Zettai Kareshi No Sandman. escrita por Oribu san


Capítulo 1
Capítulo 1: Akai ito, não acredito em você!


Notas iniciais do capítulo

Olá você que nos prestigia com sua presença. Eu sou Lenny Oribu (ou Oribu-san) o autor. Caso não me conheça, é bom saber que apesar do personagem Lenny ter o meu nome, não se trata de mim.É como o Victor do nosso querido Tim Burton. que está em todas as suas historias, mas nunca é ele ou a mesma pessoa. cada Victor é um Victor, e cada Lenny é um Lenny.Entendeu? Espero que sim. n_n Agora te deixarei ler este que é o maior, mas também o mais importante capitulo.Vai se distrair e lê-lo de uma vez, mais caso isso não aconteça, voltei e termine mais tarde.bjs e abraços. Oribu-san ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/416246/chapter/1

Existe uma fita. Uma fita vermelha amarrada aos nossos dedos. Seu nome é Akai Ito, e significa exatamente o que ela é. Esta fita tão bela e tênue, para alguns é quase tão importante quanto a própria vida. Segundo a lenda, todos nós já nascemos com ela, por que ela é a única coisa que nos liga ao que está na outra ponta, o nosso amor verdadeiro. A pessoa que está destinada a ser... Perfeita, para cada um de nós.

É uma bela história, mas o único mau disso tudo, é que eu não acredito em nada.

Mas não se preocupe comigo, você logo saberá o porquê.

–♫ Hora de acordar... Hora de acordar♫– Era o que repetia pra mim a carinha piscante em meu despertador.

– Já vou levantar, Já vou levantar. – Disse eu pra empatar as coisas, tentando equilibrar o meu humor para o que parecia ser apenas mais um belo começo de manhã.– Ah! é verdade, já estamos no fim do verão.

Foi o que me veio à boca ao ver um pardal de peito amarelo polir as asas com o bico, próximo das folhas que já começam a secar de seu galho, cujo a ponta dava perfeitamente ao peitoril das janelas que abri ali no meu pequeno quarto azul ao qual chamava de lar. Ele que se encontrava no terceiro e ultimo andar de uma simples pousada.

Parece muito, mais só se você não ligar para os buracos que deixam o frio entrar a noite, nem pra água que vem junto quando chove. Mesmo assim estava feliz. Era o melhor que um estrangeiro quase sem dinheiro como eu poderia arranjar trabalhando ali no Japão como redator Jr (Junior), de uma revista.

Além disso, não era tão desagradável e tinha uma boa vista da cidade e do parque.

Sim, talvez você já tenha percebido que seu um tanto quanto otimista; mas fazer oquê? este sou eu. Ah! E isso acaba de me lembrar de duas coisas. Primeira, esqueci de me apresentar. Perdão. Mas isso pode ser arranjado se partimos logo para a segunda coisa.

– Droga, eu vou me atrasar de novo!

Como disse, este patético ser de dezenove anos, pele parda, cabelos negros penteados as presas e silhos maiores do que eu gostaria, sou eu mesmo, Lenny Olivy. Correndo mais uma vez à segundos de se atrasar para o único trabalho que me aceitou na unica coisa em que sou mesmo bom em fazer. "Escrever". Se bem que nem isso tem me valido muito ultimamente, seja tanto por não saber mais o que escrever, ou por culpa da Myamotto Miia, esta cadela que nem está no mesmo departamento que eu, mas só me traz problemas. Mas isso pode esperar até que cheguemos lá. No momento, me concentrava apenas em desviar de meus obstáculos no corredor e fazer o que fazia todos os dias. Correr pela escadaria com a bolsa de alça marrom cruzando meu corpo do pescoço à cintura, sair pela porta bem no momento em que Janine sai pra passear com seu cachorro e a deixa aberta exatos 3,4 segundos antes dela voltar e eu sair, cruzar a esquina onde sempre compro meu cachorro-quente do único vendedor de cachorro-quente em Tokyo, Tudo sem parar de correr nunca.

– Bom dia, menino Olivy, o mesmo de sempre?

– Se não for, deixa de ser o de sempre, não é, Senhor Ukida?

Sorri de longe já pronto, e no mesmo instante em que passo e arrebato meu café da manhã de suas mãos, já deixo seu dinheiro no balcão. As moedas nem pararam ainda de girar a sua frente e eu já estou descendo as escadas do metrô para minha parada final dentro dele, o banco.

Quando as portas se fecham, para mim é exatamente igual a quando se abrem, pois mau acabei de comer e já estou novamente em disparada e de frente pra o Lucivéus, prédio em que a revista Perfection é escrita.

– Ufa, parece que cheguei bem na hora.– Já comemorava de novo com Anny a recepcionista rindo de mim, quando escuto a unica voz que poderia estragar o meu dia.

– Atrasado de novo, Olivy Renny?

– Em primeiro lugar, Miia, é Lenny, não Renny.– Deixo minha cabeça pesar pra trás e me viro para encara-la com o cinismo de apenas uma sobrancelha levantada como sei que ela odeia.– Em segundo, a japonesa aqui é você. Pode por meu nome antes do sobrenome. E em terceiro...

– E em terceiro, você não para de enumerar as coisas não é, Lenny?

– Seiga...

Mais uma vez ele nos pega de surpresa. Este belo rapaz de vinte e seis anos ao qual acabo de chamar de maneira tão tremula, é Tomoiko Seiga, Que além de nosso superior, e o homem que me deu a chance de estar aqui, é também o homem pelo qual sempre tive uma certa... Admiração. Sempre admirei sua maneira elegante de se vestir bem engravatado, a forma com que seu cabelo é penteado pra trás, e como ajeita os óculos no lugar sorrindo como agora.

– Miia, se você está aqui em baixo, quem está atendendo o telefone?

– Perdão, Seiga-san, já estava voltando.

Talvez não devesse fazer isso, mas continha um sorriso interno a vendo pegar o elevador, tão vermelha quanto seus saltos que também me irritavam ao fazer os "claks" que meus tênis nunca fariam.

– E você também, Lenny– Suspirava ele.– Tem que parar de chegar em cima da hora. Cheguei até a pensar que não vinha hoje. Se o supervisor desco...

– Tudo bem, tudo bem, desculpe Seiga-san, isso não vai mais acontecer.

– É uma promessa?

– Sim, é.

– Tudo bem, então estou subindo, não demore muito.

E lá se foi ele, mais uma vez nos deixando ver suas costas se afastarem, me deixando viajar ao vê-lo em câmera lenta. Pelo menos até Anny, me acordar.

– Ele é tão lindo, não é, Lenny?

– E... E é pra mim que você pergunta?

– Sei...

Ela ri pra mim e faço um gesto com a mão, que minha mãe odiaria ver enquanto me afasto para tomar o elevador. Tudo bem que quase todo mundo neste prédio sabe que gosto de garotos, mas isso não significa que eu viva mostrando isso por aí. Acho até que nunca me viram sair com ninguém, mas isso não é estranho já que estou sempre esperando "ele" chegar.

Ele? Se você se pergunta, eu respondo, afinal é essa minha função aqui, responder as cartas e perguntas de garotas com a coluna "Amor perfeito". Parece importante, mas na verdade, eu só corrijo os erros de japonês desse cara. Yamada. Minha mesa nem é bem situada, fica entre a porta do banheiro e a mesinha do café, mesmo assim, estou bem. Ou ao menos estaria se "ele" já tivesse chegado. O meu amor perfeito.

Assim que me sento, ou quase isso, meu dia na redação começa.

– Lenny-san, pode me ajudar com isso?!

– Tudo bem, já estou indo.

– Lenny-san, a impressora travou de novo!

– Ok.

– Lenny-san.

– Lenny-san.

– Lenny-san!!!

Finalmente 9:35 da noite e eu estou morto. Os primeiros botões da minha camisa já haviam abandonado suas casas há muito tempo e a gravata aparentava tanto cansaço quanto eu, ao se entregar caindo.

Quase todo mundo já foi pra casa, mas eu ainda tenho de terminar de juntar as edições passadas da revista pra jogar fora. Isso tudo que faço, não é de minha função, mas diga isso pra eles. Eu não posso reclamar, sou um pontinho dourado num mar de gente pálida.

Minha pele já se sente grudenta, minha pernas tremulas e o frio que vem das janelas abertas, congela o meu respirador.

– Oh que bom, alguém esqueceu as janelas abertas de novo... Pra variar. De apagar as luzes comigo aqui ainda ninguém se esqueceu, não é?– Resmungava forçando o vidral a descer.– Mas que droga, não funciona!

Forço mais um pouquinho e então vejo do lado de fora, algo que me chama a atenção.

– Anny?

Não só ela, mas quase todo mundo está de volta entrando no prédio. Pensei ser um chamado de emergência, uma noticia importante a ser acrescentada a revista em cima da hora, mas então noto que estão todos muito elegantes e uma musica dançante toca na cobertura.

– Lenny, o que está fazendo aqui? – Era Kaoru o faxineiro, um dos poucos que falava comigo.– A festa é lá encima. Não sabia? Parece que Seiga vai se casar.

– "Casar!"– Festa?– Nunca disse essa palavra com tanto tom de seu opositor.

– Sim, a noiva finalmente aceitou o pedido. Você não vai?

– Não. Eu... Tenho muito, muito o que fazer.– Viro de costas para ele como se a luz que vinha do corredor atrás de Kaoru me segasse, e comprimo firme as revista na mesa como se as mesmas pudessem sair voando pela janela junto com meu coração. – Com licença, eu... Já estou indo.– Digo ao baixar a cabeça e passar apreçado antes de deixa-lo me ver frágil.

– Toda.

Responde confuso, quando passo por ele com minha bolsa de lado e as revistas que não sabia nem para onde estava levando, só não sabia em nada o que fazer a seguir. É Então eu trombo em alguém que nem vi quem era por culpa da pilha de revistas que se erguia a minha frente e à do ser que fala animadamente.

– Ah, me desculpe. Eu não...

– Lenny, aonde vai? Minha festa não é a mesma sem você.

– "Seiga!"– Suponho em minha mente, sem coragem do confirmar com meus olhos, mas alertado pelo meu nariz que indicava.– Você bebeu?

– Só um pouquinho.– Não era o que indicava sua sombra sinuosa na parede ao meu lado.– Vamos, pode fazer isso depois. Estava ansioso pra te ver.

Seria este o meu momento? O momento em que finalmente ele me encontra? Não. Este momento ainda vai ter que esperar.

Nem percebo e quando me dou conta já deu um jeito de me por dentro da festa. A cobertura estava lotada de tanta gente chique e elegante do trabalho quanto de pessoas que eu conhecia, mas eles nem sabiam que eu existia. Também os demais, como os familiares de Seiga, da noiva, e os mais simples como todo o pessoal da redação e Anny.

– Aqui está ele pessoal! Não é uma gracinha!?

– Se... Seiga-san, o que está fazendo?

Chamando atenção pra mim é obvio. Como se minhas roupas simples e a aparência suja de todo um dia de trabalho não se destaca-sem entre os ternos, e vestidos de gala.

Ainda não tinha largado as revistas, mais pude ver o modo divertido como Miia e os demais estavam me olhando e cochichando.

– Este é o rapaz que escreveu as lindas cartas de amor que eu recebia a um tempo atrás.

Eu não sabia, mas na noite anterior a noiva de Seiga havia encontrado minhas antigas cartas onde eu declarava o que sentia e admitia que não tinha esperanças, mas que ele, acredite você ou não, merecia saber. Ela lhe disse que só se casaria... Se ele as devolvesse e em grande estilo.

Meus olhos fraquejavam lagrimas e os joelhos reagiram apenas para baixo, deixando um molho das revistas caírem no chão. Suficientes apenas para deixar meu rosto amostra e a noiva literalmente jogar suas descobertas nele.

– Aqui. Pode pega-las de volta.

O céu parecia girar sobre minha cabeça e as pessoas ao meu redor, tudo desmoronava tão rápido e eu me sentia tão pequeno e afundando que só podia ouvir as risadas embaçadas e a voz clara e bêbada de Seiga.

– E não é só isso. Lenny-chan ainda me confessou em uma delas que procura o amor verdadeiro, como nas telas de cinema.– A medida que ele contava meus segredos, eu descia e as risadas subiam, como se pesos de mil toneladas caíssem sobre meus ombros e isso os divertisse.– Você não tem criatividade suficiente para escrever algo digno. Acorde. Isso não existe. Ainda mais pra um moleque como você. Confesso que é até bonitinho, mas uma mulher bonita já seria pedir demais, o que dirá um homem como eu. Pare de sonhar acordado, garoto.

Ele ajeitava o fraque bem no instante em que Anny saiu espremendo-se entre alguns convidados e lhe deu um tapa no rosto.

– Você vai se arrepender disso, Seiga. Talvez não hoje, mas amanhã quando o álcool lhe descer o sangue. Vamos Lenny.– Ela se aguachou para me ajudar a levantar.

Ainda bem que o fez ou eu ainda estaria lá. Não que fosse o tipo fraco, mas experimente passar pelo que eu... Ou melhor... Não experimente. O gosto não é muito doce, e não o recomendo.

– Largue essas drogas de revistas.

– Eu não posso.

Dizia contraindo meu rosto contra as que me sobraram ali no banco do metrô que nos levava para casa de Anny, próxima ao mar, com tanto volume de água e sal quanto o dos meus olhos castanhos. Minhas mãos estavam serradas e nada poderia abri-las.

– Chegamos.

Anunciava afrente de sua porta com o molho de chaves na mão esquerda e meu braço na direita, direção em que ficava uma ladeira mau asfaltada levando a praia artificial de Odaiba, vazia e fria aquela noite pois o sol de verão já se fora á muito tempo.

Assim que adentrei sua casa, não muito maior do que a minha, de luz baixa, mas muito mais confortável, avistei logo duas coisas. Primeiro, um livro.

– Sandman?

– Ah! É uma adaptação da peça. Você sabe, aquela em que uma mulher solitária fantasia um homem e...

– Ele ganha vida na areia, e se apaixona por ela ser o que ele considera perfeito. Sei, sei.

Em segundo, sua estante de clássicos filmes românticos de que ela tanto se gabava. E me deixando sozinho, tanto para ela trocar de roupa e tomar um banho, quanto para me permitir um momento a sós, Anny se foi sem dizer nada, mas me olhando como se procurasse uma ferida ou o minimo sinal de que estaria bem sem ela.

Eu estaria. Afinal nem desacompanhado eu estava, pois lá estavam eles, uma garrafa de vinho onde nós pretendíamos afogar as magoas juntos, e meus filmes favoritos. Aqueles em que não importa que caminho os personagens tomem, o destino sempre dá um jeito de fazer o rapaz conhecer a mocinha e visse versa, ali como estava escrito para acontecer. Akai Ito como eles dizem.

Por exemplo, Titanic. Se bem que um deles morreu no final, Romeu e julieta... Oh droga eles também morrem. Dou mais boa olhada nos títulos e então concluo em epifania.

– São todos homens e mulheres.

E as palavras de Seiga vem me atormentar mais um pouco. "Você não tem criatividade suficiente" ... "Confesso que é até bonitinho, mas uma mulher bonita já seria pedir demais, o que dirá um homem como eu."

– Eu não sou criativo?! É o que vamos ver.– Tomei um gole mais profundo de meu vinho e comecei... o meu trabalho. – Quem precisa de um homem que nem você?

Cinco minutos depois, Anny voltou e haviam recortes de revista por toda a sala.

– Você enlouqueceu? O que...

– Não. Eu nunca estive tão sã quanto agora.

– Do que está falando?

– Disso.– Mostrei a ela minha criação, feito com os pedaços mais perfeitos dos homens que achei numa revista chamada perfection.– Tenho que cair na real, Não existe o homem perfeito.

– E você só descobriu isso agora?– Ela sentou-se ao meu lado servindo-se de uma taça e de minha montagem no papel.

– Na verdade, as pessoas são perfeitas, sim, mas... só para uma pessoa.

– Está falando de Akai Ito? Sinceramente, eu pensei que depois de hoje você não fosse mais acreditar no amor. Mas não é o que quero que faça, meu anjo.

– Não vou. Ainda vou achar legal quando ver um casal andar de mãos dadas na rua, mas infelizmente descobri que isso não se aplica à mim.

– Claro que se aplica...

– Estou cansado, Anny. Cansado de esperar por alguém que pode nunca aparecer.

– Então o que você espera que aconteça, Lenny? Que "este" homem saia dos seus recortes e...

– Não, não. É justamente o contrario. Eu quero me livrar de tudo isso, todos esses pensamentos bestas que só me fizeram tão bobo imaginar. Hoje eu vou escrever como sempre esperei que ele fosse e então vou enterra-lo para sempre. Num lugar tão fundo da areia que meu coração nunca vai encontrar. – E então conclui convicto.– Anny, hoje eu vou criar, o namorado perfeito.

Contagiada por minha determinação ela não pôde evitar não só aceitar minha ideia de esquecer tudo, como ainda decidira me ajudar.

– Legal, e então, como será este homem perfeito?– Ela fez parenteses com os dedos.

– Bom, vejamos. Ele será como sempre sonhamos que seja.

– Pra mim tem que ter dinheiro pra te bancar.

– Eu não faço questão, mas seria bom pra variar.

Sorri, e nós começamos nossa festa de despedida a meus sentimentos. Escrevemos aquela noite tudo o que achamos de mais lindo.

– Tem que gostar de animais e de crianças.

– Pensei que dava no mesmo.

– Anny!

– Tem que ser forte e veloz como um trovão.

– protetor.

– Isso, isso, um verdadeiro herói.

– Não está exagerando?

– Não, querido, só quero o que for melhor pra você. Me dá aqui esse lápis.

Ela me comovia. Não sabia o que seria de mim se não fosse aquela japonesinha com metade da minha altura, mas o dobro de gentileza, mesmo que já um tanto embriagada.

– Erh... Onde agente estava?

– Você estava se contendo, garotão.

– Isso não é verdade.

– Então duvido você por algo que botaria se eu não estivesse aqui, senhor machão.

Mesmo ela tendo soluçado um pouco a proposta e dormido em meu colo depois disso, nunca fui muito bom em fugir de desafios.

– Tem que ter... muito amor por mim.

– E desejo, você colocou desejo?

– Você ainda tá acorda, alcoólatra?

Ela apenas murmurou algo e voltou a dormir. Por fim nós havíamos escrito mais de cinquenta notas. Todas minhas, pois como agora, ele só se lembrava dos detalhes sórdidos. Juntei tudo em um álbum e o álbum em uma mala lacrada, acompanhado do livro, do qual decidi me livrar também. Anny não precisava se iludir tanto quanto eu fiz a vida toda.

Ela dormia tão docemente com minha gravata envolta em sua cabeça de cabelos curtos, que não me atrevi a acorda-la, tratei apenas de beijar sua testa adormecida após coloca-la na cama, daí saí para o ultimo lugar em que o meu desejo de ser amado iria comigo. A praia.

– Bem... Geralmente num enterro, alguém diz algo ao enterrado, mas acho que só eu vou sentir sua falta, então... Adeus cara.

Disse eu empunhado de uma pá e largando a mala em seu buraco de areia grossa e arenosa. Depois de afoga-la em terra, o vinho finalmente fez seu efeito sobre mim e eu adormeci. Dormi ali mesmo, afinal a tontura não me dera nem tempo nem escolha. Ninguém se importaria e eu tinha apenas até o amanhecer para me convencer de que, o que acabara de fazer era o certo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ufa! chegamos ao fim do cap 1 o dois já vem tirando a emoções de gargalhada e apego. Volte logo e venha nos ver.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zettai Kareshi No Sandman." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.