You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Mas geeeente, casa caiu hoje hein? AI COMO AMO UM BARRACO.
Mas to sentindo falta de cenas Fabine :/
Bom, esse capítulo vai deixar cêis tudo louca do cu e tal HAHUAHUAHUAHU



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Quando Giane era criança, se lhe falavam sobre casamento, ela logo dava um soco e dizia que isso era coisa de mulherzinha. Mas no fundo, como toda garota, sonhava sim com isso. Mas em sua cabeça, quem sempre estava ali, esperando-a no altar, era Bento.

No entanto, caminhando em direção à saleta no cartório de Amsterdã, sua maior alegria era saber que os dedos entrelaçados aos seus eram os de Fabinho, e quem em alguns minutos, ambos seriam marido e mulher.

Logo após ela dizer “sim” e deles terem comemorado na cama, o casal havia conversado. Não sabiam quando voltariam ao Brasil, já que Giane se recusava a fazer isso até que Amora estivesse presa. E os dois concordavam que queriam estar casados quando o bebê nascesse.

Então após uma ligação para o advogado de Plínio, toda a documentação foi enviada e organizada, e os dois se casariam no cartório de Amsterdã. Porém a vinda dos pais de ambos ainda estava muito longe e a barriga da corintiana não estava desacelerando no crescimento, o que talvez significasse que logo ela teria que ficar de repouso, segundo a médica (sério, já vi isso acontecer).

_ Eu queria que eles estivessem aqui. – choramingou Giane, enquanto caminhavam pelos corredores do fórum.

_ Eu sei maloqueira, eu sei. – o noivo garantiu, beijando a testa dela. Ele estava com um terno que havia alugado na cidade, e ela com um vestido rose que ia até os joelhos, com os ombros de fora e manga comprida – Mas não é culpa minha que você está engordando tanto que daqui a pouco não vai mais conseguir andar.

_ Na verdade você me engravidou, então é sua culpa sim. – ela retrucou, ambos rindo – E além do que, o Lucas é espaçoso que nem você... Por isso que não se contenta em simplesmente ficar apertadinho aqui, quer uma verdadeira mansão.

_ O moleque sabe o que é bom, né filho? – ele acariciou a barriga da mulher com carinho, ambos sorrindo bobamente.

_ Fábio Queiroz and Giane de Sousa? – um dos funcionários do cartório perguntou. Quando o consulado brasileiro enviara a documentação, conseguira um funcionário que falasse inglês para ajudar o casal – Come with me, please.

Tiveram que subir uma escada, com Fabinho ajudando Giane e se assegurando que ela estava firme. O funcionário entrou pelas portas no final do corredor após trocar um aceno com o rapaz, e Giane arqueou a sobrancelha.

_ O que foi isso? – questionou, vendo o sorriso sapeca do namorado.

_ Eu prometi que ia fazer de você a mulher mais feliz do mundo tranqueira, e eu sei que para isso, não basta a gente simplesmente casar. – ele explicou, mas isso só a deixou mais confusa – A gente vai ter uma festa decente quando voltar pro Brasil, com todo o povo da Casa Verde comendo que nem condenado e criticando tudo, mas agora, nesse primeiro momento, achei que seria melhor só nossa família.

_ Nossa fam... – mas sua fala foi cortada pela porta se abrindo e Silvério saindo da saleta com um sorriso enorme. Giane encarou o namorado de boca aberta, os olhos já transbordando em lágrimas, antes de correr na direção do pai e abraça-lo aos prantos.

_ Você achou que eu perderia o casamento da minha própria filha? – o mais velho fazia piada, mas também chorava. Giane soluçou mais forte – Ô minha filha, não precisa chorar.

_ É que eu to muito feliz de você estar aqui pai, muito mesmo. – garantiu a moça, encarando o pai com um sorriso emocionado.

_ O Fabinho fez questão. Ligou para o médico do Marcos e encheu o saco dele horrores, até que ele liberasse a vinda do menino para cá. – o homem contou, e Giane encarou o namorado, novamente chocada. Ele apenas deu de ombros.

_ Eu sou meio careta nessa parte. Queria que você entrasse com o seu pai e um buquê de flores. – explicou ele sorrindo torto, e isso só fez a florista chorar mais. Ela se afastou do pai, jogando os braços ao redor do pescoço do namorado e selando seus lábios.

_ Eu te amo muito, muito mesmo. – garantiu, e isso só fez Fabinho sorrir mais – É sério cara... Não podia existir alguém mais errado, e ao mesmo tempo, mais certo para mim.

_ Te vejo no altar maloqueira... Vocês dois. – ele beijou a testa da namorada e a barriga dela, antes de dar um tapinha no ombro do sogro e entrar na saleta. Giane ficou parada alguns instantes, antes da porta se abrir e Malu sair sorrindo.

_ Gostou da surpresa? – perguntou a pedagoga, se aproximando com um buque. Em resposta, Giane a abraçou apertado, fazendo ambas chorarem – Pronta pra se tornar minha cunhada?

_ Como eu nunca estive para nada. – garantiu Giane, dando o braço para o pai.

~*~

Fabinho entrou na saleta, encontrando os pais biológicos, a mãe adotiva, Malu, Maurício, Kevin, Luz e Dorothy. Todos sorriram para ele, que retribuiu.

_ Malu, leva o buque da Giane, por favor. – a moça concordou, pegando as flores e saindo do cômodo – Mãe, você se importa de ficar com o Silvério ao lado da Giane? Acho injusto eu ter duas mães e ela nenhuma ao lado dela.

_ Vai ser um prazer meu filho. – garantiu Margot beijando o rosto dele.

_ Irene, Plínio... Vocês ficariam do meu lado? – o casal sorriu para o filho mais velho, ambos emocionados.

_ Nada no mundo me faria mais feliz. – garantiu a mulher, também beijando o rosto de Fabinho.

Plínio havia conseguido um juiz de paz no Brasil que se dispusera a viajar para a Holanda e realizar o casamento dos dois. O homem já estava posicionado, e logo os demais também. O pequeno Marcos dormia no colo de Luz, sendo paparicado pelos demais “irmãos”. Maurício estava com a câmera de Giane, posicionado para registrar o casamento todo.

Malu abriu as portas entrando apressadamente e indo sentar com os irmãos. Logo depois, Giane e Silvério apareceram de braços dados, ela com o buque de tulipas encaixado ao lado da barriga.

Os olhos de Fabinho brilharam quando encontraram com os dela, ambos envolvidos pela emoção que o momento gerava. O rapaz podia ouvir as fungadas das duas mães, mas não conseguia tirar os olhos da mulher que vinha em sua direção.

_ Cuide bem dela, viu rapaz? – Silvério beijou o rosto da filha, passando a mão dela para a do genro.

_ Do mesmo jeito que o senhor cuida da minha mãe, garanto. – sorriram cúmplices, enquanto o homem ia para o lado da namorada – Não sei se já te falei... Mas cê tá um moleque lindo.

_ Eu mereço um fraldinha meloso desses. – Giane resmungou, dando um selinho em Fabinho – Mas você tá lindo também.

Foi uma cerimônia rápida e formal, já que era apenas um casamento civil. Trocaram alianças que Fabinho havia comprado em uma joalheria local e assinaram os documentos.

_ Eu não falei que logo você ia ser Giane Queiroz? – provocou o ex-badboy, assim que a esposa assinou a certidão de casamento – Eu sempre estou certo.

_ Será que dá pra revogar isso? Não sei se quero ficar casada com alguém tão convencido. – os presentes começaram a rir, enquanto o juiz olhava tudo espantado.

_ Na alegria e na tristeza moleque, você mesmo disse agora a pouco. – ele abraçou a mulher pela cintura, os dois rindo – Agora que tal você me beijar?

_ Eu não ouvi nada de “pode beijar a noiva” não. – retrucou a corintiana, e Fabinho revirou os olhos.

_ Ô seu juiz, dá para você dizer com todas as letras pra esse animal que agora ela é minha? – pediu o rapaz, espantando ainda mais o homem.

_ Liga não seu juiz, meu maridinho é adorável assim mesmo. – Giane explicou, e o homem concordou.

_ Bem, nesse caso... Hã, pode beijar a noiva Fábio.

_ Finalmente. – agradeceu o noivo, puxando a mulher para si e a beijando. Os familiares de ambos começaram a aplaudir, dando gritos de comemoração – Te amo pivete.

_ Te amo, moleque grosso. – o rapaz baixou o rosto, beijando a barriga dela – O Feijãozinho tá mandando dizer que também te ama.

_ Papai também te ama Lucas, muito, muito, muito.

_ Agora podemos cumprimentar os noivos, por favor? – pediu Plínio, e os dois riram.

Depois da longa sessão de abraços, felicitações e muitas fotos, rumaram para a casinha dos recém-casados, onde Margot preparou um almoço incrível, no qual Giane se esbaldou. Morria de saudades da comida da sogra, ainda mais agora que não aguentava mais cozinhar (a habilidade de Fabinho se resumia a miojo... Quase cru ainda).

Passaram um dia gostoso juntos, até que sua família foi para o hotel onde ficaria hospedada pelos próximos dez dias. E então, o casal pode aproveitar sua lua de mel.


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Notas finais do capítulo

E nos próximos capítulos... Fabine passa um dia com o baby Marcos. PREPAREM-SE PARA GARGALHAR AHAHUAHUAHUAHUAHU
Beeeeijos e comentem, ok?