Please, Back Home. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Hey meus Sweets, não me abandonem por favor, já diminuiu o numero de leitores, desculpa a demora, papai não conseguiu pegar o file pra mim, mas aqui esta o cap, favoritem ai a historia, recomendem e claro comentem!! Boa leitura!!
#until the end.!



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Eu estava em um cemitério, com mais ou menos dez homens grandes, tipo altos mesmo, havia um homem quase desfigurado na frente de Patch, suas roupas estavam embebedadas de sangue, e eu estava ao lado de Patch que tremia em fúria e suas mãos pareciam que estavam um uma luva vermelha, pois o sangue estava envolvendo seu punho inteiro.

Havia uma fina chuva que estava caindo no cemitério, tirando a névoa que pareciam fantasmas dançando ao lado das lapides dos mortos, parecia que seus espíritos haviam se levantado das tumbas para dar uma caminhada.

O vento frio uivava às vezes, fazendo minhas roupas parecerem de papel, o interessante deste cemitério era que só havia um mausoléu.

Cinco homens fortes e altos seguravam Patch que não lutava para se soltar.

O homem semi desfigurado, não dava para falar aparência por que ele estava todo vermelho que parecia que havia mergulhado em um tanque de sangue, o pensamento me deixou nauseada, imagina um tanque cheio até a boca, com sangue e restos de pessoas... Eu sei, tenho imaginação fértil... Até demais para o meu gosto.

“Eu vou dar-lhe as minhas asas.” Disse Patch derrotado e eu fiquei estarrecida, desde quando Patch era um anjo!? MAS QUE SACO, O QUE EU TENHO COM OS ANJOS QUE ME PERSEGUEM, EU NÃO FIZ NADA A ELES! SANTO RAZIEL!

O loiro que estava cheio de sangue, é eu consegui ver que ele era loiro e que seus olhos eram azuis também não sou tão cega, parou e se virou para Patch, agora estava curioso com a oferta.

O loiro latiu uma risada perguntou estarrecido de surpresa.

“O que?”

“Faça um juramento para liberar Nora agora, e elas são suas.” Disse Patch dando seu primeiro sinal de derrota e isso deixou o loiro mais feliz. Pera, Nora estava presa? Nossa eu estava boiando na história, mas um medo mortal se aplacava dentro do meu ser, que mundo era esse? Não tinha a mesma justiça que a Clave aplicava, aqui era um por si, o mais forte prevalecia.

“Que utilidade eu teria com suas asas?” O loiro perguntou suavemente, mas com toda a certeza Patch havia chamado sua atenção, pois ele estava bem interessado nas asas do anjo e um flash rápido do sótão da casa de Jonathan, penas brancas grudadas com um sangue celestial por todo o quarto e Aslan encolhido no pentagrama, chorando pela sua perda, e Jonathan rindo pela sua vitória.

“Você vai pensar em alguma coisa.” Disse Patch cansado do jogo que o loiro estava fazendo.

“Eu vou fazer um juramento para libertá-la antes do Cheshvan.” Disse o loiro, e Patch respondeu logo em seguida.

“Não é o suficiente.”

“Suas asas podem ser um troféu bonito, mas eu tenho uma grande agenda. Vou libertá-la até o final do verão, a minha oferta final.” O loiro disse triunfante e se virou para ir embora, mas Patch o deteve com uma palavra.

“Feito.” Disse Patch com uma resignação tranquila, e o loiro lhe lançou uma respiração lenta e se virou, encarando os olhos escuros de Patch.

“Como é para ser feito?”

“Seus homens vão rasgá-las fora.” Outro flash veio, mas foi eu arrancando as asas de Helena, agora ela nunca mais encostaria no Aslan. “Eles são fortes o suficiente, se eu não lutar nove ou dez deles juntos poderiam fazer isso. Eu vou voltar para viver debaixo de Delfos e deixarei saber que os arcanjos arrancaram minhas asas. Mas para que isso funcione, nós não podemos ter qualquer comunicação.” Alertou Patch.

Sem lerdeza, o loiro sacudiu algumas gotas de sangue de sua mão desfigurada para a grama a seus pés.

“Eu juro liberar Nora antes do verão acabar. Se eu quebrar meu voto, eu imploro que eu possa morrer e voltar ao pó de onde eu fui criado.”

Patch tirou sua camisa e se preparou as mãos sobre o joelho. Seu tronco subia e descia com cada respiração.

“Vamos em frente com isso.” Disse Patch corajoso, com uma ordem do loiro os dez homens se posicionaram e começaram a arrancar suas asas e a memória se esfarelou com um grito de raiva, mas não era de Patch e nem de Nora, era de Aslan.

Minha visão ficou embaçada por um tempo, estávamos dentro de um carro com acentos de couro preto, na verdade estava só eu, Nora estava imobilizada por um arcanjo, tinha cabelos castanhos, olhos prateados eram muito lindos e a criatura mais perfeita, o fogo celestial dançava em seus braços fortes, havia uma roda de arcanjos, cada um mais perfeito que o outro.

Levantei-me do carro e uma dor de cabeça bateu, foi tão lancinante que eu deitei de novo, eu não aguentava ficar de pé, mas eu tinha que tirar Nora e Patch da confusão.

Sai do carro e andei até o circulo, Nora tentava se soltar toda hora e tentava socializar com Aslan, que estava com um raio quase fincado no coração de Patch.

O arcanjo de olhos prateados permitiu que eu passasse, ele estava usando um terno branco, e Aslan estava com um preto, os outros não eram arcanjos, e sim os anjos vingadores, esses anjos trajavam uma armadura com ouro branco, e cada um tinha sua espada e seus cabelos estavam escondidos debaixo do elmo de guerra.

“Baruch, eles me ajudaram.” Sussurrei, eu não conseguia falar, a bebida azul havia me derrubado, eu queria dormir para sempre.

O raio se dissipou de sua mão e ele largou um Patch eletrocutado, com suas roupas queimadas e seus cabelos de pé, as mangas do terno preto de Aslan estavam queimadas e a eletricidade corria pelo seu corpo, mas seus olhos continuaram verdes, havia uma pequena barba preta na parte inferior de seu rosto, seu cabelos estava jogado para trás, o deixando maravilhoso.

Aslan parecia mais forte, quando ele estava na Terra, estava magro, agora no céu, estava forte e emanava um poder tremendo e era a criatura mais perfeita do circulo.

Lagrimas rolaram pelo meu rosto quando um vazio atingiu meu peito em cheio, eu não tinha mais ele comigo, e agora eu consegui ver o que eu havia o feito sofrer.

“Annabeth, ele é um anjo caído... Ele estava tocando em você, compartilhando memórias!” Aslan falou frustrado e reparei em suas asas brancas, eram enormes e fofas e brancas.

“Eu não sei o que eu fiz, mas foi eu quem provocou isso, solte ele e Nora agora.” Falei cansada e cambaleei para trás, meus ossos doíam loucamente e Nora me olhou preocupada, mas não falou nada.

As lagrimas desciam livres pelo meu rosto, e a dor aumentava mais a cada vez que eu olhava para Aslan, eu não podia ser fraca assim, mas ele era meu tudo, desde os nove anos de idade.

“Joseph, solte a garota. Nora Grey, ouça com muita atenção minhas palavras, pegue seu anjo e nunca mais ouse encostar na minha Nephilim. Agora saia da minha frente.” Disse Aslan e olhou diferente para Nora, como se ela fosse uma imperfeição e todos os outros anjos também, e eu lembrei de como ela foi feita, não por sangue e sim algum familiar era um anjo caído, por isso todos os anjos odiavam aqueles Nephilins.

Patch se levantou e empurrou o ombro de Aslan e lançou um olhar mortal para ele e disse.

“Não fale assim com a MINHA Nephilim, se não a coisa vai ficar bem feia aqui, arcanjo.” Patch estava com as mãos em punhos e um flash da memória dele me veio, com suas mãos ensanguentadas e o loiro desfigurado.

“Eu falo do jeito que eu quiser, e você não tem mais o mesmo poder de antes Jev, não me desafie.” Disse Aslan e os anjos vingadores deram um passo para frente e eu puxei a espada de um deles e apontei para Aslan, que me olhou curioso e estarrecido.

“Eu peço desculpas por ele, Patch. Obrigada por me tirar de dentro do Pandemonium e me desculpe por invadir suas memórias, eu não sabia que era capaz de fazer isso. Desculpe-me Nora, pelo constrangimento e por Baruch.” Eu sussurrei e ambos assentiram, e os outros anjos me olharam loucos da vida, mas eu estava nervosa e triste demais.

“Obrigada, Nephilim. Pelo menos alguém aqui neste circulo tem alguma honra e mentalidade.” Disse Patch, que saiu do meio do circulo, mas ele não estava saindo como uma criatura demoníaca, e sim como igual aos outros, com uma honra igual e Nora também.

Eu soltei a espada, que fez um estrondo enorme no chão e uma tontura avassaladora bateu em mim, Aslan estava mais rápido, pois me pegou antes que eu caísse no chão, e escutei o carro sair.

Aslan assentiu para os outros anjos, que assentiram de volta e voaram de volta para o céu, fez o mesmo com Joseph, que entrou na escuridão da noite.

“Vai embora.” sussurrei para ele e o vazio bateu mais ainda em mim.

“Você precisa de mim, não vou embora.” Ele disse firme e me pegou no colo, deixou suas asas me envolverem, eram quentinhas e fofas, um arrepio subiu quando suas asas me tocaram com suavidade.

“Por favor, dói demais ver você.” Fui sincera com ele, e sua expressão ficou mais triste ainda e ele falou baixinho.

“A culpa não é minha, estou fazendo meu trabalho de anjo de guarda.” Ele sorriu para mim, e eu comecei a soluçar em seu peito feito uma criança pequena, ele me apertou mais e ele saiu andando pelas ruas até chegar ao Central Park, com a sua velocidade desumana eu ainda estava soluçando quando ele sentou no banco de madeira e me sentou no seu colo e me abraçou forte e vi que ele chorava também.

“Eu faço você sofrer... Eu só quero te proteger. Mas eu te perdi Annabeth.” Suas asas me envolveram e eu o abracei forte e coloquei o rosto na curva do seu pescoço e chorei ali, senti o seu cheiro familiar de sândalo o que me fez chorar mais, tinha tudo envolvido, saudade, perda, tristeza, arrependimento, amor, carinho... Ah você entendeu, é difícil descrever tudo, eu estava sentindo coisas que eu nunca havia sentido antes.

“Eu te amo, Annabeth.” Ele dizia até nos acalmamos, depois de tanto chorar ali juntos, parecia um adeus definitivo.

Ele segurou meu rosto em suas mãos e eu desvencilhei dali rápido, eu não queria ter que encarar seus olhos verdes, eu estava morrendo de dor.

“Por favor, não faça isso comigo...” ele sussurrou triste, e isso me atingiu em cheio, então olhei para ele, ele parecia um pouquinho mais velho com sua barba e seu cabelo um pouquinho grande.

“Eu não consigo ficar perto de você, por que toda vez que te olho sinto falta de você, do seu sorriso, do seu olhar em mim, da sua atenção em mim, do seu toque, de tudo.” Eu sussurrei fraca e sai do seu colo e quase cai, se sua asa esquerda não tivesse me segurado.

“E você acha que também não sinto a mesma coisa? Eu quero você, que se dane o mundo, eu só quero você. Mas tomou a decisão por mim, de começo fiquei feliz, mas depois de arrependi amargamente. Eu vi que a minha felicidade não era estar de volta na minha antiga casa, por que a minha felicidade mora em você e a minha casa é você, eu não consigo ficar longe de você.”

Ele se levantou e sua asa me arrastou para ele, e ele segurou meu rosto molhado pelas lagrimas, e ele me beijou suavemente, mas seu toque agora me queimava, o beijo não durou por causa que eu o empurrei e ele ficou estarrecido, me olhando e viu meus olhos dourados.

“Eu perdi você para sempre, eu perdi você.”

Eu sussurrei, soltei uma risada indignada e chorei em silencio, então o deixei para trás e sai andando, enquanto eu me abraçava e chorava em silencio, ele é um ser celestial agora, não posso encostar nele.

Eu estava dourada desde quando tomei o liquido azul, minha visão estava mil vezes melhor, eu me sentia forte e rápida, mas eu queria dormir e nunca mais acordar.

Andei para dentro do escuro e escutei Aslan gritar.

“NÃO NÃO NÃO! POR QUÊ?” por causa e uma decisão minha de te dar uma vida melhor e um dia você me agradeceria.

Adentrei mais um pouco pela escuridão do Park e vi um portal aberto, e vi minha mãe ao lado dele, com o uniforme de combate, seus olhos estavam cansados, havia uma longa lamina de serafim em seu cinto e uma adaga, ela havia tirado suas luvas de couro, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo e ela sorriu aliviada quando me viu andar em sua direção, mas depois ficou preocupada quando viu que eu estava chorando.

Ela abriu os braços e corri para seu abraço amoroso e carinhoso, ela um pouco mais alta que eu, tínhamos o mesmo tom de ruivo e as mesmas sardas.

“Desculpa-me pelo o que eu te disse...” sussurrei sem forças mais, eu agora tinha a mentalidade de que as únicas pessoas que não me deixariam seria minha família, a culpa pelo o que eu disse me afogava e agora sem Aslan, eu havia perdido a vontade de viver, mas eu continuava viva pelas pessoas que não estiveram presentes na minha vida toda, mas sempre me amaram.

“O que importa é que você esta aqui comigo, filha. Eu te amo muito, e você pode me falar qualquer coisa ok? Porque antes de ser sua mãe, sou sua amiga.” Ela disse e eu desabei ali.

“Eu perdi ele, mãe... Eu perdi tudo!” eu desabafei e chorei mais ainda, e ela me abraçou mais forte.

“Hey, você não perdeu sua família e nem ele. Este não era o lugar dele, filha. É a pior dor do mundo, ver a pessoa amada ir embora, eu já sofri isso, mas era tudo uma farsa comigo. Ele sempre vai estar do seu lado, como esta agora em forma de protetor, eu posso ver ele. Tudo nessa vida tem um tempo, e algumas pessoas entram nela para ilumina-la e deixarem sua marca. Ele veio para te mostrar o que era ser amada e amar uma pessoa, ele te ensinou a viver. O tempo dele na terra se passou, e agora ele tem que ensinar a outras pessoas o que ensinou a você. Nada é permanente nesta vida, Annabeth.” Ela terminou e eu abracei mais ela, eu sabia que era verdade, mas eu não queria acreditar, eu não queria seguir.

Ela me guiou para o portal e chegamos à frente da mansão Lightwood o mais rápido possível e o portal se fechou. Não tive tempo de entrar em casa e desmaiei de cansaço, dor e falta de ar no abraço de Clary.


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Notas finais do capítulo

E ai, viram a capa nova??? Falem como ficou e gostaram dooo cap?? Mandem os reviews meus sweets e até amanhaa!!



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