Capitulo 1 – Formação

    Com pares adquiridos, Pain unifica a Akatsuki para sua primeira comunicação sobre o objetivo principal do grupo. Agora não se tratando apenas de roubo ou assassinatos, como mercenários comuns, mas algo mais profundo. Uma iniciativa que faria com que todo o mundo ninja fosse ameaçado, e mais tarde quem sabe, apagado. Um plano formado para retornar os primórdios incertos daquele universo, trazendo um final diferente ao que rumou. Porém, isso não era o foco inicial do líder, com seu sobretudo de nuvens vermelhas, para aquela reunião.

    Assim que todos chegaram à caverna, questionaram-se sobre o comunicado. Atravessando olhares hostis para os demais do grupo — já que tão pouco se conheciam — a espera do líder, que se silenciou até um dado momento.

      Pain dá finalmente seu veredito, iniciando a ideia sobre capturas às Bijuu’s. Até então, suas últimas palavras foram simples, causando certos arrepios nos presentes. Capturar seres com chakras monstruosos, era uma tarefa árdua, mas aceitaram essa ideia. Afinal, não tinham laços com mais ninguém de suas vilas, pessoas a quem proteger, ou objetivos maiores para recusarem a proposta. Estavam ali para se libertarem, trajando de usar o manto escudo de nuvens vermelhas, e fazer jus ao seu nome, e o nome do recém grupo: Akatsuki. O lema era simples, mas significativo "Fazer chover sangue e medo por onde passarem".

— Digam o que tiverem de dizer quanto suas histórias e vidas passadas, as destruam agora, esse é um caminho sem volta onde os riscos envolve apenas nossas vidas.

           Eis que depois dessa reunião de poucas palavras e muita emoção, um círculo foi formado de modo casual, para o pacto final.

           Deixando os costumes cordiais e sombrios de lado, todos ali iniciaram uma conversa como irmão próximos ao fim. Começaram a contar suas histórias e desejos mais macabros, sem julgar o que era dito, faziam menção em perguntar pequenos detalhes e escutar com certo respeito — isso não incluíam Hidan, o rapaz gostava de sempre palpitar com sua boca suja as histórias alheias. Até então, no final de tantos contos e casos, retornariam a serem os mesmos de sempre, não tendo intimidade ou confiança nos outros membros, guardando as sensações únicas desse acontecimento, sem empatizar tanto com o que era dito. Era como um baú que servia para guardar coisas inúteis, e jamais retornaria a ser tocado ou aberto, a roda servia para isso, um desabafo de sua vida para por um fim na mesma. Estavam ali apenas para cumprir um papel que lhes foi dado de capturar as 9 criaturas, não se tornarem uma família, como as vilas desejavam. “Besteira” — era isso que todos pareciam concordar.

          As histórias estavam chegando em seu fim, a última palavra foi entregue ao mais novo, um loiro explosivo vindo da Vila da Pedra. Deidara não tinha nada a perder. Contaria sobre como adquiriu as bocas em suas palmas — uma das maiores dúvidas presente —, e o ódio que ganhou pelo velho líder da vila. Ele então, com um respirar profundo, iniciou a descrever suas memórias passadas...

  [ . . . ]