Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

HEEEY meus sweets!! Consegui fazer o cap de hoje e terminei agora, é que eu estava cheia de coisas a fazer, então quase não deu para fazer o cap.
Esta aqui e haha esta muito legal.
Boa leitura para vocês e bem vindo novos leitores e muito obrigada aos leitores que me mandam reviews e também obrigada aos leitores que só leem. Sem vocês a fic estaria na lama.



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“Disse que podia proteger seu anjo caído, mas no fim ele quem te protegeu.” Disse uma voz que eu saberia de quem era até se eu estivesse morta.

Era Sebastian, mas eu ainda não perdi o costume de chama-lo de pai, por que foram tantos anos que para ir contra a tradição requer muita força mental.

Eu estava borbulhando de raiva, dele e de mim mesma que não fui capaz de proteger aqueles que eu amo.

“Eu caí de uma altura demasiada alta e quebrei minhas costelas, eu não estava em condições de batalhar.” Falei friamente e as coisas começaram a tomar forma.

Estávamos no Lago Lyn outra vez, só que dessa vez um sentimento ruim bateu em mim, o que ele tinha de tão especial com esse lago para direcionar todos os meus sonhos para cá?

“Você não consegue proteger ninguém, você é demasiada fraca demais para isso.” Meu pai falou jogando isso na minha cara, mas a verdade é que quando tinha um renegado, um Nephilim Sombrio que não aceitava mais viver assim, eu o matava e ele nunca matou nenhum.

“Não jogue baixo e vou avisar mais uma vez, não toque na minha família.” Falei raivosa e Sebastian entrou no meu campo de visão, estava uma penumbra aqui no Lago Lyn, uma noite sem estrelas e não tinha nem a fraca iluminação das Torres Demoníacas.

Seus olhos negros brilhavam, não consegui identificar se o brilho era de raiva ou de vitoria, seus cabelos loiros pálidos estavam bagunçados e sujos, suas roupas eram pretas e ele estava com o Uniforme de Combate dos Caçadores de Sombras normais, e não dos seus Nephilins, que era escarlate.

“Sua família? Desde quando eles tiveram esse titulo?” ele perguntou de forma sarcástica, e chegou bem perto de mim e percebi que ele estava com mesmo cheiro de Aslan, cheiro de hortelã.

“O que você quer de mim?” Perguntei e minha voz falhou, eu não conseguia mais ficar tendo sonhos com ele toda a vez que eu fechava os olhos, isso estava me matando por dentro. Eu só queria esquecer sua existência, mas era bem difícil já que ele fazia questão de ser lembrado.

Ele sorriu como se eu acabasse de chegar ao ponto que ele queria.

“Você vai descobrir isso muito em breve, Annabeth.” Ele disse e o sonho escorregou da minha consciência.

Acordei tendo dificuldades para respirar, e olhei para a janela, para ter uma base de que horas poderiam ser agora, e me surpreendi quando vi o sol no alto, jogando seu calor para dentro do meu quarto.

Olhei para meu lado e vi Aslan dormindo sentado do lado da minha cama, e quando olhei com atenção, vi algumas cicatrizes recentes decorando seu peito definido.

Olhei para o resto do meu quarto e vi a superlotação.

Jace estava do outro lado da minha cama, abraçado com Clary e ambos estavam dormindo tranquilamente.

Simon, o histérico do Portal estava deitado na frente da porta, acompanhado pela mulher de cabelos negros, que estava com a cabeça apoiada no ombro dele e os dois estavam dormindo também.

Estranhei, o sol estava brilhando forte e todos estavam dormindo?

Olhei para a mesinha da cama, em busca de um relógio e vi o porquê de todos estarem esgotado.

Gazes com sangue seco estavam espalhadas e monte em cima da mesinha, várias camisetas estavam rasgadas e cheias de sangue seco, um bisturi e uma linha de costura hospitalar estavam na mesinha também, e levantei a minha blusa, para ver o estrago.

Não dava para ver nenhum dos lados porque tinha uma faixa cobrindo o ferimento, mas a faixa estava com algumas partes com sangue.

As faixas estavam onde as costelas se localizavam, um pouco acima da barrida e debaixo dos seios, e nessa região inteira eu estava enfaixada.

Tentei me sentar, mas doía a qualquer movimento e eu me obriguei a ficar deitada, olhando para o teto branco do quarto.

Passei a mão esquerda sobre a mão direita, procurando o anel que Aslan havia me dado, e eu o coloquei no dedo onde significava relacionamento, mas era também o único que cabia.

Olhei e pensei seriamente em voltar ele para a corrente, não era bonito mas também não era feio e eu ficaria mais segura se ele estivesse em uma corrente.

Não aguentei ficar quieta e me sentei devagar e apoiei minhas costas no apoio da cama e fiquei perto da ponta da cama onde Aslan estava e o cutuquei, ele abriu os olhos devagar e olhou sonolento para mim.

“Sabe o trabalho que você deu essa noite?” sussurrou ele, e apoiou a cabeça na minha perna e eu acariciei seus cabelos negros.

“Desculpa.” Sussurrei em resposta e vi que ele havia voltado a dormir, e eu suspirei e continuei a acariciar seus cabelos, enquanto ele fazia minha perna de travesseiro.

Olhei para a porta e vi que eu não iria conseguir sair, Simon e a namorada estavam bloqueando minha passagem, meu pai e minha mãe estavam do outro lado da cama, me impedindo de sair, e do meu outro lado Aslan também estava me impedindo de sair.

Olhei para os lados de novo, tentando procurar um exemplar de alguma coisa para ler, mas o quarto estava cheio de coisas hospitalares que era muito “Eeeca”.

“Aslan, eu to sem sono. Pega alguma coisa para eu fazer.” Sussurrei para ele e ele fez um som que parecia uma resposta do tipo: “Me espera um pouquinho por que estou tirando minha soneca da tarde”.

Depois de uma longa e tortuosa espera, eu já havia feito todos os penteados possíveis com o cabelo de Aslan e alguns eu me segurei para não rir, Clary piscou os olhos e olhou para os lados e depois olhou para minha cama, e um olhar de alivio invadiu seus olhos e ela sorriu pra mim, e eu retribui o sorriso, me maneira sincera.

“Esta sentindo dor, Anna?” ela me perguntou preocupada e eu balancei a cabeça negativamente, e levantei a camisa, mostrando a atadura.

A tensão saiu dos ombros de Clary, e ela saiu cuidadosamente do abraço de Jace e se sentou ao meu lado, e eu reuni coragem e sussurrei.

“Me desculpa pelas coisas que eu disse a você, é que...” eu não consegui achar um argumento para expressar a minha desculpa.

Eu apoiei a cabeça em seu ombro e repeti as desculpas baixinho, enquanto ela afagava o meu cabelo e assentia, mas ela estava em lagrimas, acho que era a emoção de eu ter simplesmente entendido.

“Eu tentei salvar Will para dar como um pedido de desculpas, mas eu não consegui completar a tarefa.” Falei com raiva de mim mesma, eu deveria ter matado Amatis, mas nem a arranhei, quem dera matar. Continuei falando. “é que eu não conseguia simplesmente acreditar que vocês eram meus pais de verdade e que você nunca havia me abandonado. Eu relembrei da dor de quando eu mais precisei de você, mas eu não sabia que eu havia sido retirada de você.” Sussurrei e minha voz falhou e ela me abraçou e falou baixinho.

“Eu não podia denunciar à Clave que eu sabia que Sebastian havia te roubado de mim, ele fazia ameaças de que te mataria e eu e Jace não suportamos a ideia e ficamos calados.” A voz dela falhava, e as lagrimas corriam livre por seu rosto enquanto ela revivia as terríveis lembranças.

“Uma vez ele enviou uma mecha de seu cabelo e falou que se eu o denunciasse, na próxima vez ele enviaria você, morta, dentro de uma caixa.” Ela disse e me abraçou, como se nunca tivesse me abraçado antes.

“Ele enviava camisas ensanguentadas suas, fotos de você treinando ou lendo. Acompanhei sua infância, mesmo que você não saiba. Ele me mandava fotos de você chorando em seu quarto.” Ela soltava as palavras, quase rapidamente, uma dor apunhalou meus machucados, como se estivessem apertando, e apertando bem forte.

Lagrimas saíram do meu rosto e Clary parou de falar, me olhando preocupada, a dor me deixava sem ar e quase não consegui falar.

“Mãe... Meu machucado... AAAHHHH.” Eu tentei gritar baixo, mas parecia que estavam rasgando tudo de novo e a dor estava insuportável, o grito saiu alto e alarmou todos do quarto, e Clary estava olhando horrorizada para minhas ataduras, que agora estavam empapadas de sangue.

“Mãe... faça a dor parar.” Supliquei para Clary, que estava em choque do meu lado, e um grito estrangulado de dor saiu da minha garganta, e no fundo desse meu grito, consegui escutar a risada leve de Sebastian.


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Notas finais do capítulo

Reviews ????? Eu não mordo, só para constar e ficarei muitooooo feliz se me mandarem reviews!! To brincando, kkkkk', manda review quem quiser. =P
Leiam e mandem suas fichas para a fanfic : http://fanfiction.com.br/historia/422989/Ninguem_Nos_Pode_Salvar_interativa