You Can Always Be Found escrita por WaalPomps


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOI GENTE
1) Quero agradecer a LINDA da Tati, que recomendou a fic ♥ AMEI AMEI AMEEEI
2) Mesmo sem muitos momentos do nosso casal marrentinho, eles conseguem nos deixar loucas né? PQP ♥
3) Espero que curtam esse capítulo, porque né...



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Fabinho caminhou até a cama, enquanto Giane se virava sobre ela. Ficaram um de frente para o outro, ela ainda abraçada com a barriga. Os dois se encararam por um bom tempo em silêncio.

_ Hã... Onde você tava? – perguntou a mulher, e ele deu de ombros.

_ Fiquei sentado em um banco lá no Bairro Vermelho. É um lugar legal, até o momento em que fica cheio de prostitutas e drogados. – o rapaz contou, e Giane apenas assentiu, logo caindo no silêncio de novo.

_ Eu acho que nós precisamos conversar. – a corintiana suspirou após um tempo, e Fabinho concordou – Eu posso começar? – ele assentiu novamente – Eu não acho que você vai ser um bom pai... Eu tenho certeza de que você vai ser o melhor pai do mundo pro nosso filho. Você já é o melhor pai do mundo Fabinho, e se eu te faço pensar o contrário, realmente me desculpa. Se fosse para ter escolhido quando e de quem engravidar, seria agora e seria de você, porque não existe ninguém melhor do que você para ser pai, porque o fato de você não ter tido o seu ao seu lado, te motiva a ser cada dia melhor e melhor.

Lágrimas escorriam dos olhos de ambos enquanto ela falava isso, e Fabinho encarava as próprias mãos, sabendo que se encarasse os olhos da namorada, desabaria.

_ Em momento nenhum eu quis dizer que você não poderia cuidar do Feijãozinho, entenda isso... É só que... Você anda protetor demais, cuidadoso demais. E não é que eu não goste, mas é que eu to cansada de você só ligar para o bebê. Eu sei que ele precisa de cuidados, mesmo estando aqui dentro ainda. – ela apontou a barriga – Mas eu sinto falta da gente implicando, sinto falta de você me procurando, sinto falta do seu carinho comigo e...

_ Giane, para. – ele ergueu a mão, colocando na boca dela com delicadeza – Quem disse que a gente não implica mais, ou que eu não te procuro mais?

_ Fabinho, já fazem semanas da última vez que a gente transou. Eu sei que eu to gorda e enorme e tal, e que você deve estar sentindo repulsa de mim, mas...

_ Para de falar asneira marginal. – ele a interrompeu de novo – Você está linda, com o bucho enorme e tudo. Eu só não estou te forçando a nada, porque eu vi o quão desconfortável você ficou da última vez e...

_ Claro que eu fiquei desconfortável seu imbecil, minha barriga está uns 30 cm maior, meus peitos estão tão sensíveis que está me dando medo... É só questão de acostumar cara, não de passarmos os próximos meses em celibato, porque eu to em uma profusão infernal de hormônios. – ela socou a cama nervosa, e ele riu.

_ Porque você não me disse isso antes? – ele perguntou carinhoso, acariciando o rosto dela.

_ Porque você não me contou que ainda estava com essa neura de ser um pai ruim? – ela rebateu a pergunta, vendo-o baixar os olhos – Fabinho, nós dois somos impulsivos, esquentados e cabeças-duras... Mas nós temos que melhorar isso cara, especialmente quando o bebê nascer.

_ De agora em diante, vamos tentar não guardar as coisas para nós mesmos, está bem? – Giane propôs, e Fabinho concordou sorrindo – Eu to feliz por você estar em casa.

_ Eu estou feliz por estar de volta nela. – ele garantiu, abraçando a namorada – Eu não aguento ficar longe de vocês...

_ Nem a gente aguenta ficar longe de você. – garantiu a corintiana, beijando o pescoço dele. Ele gemeu involuntariamente, e ela riu – Sabe, nós já conversamos sobre como você vai ser um bom pai... Mas você ainda não resolveu meu problema.

_ E qual seria? – ele se afastou rindo, para encarar o rosto dela.

_ Eu to tão carente. – Giane fez seu biquinho mais fofo – To com tanta saudade de você.

_ Acho que posso te ajudar nisso...

~*~

_ Você não sabe como é bom estar aqui com você, nos meus braços. – sussurrou Fabinho contra a nuca de Giane, após tomarem uma ducha e voltarem para cama.

_ Cara, essa gravidez tá realmente mexendo comigo, porque até do seu melosismo eu to gostando. – os dois riram, acariciando distraidamente a barriga dela – Posso te contar uma coisa?

_ Não vai me dizer que você era realmente um moleque quando nasceu? – perguntou o publicitário, recebendo um beliscão – Eu to brincando pivete... Conta.

_ Lembra no ultimo ultrassom, quando você saiu atender o celular e eu fiquei sozinha com a médica? – ele concordou com a cabeça, parecendo confuso – Bom... Ela conseguiu ver o sexo do bebê.

_ E você não me contou. – Fabinhou sentou indignado, enquanto Giane se virava temerosa – Calma, eu to chateado, mas não bravo. Mas eu queria que você tivesse me contado. Você sabe o quanto eu to curioso.

_ Eu sei... É que eu queria te fazer uma surpresa. – explicou a corintiana, se levantando e indo até a cômoda – Eu pedi pra Malu mandar por correio e chegou ontem, quando você estava no mercado.

Ela voltou para a cama, passando o embrulho para o namorado. Os olhos dele brilharam enquanto rasgava o papel colorido, e isso só fez o sorriso de Giane aumentar.

_ Você tá falando sério? – ele ergueu os olhos marejados, enquanto as mãos pegavam a pequena jaqueta que imitava couro. Ela assentiu sorrindo, pegando a roupinha da mão dele e virando para mostrar as costas, onde estava bordado um feijão e escrito “Lucas”.

_ Acho que nada melhor que um feijão na jaqueta dele. – os dois riram – Ah, e a Malu mandou dizer que amou o Lucas.

_ Claro que amou, fui eu que escolhi. – Fabinho debochou, enquanto se aproximava de Giane – E você filho, gostou do nome?

Em resposta, o bebê chutou o local onde a mão do pai estava pousada. O casal parou estático, se encarando emocionado.

_ Você sentiu? – perguntou ela, e o rapaz concordou sorrindo – Ele chutou... Pela primeira vez.

_ Isso quer dizer que você gostou do nome campeão? Você gostou de Lucas? – Fabinho levou o rosto até bem perto da barriga de Giane, começando a beijá-la. O bebê seguia o rastro do pai, dando chutes e socos nos locais onde ele beijava.

_ Que isso Lucas, agora minha barriga virou sambódromo é? – a florista perguntou, deliciada em usar o nome do filho.

_ Lucas Campana Queiroz... – Fabinho testou o nome, com cara de pensativo – Gosto de como soa.

_ Também... E bom, o Plínio vai ficar todo feliz que o netinho vai ter o sobrenome dele. – Giane acariciava os cabelos de Fabinho, distraída.

_ Eu também tenho uma coisa para você. – ele disse casualmente, mas atiçou a curiosidade dela.

_ E o que está esperando para me dar? – ela perguntou ansiosa, e ele revirou os olhos.

_ Mas é muito interesseira mesmo... A gente aqui curtindo nosso filho, e só quer presente. – ela começou a estapear o braço dele, fazendo-o gargalhar – Para de me bater que eu pego o presente né?

Ela o soltou, deixando que ele se levantasse. Fabinho caminhou até sua gaveta de cuecas, pegando bem lá no fundo um saquinho. Ele voltou para a cama, sentando de frente com ela e tirando o que tinha dentro do saquinho, mas mantendo bem escondido na mão fechada.

_ Eu te amo maloqueira. Muito. Você e o Lucas são tudo na minha vida, e eu vou onde for preciso por vocês, você sabe disso. – ela assentiu sorrindo – E você é briguenta, debochada, esquentada, um verdadeiro moleque... Mas eu amo tudo isso em você, e acho que isso faz de você a garota mais incrível do mundo. Mas tem algo que eu quero e preciso mudar em você para ser feliz.

_ E eu posso saber o que, seu panaca? – ela perguntou nervosa, e Fabinho riu.

_ Seu sobrenome. – Fabinho pegou a mão da namorada, abrindo sua própria e revelando o anel de Irene – Giane de Sousa, você aceita se casar comigo?


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Notas finais do capítulo

EAE? EAE?
COMEEEEEEENTEMW
Beijos