Doce Tormenta escrita por Beatriz Dionysio


Capítulo 12
Amo você.


Notas iniciais do capítulo

Tinhamos um acordo não? , rs Aqui está o próximo capitulo, obrigado pelos comentários meninas, amo vocês. Gostei da brincadeira e se até sexta eu ganhar 5 comentarios e uma recomentadação, quem sabe não posto mais dois capitulos na sexta? Veremos então.
Obrigado a todas vocês , continuo recomendando:
Sob a pele - Jullie Clark
Alice - Brih Monteiro
Mayy Chan - Sem palavras
Bj Bj meninas até sexta.
PS: Ouçam a musica , espero que gostem.



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" E eu desistiria da eternidade para tocá-la

Pois sei que você me sente de alguma forma

Você é o mais próximo do paraíso que chegarei

E eu não quero ir para casa agora. "

                                   - Iris , Goo Goo Dolls.

– Nathan

Já estava ficando maluco com o estado em que ela se encontrava, mas nunca pensei que ao perguntar o que podia fazer por ela a resposta seria algo como:

– Me ame Nathan. Faça amor comigo. – seus olhos estavam marejados e vermelhos de tanto chorar, mas mesmo assim ela ainda parecia um anjo, meu anjo. Deus eu queria aquela mulher quebrada, queria concerta-la, ama-la.

Toquei seu rosto, me deliciando com a suavidade dela, chegando tão perto que meus lábios roçavam os dela. Ela era divina, seu cheiro era inebriante. Eu tinha decidido, ela seria minha, só minha, e não deixaria que aquele filho da puta a tocasse novamente. A tomei em meus braços e a amei a noite inteira, suave e delicadamente, como ela merecia ser tocada e amada.

Exausto e totalmente saciado, adormeci com a mulher que começara a amar em meus braços.

Acordei como de costume antes do amanhecer e fiquei assistindo ela dormir tranquilamente, com um sorriso nos lábios. A deixei dormindo e desci até a cozinha, tinha muito que fazer, iria caçar aquele desgraçado até o inferno se preciso.

Liguei para um amigo meu, o melhor detetive de São Francisco, também entrei em contato com o promotor e com um juiz. Eu encontraria Charles Baker nem que fosse a ultima coisa que fizesse. Depois dos telefonemas, fui até a cozinha e comecei a preparar o nosso café, um café americano tradicional, ovos, bacon, panquecas, suco e café é claro. Eu morava sozinho e nunca precisei de uma cozinheira, Susan me ensinara a cozinhar muito bem. Quando terminava de preparar os ovos senti a presença dela na cozinha, me virei para vê-la sorrindo genuinamente para mim, maravilhada com nossa mesa de café da manhã.

Não pude deixar de sorrir, indo ate ela e a beijando como queria fazer a alguns minutos enquanto a assistia dormir. A senti tensa contra mim, e relaxando em seguida quando aprofundei nosso beijo. Hesitante a soltei, levando ela até a mesa. Terminei os ovos e sentei, vendo Melanie praticamente ataca-los. Me deliciando com o apetite dela, tomei o café mais feliz de toda a minha existência.

Quando acabamos, lavamos e secamos os pratos juntos. Era tão simples, tão natural estar com ela.

– Preciso de um banho antes do trabalho, gostaria de me acompanhar Srta. Davis? – ela era adorável quando corava como fazia agora.

– Adoraria Sr. Clark.

Rindo a coloquei sobre minhas costas e comecei a subir as escadas até o quarto dela. Pela segunda vez em menos de 24 horas tive o prazer de tirar a sua camisola e vê-la nua, Melanie Davis era magnifica, possuía seios fartos, uma cintura minúscula, pernas torneadas e um par de pernas divino. Tudo isso acompanhado por cabelos castanhos sedosos que iam até o meio de suas costas, uma pele suave, bochechas rosadas, lábios carnudos e aqueles malditos olhos azuis. Se um anjo não se parecesse com ela, então não sei o que de fato seria um anjo. Deus quando foi que me tornei um tolo apaixonado? A coloquei na banheira, sentando me atrás dela e a puxando para mim.

– Nate?

– Sim.

– Sinto muito por ontem, você não tem que agir como se realmente me quisesse. Pretendo ir embora ainda hoje, é perigoso ficar aqui, acredito que Charles já sabe onde me encontrar. – o que diabos ela estava dizendo? Pensei ter deixado claro que a queria quando fiz amor com ela, a noite toda.

– Shi, você não precisa se desculpar, ou dizer que vai embora, nem tão pouco achar que não a quero, porque eu quero você Mel, e vou protegê-la de hoje em diante. – ergui seu queixo e encarando aqueles belos olhos cor de oceano. – Preciso de você aqui Melanie, e se deixar, pretendo cuidar de você.

Uma lagrima solitária escorreu por seu rosto, rapidamente a limpei com um beijo, não queria vê-la chorar novamente.

– Fui egoísta Nate, não te contei que Charles, ele... – ela respirava com dificuldade, seja lá o que quisesse dizer era algo doloroso para ela. – Charles abusava de mim, desde meus 11 anos até a noite em que matou minha mãe em nossa cozinha, eu tinha 14 naquela época . Duas semanas depois Susan e eu descobrimos que tive um aborto espontâneo, estava gravida do meu próprio pai. Não posso ter mais filhos, ele tirou isso de mim, junto de todo o resto, minha inocência, minha mãe, tudo.

Não podia acreditar no que ela estava dizendo, não queria acreditar. Eu odiava Charles Baker com toda a minha alma, e agora o queria mais do que tudo. Iria encontra aquele desgraçado e mata-lo eu mesmo. Melanie aconchegou-se a mim, sua cabaça descansando em meu peito, que doía pele pequena garotinha que ela fora um dia, e por tudo o que teve de enfrentar.

– Melanie? – disse.

– O que? – ela perguntou, tensa.

– Amo você. – e amava de fato. A queria junto a mim, de hoje em diante ela seria minha, e eu seria dela. Charles nunca a tocaria novamente.

Ela levantou o olhar, olhando-me com os olhos marejados e disse:

– Também acho que amo você Nathan. – suspirando aconchegou-se sobre mim novamente. Tenho certeza de que ela podia sentir meu coração, batendo descompassadamente contra ela.

Acabamos o banho, insisti para que ela tomasse os remédios que compramos e saímos, fiquei assistindo enquanto ela se trocava. Quando saímos em direção ao carro, a vi ficar tensa e hesitante, olhando em todas as direções varias vezes. Segurei sua mão e a puxei para mim, colocando-a no carro e prendendo seu sinto. Enquanto dirigíamos até meu apartamento ela ligou o radio e uma musica que nunca tinha ouvido começou a tocar, Iris, digamos que letra dizia muita coisa. http://www.vagalume.com.br/goo-goo-dolls/iris-traducao-inline.html

Chegamos ao meu apartamento me troquei rapidamente enquanto ela me observava dessa vez.

– Apreciando a vista Srta. Davis? – brinquei.

– Ah você não faz ideia do quanto Sr. Clark. – ela sorria novamente, e isso me deixava feliz.

10 minutos depois adentramos o escritório, eu a segurava contra mim, mal ligando para os olhares curiosos de todos. Entramos na sala dela e enquanto nos “despedíamos”, ouvi alguém limpar a garganta. Melanie se afastou de mim, parecendo um tomate de tão vermelha que estava. Pamela aparentava estar desconfortável na porta, disfarçando um sorriso.

– Tenha um bom dia Srta. Davis. – disse piscando para minha linda secretaria. Saindo da sala ainda sorrindo cumprimentei Pamela. – Srta. Davenport.

O dia passou maravilhosamente, Melanie e eu almoçamos no restaurante do outro lado da rua, depois a deixei no escritório pois tinha uma reunião de ultima hora, ao menos era o que ela pensava. Odiava ter que mentir, mas ainda não tinha certeza se devia contar a ela que estava atrás de Charles. Dirigi até um bar afastado da cidade onde Martin e eu teríamos privacidade. Chegando lá contei a ele tudo o que sabia sobre Charles Baker, incluindo a parte sobre os maus-tratos a filha. Martin disse que havia feito uma pequena pesquisa sobre o filho da puta, e que ficha do desgraçado era grande, varias ocorrências sobre violência domestica, brigas em bar, coisas do tipo, ele ainda continuou dizendo que tinha posto seus homens em alerta, que Melanie e eu estávamos sendo vigiados, e que se Charles se aproximasse novamente seria pego. Ainda sim, pelo amor de Deus, um homem que abusa da filha, mata a mulher a sangue frio, e que foge da polícia, só mostra o covarde que é.

Sai de lá, e enquanto dirigia de volta para pegar Melanie, vi uma livraria e pensei em algo que ela iria adorar. Quando já estávamos no carro perguntei:

– Mel, posso ficar com você essa noite?

– Seria uma honra tê-lo em minha cama novamente Sr. Clark. – aqueles malditos olhos e aquele maldito sorriso ainda iriam me matar qualquer dia.

Passamos em minha casa, afinal precisava de algumas roupas e acessórios. Voltamos para a casa dela, e depois de um banho que demorou muito mais do que o necessário, nos arrumamos e fomos até o Nani’s.

– Achei que iramos a um lugar mais, assim digamos sofisticado Sr. Clark – ela disse sorrindo ao sussurrar a ultima parte. Deus eu adorava essa mulher.

– Aproposito Srta. Davis, o banho estava delicioso – disse entrando no jogo dela.

– Acredito que de fato estava – ela estava tentando me provocar com a perna embaixo da mesa, o que estava funcionando.

– Estava minha cara. – respondi.

– Não acha estranho estarmos comendo o café da manhã no jantar? –perguntei quando os pratos chegaram.

– Kirsten e eu sempre tínhamos as segundas de Breakfast, quando Charles geralmente não estava em casa. – ela respondeu sorrido como se recordasse os poucos momentos bons que teve ao lado da mãe. – Desde então nunca perdi o habito. James nunca gostou, dizia que era infantil, e ... – ela parou quando percebeu estar falando do segundo homem no ranking “Odiados por Nathan Clark”.

Vendo o embaraço dela, decidi que era hora. – Mel querida, espere um segundo, volto já.

Sai indo até o carro, havia deixado o baú que comprei para era mais cedo ali. Voltei para o café trazendo-o comigo.

– Espero que goste. – disse depositando o pequeno baú em cima da mesa. Ela o olhava curiosa, quando finalmente o abriu vi seu semblante antes curioso transformar-se em maravilhado.

– Oh Nathan, não acredito, eles são lindos. Não sei como agradecer.

– Doce Melanie, não se preocupe, tenho algo em mente desde o dia em que pus meus olhos em você pela primeira vez. – Ah se tinha.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor, adoro saber o que vocês pensam sobre a fic.