Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa meus Sweets!!! Voltei aqui com mais um cap para vocês e esse aqui ficou um pouquinho grande, com mil e novecentas palavras. Me desculpem, eu me empolguei.
Haha vocês não sabem o que eu fiz, fui na loja de conveniencias de um posto de gasolina e peguei um refri e quando eu fui parar deixei meu livro, A Marca de Atena no lugar onde ficam os chicletes e paguei a mulherzinha que estava me atazanando e esqueci o livro lá. Final da historia é que a mulherzinha além de me irritar, pegou meu livro, ai que raiva.
Vou parar de falar aqui e deixarem vocês lerem!! Boa leitura para vocês!!
P.S.: Amanhã postarei o cap oito e logo em seguida postarei um extra em homenagem a Hush Hush.



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O frio da noite me abrigava, mesmo eu estando deitada com Aslan, eu estava sentindo um frio dentro de mim que não passava.

A lembrança havia durado bastante tempo, pois era começo da noite e agora deveriam ser meia noite, e provavelmente Aslan não aguentou ficar acordado.

Lagrimas descia pelos meus olhos, eu não acreditava que eu havia feito meus verdadeiros pais sofrerem com as coisas que eu falei.

Papai e a mamãe te amam. A voz de Jace apareceu na minha mente, e eu me sentei e coloquei a mão no rosto, sentindo as lagrimas tecerem um caminho molhado pelo meu braço.

Como eu podia ter sido tão cruel? Principalmente com Clary.

A imagem que ela estava me embalando ao sono veio à tona, e eu me levantei da cama e segui para um banheiro que tinha no quarto.

O banheiro tinha móveis de madeira e os detalhes eram de porcelana branca, tinha um Box que era transparente e um chuveirão que deveria fazer um bom barulho para encobrir os soluços que eu dava quando eu estava chorando.

A blusa de Aslan estava na porta do banheiro e tinha uma muda de roupa na mesinha ao lado da pia do banheiro.

Tinha um shortinho jeans, uma blusa branca e roupas intimas.

Entrei no banheiro e chorei por tudo o que eu havia feito aos meus verdadeiros pais, eu tinha destroçado eles por dentro.

Fiquei meia hora em baixo da água quentinha e me acalmei, voltando a mim mesma e tomando a decisão que eu iria pedir desculpas para Clary e Jace, se eu tivesse coragem, por que eu queria ser igual avestruz e enfiar minha cabeça na terra.

Sai do banho e peguei a toalha fofinha vermelha e me sequei, observando as minhas cicatrizes do braço.

Tinha ficado horrível, havia quatro linhas puxadas em um tom branco, não eram um rasginho pequeno, e sim parecia uma tora, e cheguei a desagradável conclusão de que Drake queria me ver morta.

Coloquei as roupas intimas e vesti a camisa de Aslan, que estavam quase no meio das minhas coxas, mas eu não tinha vergonha de Aslan. Eu havia vivido oito anos com ele no meu quarto, e ainda satirizava as minhas roupas que eram de personagens de vídeo game.

Abri a porta do banheiro e vi que ele havia se apossado da cama, estava todo esparramado, deitado de barriga para baixo e suas costas largas e nuas ficavam a vista, com a luz prateada da lua banhando as.

E o pior era que o quarto deveria ser o de hóspedes e não havia nem um sofazinho para eu me deitar e deixar Aslan na cama.

Cheguei perto e empurrei seu corpo quente para o lado, deixando um espaço para mim e eu me deitei.

Mesmo estando o calor que estava o frio ainda estava dentro de mim, então eu me embolei nas cobertas pretas e fofinhas e cai no sono assim que escondi meu rosto no travesseiro.

Eu estava no Lago Lyn outra vez, e meu pai estava deitado na areia negra, com sua capa escarlate do lado e sua calça preta estava enrolada até o joelho, e ele riu quando me viu.

“Não tente não comparecer no ritual dos Nephilins Sombrios, que será no dia do seu aniversario.” Ele falou e se virou para me observar e me espantei com seu rosto que estava com alguns arranhões e o sangue negro escorria.

Um gelo se apoderou de mim, eu havia esquecido o ritual, e se eu não comparecesse lá ele tiraria a coisa mais importante de mim.

Uma raiva brilhou nos meus olhos quando olhei diretamente para seus olhos negros e eu berrei com ele.

“COMO VOCÊ PODE ME ROUBAR DOS MEUS PAIS!?” eu berrei e ele apenas abriu um sorriso presunçoso em seu rosto e disse.

“Eu preciso de você, tem uma coisa muito forte ai dentro e eu irei ter você na linha de frente do meu exercito sombrio.” Ele falou e mexeu em seus cabelos loiros pálidos e continuou. “Andei passando pela sua janela hoje a noite e me decepcionei com o que eu vi na sua cama.”

Ele viu Aslan! Minha mente berrava para eu acordar, mas meus pés se afundaram mais  na areia negra do lago.

“Não se atreva ao ponto de encostar nele.” Eu falei ameaçadoramente, Aslan naquele momento era tudo o que eu tinha.

“Ou você vai fazer o que? Não é mais forte que eu, sua idiota.” Ele falou fervilhando de raiva, e eu impedi o impulso de me encolher.

“Sou forte o suficiente para proteger ele.” Falei em tom de ameaça de ele me olhou com mais raiva ainda.

“Veremos se é forte o suficiente. Cada decisão que você toma pode ter caminhos paralelos, mas nunca serão bons.” Ele disse e eu finalmente consegui sair do sonho.

Acordei assustada, com o coração batendo rápido, me levantei em um pulo e olhei para o quintal e vi um pontinho vermelho correr rápido e percebi que algum Nephilim Sombrio estava aqui e não iria ter coisa boa.

Abri o armário que tinha no quarto e procurei por uma roupa de Combate, só tinha toalhas, travesseiros e algumas roupas.

Bati a mão no fundo de uma gaveta e vi que era um fundo falso, e achei uma roupa de Combate completa, rezei para que servisse em mim.

Coloquei a roupa em um átimo e vi que servia perfeitamente, e olhei a etiqueta que estava na roupa, mas não consegui ler de tão gasta que estava e cheguei à conclusão que deveria ser algum uniforme antigo de Clary.

Coloquei a minha bota que fora a única coisa que havia sido salva do banho de sangue e por ultimo coloquei as luvas de couro, e só percebi que Aslan me olhava curioso quando me virei e trombei nele, que estava a centímetros de mim.

“O que esta acontecendo, Annabeth?” ele perguntou de modo protetor, e eu lhe contei sobre meu sonho, e uma raiva brilhou em seus olhos e eu disse rapidamente.

“Você vai ter que ficar na moita. Por favor, me escuta só dessa vez.” Eu falei e ele negou com a cabeça.

“Annabeth, eu não irei deixar você se matar para me proteger! Eu não posso morrer e você pode!” ele falou alto, e olhou fixamente em meus olhos e continuou. “Por favor, não me deixa ficar na moita.”

Eu olhei para ele e lembrei-me da ameaça de Sebastian.

“Eu não quero que ele te machuque e você sempre me protegeu então eu vou te proteger. Ponto.” Eu falei e lancei um olhar arqueando as sobrancelhas, esperando não ser contrariada de novo, e eu continuei. “Ele já sabe que você está comigo, então não vamos colocar mais lenha na fogueira.” Falei e fui para o fundo do armário falso e parei e percebi que minha mão estava horrível, eu tenho o péssimo habito de roer unha, uma vantagem no campo de batalha e uma desvantagem na vida pessoal.

Voltei minha atenção para o fundo e peguei a estela que estava ali, não peguei nenhuma lamina, eu me atrapalhava toda com uma lamina na mão.

Guardei a estela no cinto e percebi que Aslan estava bem nervoso comigo.

Respirei fundo, e fui até ele, que estava de costas para mim, mas os músculos de suas costas estavam tão tensos que eu pensei que fossem rasgar a pele.

Abracei-o por trás e falei.

“Desculpa-me Aslan, mas você é importante demais para mim e você ficando bravo comigo não vai ajudar em nada.” Eu falei e senti suas mãos pegarem as minhas e ele assentiu, mas ainda estava nervoso.

Encostei a testa nas costas dele e soltei um suspiro lentamente, era difícil convencer ele, principalmente quando estava nervoso.

Ele queria ficar sozinho e eu iria deixar, não iria adiantar nada ficar torrando a paciência dele. Sai do quarto e parei no corredor, observando a casa e vi uma fresta mínima de luz que saia da porta que estava centímetros aberta.

Eram cinco da manhã, e todos estavam dormindo. Julguei que os quartos dos anfitriões seriam no ultimo andar e tinham dois andares de quartos.

Fiz uma runa do silencio em minhas boas e subi correndo e observei a porta que estava aberta.

As três portas estavam fechadas, e eu fiz a runa do silencio na primeira e abri um pouco e vi Clary aninhada em Jace, ambos estavam em um sono profundo.

Sorri um pouco e fechei a porta do quarto, partindo para o segundo e abri a porta sem runa do silencio e vi o quarto de Will que estava com pouca claridade e quando foquei minha visão, vi um Nephilim imobilizando ele na cama, com uma lamina se serafim em sua garganta e vi o olhar de medo que ele me lançou e eu corri contra o Nephilim e tirei a lamina da mão dele com um chute forte, e ela fincou na parede do lado de Will.

Quando o Nephilim virou, vi que era Amatis Herondale, com seus cabelos castanhos com alguns fios grisalhos e seus olhos azuis que eram assassinos.

Assim que ela me viu, recuou e eu tive esse pequeno tempo para falar para Will.

“Corre e vai para o quarto da mamãe e do papai. Não saia de lá.” Eu falei e Amatis veio na minha direção, parece que um mecanismo acionou nela, e seus olhos demonstravam pura raiva e vi um vislumbre dos olhos negros de Sebastian e sorri, abrindo os braços, mas ela me surpreendeu pegando Will que estava passando por mim e se jogou da janela com ele, e eu me joguei da janela, bem atrás de Amatis.

Ela não iria machucar Will, ele é o meu irmão.

O pensamento rondou minha cabeça e tive um tempo para chutar o  rosto de Amatis quando Will começou a berrar.

Ela o largou e gritou de dor, e vi a marca certinha da minha bota na cara dela e eu abracei Will e me virei de costas para o chão, deixando ele em cima de mim.

“Se encolhe e feche os olhos.” Eu mandei e ele fez isso rapidinho e recebi o impacto do chão em minhas costas.

Senti e escutei minhas costelas se quebrarem, não todas, eu gritei de dor e soltei Will que estava morrendo de medo e eu me levante com certa dificuldade e ajudei-o.

“Corre daqui Will. Vá pra casa.” Eu mandei e ele sacudiu a cabeça.

“Eu estou bem, não foi nada. É que cai em cima de uma pedra.” Falei com dificuldade e ele correu para a casa e me virei para Amatis, que estava se levantando com dificuldade, eu não havia visto a queda dela, mas ela era arcaica, então peguei a estela e fiz três símbolos da cura em mim, e senti a dor indo embora e eu consegui respirar fundo.

Andei com dor até ela, que estava de pé, me olhando com um ódio mortal nos olhos e eu sorri com a satisfação de ver meu pé na sua cara, tinha esfolado, e estava sangrando com o mesmo sangue negro de todo Nephilim Sombrio.

“Pode vim, Amatis. Já ganhei de você várias vezes, peça de museu.” Falei provocando e ela veio para cima de mim, me acertando um soco nas minhas costelas e eu gritei de dor.

“Quem esta em desvantagem aqui, traidora?” ela me falou e eu ri sadicamente, acertando um chute tão forte em seu joelho que ela cambaleou para trás.

“Você está em muita desvantagem, colega.” Respondi ela e esperei pelo seu próximo ataque raivoso.


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Notas finais do capítulo

Reviews??
Leiam a fanfic : http://fanfiction.com.br/historia/422989/Ninguem_Nos_Pode_Salvar_interativa