Prague delicious escrita por Malu


Capítulo 21
Capítulo 21: Teenage nightmare


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou grande para cacete! Hahaha... Demorei muito para postar, né meus amores? Então... Eu tenho uma explicação para isto: É... Confesso... Eu estava sem criatividade! Porém, um belo dia ensolarado, eis que surge a criatividade, AGORA A HISTÓRIA VAI TOMAR UM RUMO TOTALMENTE DIFERENTE, MUHAHAHHAHAHAHAHA! ~lê eu dando risadinha maléfica~ ... Então, isso quer dizer que... Irá aparecer novos personagens...

Espero que gostem do capítulo!

Boa leitura!

Beijinhos da tia malu. (Amores tenham paciência para ler hahaha). ♥



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–Meu Deus! Não acredito.- Bryan falou, desgrudando a cabeça dele do meu ombro... Eu pensava que ele estivesse chorando, mas não, ele estava rindo à toa. Como se aquilo fosse legal.

–Você está feliz?- perguntei, incrédula.

–Claro! Você está grávida!- ele estava quase saltitando.

–Para com essa felicidade tosca... Está me irritando!- pedi, ele parou de "saltitar", aproximou-se de mim, e acariciou a minha bochecha.

–Calma...

–Como que eu posso estar calma? Eu tenho dezesseis anos, mas sou irresponsável como uma criança de cinco. Eu estou grávida! Entendeu? GRÁVIDA!- tive que gritar com ele, para vê se processava a informação, porque né...

–Eu sei! E eu estou feliz com isso!

–Você me disse há, exatamente, dois meses atrás, que nem pensava em ter filho!

–Sim, há dois meses.

–Tá, e agora você mudou de ideia?- cara, eu estava sentindo que alguém iria morrer.

O médico estava observando a discussão. Ele estava boquiaberto.

–Desculpe-me, me intrometer, mas, já que vocês não queriam filhos, por que não se protegiam, usando preservativos?- perguntou o médico.

–Meu senhor, eu tomava remédio, mas tipo...- parei um tempo, para analisar, e refletir, no que tinha acontecido.- Não sei o que aconteceu...- murmurei.

–Nossa que maravilha...- balbuciou Bryan.

–Cala a sua boca! Você tem parcela de culpa também.- ele abaixou a cabeça e riu.

–Ah é? Vem calar queridinha!- ele ironizou.

–Ai meu Deus...- agora quem me calou foi ele, me deu um beijo.

–Te amo, minha esquentadinha.

–Eu te odeio!

–Ah é? Ah que meiga você.- a nossa discussão de criancinhas, foi interrompida, quando bateram na porta.

–Pode entrar.- falei.

Era o meu pai, ele estava de terno, com uma maleta na mão, e arfando.

–Oi minha filha!- ele se aproximou de mim, e deu um beijo na minha testa.

–Oi.- respondi friamente.

–Aconteceu alguma coisa?- ele perguntou, enrugando a testa.

–Não... Hm... Talvez...- respondi, sem convicção, e ele percebeu.

–Aconteceu sim!- quem seria para falar algo que não devia?...

–Cala a boca Bryan.- murmurei, baixo o suficiente para somente ele ouvir.

–O que está acontecendo?- perguntou o meu pai novamente, mas agora sem entender absolutamente nada!

–Nad...- comecei, mas fui interrompida novamente.

–Ela está grávida! Pronto, falei.

Como posso descrever a reação do meu pai?... Ah, me lembrei... Não tem como... PORQUE ELE NÃO TEVE REAÇÃO.

–Hãm?- finalmente meu pai falou alguma coisa.

–É pai... Eu ia te contar... Mas...

–Mas não agora, né?- foi ai que eu não tinha dúvidas de que ele era o meu pai, ele me conhecia.

–É... Talvez.

–Meu Deus!- meu pai ficou boquiaberto.- Você vai abortar, né?- não posso crer na ideia tosca que acabo de ouvir.

–NÃO!- gritei.- Tá maluco?

–Você sabe que não é certo... Mas é o mais indicado para você fazer...

–Claro que não! O filho, ou filha sei lá, é meu! Eu não posso, e nem tenho coragem de fazer isso!- detalhe, meu pai não sabia o que havia acontecido comigo, o estupro e tal...

–Mas é o que você deve fazer!- ele continuou insistindo.

–Mas. Eu. Não. Vou. Fazer.- insisti na mesma resposta, dessa vez mais pausadamente.

–Melhor não Tony.- Bryan concordou comigo, meu pai somente assentiu, e abaixou a cabeça.

À propósito, uma coisa que eu nunca falei, o nome do meu pai: Tony.

–Desculpa... É que eu estou nervoso... Tantos problemas... E agora... Você está grávida!- ele balançava a cabeça negativamente.

–Eu sei pai.

Eu não tinha o que dizer naquele momento... Tipo, eu iria dizer o que? Desculpa pai? Acho que nada repararia o meu erro.

Depois que recebi alta, fomos para casa. A Kristen tinha viajado com a mãe dela (graças à Deus). Quando cheguei em casa... Para a minha surpresa...

–MÃE?- gritei da porta mesmo.

–Oi filha... Quanto tempo! Estava morrendo de saudade...- minha mãe se levantou e me abraçou, de um jeito tosco.

–Oi Ellen!- cumprimentou o meu pai. Até que eles eram bons amigos... Às vezes.

–Oi Tony.- ela cumprimentou de volta, e fitou Bryan.- Bryan?

–Oi.- ele respondeu, sem graça.

–O que você está fazendo aqui?- ela perguntou, sem cerimônia, o que me deixou super sem graça.

–Então mãe...- comecei.- Ele, agora, está morando aqui...- ela balançou a cabeça negativamente.

–Então... Nós precisamos conversar...

–Tá, tá... Deixa eu tomar um banho, por favor.- ela somente assentiu.

Subi juntamente com Bryan, quando fechei a porta do meu quarto, virei para ele, e nós dois nos fitamos por um tempo. Eu notei por um segundo no olhar dele, medo e angústia... Coisa que ele não costumava sentir.

–Estou preocupado...- ele murmurou, agora fitando o próprio tênis.

–Com quê?- perguntei, mesmo sabendo que era a minha mãe.

–Não sei... Sinto que algo não está certo.- ele deu um palpite.

Minha cabeça começou a rodar, por um minuto minhas pernas fraquejaram, vi as paredes violetas girarem, mas logo me recompus.

–Então, bem... Vou tomar banho...- avisei, apontando para o banheiro.

–Tá bom...

Dirigi-me ao banheiro, tomei um banho rápido. Vesti um short jeans e uma blusa preta.

–Só vou ver o que está acontecendo, e já volto.

–Tá...- ele ainda me parecia aflito.

Desci, e meus pais estavam sentados no sofá bege da sala. Eles estavam sérios, olhando um para o outro.

–Olá...- falei, aproximando-me deles.Parei de frente à eles.

–Avery.- chamou-me a minha mãe.

–Fala...

–Bryan está morando aqui mesmo?

–Sim... Algum problema?- perguntei.

–Você não pode ficar junto dele!- ela quis me impor uma coisa que, provavelmente, eu não faria.

–Ah tá. Valeu, com certeza eu vou fazer isso...

–Você não tem escolha Avery!- ela continuou a me impor.

–Você pode me dizer, pelo menos, o caralho do motivo?- perguntei, logo sendo rude.

–Você não pode ficar junto dele!

–Tá, então você não tem motivo nenhum?

–Te...- o celular dela começou a vibrar.- Um instante.- meu pai gesticulou para eu sair.

Quando eu saí minha mãe nem prestou atenção.

Cheguei no quarto e Bryan estava olhando pela janela. Ele continuava aflito.

–Anjinho...- ele me chamou.

–Oi.- respondi.

–Eu ouvi o que sua mãe disse...

–Você acha mesmo que eu vou fazer o que ela está "mandando" eu fazer?- perguntei, dando ênfase ao mandando.

–Não... Mas... Sei lá.

–Pode ficar tranquilo.- abracei ele, ele se virou e me abraçou o mais forte que pôde.

–Eu te amo.

Eu somente assenti, e aninhei minha cabeça no seu ombro.

–Se for necessário, eu fujo com você...

–Pra qualquer lugar?- ele perguntou, desaninhou a minha cabeça de seu ombro, logo começou a me fitar.

–Pra qualquer lugar...- repeti as palavras dele, dessa vez afirmando.

Ele me deu um beijo, calmo e sereno.

***

Pov.: Bryan.

Meu celular começou a tocar, interrompendo o nosso beijo.

–Alô.- atendi.

–Filho?- era o meu pai, finalmente né.

–Ah, oi pai.

–Eu liguei para te avisar que estou em Jacksonville, e eu queria te fazer uma proposta... Se quiser... Podemos marcar alguma hora...- ele me propôs.

–Ah, hm... Bem... Pode ser... Pode ser hoje?- eu estava meio confuso, mas eu não poderia perder uma oportunidade dessas.

–Então tá, pode ser hoje à noite?

–Pode... Tem problema se eu levar a Avery?

–Que Avery? -A minha prima...- ela bufou, eu dei de ombros.- Lembra?

–Ah a Avery... Ah tá... Lembro sim! Mas o que ela está fazendo ai?

–Hm... Melhor eu te explicar pessoalmente.

–Okay. Até mais tarde!

–Até.

Quando terminei de falar com o meu pai, virei-me para Avery, ela estava me encarando, com os braços cruzados, com uma feição que eu sinceramente não gostaria de ver nunca.

–O que aconteceu?- perguntei.

–Nada, nada.- eu sabia que tinha alguma coisa, mas era melhor nem procurar muito fundamento.

– Me explique melhor, a situação do seu pai com a minha tia, e a parada de você ser adotado...- ela falou quase murmurando.

–Bem pra começo de conversa, eu não sou exatamente adotado, eu sou filho do meu pai, mas só que com outra mulher. A minha "mãe"- dei ênfase ao mãe- preferiu pegar a minha guarda formalmente. Somente.

–E você sabe quem é a sua mãe biológica?

–A ex governanta, da minha ex casa... A Maria.

–Ah sim... E o seu pai é casado com ela hoje?

–Sim.

–Há quanto tempo?- ela fazia perguntas incessantemente.

–Hm... Acho que uns quatro anos.

–Entendi...- ela abaixou a cabeça e acariciou a própria barriga.

– Nossa, nem caiu a minha ficha ainda...

–Sobre o quê?

–Desse negocio de eu estar grávida e tal.

–Calma, vai dar tudo certo.- tentei anima-lá, peguei na sua mão e acariciei-a.

Deitei-me, e ela deitou sobre o meu braço, ficamos ali, até adormecermos.

***

Quando acordamos, já estava anoitecendo.

–Avery.- chamei-a, e dei-lhe um beijo em seu pescoço, fazendo-a arrepiar.

–Oi...

–Levanta, temos que nos arrumar.

–Ah sim... Só mais um pouquinho.- pediu, e se aninhou mais em mim.

Me levantei, e fui até o closet dela, a fim de pegar alguma roupa, (que a propósito foi uma dificuldade, porque meu Deus, pra quê ela tem tanta roupa), depois de, provavelmente, dois anos, optei por uma camisa polo branca, uma calça jeans, e um tênis da Nike, azul com preto.

–Avery, acorda!- chamei-a novamente.

–Tá, já estou levantando.- ela disse, e então se jogou da cama, e caiu no chão.

– Ai!- Eu ri, e fui tomar o meu banho.

***

Pov.: Avery.

Depois do meu tombo, fui caçar uma roupa, escolhi uma blusa de botões branca, um short preto, e um salto alto branco. Logo depois Bryan saiu do banho, e eu entrei em seguida. Não demorei muito para sair do meu banho, ele já estava pronto, só me esperando. Coloquei a minha roupa, e me olhei no espelho.

–M-e-u-D-e-u-s!- soletrei, espantada e calma ao mesmo tempo. Assustei-me com o pequeno volume, que estava formando-se na minha barriga.

–O que?

–Olha! A minha barriga! Ela está crescendo.

–Ah, você vai ficar gorda...- ele disse, e riu. Eu peguei a almofada que estava na poltrona violeta e joguei em cima dele.

– Brincadeira... Você é linda de qualquer jeito!

–Acho bom... Porque eu já estava vendo quem ia dormir nesta poltrona hoje.

–À propósito... Você está linda.- confessou, e soltou um sorriso. E eu também soltei um sorriso.

Pouco tempo depois, saímos. Fomos até um restaurante, (que eu acho que eu teria que hipotecar até as minhas calcinhas para entrar ali), muito chique e formal. Nos aproximamos de uma mesa que se encontrava um casal, muito bem vestidos.

A mulher tinha uma estatura média, cabelos negros, olhos verdes claro, bochechas rosadas. Ela estava vestida com uma blusa "decotada" cinza, um blazer de botões preto, uma calça longa preta, com alguns anéis nos dedos, uma bolsa com algum, (um pouco), brilho, e um sapato alto com um salto super fino.

O homem era alto, olhos castanhos, cabelos igualmente castanhos. Ele estava vestido com uma blusa social cor vinho, uma gravata longa, um paletó preto, uma calça, também, preta, e um sapato também preto.

Quando nos aproximamos, eles logo se levantaram e o homem, (que eu deduzo que seja o pai de Bryan), deu um aceno.

–Prazer, meu nome é Charlie Moore, pai de Bryan.- o tal homem, (que agora tem nome, Charlie), era o pai de Bryan. Ele me deu um aperto de mão.- Mas pode me chamar só de Charlie.

Logo a mulher estendeu a mão para cumprimentar-me. -Prazer, Maria Smith.- ela sorriu, um sorriso estranho, e eu sorri fraco de volta.

–Sentem-se!- disse Charlie, sorrindo. Logo sentando ele e a mulher. -Bem, vou partir para o que interessa.- continuou Charlie.

–Pode falar.- permitiu Bryan.

Alguma coisa estava causando-me arrepios, mas preferi concentrar-me na conversa.

–Irei lhe propor em ficar com a empresa daqui, de Jacksonville... Não estou conseguindo mais comandar tudo ao mesmo tempo, e pensei que poderia contar com você... Mas se não quiser aceitar, tudo bem.- propôs Charlie, fitando incessantemente Bryan.

–Claro que pode contar comigo!- Bryan aceitou, acho que isso foi um impulso. Mas né...

–Ótimo.- retrucou Charlie, animado.- Tenho um benefício para te oferecer com isso...- ele fez uma pequena pausa.- Irei dar-te a casa que possuo aqui em Jacksonville, é grande. E acredito que irão gostar.- Bryan somente assentiu, olhou para mim, e balançou a cabeça positivamente.

–Claro que aceito.- respondeu Bryan, e Charlie assentiu.

De repente desviei o meu olhar, e coincidiu com o olhar de Maria, o que me assustou, porque só ai notei que ela estava me fitando o tempo todo. Logo, pedimos algo para comermos. Maria estacionou os dois braços sobre a mesa, e colocou as palmas das duas mãos viradas para cima.

–Você é muito parecida com a sua mãe.- afirmou Maria, ainda me fitando.

Isso Me causou um sério estranhamento, porque tipo, como aquela mulher conhecia a minha mãe? Da onde conhecia? Quando elas se conheceram? Como? Meu Deus, eu não tinha nenhuma dessas respostas.

–Você a conhece?- perguntei, arqueando uma das minhas sobrancelhas. Ela soltou uma risada, que soou mais como um sussurro

–Ellen Miller... Ah a ellenzinha!- ela soltou a mesma risada novamente.- Eu conheço ela, mais do que ela pensa que conhece sobre si mesma!

Oi?


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Notas finais do capítulo

Muhahahahahah ~le eu sendo má~ gostaram? Qual é dessa tal Maria Smith? O capítulo ficou grande porque ficou bem detalhado! Entediante né? Mas enfim... Queria agradecer todos os comentários sobre o capítulo 20, fiquei HIPER FELIZ :)), recebi vários comentários, vou tipo uma metralhadora, foram vários "tiros", amei demais! Obrigado aos leitores fiéis, e comentadores fiéis também hahaha. Quero...

COMENTÁRIOS-COMENTÁRIOS-COMENTÁRIOS-COMENTÁRIOS...

AAFFE, cansei de escrever "comentários" hahaha.

Beijinhos, até o próximo capítulo!

(OBS 1: Eu irei mudar o rumo da história, para ficar mais emocionante! E para, também, a fic não acabar tãooo rápido,)

(OBS 2: HAVERÁ REVIRAVOLTAS MUHAHAHAHAHAHA).



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