre queria ser a certa, sei que tinha a possibilidade dele voltar, mas eu iria lutar pelo meu filho, se ele não tiver uma vida digna eu não irei devolvê-lo.

A empresa estava rendendo mais lucros do que o esperado fazendo com que papai ficasse feliz por ter me escutado, por isso mais da metade do que conseguimos aqui era meu, estava terminado de ler um contrato quando Tânia entrou na minha sala, - teria que encontrar uma nova secretaria urgentemente, pois ela ainda continua vindo com suas roupas de puta, eu sempre disse a ela que ira demiti-la, mas parece que ela não acredita será só o tempo de encontrar alguém que ela irá para rua – e sempre vem com seus tons de ironia.

- Isabella ligaram da escola de seu filho pedindo para você buscá-lo mais sedo, porque ele esta se sentindo mal.

- Senhorita Swan para você. O que ele tem? – perguntei levantando e ela bufou.

- Eu vou saber. – a olhei com a sobrancelha erguida.

- Amanhã venha apenas para pegar sua conta, esta demitida. – disse e ela gargalhou.

- Quem você irá colocar no meu lugar?

- Não é da sua conta agora saia dessa empresa imediatamente. – disse saindo e ela atrás.

Ao sair da sala encontrei uma amiga da época de faculdade, parada em frente a mesa de minha secretaria.

- Alice? – perguntei e ela sorriu vindo ate mim.

- Bella, que saudade amiga. – me abraçou. – como você esta?

- Bem tenho que ir a escolinha do Artur, ele esta passando mal. – disse preocupada.

- A coitadinho, posso ir com você? – perguntou e eu sorri.

- Claro.

Fomos conversando sobre nossas vidas e sobre meu filho, Alice disse que estava louca para conhecer ele, por isso voltou de viagem mais cedo, ela estava visitando a Europa. E eu já tinha uma nova secretaria temporária. Ao chegar à escola encontrei Artur quente e o abracei ele estava reclamando de dor de cabeça e frio, levei ele para casa com Alice e o dei um banho depois um remédio para a febre, ele pediu para que eu ficasse com ele então deitei ao seu lado e ele sussurrou baixinho fazendo meu coração apertar.

- Hoje é o anivesalio do meu papai e ele ta sozinho. – suspirei o apertando em meus braços. – Ele nem vai comer bolo mamãe.

Não consegui dizer nada, apenas fiz uma promessa muda de que iria encontrá-lo, mesmo que correria o risco de perder meu filho.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Mais um capítulo e sera a chegado de Edward na vida de Bella, mas não do Artur. comente e recomende

Para que ainda não leu minha primeira fic de uma passadinha lá
http://fanfiction.com.br/historia/403797/Hope/
E tem a one tambem.
http://fanfiction.com.br/historia/411240/Be_Better/
e deixem seu comentario
Bjs