Sólo Tú Me Importas escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Holaaa! Gente me desculpe a demora, eu dei uma adiantada na outra fic por ela estar no final, mas agora eu vou postar aqui com mais frequência. Quero agradecer pelos reviews recebidos, e Fedemila ganhou a votação :D

UM AGRADECIMENTO ESPECIAL AO "Vini" POR TER RECOMENDANDO A FIC, FOI LINDA A SUA RECOMENDAÇÃO, E EU QUERO TE AGRADECER MUITO, DE VERDADE: OBRIGADA.

Bom, o capítulo está aí, eu sinceramente espero que gostem,e poço que comentem mesmo que for para criticar, a opinião de você é muito importante para mim :D



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Pov’s Violetta

–O que está havendo aqui? –Disse uma voz grossa, com o susto demos um pulo do sofá e nos pusemos de pé imediatamente. Olhei de relance para Leon e o mesmo estava assustado.

Olhamos para as duas pessoas (Dois homens mais precisamente) paradas em nossa frente, um estava vestido de terno e gravata impecavelmente passados e deveria ter uns 50 anos de idade, já o outro era um jovem adulto muito conhecido por Leon e Violetta, Leon fuzilou o mais jovem com o olhar e foi retribuído com um olhar fulminante.

–Eu disse que eles estariam aqui. –Disse Diego em um tom de deboche, Leon cerrou os punhos e eu segurei seu braço em uma tentativa de acalma-lo.

–Castillo e Vargas! Não admito demonstrações de contato labial ou qualquer outro tipo de contato físico. –O Diretor da universidade disse, ele tinha um olhar frio, seus olhos eram cinzentos extremamente assustadores.

–Me desculpe Senhor Diretor, eu tropecei no Leon sem querer e acabamos caindo sobre o sofá. –Eu disse cabisbaixa.

–E por que tem um sofá no meio do campus? –Diego disse nos jogando um olhar de duvida.

–É da sua conta? –Leon perguntou.

–Cala a boca Vargas! –Diego murmurou, porém isso foi o suficiente para o sangue de Leon ferver.

–Vem calar! –Leon disse e logo em seguida os dois se colocaram frente a frente, esquecendo completamente da presença do diretor, eu também estava lá, mas isso nunca impede que eles briguem.

–Se não se afastarem eu juro que os expulso imediatamente. –Porém mesmo com o “protesto” feito pelo diretor nenhum dos dois moveu um musculo. Eu não estava afim de passar 4 anos nesse lugar sem o Leon então puxei seu braço tentado tira-lo da posição de briga, mas a criatura era mais pesada, bem mais alta, e mais forte do que eu, ou seja, por mais esforço que eu fizesse eu não conseguia move-lo.

–Vargas! –Eu o chamei (Gritei) em um tom provocativo, Leon arregalou os olhos e deu três passos para trás, eu prendi meu braço no dele e sorri vitoriosa.

–Nada do que um belo berro feminino. –Pensei.

–Mulheres. –Murmurou Leon inconformado, arqueei a sobrancelha e o olhei indignada.

–E como explicam o sofá “jogado” no meio do campus? –O Diretor nos perguntou, fazendo que eu saísse dos meus devaneios.

–Eu estava querendo colocar o sofá no meu quarto, é que meus amigos vivem lá, sabe, nós nos reunimos para ESTUDAR. –Leon disse nervoso, “Nossa Leon como você mente bem”, o diretor nos olhou duvidoso, porém pareceu acreditar na história de Leon.

–Tudo bem, mas que isso não se repita, não quero encontra-los se agarrando novamente. –Ele disse, e sinceramente, que exagero, eu tropecei e cai em cima do Leon, não estávamos fazendo nada demais.

–Sim senhor. –Eu e Leon dissemos em um uníssono.

–Vai deixa-los assim? Sem punições? –Diego disse indignado.

Sr. Diego, o diretor aqui sou eu, quando o senhor tiver se formado, for um profissional de sucesso, e tiver conquistado tudo que conquistei, o senhor poderá dar pitacos nas minhas decisões. –Pitacos? Com todo respeito, mas que tipo de pessoa fala pitacos? Eu acabei ignorando o que o diretor disse ao Diego, e fiquei só pensado no vocabulário estranho que o diretor usava, Leon por sua vez não conseguiu controlar o riso, e ele próprio não fez questão de se controlar, afinal de contas era do Diego que falávamos, e Leon estava pouco ligando para o que o Diego falava ou fazia. O Diretor saiu a passos largos com sua expressão seria no rosto, será que aquele homem sorri alguma vez na vida? Diego o acompanhou de cara amarrada, mas é claro que antes de sair lançou um olhar de fúria para Leon, Leon fez uma careta para Diego assim que ele virou as costas.

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–Empurra direito Violetta! –Leon gritou.

–Estou empurrando! Tenha calma, olha o tamanho desse negocio. –Eu disse, ambos estávamos suados e ofegantes, a culpa não é minha se aquele sofápesava mais do que eu, estávamos na porta do dormitório, e eu juro que me esforcei e dei o meu máximo, mas eu não aguentava mais, e Leon parecia estar no mesmo estado que eu.

–Violetta, precisamos voltar. –Ele disse e eu arregalei os olhos, eu não estava me aguentando em pé.

–Para quê? –Eu disse achando que era algo serio.

–Acho que eu perdi meu pulmão no meio do caminho. –Ele disse e soltou um riso enquanto apoiava as mãos sobre os joelhos e suspirava tentando recuperar o ar.

–Não é a hora para brincadeiras Vargas! –Eu disse chamando a sua atenção, e Leon fechou a cara, eu sabia que ele não gostava quando o chamava pelo sobrenome, porém era uma forma de irrita-lo, e caí entre nós, irritar o Leon é ótimo.

–Vocês querem uma ajuda aí? –Disse Maxi aparecendo dentro do dormitório.

–Eu vou te matar Maximiliano! Por que ninguém apareceu para nos ajudar? –Eu perguntei.

–Isso não importa agora, temos que levar isso lá para dentro antes que alguém veja. –Ele disse, Leon me encarou e soltou um riso. Passamos pelo hall do dormitório e ele estava vazio. (N/A Pessoal para ficar claro, quando eu digo dormitório eu quero dizer o prédio onde ficam os quartos, e não o quarto em si). Por sorte não encontramos ninguém nos corredores, em uma certa altura eu parei de ajudar a empurrar, eu ajudando e não ajudando não fazia diferença nenhuma, eu detestava ser fraca.

Assim que chegamos ao porão, os outros garotos ajudaram a descer o sofá pelas escadas, quando pisei no último degrau eu acabei entendendo o motivo da demora de Maxi, e o fato de absolutamente ninguém ter ido nos ajudar, algumas coisas já estavam no lugar, alguns já pintavam as paredes, porém senti falta de duas pessoas: Federico e Ludmila, chamei Fran discretamente, e pude perceber que ela estava com um rosto triste novamente.

–Fran o que houve? –Eu perguntei deixando minha curiosidade de lado, e me preocupando com Fran.

–O de sempre, Marco nem me olha direito, e eu não consigo suportar isso, e para ajudar a Ludmila descobriu sobre o beijo, por isso o sumiço dos dois. –Fran disse respondendo todas as minhas perguntas só de uma vez, a abracei, e Fran soltou algumas lágrimas.

–Acho melhor você ir falar com a Ludmila, acho que ela está lá fora. –Fran disse esfregando a mão contra o rosto, tentando limpar as lágrimas e já eram extremamente visíveis. Eu assenti e pedi licença, logo fui atrás de Ludmila, e por sorte ela não estava muito longe.

–Ludmila. –A chamei cautelosamente, assim que ela virou pude ver seu rosto, seus olhos estavam borrados pelo lápis, e havia marcas de rímel que haviam escorrido por seu rosto, as bochechas estavam esfumaçadas de preto, provavelmente Ludmila tinha esfregado o rosto.

–Não preciso que sinta pena de mim, se veio me prestar qualquer tipo de consolo, por favor, vai em bora. –Ela disse em um “volume” quase inaudível, sua voz estava embargada pelos soluços. Me sentei ao seu lado, e decidi me pronunciar.

–Sei como se sente...-Ela me interrompeu.

–Já disse que não quero consolo. –Ludmila disse grossa.

–Não é um simples consolo, isso é uma ajuda amiga, não é fácil passar por um rompimento, principalmente quando você ama muito a pessoa. –Eu disse me lembrando da época (recente) em que eu e Leon não estávamos juntos, chacoalhei a cabeça reprimindo essas lembranças, se eu continuasse assim era eu quem iria acabar chorando.

–Pelo que eu entendi o Fede agiu por impulso, não que ele esteja certo, o que ele fez foi extremamente errado, mas eu sei que ele te ama e muito. –Eu disse tentando ajuda-la, mas acho que não estava dando muito certo.

–Por mais que ele me ame, o que ele fez não foi certo, e acho que ele tem sentimentos pela Fran. –Ela disse e algumas lágrimas escorreram por seu rosto novamente. –O que mais me dói, é o fato dele não ter me dito tudo quando aconteceu, eu descobri da pior maneira. –Ela disse, eu assumo, estava morrendo de vontade de perguntar como ela descobriu, mas é obvio que eu não faria isso, a pergunta faria Ludmila chorar mais ainda.

–Vou me deitar, preciso descansar, boa noite Vilu. –Ela disse e se levantou e foi andando devagarinho em direção ao dormitório. A noite estava muito fria, e como eu tinha parado de me movimentar, consequentemente eu comecei a tremer, o frio me pegou tão rápido e logo eu comecei a espirrar. “Ótimo, tudo o que eu preciso é de uma gripe”, eu pensei, não sei por que, mas ultimamente eu estava muito estressada, deve ser por conta das minhas poucas horas de sono ultimamente.

Senti um tecido leve pousar sobre meus ombros e logo em seguida o mesmo tecido deslizou sobre minhas costas, não me assustei, assim que o tecido pousou sobre mim, o perfume que continha nele se envolveu em meu corpo, Leon havia colocado sua blusa de tecido fino sobre mim, ele se sentou ao meu lado e me abraçou de lado em seguida me deu um leve puxão em sua direção, fazendo que meu corpo frio entrasse em contato com seu corpo quente, estremeci com isso.

–Calor corporal. –Leon disse como se aquilo tudo fosse simplesmente para me esquentar.

–Você mente muito mal Vargas! –Eu disse rindo e dessa vez Leon pareceu não se incomodar.

–Eu te odeio. –Ele disse com seu “maravilhoso” tom de mentira, e era obvio que eu sabia que ele estava brincando.

–Pois eu te amo. –Eu disse apoiando minha cabeça em seu ombro, Leon pareceu se lembrar de algo e acabou cortando o clima.

–Como foi com a Ludmila?

–Péssimo, ela esta acabada, não é nada fácil se separar de quem você ama. –Eu disse e por incrível que pareça uma lágrima escorreu por meu rosto, eu senti na pele o que Ludmila estava passando, olhei para Leon e ele parecia de alguma forma entender o motivo que me abalou, eu me virei e comecei a admirar a vista que estava ao nosso redor, senti o rosto de Leon se aproximar, e senti sua testa encostando na lateral de meu rosto.

–Estamos juntos agora Vilu, não vou deixar que nos separarem, eu não suportaria te perder novamente. –Ele disse.

–Eu também não. –Eu disse num sussurro, senti algo gelado pousar sobre meu nariz, um floco de neve, tão branco que dava para sentir a pureza só de olha-lo.

–Está nevando! –Leon disse sorrindo feito uma criança que vê neve pela primeira vez, logo centena de blocos pousavam sobre aquela região, o inverno rigoroso chegava, indicando que novos tempos estavam por vir.......


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Ficou bom, ruim, mais ou menos? Enfim peço que deixem seus reviews, até breve e eu volto logo. Beijos...



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