Quando eu ouvi Bryan perguntando à minha tia se ela achava boa ideia ele se mudar, aquilo fez com que o meu coração voasse para fora da boca, porque por mais que eu ignorasse ele, eu amava-o, isso continuava a me consumir. E depois que eu beijei ele da última vez, eu percebi que o sentimento era recíproco, e que ele não queria só transar comigo, e sim, ter algo a mais. Decidi, ceder um pouco à ele. Para ver se eu realmente estava certa. Acordei domingo de tarde, aliás, fui acordada pelo meu celular, eu tinha recebido uma mensagem.

"Ah, que pena Avery, pelo visto você contou para alguém sobre mim. Mas pode ficar tranquila, o seu "amor" já recebeu a foto linda, de você e Bryan transando.-V"

Corri para o quarto de Bryan, nem quis saber se alguém estava no quarto dele. Bryan estava deitado sem blusa, com aquele corpo sarado, que me deixava babando. Corri e pulei em cima dele.

–Por que você fez isso garota?- ele perguntou, olhando fixamente para as minhas coxas.

–Você diz como se não gostasse.- ele olhou para a minha cara tipo, "plagiadora".

–Para de me imitar!

–Posso te mostrar uma coisa?

–Depende...

–Ah me poupe. Mas enfim, olha só essas mensagens.- dei o meu celular para ele, e eu vi os olhos deles mudarem de cor, de verde claro, para um verde bem escuro.

–É a Victoria?- ele perguntou, devolvendo o meu celular.

–Não, pensei o mesmo, porque quando eu recebi a primeira mensagem, ela estava te engolindo.- mas uma coisa que não estava no script, ele ver a mensagem da tal da caixa.

–E que caixa é essa?

–Eu nem procurei saber que caixa era essa.- menti.

–Entendi. Quer dizer que ela ou ele, sei lá, enviou a nossa foto transando, para o Diego.- ele não conteve uma risada.

–Sim, do que você está rindo? Idiota!- eu dei um tapa na barriga dele, e começamos a rir juntos. Ele pegou uma mecha do meu cabelo, e colocou atrás da minha orelha, ele deu um sorriso e seus olhos começaram a brilhar.- O que foi?

–Você é linda! Posso te dar um beijo?- ele deu uma risadinha.

–O que você está esperando?- perguntei, e aproximei nossas bocas, nos beijamos.- Você tem certeza que não me ama?- perguntei entre o beijo.

–Não. Eu não tenho certeza de nada, você consegue mexer comigo de uma forma que ninguém consegue.- ele admitiu, e ficou vermelho. Eu gostei de ouvir isso.

–Então quer dizer que...- subi em cima dele.- Você tem certeza que me ama? Ah, de uma coisa você tem certeza, você me acha gostosa!- eu disse, rebolando em cima dele, ele ficou excitado.

–Ah, não faz isso não!

–O quê?- me fiz de desentendida.- Rebolar assim?- perguntei, aumentando a velocidade.

–S-sim.- ele respondeu, quase sem conseguir falar.

–Ah, então eu te excito?- perguntei, provocando.

–S... Sim, muito.- comecei a beijar o pescoço dele e fui descendo.- Não faz isso!

–Arrãm, vou parar.- provoquei.

–Não para, por favor.- ele pediu. Tirei a bermuda dele, comecei a acariciar, o seu membro por cima da cueca boxer.

–Ah, então você gosta disso?- perguntei.

–Go... Gosto, muito, ainda mais...

–Ainda mais o quê?-interrompi-o.

–Ainda mais feito por você!

–Então você me ama né.

–Sim.- ele admitiu, depois de muitas curvas.

–Então porque você vai se mudar?- perguntei, fazendo doce.

–Porque eu não consigo te ver sem poder te tocar, te beijar, e querer passar uma tarde inteira com você!

–Por mim, você esperava um pouco, porque eu quero ir com você!

–Comigo? Por quê?

–Sim, com você. Porque, eu quero mudar, isso não é meu, sei lá, eu não me encaixo nessa minha vida.

–Mas por quê comigo?- ele perguntou novamente, dessa vez sendo mais claro.

–Porque talvez eu te ame, mesmo esse sentimento, talvez, não sendo recíproco.

–E quem te disse isso?- ele deu um sorriso de canto de boca, subiu em cima de mim, beijou o meu pescoço, e depois beijou a minha boca. Nos assustamos quando o meu celular tocou.

–Alô.- atendi.

–Avery?- era Diego.

–Ah é você!- disse com uma voz de decepcionada.

–Bonito né me traindo!

–Sim! Quem deixa na carência, abre para a concorrência.- quando eu disse, Bryan morreu de rir.

–Ah é né, eu aqui carente também, mas não te trai.

–Caguei para a sua fidelidade.- debochei.

–E essa tal foto? Eu não gostei!- ele falou com um tom de insatisfação.

–F-O-D-A-S-E.- quase soletrei.- E quer saber mais?

–Arrãm!

–TRANSEI MUITO COM ELE, E TRANSO TODO DIA, ELE É MUITO MELHOR DO QUE VOCÊ!- gritei.- Quer saber não vou ficar perdendo o meu tempo com você não. Tchau, passar bem!- e desliguei o telefone na cara dele.

–Uii, a Avery ficou irritadinha.- ele me sacaneou.- Mas eu gostei do que você falou para aquele otário!

–Mas é isso mesmo!

–Sou mais gostoso do que ele?- ele perguntou, fazendo biquinho.

–Hm... Talvez.

–Talvez por que?- ele me perguntou, rolamos na cama, ficando ele por cima de mim.

–Porque, faz um tempinho que não provo, ai né, a gente esquece!

–Quer recordar?- ele perguntou, aproximando nossas bocas.

–Recordar é viver né.- e dei-lhe um beijão.

Ele tirou o meu fôlego com este beijo, tirou a minha blusa, o meu short, fiquei só com roupas íntimas. Sai debaixo dele, arranquei-lhe a cueca, e abocanhei o seu membro, sem cerimônias. Antes dele gozar, subi em cima de seu membro e comecei a rebolar devagar.

–Não faz isso gata!- aumentei a velocidade. Comecei a gemer, até... Baterem na porta, era a minha tia. Nos ajeitamos, eu me escondi no banheiro.

–Está tudo bem Bryan?- perguntou a minha tia.

–Sim mãe, por que?

–Eu juro que eu ouvi a Avery gritando! Onde está ela?

–Não sei, aqui que ela não está! Ela deve estar conhecendo as outras partes da casa né.

–Tá bom então, eu passei aqui para avisar que eu estou indo, vou hoje para o Canadá, então não sei se volto amanhã! E coloca uma bermuda garoto, vai que a sua prima chega ai!- ela se aproximou dele e deu um beijo na testa dele.- Se cuida em!

–Pode deixar! Boa viajem.- a minha tia retirou-se do quarto. Bryan olhou para a minha cara.

–Como se você nunca tivesse me visto sem cueca né.- rimos juntos.

–Será que ela já saiu?- perguntei. Ouvimos o barulho da porta da garagem se abrindo.

–Agora ela saiu! Então, você vai me deixar aqui passando necessidade de ter o seu corpo?- ele perguntou e sorriu.

–Hm, acho que sim!- ele me agarrou pela cintura, e beijou o meu pescoço o que me arrepiou. Ele me jogou na cama, e beijou o meu corpo vagarosamente, descobrindo cada pedaço dele. Ele começou a me chupar vagarosamente, o que permitia-lhe descobrir cada canto da minha vagina. Nós brincamos por um tempo. Depois fomos descansar um pouco.

–Avy, sabe de uma coisa?- indagou.

–Não.- respondi-o.

–Eu te amo, minha pequena. Quando estou com você, posso ser eu mesmo.

–Ain, que fofo.- debochei.

–Não brinque com os meus sentimentos, estou aqui me abrindo! Poxa.- ele fez um show, sinistro.

–Ah que lindo bebê! Te amo também.- e fiz um coração com a mão.

–Ai, Tô com fome, vamos comer?- ele perguntou, saltando da cama.

–Vamos.- saltei da cama e fomos para a cozinha.

–Vamos assistir uns filmes?- ele deu uma ideia.

–Arrãm, boa ideia!- agitei-me.- Vou fazer a pipoca, ihul!

–Tá bom vou escolher os filmes!

–Não quero escolher com você.- resmunguei.

–Tá, tá bom.- concordou, e fizemos a pipoca juntos. Fizemos dois potes enormes de pipoca, estávamos decididos a assistir filme o resto do dia.

–Hm... Vamos ver.- falei, enquanto mexia em algumas pilhas gigantes de DVD, eles tinham uma sala de "cinema", perfeição.- Vamos ver de romance, terror e comédia!

–Okay!- escolhemos os filmes, ligamos o telão, e assistimos. Rolou vários beijos, ficamos agarradinhos o filme todo.

–Bryan, amanhã temos aula, infelizmente.

–Dorme comigo? Tenho medo de dormir sozinho!- ele fez um biquinho mais fofo do mundo. Que até convenceu.

–Tá bom!- dei um selinho nele.- Te amo!

–Também, meu amor.- desligamos as luzes, e descemos.

–No meu quarto ou no seu?- ele perguntou.

–No seu.- abrimos a porta, nos jogamos na cama. Ele ficou acariciando os meus cabelos, até eu adormecer.

Ah, gente, ele é muito fofo!

Só espero que ele esteja dizendo a verdade.

Mas ele é tudo o que eu preciso!