Please, Save My Life escrita por Tamilla


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Obrigado as que comentaram, e estão me apoiando nessa nova fic.
p.s. Essa fic sera pequena e não ficarei enrolando muito.
bjs



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POV. Edward.

Três meses se passaram desde que levaram meu filho para um orfanato, arrumei alguns bicos, mas nenhum que dava para me sustentar e poder ter Artur de volta. Suspirei, pensei em ir a minha antiga empresa, mas quando passei em frente a ela não tinha ninguém na recepção estavam modificando algumas coisas, me informaram uma mulher que estava fechando sua loja. Aquilo parecia não estar acontecendo eu que lutei tanto para conseguir erguer a empresa agora seria de outra pessoa e eu não saberia o que eles iriam fazer com ela, estava decepcionado comigo, como pude deixar isso acontecer, quase oito anos de luta para deixar acabar assim de uma hora para outra. Com trinta anos e por ter faculdade de administração e engenharia civil, pensei que seria mais fácil, mas ninguém queria me contratar, pois não estava vestido de forma adequada. Porra será que eles não entendem que eu perdi tudo a única roupa que tinha estava no meu corpo a mais de três meses, sem ser lavada mesmo com os bicos que eu arrumo a única coisa que da para fazer é comprar algo para comer, e só.

Um mês depois de Artur ir para o orfanato eu fui visitá-lo, não foi uma boa ideia ele pensou que eu estaria indo buscá-lo.

FLASHBACK

– Papai. – gritou Artur ao me ver sentado na sala esperando a freira ir buscá-lo.

– Oi campeão, como você esta? Estão cuidando bem de você aqui? – perguntei o abraçando e suspirei sentindo seu cheirinho. Sorri olhando em seus olhos.

– Sim papai, mais eu tenho saudade. Você veio me buscar? – meu sorriso morreu em meu rosto. Engoli seco fechando os olhos e depois o encarei.

– Desculpe filho, o papai não pode te levar ainda, mas prometo que quando voltar iremos para casa. – sorri passando confiança a ele, mas estava destruído por dentro, não poderia quebrar essa promessa então enquanto não pudesse levá-lo para casa, - que eu não tinha ainda. – não poderei voltar a visitá-lo.

– Tudo bem papai. Eu entendo. Eu sei que você vai me buscar, eu confio em você papai. – seus olhinhos estavam cheios de lagrimas e eu olhei para cima para tentar fazer com que as minha não caíssem. – Você não vai me deixar como ela fez, eu sei.

Prendi a respiração quase nunca falava para ele sobre sua mãe, não queria que ele ficasse pensando nisso, ele não tinha culpa dela ser uma vadia que não sabe dar valor a vida.

– Eu nunca faria isso, campeão. Papai te ama sabe disso.

– Eu sei e eu também te amo papai muitão. – o abracei apertado. Pedi para conversar com a madre e eles o levaram.

– Então? – perguntou a madre.

– Eu queria pedir a você que não o colocasse para a adoção, eu irei conseguir um trabalho e virei buscá-lo.

– Não podemos fazer isso senhor Cullen.

– Eu não estou o abandonando, o tiraram de mim, eu não queria isso. Você não entende. – disse alterado.

– O que eu entendo é que esse menino não poderá ficar com o senhor. Então pode acho melhor não voltar aqui, irá fazer mal ao menino quando for adotado.

– Ele não será adotado. – disse convicto.

FIM FLASHBACK

Quando sai de lá estava arrasado não sabia o que fazer, não consegui emprego e eles não me deixaram visitá-lo mais, pensei que ele já tinha sido adotado, mas o vi no jardim brincando quando estava espiando pela cerca.

Encontrei uma boate de stripper e eles estavam querendo um garoto de programa, não era uma profissão digna, mas poderia ter meu filho de volta pela ironia do destino eu era velho de mais para isso. Dá para acreditar? Velho de mais para transar. Gargalhei quando eles disseram isso. A mulher teve a cara de pau de dizer “você é gostoso, mas não sabemos se dá conta do recado, sabe trinta anos já é muito”, sai de lá irado. Nem para prostituto eu sirvo.

Percebi que estava perdido quando fui visitar Artur no orfanato e a madre me deixou entra, fiquei feliz pensando que ela tinha mudado de ideia e me deixaria ver meu filho, mas ela me deu a noticia.

FLASHBACK

– Oi madre. – cumprimentei.

– Oi senhor Cullen. – disse seria. – Pode se sentar.

– Obrigado por ter me deixado ver meu filho, não sabe como é difícil ficar longe dele.

– Sinto muito senhor, mas você não verá seu filho.

– Como assim? Onde ele esta? – perguntei nervos.

– Seu filho foi adotado ontem.

– O QUE? COMO VOCÊ PODE? MEU FILHO? – gritei as lagrimas já escorriam pelo meu rosto. – Por quê? Eu te pedi? A senhora não tem coração.

Minhas pernas estavam tremendo, não sabia quem tinha o adotado não sabia se ele foi obrigado a ir. Como eles pode? Meu filho.

– Seu filho esta em boas mãos, a mulher que o adotou e uma jovem de vinte cinco anos e ele gostou dela, ficaram horas conversando, e ele foi de bom agrado.

– MENTIRA ELE SABIA QUE EU VIRIA BUSCÁ-LO. ELE NUCA FICARIA FELIZ POR ESTAR INDO PARA UMA CASA DE ESTRANHO. MEU FILHO ME AMA. – estava descontrolado e já não sabia o que falava.

– Não estou dizendo que ele não o ama, senhor Cullen. Mas o senhor sabe muito bem que com essa mulher ele terá uma vida melhor do que o senhor poderia dar a ele.

Engoli seco sim isso eu sabia, e a única coisa que eu poderia fazer agora é rezar para que ela não o maltrate.

FIM FLASHBACK

Sabia que se eu tivesse um bom emprego e uma boa casa poderia ter meu filho de volta, poderia entrar na justiça e o tiraria dessa mulher. Tinha esse direito era só ser uma pessoa melhor.

Um ano depois tive coragem de pedir ajuda a quem quer que seja a nova presidente da minha antiga empresa. Só espero que tenha um bom coração é me desse uma chance.

POV. Isabella.

– Adotar uma criança? Não acha que esta muito nova para isso? – perguntou mamãe depois de lhe dizer sobre o meu desejo.

– Não mãe já tenho vinte e quatro anos. Sei o que quero. – respondi.

– Tem certeza que é isso que quer filha não estaremos aqui para te ajudar. – disse meu pai.

– Eu sei, e eu vou ficar bem. – estávamos no meu apartamento, na sala discutindo. – Eu acho que será bom ter uma companhia, sabe não ficar sozinha.

– Tudo bem filha, estou do seu lado. Sempre estarei. – disse papai sorrindo.

– Obrigado papai. – levantei do sofá e o abracei.

– Ainda acho que isso não ira dar certo. – retrucou Renné

– Ok mãe. Essa é sua opinião, não irei discutir.

– Se precisar pode contar comigo, mesmo não achando isso certo estarei aqui para te ajudar.

– Obrigado.

Ficamos nos encarando por um tempo em silencio, foi eu quem o quebrou.

– Eu estava pensando em uma criança com dois ou três anos. Não muito novo e nem muito velho.

– Você não acha que adotar uma criança agora que você vai começar a administrar uma empresa, tem certeza que você vai consegui da atenção para essa criança.

– Claro que vou mãe. Sei que irei conseguir, confia em mim. Você sabe que eu sempre quis ter um filho, e adotar sendo que não tem nenhum homem que quer formar uma família, posso fazer isso sozinha.

– Não irei mais falar nada. – disse ela se levantando indo para a cozinha.

– Não de importância a ela, é o seu sonho sei que ira conseguir.

– Obrigado pai, não sei o que seria de mim sem você para me apoiar. – disse o abraçando.

**************

Hoje estava animada seria o primeiro dia de trabalho, papai aceitou minha ideia e continuamos com os funcionários e apenas acrescentamos Swan no nome da empresa. Então a empresa de Nova York se chama S&C. Já entrei com o pedido de adoção demoraria um pouco não como o normal, pois são coisas assim que o dinheiro compra. Então em menos de dois meses terei um filho ou filha, era só esperar ele me ligarem para poder visitar o orfanato e escolher a criança.

Levantei da coma e fui tomar banho vestindo uma roupa social, deixando o cabelo solto, calcei meu sapato de salto e a bolsa colocando o celular e a chave quando sai e tranquei a porta. Entrei no meu carro – uma Mercedes preta – e dirigi ate a empresa, com vinte minutos cheguei estacionei na vaga reservada para mim, sai do carro o trancando e entrei no elevador, quando chegou ao andar sai e comecei a caminhar ate minha sala. Alguns me desejaram bom dia, outros apenas me olharam curiosos. Sentada na mesa em frente a minha sala, estava uma mulher loira, alta e com um vestido nada formal, terei que ter uma conversinha com ela. Quando me viu deu um sorriso forçado que eu retribui.

– Bom dia senhora Swan. – disse ela com uma voz irritante.

– Bom dia e é senhorita. – sorri e a avaliei. – Amanhã quero que você venha com uma roupa adequada para o ambiente de trabalho. Qual é o seu nome?

– Tania Denali. – respondeu me olhando com raiva.

– Esta avisada senhorita Denali. – disse entrando na minha sala e ouvi-a resmungar, sorri não era uma megera, mas não iria aceitar falta de respeito aqui. O primeiro dia passou rápido e cansativo tinha muitos contratos para analisar e assinar. É assim passou os dois primeiros meses, estava entrando em uma rotina e não estava gostando disso pensei em sair, mas estava com medo de alguém do orfanato esta me vigiando ou algo assim. Então preferi ficar em casa, sabia que minha vida iria mudar quando tivesse uma criança correndo pelo apartamento. Sorri imaginado.

Não tinha nem se passado os dois meses e me ligaram do orfanato, dizendo que eu poderia ir visitá-los quando quisesse. Animada marquei para hoje mesmo às duas da tarde, não teria reunião hoje e poderia passar a tarde conhecendo meu futuro filho ou filha. Não consegui prestar atenção nos contratos, os larguei em cima da mesa bufando. E resolvi ligar para meu pai.

– Oi princesa. - saudou papai.

– Oi papai, me ligaram do orfanato. E eu não consigo me concentrar nos contratos. - resmunguei e ele riu.

– Então os largue e vai encontrar meu neto.

– Você quer que eu escolha um menino não é? - pergunte sorrindo.

– Claro que sim para eu ensinar a jogar bola. - disse animado ele seria um avo coruja, mesmo não sendo de sangue ele iria amá-lo. - Mas se você escolher uma menina não fique triste por ser trocada.

– Menina então esta fora de questão. – resmunguei brincalhona. Papai e eu sempre fomos muito unidos, ele era meu melhor amigo e sempre me apoiava. Sabia que ele nunca iria me trocar, nem pela neta, amaria ela, mas nunca me deixaria de lado.

– Brincadeira amor, nunca faria isso.

– Eu sei papai, e eu não decidi ainda. Irei ver o que me conquistar será o escolhido. - ficamos conversando por um tempo ate que ele disse para eu ir para ao orfanato, já era uma hora então não chegaria muito adiantada, nos despedimos ele me desejou boa sorte. Dispensei Tânia e sai em direção ao orfanato.

Ao chegar disse meu nome e eles abriram a porta para que eu pudesse entrar, a Irmã me sorria com uma cordialidade exagerada, ela me pediu para acompanhá-la ate a sala da madre, enquanto caminhava pelos corredores via as crianças brincando, ao passarmos em frente a uma porta que dava para o jardim, vi uma criança sentada encolhida na escada de cabeça baixa. Parei de segui a Irmã e fui ate o garotinho que estava de costa para mim, ele era loirinho. Abaixei em sua frente, mas ele não levantou o rosto.

– Oi. - sussurre. E ele murmurou um “oi” sem me olhar. - Qual o problema querido?

– Nada. - disse com a voz fraca pelo choro.

– Claro que tem alguma coisa. Olha para mim. - pedi e ele levantou o rosto me olhando, ofeguei seus olhos eram de um azul intenso, sua pele branquinha estava avermelhada por conta do choro, sua boca era pequena e vermelhinha e o cabelo loirinho caia em sua testa. Seus olhos me lembravam alguém, mas não me recordava agora. - Um menino tão lindo chorando. Porque não vai brincar com as outras crianças.

– Eles não gostam de mim.

– Como não? Você é adorável.

– Eles dizem que eu sou chato, porque eu tenho um papai que me ama, e eles não. Por isso que eles não gastam de mim. – disse com um bico. Meu Deus eles estavam enganando o menino dizendo que o pai ainda o queria.

– Qual o seu nome querido?

– Artur.

– Que nome lindo. O meu é Isabella, mas eu prefiro Bella.

– Seu nome também é bonito

– Obrigado príncipe. - ele sorriu. - Agora e tenho que ir conversar com a madre, ate logo.

– Tchau.

A Irmã ainda me esperava e eu a segui já sabia quem eu queria só tinha que conversar com a madre agora. Ficamos meia hora conversando ela ficou surpresa por eu já ter escolhido uma criança e eu disse que o encontrei quando estava vindo conversar com ela. A madre me levou para conhecer as outras crianças, mas nenhuma me encantou como Artur. O vi sentado sozinho em um canto e fui ate ele que sorriu quando me viu.

– Já vai embola Bella? - perguntou com a voz doce que me fez sorrir.

– Ainda não. Irei adotar uma criança.

– Ah. Eu não posso porque meu papai vai vim me buscar. - disse convicto fazendo com que meus olhos enchessem de lágrimas.

– Eu iria quere você anjo.

– Não pode porque meu papai vai vim. - disse sorrindo. - Eu ia gostar de ter você como minha mamãe, mas não quero perder meu papai.

– Então e esse o garoto que a senhorita falou? - perguntou a madre.

– Sim esse príncipe que me conquistou. - ele tampou a boca com a mão e de uma risadinha. Sorri fascinada como alguém poderia abandonar uma coisinha linda dessa.

– Não se interessou por mais nenhuma criança.

– Não é ele. - disse e ela assentiu. E saiu dizendo que iria preparar os papeis. Como eu disse com o dinheiro tudo fica mais fácil, era somente esperar os documentos e levá-lo para minha casa hoje mesmo.

– Você vai me adotar não é? - perguntou Artur.

– Sim querido. Irei ser sua mamãe. - sorri e ele retribuiu com um triste sorriso. - Prometo que será feliz.

Ele apenas assentiu fui chamada na sala da madre para assinar o papeis. Quando assinei e sorri ele era oficialmente meu filho. Artur Swan, não vi quem era seu pai porque era sigilo do orfanato, mas não me importei. Suas coisas já estavam prontas e eu o pegue que sorriu e perguntou.

– Quando meu papai tiver um emprego eu vou poder ver ele?

– Seu pai esta tentando arrumar emprego? – perguntei surpresa o colocando no banco de trás do carro – tinha que comprar uma cadeirinha para ele.

– Ta. E ele ai me buscar, mas agora eu vou morar com você. - disse deixando uma lagrima solitária rolar em seu rosto.

– Prometo que irei encontrá-lo para você. - prometi sorrindo mesmo sendo quase impossível. Ele sorriu e agradeceu. Fomos para casa e ele ficou animado ao ver seu quarto e eu prometi que iríamos decorar do jeito que ele queria, na mesma hora ele começou a brincar com os poucos brinquedos que eu tinha comprado. Amanhã compraria mais.

No mesmo dia depois de tomar banho e jantar quando o coloquei para dormir ele me chamou de mamãe pela primeira vez fazendo com que meus olhos lacrimejassem.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do Artur??? Fofo não é? E o edward estou com peninha dele.
Comentem e recomendem. bjs