Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 22
Capítulo 22: Decode.


Notas iniciais do capítulo

Podem me chamar de bipolar... O que seja. Enfim... Resolvi fazer tudo detalhadamente, pois eu vi que decepcionei muitas de vocês, e eu fiquei frustrada... Me auto xinguei, e os caralho a 4. Agora parei de me martirizar. Agora é só comemoração!! Hahaha. Nesse capítulo não teve nada de interessante, mas tem hot por isso postei haaha! o hot, talvez! mais perfeito que eu já fiz. Agora chega de discurso. Nos vemos nas notas finais...

Boa leitura!
Beijinhos da maluzita!



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Sim, eu estranhei o que aquela mulher havia dito. Mas eu preferi deixar pra lá. Charlie havia combinado com a gente de vermos a casa no outro dia mesmo, e acertar o resto das coisas que tinha para acertar.

Jantamos, e logo fomos embora. Durante o jantar todo a Maria estava me fitando, mas Bryan nem se importou... Talvez ele tenha percebido, mas né...

–Puts...- disse Bryan, quando parou no sinal vermelho logo depois que saímos do restaurante...

–O que?- perguntei.

–Esqueci de falar para o meu pai que você está grávida.

–Ah... Depois você conta né...- falei, tipo "dããã", ele tem cada ideia.- Você tem cada ideia né...

–Ah, em falar em gravidez... Estou doido para saber o sexo do nosso bebê.- ele falou, sorrindo.

–Eu não... Eu não quero saber, só quando eu estiver com ele nos meus braços.

–Mas você sente que vai ser menino ou menina?- ele perguntou, agora, sorrindo de ponta a ponta.

– Hm...- parei um tempo para pensar.- Eu acho que vai ser menino...- falei, acariciando a minha barriga.

–Mas eu acho que vai ser menina... Mas o que vier tá bom né.

Uma buzina atrapalhou as nossas previsões (aquilo estava parecendo mandinga, mas né), o sinal já estava aberto, e a gente estava ali conversando igual à duas mulas. Depois que Bryan se tocou! voltou à dirigir normalmente.

–Bryan, você percebeu como aquela Maria me observava?- perguntei, ele suspirou fundo.

–Não...- percebi que ele tentou contornar o assunto. Revirei os olhos.

–Meu Deus... Que tosco. Você está fazendo isso mesmo?- perguntei, percebi que ele segurou uma risada.

–Isso o que?- ele estava me irritando. Dessa vez, eu que respirei fundo.

–CARALHO!- soltei um grito.- Para de fazer isso, está me irritando!- protestei, e dei um soco no braço dele.

–Tá ficando louca garota?- perguntou, daquele jeito calmo dele de ser.- Já pensou se eu perdesse o controle do carro?

–AH... Para de me irritar! Você consegue fazer isso... Que saco...

–Sabe de uma coisa?

–Ah, me fala.- falei, com uma voz meiguinha... Em um tom de sarcasmo é claro. Ele não se aguentou e soltou uma risada.

–Você fica muito linda quando está irritada.- ele admitiu sorrindo.

–Não, não... Engano seu... Eu fico nervosa quando fico irritada... Não espera, dá no mesmo... Mas enfim, isso não faz bem ao bebê.

Ele deu uma freada brusca, o que me fez, quase, bater de cara com o para-brisa.

–Seu doido!- falei, e ele riu. Ele se virou pra mim, e aproximou-se.

— Posso ganhar um beijo? Tem tanto tempo que não sinto o gosto da sua boca...

— Seu idiota, você já me beijou hoje.- falei, revirando os meus olhos. — Isso é para você ver... O quanto eu te amo.- ele disse, e eu ri. - Do que você está rindo?

— De você!

— E eu tenho cara de palhaço por acaso?

— Pior que tem!- não tive como conter a risada. Eu ri até não aguentar mais, e ele me olhar torto, cruzando os braços na frente do corpo.

— Tá bom... Mas agora, eu acho, que é a hora que você me beija.- disse, indignado.

— Hum, bem... Foda-se. Te amo!- agarrei o rosto dele, e logo pulei para cima dele.

— Vamos com calma...- disse baixinho para mim.

— Calma com o que?- perguntei, parando de beijar-o e logo o encarando.

— Você está muito exaltada, e agora estamos no meio da rua.- disse calmamente.

— Ah, era só o que me faltava agora!- falei entre dentes. Quase sussurrando.— Tá bom, tá bom!— levantei as minhas mãos como forma de rendição, e sai de cima dele, me atirando em cima do banco carona.

— Chegamos!- disse animadamente.

— Cachorro...— sussurrei, e sai do carro.

— O que amorzinho? Não ouvi.— ele perguntou sarcasticamente, e eu sai dali batendo os meus pés, de ódio.

Quando abri a porta de casa, não tinha ninguém. Nem minha mãe, nem meu pai. Ai que foi que encontrei um bilhete em cima da mesa, presa por uma pedrinha decorativa. Aproximei-me do tal bilhete:

"Minha querida, fomos até Houston, eu e sua mãe, para resolvermos algumas pendências juntos. Voltaremos daqui a alguns dias."

— Ah beleza.- falei. Bryan tinha acabado de adentrar a casa. Ele me fitou.

— O que foi? — Nada... Simplesmente o meu pai viajou com a minha mãe para Houston. Para "resolver alguns problemas".- falei, logo dando ênfase ao "resolver alguns problemas". Ele se aproximou de mim, jogou a chave do carro sobre a mesa e me deu um selinho.

— Você está muito estressadinha.- disse, e foi em direção às escadas.— Vou tomar banho, tá?- avisou, já do meio da escada.

— Tá, já estou indo.

Fui até a cozinha, bebi um copo de suco de uva, comi alguns biscoitos amanteigados, já que eu estava com uma fome dos infernos. Logo depois subi. Retirei toda a minha roupa, e comecei à me olhar no espelho. Fiquei de lado, e percebi que a minha barriga havia dado uma diferença, mas eu não tinha notado antes. Um sorriso começou à se formar em meu rosto. Não era uma diferença muito grande, mas era uma diferença.

Cheguei no banheiro, Bryan ainda estava tomando banho. Olhei para ele nu, sabe aquele fogo... Então, aquele fogo... Pois é, aconteceu comigo. Subiu um fogo. E eu sabia que ele não iria deixar eu aproveitar daquele corpinho dos deuses. Já fui entrando, ele me olhou torto, e eu o encarei.

— O que foi?- perguntei.

— A senhorita não irá tomar banho comigo...- ele disse, balançando a cabeça em sinal de desaprovação.

— Cara, eu estou grávida. Não doente!

— "Cara"- começou, dando ênfase ao "cara".- eu sei que você não está doente... Mas eu acho eu essa não seja a hora certa.

— Beleza. Me esquece até você se convencer a transar comigo. Só um detalhe... Estou subindo pelas paredes.- falei, e ele riu.- Ri mesmo!- virei de costas para ele, e ele me agarrou pela cintura, eu dei um sorrisinho disfarçado. Mas quando ele me virou fiquei séria novamente. Ele começou a beijar o meu pescoço.

— Ah gatinha, não me provoca. Você está muito tarada... Está fazendo curso?

— Sim, com um ótimo professor. Pena que ele não quer me dar mais aula! Uma pena mesmo... Talvez perca uma aluna.- desprendi-me dele, e fui em direção da porta do banheiro.- Quero ir no ginecologista amanhã!- avisei, e bati a porta.

Tá, vocês podem me chamar de tarada... Ou de qualquer coisa. Mas né. Ai quer saber, deixa pra lá. Coloquei a mesma roupa de novo, e recostei-me na cama, abri o meu livro. (Eu estou lendo, "A culpa é das estrelas", de John Green). Eu estava no começo ainda, mas né.

Depois de um tempo, Bryan saiu do banheiro. Eu só encarei ele. Levantei e despi-me novamente. Logo entrei no banho, devo ter demorado uns vinte minutos. Coloquei meu babydoll e sai do banheiro. (À propósito o babydoll era curto, era só pra provocar).

Quando sai do banheiro, encontrei ele lendo "Jogos Vorazes", ele me fitou, e eu dei um sorriso sarcástico de volta.

— Não vai falar nada não?- ele indagou-me, tirando aquele silêncio perturbador (pelo menos pra ele). Eu continuei em silêncio.

— Vai me ignorar mesmo?- perguntou novamente. Continuei em silêncio. Deitei-me e me cobri dos pés a cabeça.

— Tá bom então! Me ignora! Desliguei o abajur do meu lado, e o dele ficou aceso.

Percebi, quando ele fechou o livro e desligou o abajur dele também. Ficou tudo em silêncio uns quinze minutos.

Comecei a sentir uma mão tocar a minha bunda. Encostei na mão dele. Depois ele pegou dois dos dedos dele, e fez como se fosse uma pessoa caminhando, percorreu um caminho até os meus seios. Dei um sorriso malicioso, claro que ele não pôde ver. Ele começou a acariciá-los, soltei um gemido. Ele chegou mais perto, senti que ele já estava ofegante, eu estava sentindo a respiração dele em meu pescoço. Continuei me fingindo de morta, eu já sabia que ele sabia que eu estava acordada. Ele começou a beijar o meu pescoço calmamente. Comecei a, também, ficar ofegante. Peguei a mão dele e retirei-a de meus seios, e coloquei a minha mão, por cima da cueca boxer dele. Que já tinha um amiguinho mais do que em pé. Acariciei-o, ele soltou um gemido, e ficou ainda mais ofegante.

— Vira pra mim!- ele sussurrou em meu ouvido. Continuei em silêncio. Virei para ele.

— Assim está bom?- perguntei, provocando.

— Está ótimo.- sussurrou de volta, ofegando.

— Ah que bom!- voltei a falar normalmente.– Agora podemos dormir?

— Mas ainda nem começamos...- ele falou, com uma voz de decepção.

Coloquei o meu indicador em frente da boca dele.

— Preciso de silêncio para conseguir dormir.

— Garota, você ainda me mata! E como que o meu amigo aqui fica?- ele perguntou, tirou a cueca e o edredon que estava cobrindo o seu "amiguinho". E apontou para o mesmo.

— Do jeito que está, vai continuar.- ele riu, e me atacou ferozmente, um beijo selvagem, que me deixou ainda mais excitada.

Ele não perdeu tempo, ele levou a mão dele até a minha calcinha, e começou a acariciar a minha intimidade, que já estava molhada de prazer... Soltei vários gemidos, tirei o pouco de roupa que ainda restava no meu corpo. Subi em cima dele, sem nenhuma dificuldade. Comecei devagar com movimentos circulares. Ele já estava urrando, enquanto apertava os meus seios com força e eu dava alguns beijos no peitoral (definido) dele. Espalmei a minha mão direita no abdômen dele, e arranhei um pouco.

–Ahn...- ele gemeu. Sai de cima dele.

Comecei a beijá-lo, ele estava beijando ferozmente o meu pescoço. Ele me deu um chupão, senti um pouco, mas nada muito grave.

— Ei... Isso vai deixar marca.

— Ai as pessoas vão olhar e irão pensar: A noite foi boa hein! Como foi boa mesmo...

— Tá bom então.- retribui o chupão e dei um no ombro dele, e depois outro no pescoço.

— Pronta para o próximo round?- ele me perguntou, sorrindo maliciosamente.

— Estou pronta até para o décimo...

Ficamos de lado, e ele me penetrou com força, dando algumas estocadas. Me deu vários chupões no meu pescoço, depois do quarto chupão, parei de contar. Tive um orgasmo... Que meu Deus... Acho que foi o melhor da minha vida! Aliás, tive vários em uma só noite. Eu já estava sem forças. Ele me soltou. E me beijou mais, estávamos totalmente sem ar.

— Meu Deus! Acho que irei enfartar!- ele disse, tentando recuperar o fôlego. Eu assenti.

— Precisamos de mais noites como essa!- falei sem fôlego, ele assentiu igualmente.

— E teremos... Todos os dias se quiser...

— Ah que meigo!- ele sorriu, e eu retribui. Nos beijamos.

Não demorou muito cairmos no sono, porque né... Que noite! Quando olhei pela janela, já estava quase amanhecendo. Olhei no relógio, já eram quatro e meia da manhã. Mas minha gente... Pareceu que durou trinta minutos. Mas tinha durado horas.

***

Acordamos algumas horas depois com o despertador.

— Ah, vá a merda!- sussurrei para o despertador e o ataquei na parede.

— O que foi que aconteceu?- Bryan perguntou assustado. Mas acho que ele notou o despertador despedaçado no chão do quarto, e se tranquilizou.

Ele voltou à dormir, e eu, até, tentei. Mas nem consegui. Levantei, estava muito frio, e foi só ai que eu notei que eu estava sem roupa. Peguei um casaco azul-marinho de Bryan, da Gap, (que cabia duas de mim ali dentro), e desci.

Cheguei na cozinha e preparei um pouco de chá. Coloquei o chá na minha caneca predileta, no mesmo havia os seguintes dizeres: "I love music". Depois subi para acordar o belo adormecido, porque né...

— Acorda cacete!- chamei-o, logo da porta.

— Nossa...- ele disse, enfiando a cabeça de baixo do travesseiro.

— Acorda amorzinho da minha vida...- agora eu chamei mais delicadamente. Aproximando-me dele e dando alguns beijos no pescoço, todo roxo, dele.

— Ah... Agora sim. São que horas?- ele perguntou, descobrindo-se até a metade do corpo.

— Sei lá.- avistei o meu celular de longe, fui na direção do mesmo a fim de pegá-lo. Revezei a caneca com a outra mão, e liguei o celular.- Bem... São dez horas da manhã.

— Tá marcado que horas mesmo com o meu pai?- ele perguntou, dirigindo-se à janela, e observou que estava chovendo, ele correu de volta para a cama.— Ah- reclamou.— Tá chovendo!

— Não, engano seu. Deus, hoje, resolveu lavar o mundo.- ironizei, e ele bufou.

— Pode ir levantando porque está marcado com o seu pai três horas da tarde! Estou indo tomar banho, se eu sair e não te encontrar em pé... Vai ficar sem, um mês!

— Ai não! Não faz isso comigo. É porque tá chovendo e...- eu bufei, interrompendo a oratória dele.

— É isso... Vai ficar sem, um mês.- ameacei novamente. Ele não deu nem sinal de vida.

Dirigi-me ao banheiro, e liguei o chuveiro. Entrei de baixo do mesmo, senti a água batendo no meu corpo, que agora estava dolorido, me dando um alívio. Dessa vez eu não demorei muito, acho que uns quinze minutos. Parei em frente do espelho do banheiro, e observei as marcas que puta que pariu...

Sai do banheiro e encarei Bryan ainda jogado na cama.

— Bryan. Miller. Moore.- pronunciei o seu nome todo pausadamente.— Vai querer apanhar também?- ele pulou da cama.— Ah, acho bom.- ele veio e me deu um selinho.

Ele entrou no banho e eu fui escolher uma roupa. Coloquei uma calça jeans, e um casaco da Gap (dessa vez era meu), me vesti e desci para fazer o almoço. (Espero que ninguém morra com a minha comida). Minha vontade era de fazer miojo, mas eu tinha que me lembrar que eu não poderia comer isso. Fiz alguma coisa desconhecida.

— Amor?- chamou-me Bryan.

— Oi, estou na cozinha.

— Que cheiro é esse?- ele perguntou, descendo as escadas.

— Vem aqui.

— Que porra é essa?- ele perguntou, fitando a comida.

—Não ofenda-a.- ele abaixou a cabeça e riu.

— Você quer me matar?- ele perguntou, erguendo a cabeça de novo.

— Não...- respondi, ele me deu um beijo na bochecha.

Logo ele saiu, e ficou na sala. Não demorou muito para a minha "super comida" ficar pronta (nem sei se posso chamar essa merda de comida). Sentamo-nos, e ele encarou a comida, e fez uma careta.

— Só me diga do que é feito isso.- ele pediu, ainda encarando a comida.

— Cara, se isso podemos chamar de comida né...- falei e ele assentiu, ainda encarando a "comida". Ele tomou uma coragem, desconhecida, e deu uma garfada. Fez outra careta.

— Isso está com gosto de pasta de amendoim com trigo...

— Aquele treco branco era trigo?- perguntei, logo arqueando uma das minhas sobrancelhas.

— Não Avery. Era sal...- ele falou de ironia, eu encarei ele acreditando.— Claro que não né, tolinha.

— Ai.- reclamei, soltando o garfo em cima do prato, fazendo um barulho. — Vamos sair pra comer?- eu propus, e ele assentiu.

— Acho melhor.- disse ele concordando.

Entramos no carro, e ele seguiu seu devido rumo. Ficamos em silêncio o tempo todo, eu estava fitando a minha janela. Do nada comecei a rir. Ele me encarou rapidamente.

— Do que você está rindo?- ele me perguntou.

— Da sua reação quando comeu a minha comida.- continuei rindo. Ele riu também.

— Você é uma péssima dona de casa...- ele disse, balançando a cabeça em forma de desaprovação, ainda rindo também.

— Ah para...- falei com uma voz melancólica.— Nem posso casar com você.

— Oh por quê?- ele perguntou assustado.

Depois ele parou o carro, pois já tínhamos chegado. E Charlie, junto de sua mulher, já estava parado em frente da casa. A casa era tipo, "A Casa". Nós aproximamos com calma de Charlie.

O mesmo, quando me aproximei, segurou a minha mão e deu um beijo na mesma, em forma de cumprimento.

— Olá mocinha!- Charlie disse.

Bryan aproximou-se dele e deu um abraço.

— Oi filho.- sussurrou Charlie.

— Oi pai.- Bryan sussurrou de volta.

Maria somente nos fitava, em um pleno, e perturbador silêncio. Adentramos a casa.

O teto da casa era alto, com algumas pilastras estilo romana, as paredes eram verdes, com pinturas de famosos pintores. Uma enorme bancada de granito, com portas de madeira, uma madeira clara e super modelada, que dividia a sala de estar. Na sala de estar tinha, um enorme sofá, que tinha, em um dos lugares, um espaço maior para esticar as pernas. O estofado do mesmo era claro também, tinha outras coisas também. O espaço era enorme.

— E ai, gostaram?- perguntou Charlie.

– Ado...- começou Bryan, porém eu o interrompi.

— Isso aqui é perfeito para nós dois. Aqui é lindo!- falei, demonstrando total entusiasmo.

— Verdade.- concordou Bryan.— Brevemente três...- eu arregalei os meus olhos, e Charlie igualmente arregalou os olhos, e me olhou.

— Bryan...- sussurrei próximo ao seu ouvido, e dei um cotovelada no braço dele.

— Como assim? Alguém vai vir morar com vocês?- Charlie perguntou.

— Não...

— Então a Evellyn está grávida?

— Não... Eu já terminei com ela faz um tempo.

— Então quem está grávida? — Eu.- falei, levantando a minha mão timidamente. — De quem?- Charlie perguntou, sorrindo.

— Ora de quem...- murmurou Bryan.— De quem Avery?- perguntou Bryan.

— Seu...- falei em um tom tímido, apontando para o mesmo.

— Então que dizer que eu vou ser avô?- Charlie perguntou.

— Basicamente...

— Que maravilha! Eu estava esperando ansiosamente por esse dia.- admitiu Charlie, eu e Bryan nos entreolhamos e sorrimos disfarçadamente.

— Fico feliz por você estar feliz, pai.

Confesso fiquei feliz, por alguém estar feliz com a minha gravidez, porque né...

— Bem, agora nós vamos embora, para que vocês possam aproveitar a casa!- exclamou Charlie, dirigindo-se à porta junto de Maria. Dando um aceno, e eu joguei um beijo sorrindo.— Amanhã, voltaremos ai para nos despedimos.

— Beleza.- dissemos juntos. Logo eles saíram.

Bryan virou pra mim, e soltou um sorriso de orelha a orelha.

— O que foi?- perguntei.

— Ahá!

— O que? - perguntei novamente... Nada.

Ele começou a dançar, fodidamente, moonwalker.

— CARALHO!- gritei.

— Ah sim. Estamos finalmente sozinhos!

— Grande merda... Ainda precisamos voltar para casa pra pegar as nossas coisas.

— É...

De repente, ouvimos um estrondo, vindo de lá do 2º andar...


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou grande pra cct... Gostaram? Amaram? Odiaram? Detestaram? Querem me matar? Me acham ridícula? Você acha gostoso sorvete de flocos? Me digam tudo isso pelos comentários!! Responderei todos... Sem excessão. Digam-me se gostaram do hot. Se gostaram que eu voltei a postar, e me convenci de voltar a fazer a fic normalmente! MILLA, atenção! Comente gata! Comente sempre! Te amo!!!