Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 33
Capítulo 33: Misunderstood.


Notas iniciais do capítulo

A música do capítulo é Misunderstood do Bon Jovi, mas é só para informar. iaskoakdoa. Já sabem que a Avery vai no jantar, então a roupa dela aê >> http://www.polyvore.com/dinner/set?id=108962523

Espero que gostem!

Boa leitura!

Beijos.♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/418622/chapter/33

Eu engasguei com o pedaço da maçã.

– Como assim nós? – perguntei.

– Eu, você, Kristen e Peter. – ele declarou naturalmente.

Eu me sentei no sofá da sala.

– Pai. – Cessei. Ele me olhou fixamente. – E Bryan?

– Eu falei sobre isso com a sua tia. Ela disse que ele vai ficar comportado.

Iremos dar ênfase ao comportado, porque eu tenho certeza de que isso não vai acontecer.

– Está bom... – murmurei.

Esse "amanhã" é um futuro bem próximo. E é ruim pensar nisso.

Me enfiei debaixo das minhas cobertas. Eu estava esperando para entrar em coma. E acordar daqui há um mês. Mas claro que isso não iria acontecer.

Acabei por dormir mesmo.

***

Acordei com o sol invadindo o meu quarto. Um calafrio invadiu o meu corpo, me fazendo estremecer dos pés à cabeça.

Fui até o banheiro lavei o meu rosto e escovei os meus dentes.

Desci até a cozinha e vi Peter no carrinho. Peguei-o e mexi nos seus lindos cabelinhos loiros, ele sorriu pra mim. Aquele sorriso inocente.

Sempre quando eu pego Peter no colo eu penso se eu serei uma boa mãe. Fico sonhando em pegar o meu bebê. Ser mãe é tão diferente. Você ama a pessoa sem nem conhecê-la. Sem nunca ter visto. Você ama o fato dela estar dentro de você.

E pensar que daqui, há menos, de quatro meses eu vou gerar uma vida. É tão gratificante...

Fui até a cozinha e encontrei a Kristen. E foi ai que eu percebi o quanto eu durmo.

– Bom dia princesa. – Kristen disse, logo quando me viu com o Peter no colo.

Sim, eu e Kristen passamos a nos dar bem. Talvez, seja pelo meu pai. Sei lá. Mas né...

– Bom dia. – falei, abri a geladeira e peguei um litro de suco e um copo.

Eu já tenho a habilidade de fazer tudo com uma mão.

– Animada para mais tarde? – Kristen me indagou de forma natural.

– Na medida do possível... – murmurei e ela assentiu.

Ela ficou me observando por um tempo.

– Pelo menos você vai matar a saudade de Bryan. – ela disse e eu ri.

– Kristen! – repreendi-a, e ela sorriu como resposta.

– Ah, vai me dizer que você não está sentindo falta dele.

– Só um pouco.

Nós rimos. E logo o meu pai chegou. Kristen arregalou os olhos pra mim, e eu igualmente.

Nós tinhamos quase a plena certeza de que o meu pai ouvira tudo.

Papai pegou um pouco de café, e foi para a sala. Eu e Kristen entreolhamo-nos.

Ela riu baixo. E eu logo entreguei Peter para ela. Bebi o meu suco e fui para o meu quarto.

***

Finalmente chegou a hora do jantar.

Eu tenho quase certeza que a minha tia fez esse jantar de propósito.

Minha tia estava bem mais arrumada. E eu fiquei feliz por vê-la vem.

Bryan estava sentado ao lado de titia,, que estava conversando com Charlie. Bryan estava com uma taça de champanhe. Ele sacou o iPhone dele do bolso, digitou algumas coisas e sorriu.

Meu celular vibrou dentro da minha bolsa de mão azul royal.

"Seja bem-vinda"

É, a mensagem era pra mim.

Isso nem merece resposta.

Depois de um tempo em que estávamos na sala de estar, fomos até à sala de jantar.

Um empregado veio avisar-nos que a entrada seria servida. Bryan se levantou da mesa.

– Com licença, já volto. – Bryan disse ao se levantar. Ele pegou o celular de cima da mesa e saiu.

Eu juro que vi a minha tia piscando pra ele. Esquece.

Em torno de quarenta minutos depois o meu celular vibra novamente.

"Estou na garagem, eu tenho uma coisa para te mostrar. Me dê essa chance. Te amo."

Eu olhei para um lado e para o outro. Balbuciei para o meu pai que eu iria ao banheiro e já voltava. Fui até a garagem, ele estava encostado em uma BMW M6. Ele me olhou dos pés à cabeça.

– Você está linda hoje. – ele murmurou. – Aliás, todos os dias.

– Obrigada. – agradeci, e dei um sorriso.

Ele abriu a porta do carro para mim. E logo entrou pelo outro lado

Ele dirigiu para um lugar que eu já reconhecia o caminho. Paramos em frete à "nossa" casa.

Quando ele parou o carro, Bryan me fitou. Ficamos nos olhando algum tempo. Nossos rostos se aproximaram, e ficaram alguns centimetros de distância. Ele sorriu.

– Eu estava com saudades do seu hálito mentolado. – Bryan disse.

– E eu estava com saudade de você. – falei, e ataquei sua boca ferozmente.

Ai ai... Eu estava com saudade disso.

Saímos de dentro do carro e ele me carregou no colo até em casa. Deitou-me no sofá com calma. E me beijava da mesma forma... com leveza e calma.

Até baterem na porta.

Nós recusamos a pessoa.

Mas continuou insistindo...

Eu já com essa paciência toda que eu tenho fui até a porta.

– Boa noite. – um homem fardado disse.

– Boa noite.

– Bryan Moore mora aqui? – o homem perguntou.

Bryan veio em direção à porta, e encarou o senhor como se não entedesse nada. O que eu acredito que seja verdade.

– Pois não. – Bryan disse.

O homem tirou um papel de um dos bolsos e esticou-o de forma que eu e Bryan pudéssemos ver.

– Senhor Bryan Moore, o senhor está preso pela morte das senhoritas Victoria Smith e Evellyn Thompson. – o homem mal terminou a frase e já foi sacando as algemas.

Eu estremeci, senti uma pontada na barriga. E de repente uma tontura surgiu. Olhei para fixamente para o homem fardado, e fiz uma careta.

– Como... Como assim? – perguntei, o homem me encarou.

Bryan estava confuso.

E foi isso que eu vi pela última vez, antes de desmaiar.

(...)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews queridos? ♥ Curiosos? ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Prague delicious" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.