Somebody That I Usend To Know escrita por Draddie


Capítulo 18
Lanchonete. Parte – 2


Notas iniciais do capítulo

Quem quer matar a Draddie? Todo mundo né?
Mil desculpas, não era para isso ter acontecido, sério gente me perdoem.
A culpa não foi minha, o capítulo já está pronto faz tempo, e o próximo também, só que não tive tempo para postar e quando eu vou postar sempre acontece alguma coisa, sério tudo está contra a Draddie aqui viu.
MAs mudando de assunto...
CARA!!! VOCÊS SÃO DEMAIS!
Estou super feliz, sabe por que? recebi uma nova recomendação!!! Gente quando eu entrei nas minhas atualizações e vi "Bolinho azul recomendou sua história Somebody That I Usend To Know" eu morri, minha 4° recomendação eu nem acredito.
Muito obrigada minha diva,linda e fabulosa! Amo vocês!
E este capítulo eu dedico a essa fofa Bolinho azul.



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P.O.V Sam

– Annye? – Perguntei já sabendo a resposta.

É a minha prima, isso eu tenho certeza. Não tem como não reconhecer Annye Puckett, poderia se passar trinta anos e ela não mudaria, e eu não sei nem como isso é possível.

Seus cabelos negros com aquelas mechas azuis elétricas destacam sua pele pálida e olhos azuis.

– Bem, esse é meu nome – Respondeu com seu sorriso sarcástico – Então prima, vai ficar me encarando com essa cara de “Oh não acredito!” – Falou dando aspas na última frase com uma cara engraçada.

Ri, ela nunca mudaria, mas ainda não sei se fico feliz ou não com ela próxima de mim novamente, prefiro optar pela primeira opção.

Nos afastamos, foram três anos sem saber de Annye, não digo que brigamos para isso ter acontecido por que antes disso acontecer ela preferiu se afastar de mim e me sinto uma idiota por isso, não quis a ouvir e até hoje me pergunto o por que disso, Annye sempre foi tão inteligente e sempre detectava quando tinha algo de errado, mas daquela vez eu não quis ver a verdade, tudo isso por culpa do Ryan! Eu deveria ter a escutado....

Balancei a cabeça tirando essas lembranças que não me importa mais, bem, acho que nunca importou.

Sorri vendo ela se levantar e a abracei.

– Senti sua falta – Falei baixo para somente ela escutar entre o abraço.

– Eu sei que sim. – Me respondeu rindo.

Ela nunca realmente fala o que está sentindo com todas as letras, mas eu sei que ela também sentiu minha falta.

Durante muito tempo ela que cuidou de mim, não somos muitos anos de diferencia de idade, sete anos se não me engano, mas Annye sempre foi um tanto madura para a sua idade, deve ser pelo o que ela viveu desde pequena, não sei....

Passei meu olhar para a garotinha que se sentava ao lado de Annye, ela me encarava sorrindo meigamente, seus olhinhos brilhavam, involuntariamente sorri para ela.

– É... Sam? – Chamou Annye me fazendo encara-la novamente.

Annye encarava Cat com uma careta engraçada, enquanto abria e fechava os olhos até parecendo estar irritados, enquanto Cat rodopiava com seu vestido e cantarolava pedida em seus pensamentos.

– O que? – Perguntei sem entender.

– O que é está coisa toda colorida? Parece até essa outro coisinha aqui florida – Falou se referindo a Cat e apontando para menina ao falar “coisinha”.

A menina estava com um vestido florido, Cat está quase parecida com um vestido um pouco mais curto antes do joelho soltinho e colorido claro com uma sapatilha da mesma tonalidade do vestido.

Ri revirando os olhos. Annye odeia cores como rosa até amarelo, odeia estampas e coisas coloridas e felizes, e é tudo que Cat gosta.

– Está é Cat – Falei puxando Cat pelo braço – Minha amiga.

Apresentei para Annye, Dylan já tinha a visto quando foi me buscar em casa para jantar.

Cat a cumprimentou sorrindo, Dylan fez o mesmo, Annye continuou a encarando o que me deixou um pouco com medo, mas logo pude me aliviar com o sorriso amigável que minha prima lhe deu e ainda estendeu a mão

– Annye Puckett – Cat correspondeu sem dizer nada só sorrindo fofo – Pode me chamar de Anny e lamento.

Cat me olhou confusa e dei os ombros, sem entender também.

– Lamenta? – Perguntou confusa.

Coitada, Cat já não bate muito bem, agora Annye confundira mais a ruiva.

– Bem, sua mãe não fez por mal em te colocar este nome – Falou dando tapinhas carinhosos no ombro da ruiva – Sua mãe te ama, não se preocupa. Ok?

Cat acena confusa.

– Annye, é Cat de Caterina – Falei rindo.

–É? Por que não me falaram? Bem... não melhora muito... – Falou pensativa, e logo bufou se sentando – Estão esperando o que para sentarem? Algum convite formal?

Sentei-me ao lado de Dylan em frente à garotinha e Cat ao lado de Annye que tomava seu milk shake despreocupada.

– Desculpe não ter ligado para você antes - Falou Dylan ao meu ouvido, o que me deu um susto.

– Tudo bem – Falei dando um sorriso meio forçado.

Por que ele tinha que ser tão lindo e fofo?

– Elly, por que está tão calada? – Perguntou Annye fitando a menina que não tirava os olhos de mim.

– Eu conheço você – Falou a menina para mim.

Encarei a menina morena com um largo sorriso, sim me lembrei é Elly que estuda com Lucky a menina que me encantei com somente um olhar, que lhe dei uma bonequinha de aniversário em que o próprio pai deve ser um desnaturado por esquecer-se.

– Eu também! – Exclamei sorrindo para ela – Elly não é?

A menina assentiu vindo me abraçar pulando, o que me fez rir e retribuir seu abraço.

Dylan me encarava de uma maneira confusa e Annye de um jeito surpreso e nervoso, como se fosse a coisa mais anormal do mundo, o que me deixa sem entender, o que à de anormal você abraçar uma garotinha que se simpatizou?

Dei um beijo na testa de Elly que pegou seu hambúrguer e refrigerante e sentou-se ao meu lado. Não sei como essa menina se apegou a mim tão fácil, e fez-me ter carinho por ela também, e nos encontramos somente uma ou duas vezes e já faz tempo.

– Oi tia Cat – Cumprimentou Elly abraçada à mim.

– Oi! – Cumprimentou Cat animada brincando com seus dedos.

Annye continuava com seus olhos vidrados em nós pensativa.

– Tudo bem Annye? – Perguntei

– Não sei, acho que sim ou com certeza. Depende – Falava pensativa, acho que mais para ela do que para mim.

– Eu não tinha imaginado que você e Annye eram primas – Comentou Dylan – Só achei muita coincidência sua aparência familiar com ela e seu nome que não me era estranho também.

– Então Annye Puckett era a sua prima fresca? – Perguntei rindo

– Eu não sou fresca! – Resmungou enquanto mexia no ruivo intenso de Cat – Eu amei o cabelo dela!

Eu e Dylan rimos, Cat e Annye começaram uma conversa animada de cabelos, pintura e cupcake, eu não sei o cupcake tem a ver com cabelo e tintura , mas são Cat e Annye nada é normal com elas no meio.

– Então... Quer alguma coisa? – Perguntou Dylan se referindo ao seu lanche.

– Não – Falei roubando uma batatinha dele – Eu já tinha comido com Cat antes.

– Não imaginei que você gostasse de tipos de comidas gordurosos.

– Você ainda não me conhece o suficiente – Falei lhe dando uma piscadela, fazendo o rir.

– Com certeza ainda não conheço nada de você.

Assenti virando minha atenção para Elly.

– Devemos ir ao cinema qualquer dia – Comentou.

– Quem sabe... – Deixei a frase no ar. A

nnye olhou para nós dois pensativa.

– Então... De onde você conhece minha vizinha Sammy?

– Da escola do meu vizinho – Respondi encarando Elly.

– E ficaram assim grudadas do nada.

– Pois é... – Falei pensativa – Meio estranho.

– Você nem imagina o quanto.

Fitei Annye sem entender, o que ela sabe de mais? Vi que elas encarava Elly com um sorriso travesso, eu tenho certeza que tem algo mais aí, mas também sei que logo vou descobrir e não vai ser por Annye.

– Por que não passeia um pouco com Elly? – Perguntou Annye sorrindo gentil para mim.

– Hã?

– Você não está fazendo nada, Elly já terminou o lanche e quando estávamos vindo a pequena falou que ama parques e tem um aqui do lado, vai com ela.

Annye sendo gentil, sinal para ficar alerta.

– Eu também amo parques – Comentou Cat

– Não colorida, fica aqui já pedi um milk shake de morango para você. – Falou Annye impedindo Cat

Levantei-me com Elly e chamei Dylan para me acompanhar, o que não pareceu agradar a pequena já que ela olhou feio para o loiro do meu lado.

– Não demorem o pai dessa menina é extremamente chato tenho que leva-la de volta para casa antes da meia noite – Comentou Annye, bufando entediada.

Mas também que pai vai deixar sua filha de sete ou oito anos na rua até meia noite? Ainda mais com uma vizinha extremamente bipolar como Annye.

– Ah e Dylan – Chamou Annye novamente- Você também, quero que volte não vai ser eu que vou pagar a conta.

Saímos da lanchonete, e atravessamos para a pracinha em frente. Nem tinha percebido que tinha uma pracinha aqui. Não continha muita gente, só um grupinho de adolescentes que flavam alto e um casal com duas crianças, Elly se matinha abraçada a mim com medo de se soltar.

– Acho que ela não gostou de mim – Sussurrou Dylan em meu ouvido, para Elly não escutar.

– Por quê?

– Não sei dês da hora que Annye foi busca-la que ela entrou no carro, a cumprimentei que só fez uma careta, e não falou comigo.

Ri crianças são tão engraçadas e estranhas ao mesmo tempo, com uns são adoráveis com outros nem tanto.

Sentei com Elly em umas das gangorras, enquanto Dylan se matinha distante olhando para nós. Nunca fui fã de gangorras subi e descer é uma coisa meio sem graça, mas Elly parecia adorar ficar no alto ria como boba, o que me fazia rir também.

Logo Elly pareceu se cansar de ficar subindo e descendo e saiu correndo pela pracinha, acho que ela quer que eu corra atrás dela o que eu fiz, na verdade fingi que corria atrás dela, sempre que eu chegava perto fingia parar cansada para a pequena continuar na frente, por que se não já teria a pegado.

Depois de tanto correr a menina se jogou na grama bem cuidada, sem batimentos acelerados mostrava o quanto a menina tinha se cansado, me sentei ao lado dela que continha os olhos fechados

– Cansou- se pequena? – Perguntei Ela assentiu sorrindo para mim.

– Que tal um sorvete? – Falei fitando um senhor com seu carinho de sorvete.

Estamos no verão de Nova York nada mais do que justo tomar um sorvete. Até Elly pareceu se agradar com minha ideia, já que deu um pulo ao ouvir a palavra sorvete.

– Amo sorvete.

{...}

Elly terminou seu sorvete bem mais rápido do que eu e tomou mais três, sim mais três! Eu me pergunto como essa menina é tão pequena?Na verdade ela nem é tão pequena assim, mas... Ah nem eu mesma estou me entendendo.

Ela me lembra eu mesma, engraçado isso. Eu nunca pensei em ter uma filha, bem, talvez uma vez ou duas quando namorei com Freddie sei lá, não importa mais isso. Mas se eu tivesse queria que fosse como Elly, doce e educada, mas ao mesmo tempo com umas características minhas.

– Você parece com uma garota que meu pai tem umas fotos. – Falou Elly depois de um longo silencio.

P.O.V Annye

A vida é tão engraçada, quem diria que a filha do Freddie ia criar esse apego tão forte com a Sammy, irônico não?

Quem diria que o seu namorado que te magoou tanto, teve uma filha agora é pai solteiro por que o pateta não soube escolher a mulher certa, e a filha dele gosta tanto de você e você dela, mas não sabem toda a história por trás, ok, deu para entender? Sou tão confusa às vezes.

Bem, já é de se imaginar que Annye Puckett vai entrar na vida desses dois idiotas, mesmo eu não tendo total confiança no Freddie eu sei que eles ainda se amam, tem que se amarem eles são perfeitos juntos, será que eles não veem isso? Posso ver isso a três mil milhas de distancias e os bocós não vão ver.

Cat contava alguma historia sobre o tio dela sei lá, já não prestava mais atenção à ruiva era legal, mas muito estranha.

Estou com medo de Sam já descobrir quem é o pai de Elly, tenho já alguns planos com isso, e não será legal se ela já descobrir, não posso deixar Elly e Sam muito sozinhas, mas se eu ficar grudada elas sempre Sam vai desconfiar, quer dizer, ela já está desconfiando minha prima não é boba, e eu não estou a fim de ficar escondendo o jogo, eu quero que ela desconfie, de mim ela não vai consegui tirar nada mesmo.

Vi Dylan entrar na lanchonete, com uma cara nada legal, só falta meu primo se apaixonar por Sam agora.

– O que foi loiro azedo? – Eu amo perturbá-lo ele é tão fofo!

– Eu não sou loiro azedo – Rebateu como sempre.

– Iludido – Disse rindo – Mas o que foi? Que cara de decepção é essa?

– Nada. - Me responda chato.

– É eu queria um tempo para conversar com Sam, mas parece que não deu. Ela está brincando com Elly lá fora.

– Depois fala que não é chato, parece um adolescente apaixonado.

– Não estou apaixonado.

– Nem fique, não quero que se machuque.

– E por que eu me machucaria?

Me levantei puxando Cat.

– Por que ela nunca poderia retribuir seu amo. – Falei pegando a bolsa

– Agora paga aí, e vamos embora.

Era só o que me faltava, Dylan se apaixonar por Sam! Eu amo meu primo, e sei que Sam querendo ou não machucaria ele no final. Sai da lanchonete e encontrei Sam e Elly do outro lado da rua jogada na grama da pracinha.

– Elly, seu pai vai me matar se ti ver assim toda suja e desarrumada.

– Mas por quê? – Perguntou Sam confusa.

– Por que ele é um chato. Agora vamos que já está tarde e ele deve está nos nervos.

Elly fez uma careta e se despediu de Sam que continuou no chão, e pegou minha mão.

– Tchau tia Sam

– Tchau princesa. Revirei os olhos. Por que tanta melação?

– Bye bye Sammy, até calorida – Falei acenando com as duas fazendo o mesmo.

Entrei no carro com Elly e fiquei esperando Dylan, por que esse garoto demora tanto em só pagar uma conta?

– Não vamos?

– Temos que esperar meu primo amor.

Elly bufou e revirou os olhos, cara essa menina só tem oito anos mesmo?

– Por que você não gostou do tio Dylan, Elly?

– Sei lá, ele é feio.

Ri, Dylan poderia ser chato e manhoso quanto for, mas feio ele não era.

– Seu pai é mais bonito? – Perguntei e ela assentiu

– E a tia Sam você gosta mesmo dela?

– Ela é muito legal! – Falou animada.

Pra que tanta animação gente?

– Huum – Comecei pensativa - Posso pedi um favor pequena Benson?

– Sim.

– Não precisa contar para o papai, que você conheceu a tia Sam tudo bem?

– Por que não? – Perguntou confusa.

Por que crianças tem que ser curiosas?

– Bem... – Então grande Annye Puckett por que não? – Então... Seu pai é chato.

– Respondi indiferente o que fez Elly fazer uma careta intimidadora para mim.

– Ele não é.

– Seu pai não iria mais deixar você sair comigo se souber que você fica brincando com gente estranha que ele não conhece. – Eu sou Annye Puckett, por favor, já manipulei gente muito mais esperta do que imaginam, como não vou conseguir fazer isso com uma criança?

– Mas você quer que eu minta para ele?

Não estou gostando tanto dessa menina agora

. - Claro que não, Elly você é uma criança super inteligente ainda mais para a sua idade. Eu só quero que você omita isso, entendeu?

– O que é omita?

As vezes me esqueço que ela só tem oito anos.

– Deixa de lado, esqueça que você conheceu a tia Sam tudo bem? Ela assentiu sorrindo travessa.


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Notas finais do capítulo

Então...? Esse não foi o melhor capítulo do mundo, mas eu não tinha ideia de como termina-lo aí ficou assim mesmo.
Prometo não demorar com o próximo capítulo até por que ele já está pronto, o que fica mais fácil para mim.
De novo, desculpa pelo capítulo e pela demora.
O próximo capitulo, está demais! Pelo menos eu gostei, e o proximo do próximo que já comecei a escrever vai ter Seddie!! kkkk
Mas então a Sam tem que aceitar ou não o acordo com os serviços Pearphone? Voces que sabem, por mim não mas só que....
Então tenho umas noticias para vocês...
Primeiro... esse vou estudar período integral, então vou postar só final de semana tudo bem? acho que no domingo.
Vocês sabiam que hoje faz quatro meses de fanfic? Pois é quatro meses e quatro recomendações muito obrigada gente.
E quem gosta da Annye? Quem não a entender não se preocupe ela é bipolar mesmo. Então tem dois assuntos que tenho que resolver.
Primeiro é sobre o Ryan que eu citei rapidinho, e sobre o passado de Annye também.
Não vou falar mais nada, se não vou acabar falando de outros personagens ligados.
Mas o que vocês acham, Ryan é legal ou não? kkkkkkk
Bjokas meus amores, até o próximo capítulo.
P.S: Gente ainda não tive tempo de responder os últimos review mas eu vou responde-los viu.