- SAM!- gritava Freddie, ele estava enlouquecendo, era a Sam. Ele correu para onde ela estava, expulsou a multidão que a envolvia. E lá estava ele, debruçando sobre ela.

    - Saiam de perto dela!- estava nervoso, com as pessoas que tentavam saber o que estava acontecendo, e quase caíam em cima dela. – Chamem um médico rápido, ela está perdendo sangue. –

                                       ***

A ambulância chegara, levando Sam na maca e Freddie fora junto, ele estava rezando para que nada de grave acontecesse a Sam, ele ligara pra Carly, que não o atendera, e Freddie tinha a leve impressão que ela não o atendera propositalmente, e que tinha alguma coisa a ver com a conversa dela e de Sam. Então mandara uma mensagem, orando para que Carly visse.

Freddie estava na sala de espera já fazia meia-hora que Sam estava na sala médica, e ele estava sem nenhuma notícia até agora.

Ele vira Spencer chegando, e o abraçando como forma de consolo

      - Onde está a Carly?- perguntava Freddie.

      - Foi à lanchonete comprar um cappuccino. Mas você tem alguma informação sobre o estado da Sam?- Spencer estava sério como nunca, nem em momentos trágicos ficava sério.

    - Não, nenhum e é isso que me mata- e deu um soco na mesa de atendimento- Preciso saber como ela está!-

Freddie avistou Carly na entrada com um copo de café na mão, ela estava perceptivamente tensa.

    -Como ela está Freddie? Como isso aconteceu?-

    - Ela eu não sei, mas eu estaria melhor se você atendesse ao telefone- Disse bem sério e saiu em direção a cadeira que estava mais a frente.

   -Gibbeh!- Gibby acabara de chegar e Carly disse:
 

   - Cala a boca Gibby! Não vê que é um momento triste?- Ele não respondeu

Um médico de cabelos grisalhos com as feições sérias, e com óculos finos entrava na sala de espera.

    - Fredward Benson- chamava.

    - Sou, eu- Freddie levantava da cadeira

O médico o olhou Freddie de cima a baixa sobre os óculos e fez uma cara de desprezo.

   - Você está de brincadeira comigo não é?-

   - Oi? Eu não entendi senhor. – Freddie estava confuso

   - Garoto você acha que eu trabalho para ver uma criança de 17 anos dizer que é responsável por garota atropelada? Tenha dó, essa garota não tem pais?-

Freddie se lembrara que não tinha avisado a Sra. Puckett.

    - Olha, ela tem mãe sim, que ainda não deu tempo de avisá-la, mas eu sou o único que estava com ela na hora do acidente e eu já sou maior de idade tenho 18 anos, e qualquer coisa, que você quiser falar que seja comigo!-

    - E eu também sou um dos responsáveis, já tenho mais de vinte anos, agora o senhor pode, por favor, nos dizer como está à senhorita Puckett?-

  - Como aprendeu a falar bonito desse jeito?- Gibby cochichava no ouvido de Spencer

   - Fiz faculdade de direito, sabe você aprende coisas mesmo que seja em menos de 48 horas-

  - Bom a senhorita Puckett, perdeu muito sangue, por conta da queda que afetou a cabeça, ela precisa de sangue A+-

 - Espera o tipo O não é doador universal? O Spencer é!- dizia Carly

  - Sou é?- perguntava Spencer

  -É sim, sendo assim você pode doar sangue a Sam!-

  - Sim, só me deixe fazer algumas perguntas a você. Você bebeu em menos de 24 horas fez alguma tatuagem recente, teve uma doença contagiosa grave?-

  - Não... Espera aí eu fiz uma tatuagem!-

  - Você fez o que?- Carly perguntava

  - Eu fiz uma tatuagem de um cascun-

    - Aonde?- perguntou Gibby, e todos olharam Spencer esperando uma resposta.

    - É melhor não comentar-

     - Ahhhh!- Carly pulou em cima de Spencer fazendo-o cair no chão e batendo nele – Logo quando precisamos de você, você faz uma burrice dessas? Ainda uma tatuagem de cascun?-

    - Socorro! Mas como é que ia saber que a Sam ia ser atropelada?-

Gibby pulou em cima de Carly tirando-a de cima dele.

   -Gente, esperem acabei de mandar um torpedo para minha mãe, e ela me disse que meu sangue também é A+, e eu não tenho nenhuma doença, não fiz nenhuma tatuagem, não bebi recentemente, e já sou maior de idade, por tanto eu posso doar sangue a Sam- Freddie disse todo animado.

   - NÃO! Você não pode doar sangue pra Sam!- Carly gritava e estava nervosa.

   - E por que não hein? Você quer que sua amiga morra?- Freddie dizia.

   - Não, é claro que não, mas você não pode doar, por que não esperamos o banco de sangue trazer um que sirva para ela?- Carly dizia meio sem graça.

    - Por favor, Carly, pare de ser infantil e mimada, e pelo menos uma vez pense nos outros em vez de si mesma. -

   - Você não sabe de nada não pode me julgar!-

  - Posso sim! Por que sei o motivo, é que você morre de ciúmes, por que está gostando mim!-