–Como pude ter deixado isso acontecer?-pensava em minha mente

Garry estava com uma espécie de choque do momento,e ainda mais com Mary no local,deixou a casa de Garry com uma aura extremamente melancólica.Tinha que tomar alguma atitude,de um jeito ou de outro,então,simplesmente virei para Mary e repeti:

–Você disse...que éramos amigas...não é?-Olhei pra ela com os olhos cheios de lágrimas e com uma aparência fraca devido a situação.

–Si-sim....Somos...não é?-Ela estava trêmula,não sabia nem como se pronunciava paçoca direito.

–...Não sei...simplesmente não sei...-Olhei-a,e perguntei para Garry:

–Você...aceita isso?

Ele começou a me olhar que era torturante aos meus olhos,e Mary não queria que nada saísse do objetivo dela:Eliminar Garry.

–N-Não...sei.

Como assim ele não sabia?Pensei.Não seria possível ele ter gostado do assédio que Mary havia criado.Mary estava no canto,nos olhando assustada pelo momento.Não queria mais aguentar aquilo.Sabia desde o começo que estava a preocupar Garry.Sabia que estava a atrapalhar-lo.Levantei,Saí por aquele jardim que parecia inacabável com a minha saída,até sair por aquele majestoso portão preto,sabia que saindo de lá,não teria mais problemas.

Posso dizer para quem quiser que não devia ter feito aquilo.No caminho,andara sobre uma avenida da cidade,e sem prestar atenção causado pelo momento depressivo,passei o sinal e fui atropelada.Palmas para mim.Fiz todos se preocuparem mais ainda...