P.O.V Sam

Freddie? Por que eu sempre tenho que encontrar alguém que eu, não quero encontrar?

Parece uma obra do destino, mas nisso que não acredito, então deve ser um carma, eu não sei talvez ataquei pedra na cruz, cometi tantos pecados que agora tenho que começar a pagar cedo para consegui descansar em paz.

Freddie se levantou da mesa em vinha em nossa direção com aquele sorriso de lado que só ele consegue dar, cara como ele consegue ser tão lindo?! É capaz desse sorriso derreter até Polo Norte. Mas não eu! Concentre-se Puckett ele é um idiota que você tem que tratar com a total frieza, mesmo que isso seja desgastante.

– Olá Sam Disse carinhoso, sorrindo meigo. Eu não sei como ele consegue ser tão...Argh! Samantha puckett você me estressa!

Acho que estou congelada há muito tempo, Gibby e Dylan me encarava curiosos enquanto Freddie só continuava sorrindo.

Freddie virou- se para Dylan e logo perdeu aquele sorriso, agora parecia que estava com um ponto de interrogação em cima da cabeça.

– As apresentações Puckett Falou com as sobrancelhas arqueadas sem tirar com os olhos de Dylan e Dylan não ficou atrás, os dois pareciam que atacaria um a outro a qualquer momento.

– Isso foi uma ordem Benson? - Perguntei, mais para tirar sua concentração do loiro, do que tirar satisfação desse seu tom. E funcionou muito bem, logo seus olhos voltou a atenção para mim.

– Claro que essa não foi minha intenção.

Gibby estava meio desconfortável, o que não era para menos, estar no meio de olhares frios e mortais e nem saber porquê, não deve ser a coisa mais legal do mundo.

– Ok, Dylan estes são Gibby e freddie Falei apontando Freddie e Gibby este é Dylan.

Gibby e Dylan se cumprimentaram normalmente, mas na vez de Dylan estender a mão para Freddie, ele não foi correspondido, Freddie só olhou para a mão estendida e não fez nada. Eu fiquei meio constrangida e peguei sua mão o fazendo se sentar no mesmo instante que eu.

Dylan sorriu para mim e eu retribuir, seu sorriso era tão acolhedor...

– Vou ao banheiro Avisou Freddie com seu tom assustadoramente frio, me deu até arrepios.

Saiu da nossa frente soltando fumaça pelos ouvidos e seus punhos cerrados de raiva. Não posso negar que isso deixou a minha noite mais contente.

P.O.V Freddie

O que a Sam está fazendo com aquele loiro tingido? Eu não pensava que ela tinha namorado, mas talvez não seja, não à nenhuma regra dela não poder sair com amigos. Eu espero que seja somente amigos mesmo, mas aqueles sorriso compartilhado por eles deixou a minha raiva subir...

Sai para o banheiro antes que eu cometesse alguma besteira, chegando a ser até assassinato e deixasse a Sam ainda com mais raiva de mim. Mas a única coisa que eu queria era socar a cara daquele idiota, eu sei que ele não me fez nada e seria falta de ética se eu fizesse isso.

Joguei água no meus rosto e sai indo em direção a Sam e seu amigo, rezando para Deus me dar calma.

– Mas está tudo bem? - Perguntou Sam meio preocupada para o loiro.

– Ah sim, minha prima é meio a trabalhada e exagerada.

Me aproximei deles e tinha mais duas cadeiras na mesa, uma ocupada por Gibby e outra possivelmente é para mim, tenho quase certeza que isso não foi ideia da Sam.

– Quer que eu te leve para casa? - Perguntou o Dejan ou sei lá como é o nome dele, o que será que está acontecendo? Eu não posso sair por dois minutos que já acontece algo.

– Não, pode ir. Depois eu pego um táxi.

– Tem certeza, não custa nada te levar.

– Sério, não precisa, vou jantar aqui em paz e depois eu vou de táxi.

– Paz? Eu não sei muito bem... - Começou Dejan olhando para mim, o que ele quer dizer com isso?

– Nem se preocupe, a Sam sabe manter a paz Começou Gibby, sério que ela consegue manter a paz? Acho que meu amigo não se lembra de seus cuecões do passado E para a Sam é tudo por conta da casa.

Eu estou muito por fora do que está acontecendo.

– Sorte sua que não sou tão faminta como antes. Se não você caia na falência.

Gibby e Sam riram. Eu não acho nenhuma graça, ainda prefiro a minha Sam comilona.

– Então eu já vou indo, depois eu te ligo. - Falou Dejan se levantando e dando um beijo na testa de Sam - Desculpe.

– Tudo bem.

Dejan acenou com a cabeça para Gibbye e saiu do restaurante.
Me sentei na cadeira e sorri vitorioso, como eu tenho sorte, mal cheguei e ele foi embora.

– Perdi alguma coisa?

– A prima do Dylan ligou falando que quebrou a torneira da cozinha e a casa está sendo alagada, e ela falou que ia morrer afogada e pediu ajuda para ele. - Respondeu Gibby.

– Já não fui com a cara dela, só por essa ligação. Por favor uma mulher deve saber se cuidar numa casa sozinha Comentou Sam irritada.

– E ele te deixou sozinha, para resolver essa catástrofe? - Perguntei debochado.

– Não se preocupe Benson o primeiro encontro nunca sai do jeito que se espera.

– Então você vai querer outro encontro com aquele cara sem graça?

– Com certeza, você viu aqueles olhos? Parecido com os meus, nossos filhos iriam sair todos de olhos claros. E lindos como pai e a mãe.

Como ela pode? Será que ela não vê que a amo? Ou ela sabe, e só quer debochar de mim por isso. Acho que se eu continuar aqui vou acabar brigando com ela.

– Faça bom aproveito, e tenho dó dos filhos que nascerem dele todos falsificados. E olhos? Não se esqueça que pode ser lentes de contato. - Falei me levantando e saindo do restaurante nem dei atenção ao Gibby que estava do meu lado.

P.O.V Sam.

Estava pronta para encher o Freddie até o último, percebi o seu ciúmes desde que ele saiu para o banheiro, e isso me deu uma ótima ideia de fazer ciúmes nele até ele explodir de raiva.

Mas desanimei quando Dylan teve que sair para socorrer a fútil prima dele, eu sei que não a conheço para ficar falando, mas eu sei quando uma pessoa é fútil de longe.

Mas Freddie me irritou quando quis debochar de mim, respondi com seu mesmo ar de deboche, e parece que ele não gostou e saiu sem mais nem menos.

Olhei para Gibby sem entender.

– Você não vai atrás dele?

– Por que eu iria?

– Ah Sam, não tente enganar a sí mesma.

O que ele quis disse com isso? Só sei que eu me levantei, pegando a bolsa.

– Depois a gente se vê Falei fazendo o mesmo caminho que Freddie.

Encontrei o moreno idiota na porta do seu carro.

– Freddie Chamei

– Sam? O que você quer? - Perguntou ríspido

O que você quer? a última pergunta que eu queria que ele fizesse, por que? Simples, eu não sei o que eu quero.

– Bom... eu... bem, sabe Que já fui muito melhor para mentiras A essa hora é meio difícil arrumar alguma táxi por aqui... - Meu deus eu já arrumei desculpas melhores.

Você quer uma carona?

– Não! Quer dizer, bem... sim. Quer saber? Deixa para lá Falei dando um tapa no ar Eu vou pegar um táxi, está cedo e tem muitos por ai.

– Sam.

– O que ?

– Você já conhece Manhattan?

– Center Parck e algumas quadras do meu condomínio e meu trabalho Falei pensativa Sim. Conheço o suficiente, para uma semana.

Freddie ficou pensativo, o que este idiota tanto pensa? E afinal o que estou fazendo aqui?

– Quer que eu te leve para casa?

– N-não é necessário- Respondi rápido, mas minha maldita voz falhou.

– Você disse que pegar táxi a essa hora é horrível.

Eu disse e você sabe que é mentira, eu nunca menti tão mal. E eu só fiz essa palhaçada toda para você olhar em meus olhos pelo menos uma vez nessa noite sem deboche, sem raiva, sem briga.
Era tudo que eu queria dizer, mas não pode ser assim.

– Eu ligo para alguma agência de táxi, Gibby deve conhecer alguma.

– Deixa , eu te levo Pediu normalmente, mas em seu olhar parecia mais um súplica.

– Ok Falei derrotada Abre esse carro logo ante que eu me arrependa.

Freddie riu, nossa isso parece até música em meus ouvidos, que saudades do tempo que eu fazia ele rir. Ele abriu a porta para mim e depois entrou.

– Você mora no condomínio da Carly né?

– Infelizmente Falei mais para mim do que para ele.

– Você não sabe o quanto eu e Caly estamos sofrendo pelas besteiras que acabamos cometendo no passado, mas quero que fique claro, te amamos muito.

– Sinceramente, estou muito cansada para brigar com você.

– Eu também não quero brigar com você.

– Ótimo Acabamos esse mini conversa e eu encostei minha cabeça no vidro do carro.

Como séria a nossa vida se o passado tivesse sido diferente? Seriamos casados? Teríamos filhos?

Eu não acredito muito nessa hipótese, eu e Freddie não nascemos para ficarmos juntos, nunca concordamos em nada, somos completamente diferentes, fomos só mais dois adolescentes apaixonados e encantados, a magia acabou mais rápido com ele e logo tudo se foi. E os Felizes para sempre dos contos de fadas, não existiu, na verdade ei nunca acreditei nelas para mim não existe o Para sempre

As vezes acho que o odeio, depois acho que o amo, devo sofrer algum transtorno bipolar. Talvez... eu ainda acho que sou uma adolescente ferida, então penso que além de tudo eu ainda o amo, mas só preciso conhecer outro cara e logo isso que penso ser amor some. Confuso? É eu sei, eu sou confusa.

– O que minha princesa Puckett está pensando.

Pera ai, ele me chamou de Minha princesa? e por que isso tem que me deixar tão estranha? Tão completa, tão viva, tão... Eu odeio ficar assim!

– Primeiro eu não sou sua e muito menos princesa Falei firmemente.

Penso uma coisa e falo outra, será isso normal? Tenho que encontrar um psicologo urgentemente.

– Desculpe, eu só fiquei curioso sobre...

– Eu estava pensando em trabalho, só isso.

Freddie riu, não sei por quê, será que ele percebeu que eu menti?

– Por que riu?

– Acho que você não vai gostar.

– Você nunca vai saber se não falar.

– Então deixa eu arrumar a frase, eu tenho certeza que você não vai gostar e eu não quero briga.

– Eu odeio ficar na curiosidade, fala logo Benson!

– Não é nada de mais. Só me lembrei da Sam preguiçosa que tinha preguiça de pensar até em ensaiar para o iCarly e seus problemas técnicos.

– É claro os problemas técnicos era problema seu. E não se preocupe, aquela Sam morreu Falei naturalmente encarando ele que ficou rígido no banco Foi assassinada Completei.

– Eu a assassinei?

Ri Não se vanglorie tanto Benson, eu mesma fiz isso.

Vi que ele não iria responder mais nada, até porquê não tem nada para ser respondido. Voltei minha atenção para o vidro do carro, mas que caminho é esse? Meu condomínio não é por aqui, e pelo tempo que ele está dirigindo já era para eu estar em casa.

–Freddie, esse não é o caminho.

– Eu sei.

– Aonde está me levando? - Minha voz soou nervosa e não com medo, eu não consigo senti medo, eu me sinto segura. O mundo poderia acabar neste momento, eu morreria segura. Mesmo depois de tudo.

– Não se preocupe, já chegamos Falou parando o carro e descendo, ele deu a volta e abriu a porta para mim.

– O que é isso? - Perguntei com os braços e pernas cruzados sem descer do carro.

– Desça e verá Falou com aquele sorriso idiota estendendo a mão para mim.

– Eu não preciso de ajuda para descer de um carro falei empurrando-o e saindo.

Não tinha ninguém na rua o clima está extremamente agradável no meio termo nem frio nem calor.

– Uma praia? - Perguntei sem entender, por que el me trouxe para uma praia? Não que eu não tenha gostado, o lugar realmente é lindo a sua água cristalina vindo em pequenas ondas.

– Bem, é uma praia artificial mas...

– Eu sei que é artificial.

– Eu acho que todos devem saber.

– Eu não, ninguém é obrigada a saber de nada.

– Eu pensei que você tinha me falado que não queria brigar.

– Eu pensei que você ia me levar para casa E também, não tenho culpa que amo irritá-lo e contrariá-lo em tudo que posso.

– Eu vou levar, só pensei que você ia gostar de sentir a areia e ficar olhando para o mar...

– Já reparou que repetimos Eu milhares de vezes? E sabe, eu pensei, você pensou. Parece que só pensamos e não fazemos nada.

– Então vamos fazer alguma coisa.

– Claro, eu vou para a casa. De táxi Falei saindo pelas ruas mesmo.

– Sam, Sam, Sam Chamava Freddie.

Caminhei em a passos largos e pesados, não consigo imaginar o por quê dele me trazer aqui, bem que estranhei não tinha razão para ele querer me levar para casa.
Senti duas mãos agarrar minha cintura e me virar, sim é o idiota.

– Me desculpe, só pensei que você ia gostar.

– Para de falar PENSEI isso já está me irritando. E pensou muito errado.
Ok, eu te levo para casa.

– Como eu posso confiar? Quem vai me dá a certeza que a sua próxima parada seja...

– Não, eu juro que levo você para qualquer lugar, só fique aqui comigo por dez minutinhos apenas.

– Você não está no direito de propor nada.

– Só te peço isso, nada mais.

– Não consigo acreditar, que você não me pedirá mais nada pelo resto da vida, mas ok. Eu fico, mas só porquê a noite está muito linda.

Percebi que suas mãos ainda estavam em minha cintura, tirei elas e caminhai de volta a praia, tirei os saltos quando cheguei na areia e me sentei colocando as mãos nos joelhos, logo Freddie se sentou ao meu lado.

– Não fique muito perto! - Exclamei por receio dele ficar próximo demais.

– Eu gosto daqui. - Comentou.

E eu tinha a esperança dele não falar comigo.

– É um lugar romântico a luz da lua. - Falei olhando para a lua nova no céu.

– Eu fico sozinho, é bom para pensar.

– Está com dificuldades para pensar Benson? Tem que vim numa praia à noite para fazer isso? - ironizei.

– Não é isso, eu... só me sinto bem aqui.

– Tudo bem...

Ficamos algum tempo em silêncio, não aqueles desconfortáveis ou constrangedores, mas aqueles que só eu e Freddie tínhamos, o que me trazia... paz, calma e serenidade.

– Você... está... - Freddie quebrou o silêncio, mas não encontrava as palavras certas para me dizer algo, e eu não estou afim de ajudá-lo Você... e o Dejan...

– É Dylan Corrigi calmamente, ainda encarando o mar.

– Vocês estão saindo? - Perguntou direto e reto.

Ri de seu nervosismo em me perguntar Não, nos conhecemos a pouco tempo. Mas não faço a miníma ideio do por quê eu estar te falando.

– E sobre... a Sam assassinada?

– O que tem ela?

Podia não parecer mas eu não ligo em falar disso, se fosse há alguns tempos atrás eu poderia me fingir de muda e sair correndo, mas não agora, eu me sinto livre daquele pesadelo, isso não me machuca como antes, nem a sua presença me transmite agonia.

– Eu....

– Está tudo bem, não adianta chorar pelo leite derramado.

– Faz tempo que não escuto alguém falar assim.

– Estamos ficando velhos.

– Não me sinto velho.

– Acho que o tempo passou mais rápido para mim, eu sinto como se passou na velocidade da luz.

– Talvez seja porque você amadureceu rápido demais, de uma vez só e isso fez o tempo passar.

– Eu tive que amadurecer.

– Eu sei disso e me culpo, eu deveria....

– Eu já disse, não adianta se lamentar e para ser sincera, eu não estou com paciência para lamentações.

– Eu acho que... o meu maior erro foi não dizer a você o que estava acontecendo comigo, não contar a você sobre meus sonhos e medos.

Me virei para ele com atenção, mas ele continuou com o seu olhar para longe.

– O que estava acontecendo? Quais eram seus sonhos e medos?

– Eu estava confuso, minha cabeça tinha um milhão de nó. Eu tinha sonhos e planos para daqui a dez anos e tinha medo desses sonhos e planos.

– Isso é tão confuso Comentei por alto.

– Estávamos em momento de escolhas, o agora ou nunca para o nosso futuro, não tinha como adiar. E eu estava na corda bamba entre o amor e a razão. Uma duvida difícil para qualquer um.

– Eu não me lembro de ficar tão pressionada com tudo aquilo.

– E eu sempre te invejei por isso, eu queria não ter medo do que poderia acontecer com o meus futuro daqui os anos, eu queria não ter medo de crescer e virar adulto.

– Aí então você acabou se viciando na preocupação e decidiu se preocupar até com o meu futuro.

– Eu disse, estava com medo e eu te amava ou melhor ainda te amo, e isso fez eu acabar pensando em você também.

– Pensando que eu não seria nada né?

– Minha cabeça estava a mil, eu comecei a ouvir as pessoas erradas e eles me fizeram acreditar que você não era certa para mim.

– Foi aí que a razão ganhou do amor.

– Amar é destruir e ser amado é ser destruído.

– Não é necessário recitar Cassandra Clare.

– Eu não sabia que Sam Puckett ler livros como de cassandra.

– Eu mudei muito Benson, e também não vejo um nerd como você lendo romances bobos de adolescentes.

– Na verdade eu não leio, eu li na nuca de minha última secretária e pesquisei sobre essa frase.

– Dá para perceber que você repara demais nas suas secretárias Falei com uma pontada de ciúmes.

– Não dava como não reparar.

Gargalhei em vê-lo envergonhado. E ele sorriu com isso.

– Tudo bem então.... - Ironizei Não entendo o por quê de você recitar isso agora.

– Ok, eu te amei e por culpa desse meu amor preocupado acabei destruído a minha amada.
Me levantei, eu não quero mais ouvir, por hoje já foi demais.

– E não estou tão afim de continuar essa conversa.

Antes que eu me apaixone
Rápido demais
Me beije rápido,
Mas faça durar
Assim eu posso ver
O quanto isso vai me machucar
Quando você disser adeus

Freddie se levantou ficando parado em minha frente, ele tinha ficado tão mais alto do que eu, lembro-me de que era maior do que ele quando tínhamos treze anos, ele nem se comparava com a mamãe aqui.
Torne doce
Torne lento
Deixe passar o futuro
E não deixe ir
Mas esta noite eu poderia me apaixonar tão rápido
Sob esse luar bonito

Começamos a nos encarar, olho no olho, azul no castanho. Eu sei que isso não vai prestar, eu sei que mais tarde eu vou me arrepender do que vai acontecer. Mas eu não estou ligando para o depois, reviro viver o agora e agora eu só queria lembrar dele.

Mas você é tão hipnotizante
Você me faz rir enquanto eu canto
Você me faz sorrir enquanto durmo
E eu posso ver isso se desdobrando
Estou caindo em seu amor
Mas por favor, não me segure
Veja este coração
Não vai sossegar
Como uma criança correndo
Assustada com um palhaço
Eu tenho pavor de que você faz
Meu estômago grita
Só quando eu olho para você

Freddie se aproximou ainda mais de mim, se é que foi possível, e encostou em meus lábios gentilmente, sua boca estava dura na minha, depois colocou ambos os braços em torno de mim, e me puxei contra ele. Seus lábios ficaram suaves. Eu podia senti o rápido ritmo de seu coração, levei minha mão em seus cabelos, como tinha desejado fazer deste a primeira vez que o vi naquela reunião. Seu beijo é doce, intendo e carinhoso, mesmo se eu quisesse não posso esquecer.

Corra para longe
Para que eu possa respirar
Embora você esteja longe
De estar me me sufocando
Não posso criar muitas esperanças
Porque cada Olá termina com um adeus
Então agora você vê
Por que estou assustada
Eu não posso abrir meu coração
Sem cuidado
Mas aqui vou eu
É o que eu sinto
E pela primeira vez na minha vida
Eu sei que é real

Nos soltamos por falta de ar, e continuamos e nos encarar. Até Freddie perceber algo.

Se isso é amor
Por favor não me machuque
Estou desistindo, então
Apenas me segure

– Sam! Me desculpe, eu não... - Falou se afastando um pouco mais suas mãos não se soltava de minha cintura, parecia que tínhamos nos colado.

– Shiii Sibilei colocando meu dedo indicador em seus lábios Ei, um beijo não acontece sozinho. - Falei como um sussurro.

Comecei a olhar seu sorriso bobo no rosto, e tenho certeza que não estou atrás.

– Eu te amo.

Se antes eu estava nas nuvens agora eu tinha acabado de cair.

– Já está ficando tarde, me leva para casa.

Seu sorriso desapareceu e ficou com o seu semblante triste. Tirei seus braços da minha cintura, sorri fraco e caminhei até o carro.
Ele abriu e entrei, fomos o caminho todo em silêncio. Eu queria muito ter respondido o seu Eu te amo mas não estou preparada ainda.

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Freddie parou o carro em frente ao meu condomínio, eu já estava quase dormindo. Abri o carro.

– Sam? - Chamou Freddie.

– Sim?

– Posso te perguntar uma coisa?

– Se for aquelas Somos amigos ou eu tenho a chance de ter reconquistar? e blah blah blah, poupe seu tempo. Só estou com a bandeira branca estendida. Não significa nada, nem sim nem não. Eu simplesmente não sei a resposta.

– Você me odeia?

– Infelizmente, você nunca realmente odeio ninguém, tanto alguém com que já se importou um dia. Mas não, eu não te odeio. - Falei pegando a minha bolsa e meu salto e descendo do carro e sorri.

– Obrigada Falei pelo vidro.

– Tchau.

Acenei e esperei seu carro sumir pelo caminho.