Vida De Casado! escrita por JL Yújó


Capítulo 7
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

Eu, quase, tive um treco quando escrevi este Cap!!

Que calor, Pessoas!!! *_*

rsrsrsrs!!

Boa leitura!!!

Xerim!



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No dia seguinte, Naruto estava esperando o elevador chegar ao seu andar. Teve de dar aula apenas na parte da manhã, então tinha o resto do dia livre. Passou no Ichiraku e comprou as coisas para um almoço tardio. Embora tenha comprado várias porções, não estava preocupado, com a fome que estava era bem capaz de comer tudo sem piscar um olho. Era passado um pouco da uma da tarde, provavelmente seus conjugues só chegariam depois das três, isso lhe deixaria tempo suficiente para um bom banho, comer e descansar um pouco. Treinar um time de basquete com rapazes de 14 anos acabava com qualquer um.

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Estava tão perdido em seus pensamentos quando saiu do elevador, que não notou imediatamente o trio, montando guarda, em frente a sua porta. Parou com as chaves na mão. Olhando de um para o outro como se estivesse tendo ilusões dióticas.

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- Você não mudou de ideia, não é? – Ino perguntou temerosa, entendendo errado o olhar do esposo.

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- Oh, não, minha linda, isso nem passou por minha mente! – Naruto disse, dando um sorriso sugestivo. – Só fiquei surpreso por terem chegado tão cedo!

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- Assim podemos aproveitar mais! – Sasuke disse em seu ouvido. “Quando ele havia se aproximado tanto?” Essa questão foi esquecida quando o moreno aspirou o perfume em sua nuca e beijou seu pescoço. O loiro gemeu entregue. Sentiu as chaves e as sacolas serem tiradas de suas mãos, mas, nem ligou. Virou-se de frente para o moreno, passou uma mão por sua nuca, agarrou seus cabelos e o trouxe para si, beijando-o sofregamente.

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Ao ouvir o barulho da porta sendo aberta, Sasuke fez seu loiro começar a andar de costas, sem largar aqueles lábios viciantes. Sua excitação aumentou ao sentir mais dois pares de mãos passeando por seu corpo. Ergueu a cabeça e encarou as esposas que estavam começando a se beijar. Nunca se sentiu tão excitado em toda a sua vida. Pouco depois, elas se separaram por falta de ar, e Naruto puxou a que estava mais próxima de si. Sakura.

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- Beije-a, Sasu, faça-a sentir o mesmo que acabei de sentir com você! – Naruto o incentivou, dando uma leve mordidinha no lóbulo da orelha do moreno. Seu pedido foi prontamente atendido. Sasuke agarrou a esposa rosada e apossou-se de seus lábios num beijo que subiu a temperatura no ambiente em uns 100º C.

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Ino não esperou coordenadas, puxou o loiro para si, exigindo o que era seu, também.

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Em pouco tempo, os quatro estavam nus no quarto. Naruto e Sasuke estavam em pé ao lado da cama, observando as esposas.

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Sakura estava deitada na cama e Ino estava tomando seu tempo, para redescobrir o corpo da amada. Tomou um dos mamilos na boca, fazendo a rosada gemer manhosa. Pouco a pouco foi descendo até o centro feminino, causando uma doce tortura com a boca, língua e dedos.

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- Ino... eu não agüento...

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- Goze para mim, minha flor! – Ino pediu, voltando a concentrar seus esforços no clitóris da esposa.

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- Aaahhh... – gozou, vendo estrelas por toda parte.

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Enquanto a rosada tentava recuperar o fôlego, seus lábios foram tomados em um beijo apaixonante pela esposa, que voltou a acender sua necessidade. No beijo, a loira compartilhava seu próprio gosto. Logo, ambas sentiram a cama afundar e viraram para olhar os esposos. Suas expressões eram de pura luxuria. Naruto tomou os lábios da rosada, enquanto, Sasuke tomou os de Ino.

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Os quatro acariciavam uns aos outros, redescobrindo os corpos de seus amados. Ino e Sakura se posicionaram de joelhos na cama, uma de frente para a outra. Sasuke estava por trás da esposa loira e Naruto da rosada. Penetraram-nas ao mesmo tempo, todos gemeram. As esposas começaram a tocar uma à outra, enquanto se beijavam. O moreno e o loiro iniciaram seus movimentos de entra e sai, lentos no inicio, para logo irem frenéticos. Essa primeira vez juntos, após tanto tempo, não duraria muito. Os corpos suados das mulheres se esfregavam, não havia mais espaço para caricias.

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Naruto entrelaçou os dedos da mão direita com a esquerda de Sasuke que estava na cintura de Sakura. Sua mão esquerda entrelaçou com a esquerda de Ino. A mão direita de Sasuke estava entrelaçada com a de Sakura. A mão livre da loira e da rosada estava unida, também. E como se fossem apenas um só corpo, os quatro atingiram o clímax ao mesmo tempo. Deixaram seus corpos desgastados, cair no colchão macio, embora, não tão grande para comportar confortavelmente quatro pessoas.

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- Eu não irei me mexer até semana que vem! – Ino murmurou cansada.

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- Nem eu! – Sakura sussurrou sonolenta e se aconchegou mais perto de Ino, que a enlaçou pela cintura, tendo os esposos enlaçando ambas.

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- Vamos descansar um pouco, depois iremos comer e fazer tudo novamente! – Sasuke falou simplesmente.

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- Concordo! – Naruto respondeu sonolento, fechando os olhos e dormindo. Seus conjugues se aconchegaram melhor e fizeram o mesmo.

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Aquela tarde e noite foram excepcionais. Nem quando os quatro estavam no inicio do relacionamento, eles vivenciaram tamanha felicidade, talvez os dizeres “Perder, ou no caso, quase perder para dar valor!” fosse realmente verdade.

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Os dias passaram rapidamente, quando o loiro deu por si, já estava se preparando para ir ao bendito evento beneficente. Ele detestava usar coleira, quer dizer, gravata. Do resto do smoking não tinha muito que reclamar. A camisa e a calça se ajustavam perfeitamente ao seu corpo sarado. Não era musculoso, mas, tinha um bom tônus muscular por ser professor de educação física, e isso ficava evidente quando colocava o casaco do conjunto. O que realmente incomodava, além da gravata, eram os sapatos. “O que não daria para usar os meus... espere um momento!” como se uma luz se acendesse em cima da cabeça do loiro, este abriu um sorriso brilhante e lançou um olhar ao seu amado sapatênis preto. “Perfeito!”

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“Nova vida, novo Naruto, novas regras. E nessas novas regras estava incluso sapatos confortáveis, ttebayo!” continuaria com a colei... gravata, mas, só enquanto ela fosse suportável, também, não queria dar um ataque na alta sociedade.

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Desceu para o estacionamento do prédio e entrou em seu SUV e foi para o local onde seria realizado o evento.

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Quando chegou, entregou as chaves ao manobrista e entrou. Com uma única olhada pelo salão, Naruto percebeu duas coisas: deveria ter contado sobre as suas famílias aos seus conjugues; e seu avô Aru estava tentando empurrar um monte de mulheres para cima do filho, que olhava em todo lugar, desesperado por uma saída. Seu olhar travou em Naruto. Ao perceber a intenção do mais velho, o loirinho só teve tempo de pensar: “Ferrô!”

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- NARUTO! – gritou com um grande sorriso, chamando a atenção de todos na festa, foi em direção ao sobrinho e o abraçou.

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- Posso saber o porquê de você estar com as patas em cima do MEU esposo! – Sasuke rosnou, puxando Naruto dos braços do Kaminari, Sakura e Ino lançavam adagas com os olhos, para o mais velho.

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- Porque eu quis! – Kira disse petulante.

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- Ai meu Kami-sama! – Naruto murmurou, ainda atrás de Sasuke, quando viu seus sogros, todos os seis, se aproximando. Assim como, os três avós. Também, pôde ver seu cunhado, Itachi Uchiha e a esposa.

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- Posso saber o que está acontecendo aqui? – Fugako exigiu, com o seu sempre tom frio e inexpressivo. Naruto ainda se perguntava por que fizera questão de um de seus filhos ter o nome daquele homem tão frio, mas, logo se lembrou que se uma mulher tão doce quanto Mikoto se apaixonou por aquele bloco de gelo, então, algo de bom o cara tem, não é?

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- Nós também! – disseram os conjugues do loirinho. “Humpf! Eles não ajudam!” tomou uma respiração profunda e saiu de trás do marido.

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- Eu posso explicar...

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- Tinha que ser você, rapaz! Sempre envergonhando a nossa família!

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- Ele nunca envergonhou ninguém, mamãe! – Ino disse, antes que qualquer pessoa pudesse sequer piscar. Nunca tivera coragem de enfrentar a mãe, mas, agora... agora era diferente! Quase perdera sua família, e agora que a tinha, praticamente, recuperado, não permitiria que ninguém fizesse ou dissesse, algo para arruiná-la.

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A mulher de cabelos e olhos castanhos se surpreendeu com a resposta brusca da filha.

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- Inochi, você não dirá nada? Deixará que ela fale assim comigo? – reclamou virando-se para o loiro que estava parado ao seu lado.

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- É claro que não! – virou-se para a filha. – Demorou em querida! Pensei que nunca iria abrir os olhos para a preciosidade que tem no casamento! – disse piscando para Naruto, que apenas riu do jeito do sogro.

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- Concordo com o Inochi! E espero que minha flor seja mais esperta do que tem sido até agora! – um homem de cabelos rosa – escuro disse olhando sua filha.

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- Pode apostar, papai! – Sakura respondeu. E, ela e Ino abraçaram o loiro pela cintura.

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- Eu não criei nenhum filho idiota, Sasuke! – uma mulher de cabelos negros e olhos ônix iguais aos dos filhos, disse, lançando punhais no seu caçula, que engoliu em seco.

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-  N-não criou, mãe! – afirmou.

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- Acho bom! – disse satisfeita. Agora Naruto se lembrou o real motivo de ter dado o nome de Fugako ao filho, o homem é um Herói por sobreviver tantos anos casado com Mikoto Uchiha. Há momentos em que a mulher impõe medo até mesmo nele, e olhe que ela adora o genro.

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- Agora, podemos saber o porquê de este homem estar abraçando-o, Naruto? – Fugako indagou, tendo o cuidado de não soar recriminador ou acusador, do contrário a fúria da esposa poderia recair sobre si.

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- Oh, bem, ele é meu tio! – disse simplesmente. Seus conjugues e os pais deles o encaravam como se tivesse crescido outra cabeça. – O quê?

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- Hum, como ele pode ser seu tio, Naruto? – Itachi perguntou, sendo o primeiro a sair do choque.

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- Ele era irmão da minha mãe, oras! – disse como se fosse óbvio.

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- Isso é insano! – Mebuki Haruno disse chocada. Se o rapaz estivesse dizendo a verdade, então ele seria o neto herdeiro de Aru Kaminari, de quem só se ouviam falar. Tremia só de pensar em como tinha o destratado esses anos todos.

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- Não, não é! – uma voz forte, como o trovão cortando os céus, se fez ouvir. Todos se viraram em sua direção. Naruto viu uma versão mais velha de seu tio Kira. “Agora eu sei como Kira será quando estiver com seus setenta e poucos anos! E olhe que o velhote nem parece ter mais do que cinqüenta e poucos!” o loirinho olhou para o casal Senju e percebeu que os mesmos tendo mais ou menos a mesma idade de Aru, também, não aparentavam ter mais de cinqüenta e poucos. “Será que envelhecerei bem assim?” – Naruto é filho de minha falecida filha Kushina!

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- E de meu filho Minato, que descanse em paz! Não se esqueça disso Kaminari! – Jiraya, praticamente, cuspiu o nome do outro.

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- Como poderia esquecer, que o seu moleque levou minha menina de mim!

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- Aquela...

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- JÁ CHEGA! – Naruto explodiu. Olhou feio aos dois. – Meus pais foram o casal mais feliz que jamais conheci! Viveram e morreram da forma que quiseram, juntos! E eu não permitirei que nenhum de vocês difame suas memórias. Nenhum deles forçou o outro a nada, apenas seguiram seus corações e se vocês tivessem lhes dado uma chance, talvez estivessem vivos... aqui... comigo! – concluiu aos prantos e saiu correndo.

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- Estão satisfeitos? – Kira indagou e saiu. Não foi atrás do sobrinho, ele e os conjugues precisavam de um momento a sóis.

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Naruto sentiu ser puxado, mas, não resistiu. Abraçou-se a cintura de seu moreno e inalou seu cheiro. Também, sentiu ser abraçado por trás e um pouco de lado. Estava cercado. E não ligava nem um pouco. Estava seguro, e deixou-se chorar por tudo. Pela morte dos pais, por não ter tido um convívio saudável e feliz com os avós, por um inicio de casamento conturbado, enfim, tudo.

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Sasuke, Sakura e Ino apenas o deixaram chorar abraçando-o mais apertado. Depois de um tempo, o choro passou para soluços e fungadas, que logo se transformaram em suspiros cansados.

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- Vamos para casa? – pediu num sussurro rouco pelo choro. Os três assentiram com um movimento de cabeça.

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Foram em direção ao Porsche Cayenne de Sasuke. Com alguns arranjos, o moreno conseguiu que o SUV do loiro fosse guardado no estacionamento do local, para ser buscado no dia seguinte. Colocou o esposo no banco de trás, sendo ladeado pelas esposas. E sentou no banco do motorista. Após um momento dirigindo em silêncio, resolveu tirar a dúvida.

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- Você quer que o leve para o apartamento, Naruto? – perguntou suavemente. O loiro encontrou seu olhar pelo espelho retrovisor.

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- Não. Quero ir para nossa casa! – quase que imediatamente, os três liberaram a respiração audivelmente. Naruto soltou uma risadinha.

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- Eu disse que acabaria voltando para casa, só não contava que seria desse jeito! – disse tristemente.

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- Não importa o jeito, o que importa é que você está voltando e tudo será diferente de agora em diante! – Sakura disse confiante.

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- Obrigado! – Naruto disse recostando a cabeça no banco do carro e puxando as esposas para si. Estava tão cansado que resolveu tirar um pequeno cochilo. Estava feliz por seus companheiros não cobrarem uma explicação imediata, pois, no momento, tudo o que queria era carinho e conforto.

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Sasuke estacionou o carro e desceu. Abriu a porta de trás, mas, parou quando Ino fez sinal de silêncio. Percebeu que seu loiro estava dormindo. As mulheres desceram e o moreno, com um jeitinho, pegou o esposo no colo, levando-o para dentro, sem despertá-lo.

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- Vocês já voltaram? O que aconteceu com o tou-san?! – Ryou perguntou angustiado, vendo seu pai moreno carregando seu pai loiro. Seus irmãos, que ainda estavam acordados se aproximaram.

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- Ele só está dormindo! Não se preocupem! – Ino disse para tranquilizá-los.

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- E vocês deveriam estar fazendo o mesmo! – Sasuke os repreendeu.

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- São 22:30h agora, tou-san! E amanhã é sábado! – Daichi disse simplesmente. Sasuke franziu o cenho. Os filhos loiros apenas reviraram os olhos e os morenos franziram o cenho, também.

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- Obedeçam seu pai, meninos! Isso não é hora para alguém tão jovem estar acordado! – Naruto disse sem abrir os olhos, apenas se ajeitou melhor nos braços do marido.

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- Sim, papai! Boa noite! – disseram os quatro e saíram correndo, escada acima.

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- Sem correr!

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- Sim senhor! – passaram a andar, embora, com passos rápidos.

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- Como você faz isso? – Sakura perguntou admirada, olhando por onde os filhos saíram. Naruto abriu um olho.

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- O quê?

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- Você apenas diz o que é para fazerem e “bang” eles obedecem! – Ino disse com um novo respeito no olhar. Naruto riu e deu umas palmadinhas no peito do marido, indicando que queria descer. Foi, relutantemente, atendido. Deu um selinho no moreno por isso.

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- Não há nenhum segredo, realmente! Eles só estão acostumados comigo. Quando passarem um pouco mais de tempo com vocês, também, terão esse efeito de “bang” sobre eles! – disse com um sorriso encorajador. Os outros três estavam incertos, mas, se o loiro estava certo disso, então, confiariam nele. – No momento gostaria de comemorar minha volta ao lar! – disse com um sorriso safado, que foi logo retribuído ao triplo.

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E o loirinho recebeu, naquela noite, a melhor festa de boas-vindas que alguém poderia desejar.


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Notas finais do capítulo

Nossa!!! Eu ainda tô com calor....rsrsrsrs...

^_^


Xerim!!



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