Vida De Casado! escrita por JL Yújó


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

É hora do Naru vai dar a volta por cima!! ^_^


Boa leitura, Pessoas!!


Xerim!!



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Na manhã seguinte, Naruto acordou com o som do despertador. Desligou e sentou-se na cama. Lembrou-se que era domingo.

– Ouch! Porque este infame está despertando às seis horas de um domingo! – resmungou voltando a se deitar e se cobrir. Então se lembrou do motivo e pulou da cama.

No dia anterior havia tomado a decisão de reconquistar o marido e as esposas. Já sabia por onde começar. Ligara para o filho caçula, sentira-se mal por estar envolvendo-o nisso, mas, sabia também, que ele era muito maduro para a idade. Bem, o caso foi que soubera por ele que a rosada iria ter plantão hoje. Então decidira que iria tomar daquele hospital o que lhe pertencia: o respeito, prioridade e, acima de tudo, o amor de sua esposa rosada de volta para si!

Arrumou-se com esmero. Vestiu um jeans azul escuro e uma camisa de abotoar azul clara, que destacava seus olhos. Não se ensacou completamente, apenas a parte da frente da camisa, dando um ar sensual ao look. Calçou um sapatênis azul escuro com detalhes brancos. Despenteou sensualmente o cabelo e, para completar, passou um perfume que comprará no dia anterior, no shopping, pois amara a fragrância, e como queria dar uma atualizada no look, começou pelo perfume.

Depois, de dar uma última conferida no visual, saiu, trancando a porta. Entrou no elevador e apertou o botão da garagem. Entrou no SUV e rumou para o hospital que a esposa trabalha. Chegando conferiu o visual novamente, pelo espelho retrovisor. Satisfeito, saiu, acionando o alarme.

Entrou na recepção, já fazia um bom tempo que não ia ali. Viu algumas enfermeiras conversando no balcão e foi até elas. Reconheceu Tenten Mitsashi, membro da equipe de sua esposa. Aproximou-se.

– Yo Tenten! – a jovem se virou ao ouvir seu nome e parou.


“Quem era aquele Deus grego?”

– Y-yo! Em q-quê p-posso a-ajudá-lo? – não pode evitar de corar mais ainda quando o loiro lhe sorriu de lado.

– Você sabe onde posso encontrar a doutora Uchiha? – a moça franziu um pouco o cenho, mas, como um balde de água fria, o reconhecimento lhe atingiu.

– Oh, a Dra. Uchiha está na sala dela, Uchiha-sama! – disse meio constrangida.

– Obrigado! – e num gesto galante, pegou uma das mãos da garota e depositou um beijo casto. Piscou para as outras enfermeiras do local e saiu.

– Eu não posso acreditar que ele é marido da Dra. Uchiha! – uma morena disse, ainda meio acalorada pela piscada.

– Como é que tendo um Deus grego desses em casa, ela passa tanto tempo aqui no hospital? – disse outra incrédula.

– Eu no lugar dela ficaria aqui só o necessário e correria para casa! Não deixaria aquele loiro longe das minhas vista um minuto sequer! – Tenten concordou com as amigas. “Se o loiro desse só um pouco de corda...” pensou sonhadoramente.


Por onde passava Naruto chamava a atenção. Estava distraído lendo alguns anúncios presos nas paredes do corredor, quando alguém esbarra em si. Com reflexos rápidos, adquiridos de anos evitando que seus filhos hiperativos se machucassem, conseguiu evitar que a jovem caísse. Depois de firmar ambos, e ainda segurando a jovem pela cintura, o loiro se deu conta que já a conhecia.

– Como vai, Hioko-chan? – Naruto a cumprimentou com um sorriso, fazendo a jovem corar profundamente e lhe sorriu. Ele a havia conhecido quando sua Yui quebrou o braço, como sentiu que havia sido meio grosso com ela na época voltou para se desculpar e desde então sempre se falavam. Tornaram-se bons amigos.


– Oh, Uchiha-sama! Estou bem, obrigada!

– Por favor, chame-me Naruto, mesmo aqui no hospital! – pediu aprofundando o sorriso.

– H-hai!

– Posso saber o que está acontecendo aqui?! – exigiu Sakura, seu tom ríspido de ciúmes. Seus olhos flamejavam em direção e jovem que estava muito próxima do SEU loiro. Notou a mão do esposo na cintura da outra mulher e fechou o punho, quando ia falar algo, ouviu o marido falar simplesmente.

– Nós apenas demos um encontrão aqui no corredor e eu evitei de cairmos. – voltou a olhar a jovem morena e sorriu. Sakura bufou e, quase, que fumaça saiu das narinas. O loiro nem ligou, ou melhor, ficou radiante, pois significava que a esposa rosada ainda sentia algo por ele. – Foi bom te ver novamente, Hioko-chan. Quem sabe não marcamos de sair qualquer dia desses? – disse só para atiçar um pouco mais a rosada, que pelo visto nem sabia que a morena era casada.

– T-tudo bem! – não sabia aonde o amigo queria chegar com aquilo, mas, iria jogar junto. Só esperava que a rosada não fizesse picadinho de si, afinal tinha um marido e um filho pequeno para criar.

– SAIR PORRA NENHUMA! – berrou Sakura, perdendo os estribos. Teria avançado na morena se o loiro não a segurasse pela cintura e a arrastasse para longe. – Me solta, Naruto!

– Não! – disse sem expressar nenhuma emoção, o que fez a rosada ficar quieta. Isso lhe lembrou que o loiro sairá de casa. Afastou-se um pouco dele e o olhou de cima a baixo, ele estava vestido diferente, estava mais lindo do que nunca... e pelo visto não fora a única a achar isso. Pensou se roendo de ciúmes. – Entre!


Quando Sakura deu por si, estava sendo, praticamente, empurrada para seu próprio consultório. Voltou seu olhar ao loiro. Não queria perdê-lo, quando o viu tão próximo daquela enfermeira, sentiu seu mundo desabar. Nem quando pensava em dar um tempo na profissão, talvez tirar umas férias, sentira isso. Verdade seja dita, não chegava nem a um terço.

– Naruto...

– Sala legal! – ele a interrompeu, passeando pelo local, sem olhá-la. A rosada apenas ficou encostada a sua mesa, uma mão apoiada em cada lado e encarando o chão.


Logo notou os sapatos do marido se aproximando e sua mão erguendo seu queixo. Ele era uns dez centímetros mais alto do que ela. Sem que a rosada menos esperasse seus lábios foram tomados com volúpia. A língua do loiro pediu passagem e logo foi recepcionada pela boca desejosa da esposa. Um momento depois o jaleco que a rosada usava foi jogado de lado, nenhum dos dois se importava onde cairia. Só que eles não teriam muito tempo, pois logo o horário das consultas teria inicio.

O loiro ergueu a esposa e a sentou em cima da mesa, mandando um agradecimento a quem estivesse ouvindo por esta ser de carvalho. Aproveitou que ela estava de vestido e apenas o levantou, retirou sua calcinha e testou sua prontidão. Estava muito úmida. Não se conteve, abriu a calça e a baixou, juntamente da Box branca, até o meio das coxas.

- Eu vou te tomar bem aqui, Sakura! No seu consultório!

- Sim! Por favor... Naruto! – pediu suplicante. E foi atendida. Com uma única investida, o loiro entrou na rosada, que gemeu, tanto de prazer quanto de dor, já que faz um tempo que não transava mais com nenhum dos maridos ou com a esposa. Naruto esperou a rosada se acostumar com sua invasão, enquanto distribuía beijos e mordidinhas pelo pescoço dela. Então começou um lento vai e vem, em pouco tempo ambos estavam frenéticos tentando alcançar o prazer supremo, e com mais algumas estocadas do loiro ambos gozaram ao mesmo tempo.

Naruto tomou a boca da esposa para abrandar os gemidos que os dois estavam fazendo, quando os últimos espasmos do prazer cessaram, ele saiu de dentro da esposa e começou a se arrumar.

Sakura olhava saciada ao marido loiro, mas, vendo-o se arrumar para ir embora trouxe um aperto em seu coração.

– Não quero que vá! – pediu chorosa. Naruto a olhou de cenho franzido por um instante e longo entendeu o pedido.

– Estarei de volta! Agora você tem de trabalhar e eu não posso ficar aqui, afinal, não sei titicas sobre injeções, a não ser a parte em que dói! – disse brincalhão, fazendo a esposa rir um pouco. – Tchau! Eu te ligo! – disse e ia saindo.

– Eu te acompanho! – terminou de se arrumar de modo relâmpago. E saiu junto do marido. Nunca fora muito aficionada em andar de mãos dadas ou essas coisas, mas, quando passaram por um grupo de enfermeiras no corredor, e estas suspiraram para o SEU Naruto, lançou-lhes olhares flamejantes e se pendurou no braço do loiro, que achou estranho a atitude da esposa, mas, não dissera nada.


Na entrada do hospital se despediram com um beijo que voltou a acender o fogo da rosada e esta pela primeira vez na vida se arrependeu por ter de trabalhar.


Naruto passou o resto do fim de semana com um sorriso nos lábios. “Um já foi, só faltavam dois!”


No dia seguinte, acordou cedo, arrumou-se e foi buscar os filhos caçulas para irem consigo para a escola. Quando parou em frente à grande casa, sentiu uma pontada de saudade. Suspirou e tocou a buzina. Desceu para abraçar seus dois pequenos furacões, que saíram correndo porta a fora, sendo seguidas por um, sempre tranqüilo, Tsuki. Depois de abraçar aos três, foi que percebeu os outros quatro filhos parados próximos deles. Ergueu uma sobrancelha e olhou em volta.


– Onde está Missuki com o motorista? – perguntou aos filhos mais velhos. Os quatro abaixaram a cabeça, fazendo o pai loiro franzir o cenho.

– P-podemos ir co-com v-vocês? – Daichi perguntou, ainda sem encarar o pai. Naruto achou estranho a atitude deles, mas, pensou que tivessem brigado com o amigo, por isso ficaram sem carona para a escola.

– Claro, entrem, ou iremos nos atrasar! – quando ia abrir a porta do carro para entrar ouviu seu nome ser chamado. Virou-se e viu a esposa rosada em pé na porta da frente. Foi até ela. – Yo, Sakura!

– Y-yo Naruto! – disse nervosa. O loiro abriu um sorriso mínimo, aproximou-se mais da rosada e selou seus lábios em um beijo escaldante. Separaram-se ofegantes.

- Tenha um bom dia, linda! – deu mais um selinho e seguiu até o carro, entrou e deu a partida.



Sakura tocava os lábios, que ainda queimavam pelo beijo. Corou e abriu um sorriso.



Assim que estacionou o seu SUV em sua vaga, no estacionamento para professores, Naruto saiu, sendo seguido pelos filhos.



– Tenham uma boa aula, meus amores! – se despediu dos menores, depositando um beijo em cada cabeça. E saiu andando, nem notou o olhar magoado dos quatro mais velhos por não receberem o mesmo tratamento.

– Ele não faz de propósito. Para ele, vocês o rejeitariam se tentar ser carinhoso como é com nós três em público. – Tsuki disse, um pouco solidário com a sensação de desprezo que os irmãos estavam sentindo.

– E nós só podemos culpar a nossa própria estupidez por isso! – Fugako disse friamente, embora seu olhar demonstrasse tanta dor quanto o dos irmãos.

– Hai! – Minato, Daichi e Ryou concordaram tristemente.

– Temos que ir agora! – Tsuki se despediu dos irmãos, quando viu o ruivinho se aproximando.

– Yo Tsuki! Yo Yui! Yo Harumi! – Cumprimentou animadamente.

– Yo Kurama! – os três retornaram o cumprimento do novo amigo com um sorriso.



Os quatro Uchiha mais velhos ficaram olhando os irmãos se afastarem com o amigo, mas, Minato observava, realmente, o ruivinho.





Naruto estava terminando de separar o equipamento que seria usado na aula de hoje, quando os seus alunos entraram na quadra. Viu seus filhos mais velhos entrarem, suspirou e desviou a atenção. Não queria sentir a rejeição deles hoje, por isso resolveu que iria respeitar o espaço deles.


– Ei, sensei? – quando Naruto se virou, reconheceu ao rapaz que o chamou, sorriu.

– Sim, Kaito-kun? – Kaito Inuzuka era um rapaz de 14 anos, cabelos castanhos espetados e olhos perolados incomuns. Tinha uma personalidade bem agitada e pavio curto, mas, poderia ser um doce quando gostava de alguém, e esse alguém com certeza era seu professor de educação física. Também era um bolsista, por isso sempre tirava notas excelentes e tinha o respeito e carinho de Naruto por isso.


– O que teremos para a aula de hoje? – perguntou corando. Naruto arrepiou os cabelos dele.

– Iremos dividir a turma em equipes de cinco e faremos uma competição com as seguintes etapas: escalada, corrida, rebatida, pontaria e arremesso.



Os rapazes Uchiha viram a forma como o pai tratou o Inuzuka e fecharam a cara. Missuki Hataki foi o integrante adicional do grupo deles. A competição teve inicio, eles se esforçaram ao máximo e ganharam o primeiro lugar.

– Parabéns rapazes! Estou orgulhoso de vocês! – Naruto disse com um sorriso gentil.

– Obrigado, papai! – Daichi disse corando. Ele estava tão feliz que tinha medo de arrebentar de felicidade. Percebeu que a situação dos irmãos não era diferente.

– Se me derem licença! – afastou-se antes dos filhos falarem qualquer coisa. – Kaito-kun!

– Sim, sensei?

– Você poderia organizar os equipamentos para mim? Eu tenho um compromisso agora e não terei tempo de fazê-lo!

– É claro que sim, sensei! – disse com um grande sorriso, que foi logo retribuído.



O loiro saiu apressado deixando tudo nas mãos do aluno. Ele não ficava preocupado, confiava na capacidade do rapaz, já o havia deixado responsável por organizar os equipamentos outras vezes e não se decepcionara. Naruto só não percebeu o olhar magoado que surgiu, pela segunda vez, nos olhos dos filhos, ao ouvirem o pai pedir a outra pessoa algo tão importante assim.




Eles nunca tinham a atenção do pai moreno ou das mães, mas, sempre deram como certo a atenção do pai loiro. E perceber que não a tinha mais doía como nada na vida. E o pior, eles não tinham a quem culpar, a não ser a si próprio.



Naruto saiu da escola e rumou direto ao seu apartamento.




Depois de tomar um bom banho, vestiu uma calça jeans branca que colava nas coxas e bumbum. Uma camisa quadriculada em tons de verde, como fizera no dia anterior, ensacara apenas a parte da frente, seu sapatênis e o perfume novo. Arrepiou os cabelos de forma sensual e saiu para reconquistar sua outra esposa.



Entrou com o SUV no estacionamento da editora. Desligou o motor e desceu, acionou o alarme.




Quando entrou no prédio, seguiu lentamente para o elevador, parou ao lado de uma moça que segurava várias pastas nos braços e também esperava o elevador. Ficou com dó da jovem.



– Precisa de ajuda?

– Oh, n-não! – disse constrangida, por ter aquele cara lindo falando consigo.



Naruto percebeu que ela tinha os cabelos castanhos e olhos perolados. “Aqueles olhos lhe lembravam alguém!” seus pensamentos foram interrompidos com o barulho das portas do elevador se abrindo. Esperou a jovem passar na sua frente e depois entrou.



– Para que andar?

– 10º!

– Que coincidência! – disse apertando o botão com o número dez e aguardou as portas deslizarem suavemente para o lugar e logo darem inicio a uma subida silenciosa.

Quando as portas voltaram a se abrir ambos seguiram até a mesa da secretária da presidência.


Naruto fez sinal para a morena ser atendida primeira. A secretária sorriu para ambos, e Naruto não pode deixar de retribuir o sorriso. Deixou as duas resolvendo o que tinham de resolver e foi se sentar no sofá que ficava de frente para a mesa. Pegou uma revista e ficou folheando. Mas, não pôde deixar de perceber que as jovens eram irmãs, embora a secretária tivesse os mesmos olhos perolas da morena, seus cabelos não eram castanhos e sim de um tom azulado. “Espere! Olhos perolados? Será que uma delas é mãe de Kaito?” Ele sabia que o pai do seu aluno, Kiba Inuzuka, estava divorciado, mas, tinha uma relação amistosa com a ex-esposa, de tudo o que ouvia Kaito falar. O rapaz estava morando com a mãe, mas, era o pai quem sempre comparecia as reuniões de pais e mestres, ao menos às que Naruto presidia.


O loiro estava tão absorto em seus pensamentos que mal percebeu que alguém chamava seu nome.



– Uchiha-sama! Uchiha-sama! – a azulada acenava freneticamente com a mão, para lhe chamar a atenção.

– Oh, perdoe-me! – disse com um sorriso acanhado, largando a revista no centro entre os sofás, onde as outras estavam. Levantou-se e foi até a mesa da secretária.

– O senhor estava com um olhar distante! – disse com um sorriso compreensivo.

– Na verdade estava pensando em você!

– Em mim? – perguntou surpresa.

– Sim, quero dizer, quando eu vi você percebi que já havia visto seus olhos antes e como se um raio me acertasse, percebi que talvez você fosse à mãe de um aluno meu!

– Sim! – concordou, dando outro sorriso fácil, porém sincero. E completou orgulhosa: - Kaito Inuzuka!

– Exatamente! – concordou rindo e a azulada o acompanhou.

– Creio que veio ver sua esposa. Ela está em reunião, mas, se quiser eu aviso que está aqui... – disse pegando o telefone.

– Não precisa, eu espero! – disse a interrompendo. – A companhia está agradável! – disse com um sorriso que fez a azulada corar.



Ino havia acabado de ter uma reunião com os chefes de edições. Estava exausta. Mas, antes da porta ser fechada ouviu uma gargalhada conhecida, levantou-se e seguiu até a porta, abriu e paralisou. Sua secretária, Hinata Hyuga, estava meio debruçada sobre a mesa com um super decote, “Será que ela estava com aquele decote hoje cedo?” de frente para o SEU loiro, enquanto mostrava qualquer coisa em sua carteira. Mas, Ino pôde perceber que os olhos azuis errantes do esposo não estavam exatamente fixos no objeto.



– POSSO SABER O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! – ambos saltaram como duas crianças pegas com a mão no pote de biscoito.

– N-nada! – a Hyuga disse corada até a raiz dos cabelos. Naruto apenas revirou os olhos pela explosão da esposa, tinha esquecido como ela era barraqueira. Voltou a olhar a azulada e lhe sorriu, ignorando a loira.

– Foi ótimo conversar com você, Hina-chan! Amei ver as fotos do Kaito-kun quando pequeno, ele era realmente fofo! Quem sabe não marcamos de sairmos qualquer dia desses? – agora que havia conversado com a garota, não se sentia mais ameaçado por ela, pelo contrario, até gostava dela.

– C-claro, Naruto-kun! – a loira quando ouviu toda aquela intimidade, estava aponto de subir pelas paredes de tanto ciúmes.

– Você está livre agora Ino? Se não, posso voltar depois... – a loira nem esperou o marido terminar, agarrou a gola da camisa e o arrastou para dentro da sala da presidência. Fechando a porta.

– POSSO SABER O QUE FOI AQUILO LÁ FORA?! – exigiu batendo o pé no chão e cruzando os braços por cima dos seios, depois de largar a camisa do loiro.

– Não vim aqui para barracos, Ino! – disse frio. Isso chamou a atenção da loira, que descruzou os braços e baixou a cabeça. Naruto suspirou. – Eu não estava fazendo nada demais!

– Você não parava de olhar para os peitos dela! – fungou.

– Você viu o decote dela? Eu não sou cego, Ino. Se estiver à mostra eu olho! – disse simplesmente. Só então Ino percebeu que fora ela mesma, a idiota responsável por seu marido estar olhando para outra mulher. Se ela já tivesse corrigido as vestimentas de sua secretária e desse mais atenção a seu loirinho, ele não precisaria olhar para outras.



Engoliu em seco e se aproximou vagarosamente, pois tinha medo de ser desprezada. Parou em frente ao esposo, mas, encarava o botão da camisa. Não tinha coragem de olhar nos orbes azuis.

– Olhe para mim! – ordenou suavemente, fazendo a loira se arrepiar. Ino era só um pouco mais alta do que Sakura. Ela respirou fundo. “Aquele perfume era novo... e tão gostoso!” olhou nos olhos do marido. Azul céu e verde-azulado se encararam por um instante antes das bocas se chocarem em um beijo apaixonado.


Por um momento, Ino pensou que iria perder a sanidade, tão bom estava o beijo. Gemeu ao sentir as mãos quentes do seu loiro tocar sua pele nua. Espere! Afastou-se do beijo, ofegando, e se olhou. Sua saia estava em um monte aos seus pés e sua blusa estava enrolada em sua cintura. Sentiu seu rosto corar profundamente.


– Se você não quer isso, diga agora! – Naruto disse, afastando-se um pouco.

– E-eu quero! – respondeu temerosa que ele a deixasse. Passou os braços pelo pescoço do marido e o puxou para mais um beijo.



Naruto levou a esposa para o sofá e a deitou, deitando por cima dela. O beijo estava ótimo, mas, ele precisava de mais. Afastou-se um pouco para desabotoar a blusa dela e retirá-la. Vendo-a só de calcinha e sutiã encheu-lhe a boca d’água. Começou a distribuir beijos pelo pescoço delgado, descendo pelo vale entre os seios, a loira mal segurava os gemidos, mas, quando o esposo apossou-se de um mamilo por cima do tecido do sutiã, foi à loucura. As mãos de Naruto desciam pela coxa torneada da esposa, ora acariciando, ora apertando, até subir e encontrar seu centro feminino, que já estava pronto para recebê-lo, mas, o loiro queria uma coisa antes de se enterrar profundamente naquele centro quente que lhe era tão conhecido.




Retirou a calcinha da esposa e sem se fazer de rogado, começou uma doce tortura com a boca e língua. Ino jurava que entraria em combustão, tamanho o calor que sentia. Segurando firmemente os cabelos do marido, não sabia o que fazer. Se o puxava para parar com a tortura ou o incentivava a continuar. Após um momento não agüentou mais.



– Naru... aaahhhh... onegai... Naru! – suplicou manhosa.


– Aaahhh! – Naruto a beijou para abafar um pouco seus gemidos. Suas penetrações eram lentas e profundas, mas, logo ele aumentou o ritmo, enquanto murmurava palavras obscenas no ouvido da loira, levando-a ao delírio. Logo ambos estavam próximos de atingir o orgasmo. Sentou-se puxando-a para cavalgar em seu colo, seus corpos estavam banhados em suor.




O loiro também não agüentava mais, tornou a afastar-se ouvindo um gemido de protesto, sorriu minimamente. Retirou toda a roupa e voltou a inclinar-se sobre a esposa, totalmente nu e a penetrou. Sua excitação aumentou ainda mais ao perceber que ela usava o sutiã, ainda.



– Goze para... aaahhh... mim, linda! - disse entre gemidos. E Ino o obedeceu, gozando longa e fortemente. Arrastando o marido consigo. Quando acabaram, a loira recostou a cabeça no ombro do marido, estava exausta, mas, feliz. Ficaram abraçados por alguns minutos, até que Naruto olhou seu relógio de pulso e lembrar-se que sua esposa teria outra reunião dentro de meia hora, segundo lhe dissera Hinata.


– Tenho de ir, Ino! – disse, enquanto se virava para deitar a esposa no sofá para poder levantar-se, entretanto, ela apertou os braços em volta do pescoço do marido.

– Não quero que você vá! – disse num fio de voz. O loiro acabou deitando-se por cima dela no sofá estreito.

– Eu preciso ir, linda! Tenho algumas outras coisas para resolver e você tem de trabalhar! – lembrou-lhe, depositando um beijo em cada olho fechado, na ponta do nariz e um selinho casto nos lábios inchados dos beijos famintos anteriores.

– Sou a chefe, posso me dar um dia de folga! – disse esperançosa.

– Você sempre foi a chefe, Ino, nem por isso se deu um dia de folga antes! E, bem, hoje eu realmente tenho outros planos. – disse e se aproveitou da surpresa da loira para se levantar. Pegou as roupas e foi ao banheiro que havia na sala da presidência. Após uma ducha rápida, se vestiu, desamassando o melhor que pôde, pegou uma amostra do seu novo perfume que estava na carteira, colocou no pescoço, tórax e pulso, devolveu o frasquinho vazio à carteira e saiu do banheiro, arrumando o cabelo, quer dizer, desarrumando o cabelo de forma sensual.




Ino já estava vestida, estava em pé de frente para a enorme janela de sua sala, mas, seu olhar não enxergava nada realmente. Ouviu o marido sair do banheiro.




– Você deixou de me amar? – perguntou num fio de voz, sem se virar para encará-lo. Tinha medo de ver a resposta no olhar do loiro, tinha medo de que a resposta fosse afirmativa. Sentiu ele se aproximar e segurou as lágrimas.


– Olhe para mim, Ino! – ordenou e vagarosamente a loira obedeceu. Naruto sentiu seu coração encolher ao ver lágrimas escorrer pelo rosto amado. – Meu coração pertence a você, Sakura e Sasuke desde que saímos pela primeira vez na faculdade. Isso nunca irá mudar.

– Então porque você saiu de casa? – perguntou chorosa.

– Porque meu coração pertence a vocês, mas, eu não sou seu escravo! Eu estava morrendo a cada dia com o casamento que estávamos tendo, aquilo nem poderia ser chamado mais de casamento e mesmo assim, aqui estou eu, lutando por cada um de vocês, por cada um de nós! Você está deprimida porque eu rejeitei sair hoje com você? – esperou a loira concordar. – Você sempre esteve livre para fazer isso Ino! Como você mesma disse, você é a chefe, pode si dar um dia de folga, mas, quando eu sugeria isso, parecia que o mundo estava caindo! Ou quando eu falei que sua secretária usava roupas muito decotadas, você disse que eu estava com ciúmes sem fundamentos! – ao falar essa última parte, viu a loira corar envergonhada. – Há muito para ser feito em nosso casamento, ainda, mas, eu não vou desistir. Entretanto, como um bom amigo meu disse: “Se algo foi feito para sobreviver com a ajuda de duas, no nosso caso, quatro pessoas, uma só não dará conta!”

– Eu não irei desistir, também! – Ino disse categórica, abraçando o marido pela cintura. E o sentiu abraçá-la.


Ela o acompanhou até a porta, mas, mudou de idéia ao ouvir a voz da secretária. Agarrou-se no braço do marido e o acompanhou até que o elevador chegou. Uma ruiva de olhos verdes, saia justa e meio curta, ia entrando no mesmo elevador que o SEU loiro, mas, foi impedida pela Uchiha.




Naruto ergueu uma sobrancelha indagadora, mas, recebeu de volta um sorriso doce da esposa. A ruiva ficou totalmente amedrontada com aquele sorriso e aguardou docilmente o elevador seguinte. Satisfeita, Ino Uchiha foi se preparar para a sua reunião e, também, começar a ver com seu pessoal para delegar algumas funções, afinal tinha muitas pessoas competentes trabalhando para si, portanto, iria começar a prestar mais atenção ao seu loiro. Estacou abruptamente quando um pensamento lhe ocorreu. “Se eu estava tão cega com a editora esse tempo todo e a Sakura fazia o mesmo com o hospital, quem ficou de olho para as barangas não relarem a mão no MEU loirinho?!”


– Ino-sama? Ino-sama? – Hinata chamava preocupada com a chefe.

– Hum? O que foi?

– A senhora parou e ficou fitando o nada. A senhora está bem? Está sentido alguma coisa?

– Oh, não é nada, só um pensamento que me ocorreu! – disse enquanto se dirigia a sua sala, mas, parou e se voltou a sua secretária. – Senhorita Hyuga?

– Hai?

– A partir de amanhã, quero que venha com roupas mais compostas! – disse e entrou na sala fechando a porta. A azulada ficou de boca aberta com aquilo. Sempre viera trabalhar usando aquelas roupas e isso por três anos já. E só agora sua chefe lhe manda trocar o visual? Começou a rir baixinho. “Acho que o meu filhinho não precisará mais se preocupar com os olhos tristes de seu adorado professor de educação física!”





Naruto estava se dirigindo ao seu próximo alvo, olhou o relógio de pulso, 16:40h. Depois de dez minutos chegou a cede das empresas Uchiha.

Foi direto ao elevador e apertou o botão do andar da presidência. Até agora seu plano estava correndo muito bem, pensou com um sorriso lateral. Quando as portas abriram, ele saiu e foi até a mesa da secretária do marido.






– Yo Karin-san! – disse num tom meio sensual, mesmo que por dentro sua vontade fosse a de puxar os cabelos vermelhos daquela piranha oferecida. A ruiva o olhou de cima a baixo e abriu um sorriso predador.

– Yo lindo!

– Meu marido está disponível? – continuou no mesmo tom. A moça vacilou um pouco, mas, se recuperou imediatamente.

– Ele está em reunião com alguns investidores, mas, está quase acabando! – disse passando a língua de modo sugestivo pelos lábios. “Eu não acredito que esse gato, é aquele loiro insosso que veio aqui da última vez! Agora entendo o porquê do Sasuke-kun não me dá bola! Mas, quem sabe eu não consigo uma casquinha com esse Deus grego? Afinal, o próprio Sasuke disse ao irmão que esse loirinho havia saído de casa!”

– Obrigado! – disse e deu uma piscadela a ruiva, indo se sentar numa poltrona ali perto para esperar. Ainda podia sentir seu interior revirar com aquele olhar predador da ruiva, e o marido ainda diz que é imaginação sua.


Pouco depois, a ruiva levantou-se de sua cadeira e foi até o loiro que estava vendo algumas revistas. Ao notar a aproximação, olhou para cima. Não poderia deixar de notar o corpo exuberante da jovem, uma bunda empinada, seios fartos, coxas torneadas e cintura fácil de agarrar, tudo perceptível pelo micro-vestido que usava. No fim das contas não poderia condenar o marido por gostar de olhar uma bela mulher vestida assim todos os dias, suspirou internamente. Focou nos olhos castanhos avermelhados da moça.


– Sim? – indagou com um sorriso lateral, como se não soubesse o que ela queria só pela postura dela.

– Só queria saber se poderia servi-lhe algo? – disse com uma voz cheia de segundas intenções, chegando bem perto da poltrona. O loiro não vacilou.

– Talvez. – fez um pequeno suspense olhando-a de cima a baixo e voltou a lhe dar um sorriso de tirar o fôlego. – Ficarei com um suco de laranja por agora, se não for incomodar. – pediu com uma voz gentil e sensual. A jovem corou e ofegou. Nunca ficara assim só por ouvir uma voz sensual antes.

– H-hai! – e saiu apressada para providenciar o suco, quase caindo do salto mega alto, tamanha a fraqueza súbita em seus joelhos.

– Você está bem? – Naruto indagou preocupado, firmando-a pela cintura. Sem querer, as costas da moça ficaram apoiadas no tórax definido do loiro. A ruiva arrepiou-se com o contato. “Ele é tão quentinho!”

– Que pouca vergonha é essa?! – Sasuke disse ríspido. Ele havia acabado de abrir a porta para os investidores saírem e deu de cara com a sua secretária se esfregando em SEU esposo!

– Você está bem, agora? – Naruto perguntou gentil a ruiva, ignorando o olhar assassino do marido. A ruiva por outro lado nunca estivera com tanto medo na vida. Nunca havia visto o chefe com aquele olhar.

– H-hai! Só me desequilibrei um pouco. – disse corada. Sasuke percebeu incrédulo que a sua sempre extrovertida secretária, estava corando por causa do SEU loiro.

– Venha já aqui, Naruto! – ordenou entre dentes. O loiro ergueu uma sobrancelha para o marido e voltou o olhar para a ruiva.

– Você está vendo uma coleira em meu pescoço? – perguntou puxando um pouco a camisa e expondo a pele morena da garganta, a secretária fez que não com a cabeça, enquanto olhava o local com desejo. O loiro voltou a olhar o moreno. – Eu não sou um cachorro adestrado que segue ordens, Sasuke! Se você não pode me oferecer um tratamento melhor, acho melhor ir embora! – disse já se encaminhado para o elevador.

– NÃO! – depois que soltou o grito desesperado, olhou em volta e notou que os investidores ainda estavam ali olhando-o espantados, provavelmente, por verem o sempre frio Sasuke Uchiha mostrando suas emoções em público, mas, ninguém estava mais surpreso do que ele próprio, principalmente, por perceber que não importava quem o visse assim, tudo o que importava era que o seu Naruto não fosse embora, que ficasse consigo, que voltasse para casa e ficasse com ele, Sakura e Ino. – Fique Naruto... Onegai!


Naruto arregalou os olhos com o pedido. Notou que todos estavam tão surpresos quanto ele, mas, o que realmente lhe importava era o olhar do seu moreno, ele tinha medo de ser rejeitado. O loiro deu um sorriso de lado, isso não estará acontecendo. Começou a caminhar até o marido, mas, parou ao notar o olhar cabisbaixo da ruiva e foi até ela, ergueu seu queixo para que ela o olhasse nos olhos. Sussurrou perto de seu ouvido.


– Um dia você encontrará alguém que a amará do jeito que você é e não do jeito que as pessoas querem que você seja! Não desista de si mesma, não se esconda atrás dessas roupas! – terminou de falar dando um selinho casto nos lábios dela. Ele sabia o que estava falando, afinal fizera exatamente isso nos últimos anos, escondera-se atrás dos filhos, portanto, reconhecia os sintomas. Viu uma lágrima rolar pelo rosto da ruiva e a enxugou. Ofereceu-lhe um sorriso que foi prontamente retribuído e virou-se para o marido... o moreno estava com as mãos fechadas em punhos e o olhar não era dos melhores. O loiro suspirou, ele teria que se desdobrar para fazer o moreno voltar a focar neles, e sabia exatamente como.



Passou por Sasuke e entrou no escritório da presidência. Permaneceu de costas para o moreno, enquanto desabotoava lentamente a camisa.

– Posso saber o que foi aquilo lá fora? – Sasuke exigiu saber.

– Um selinho de amigos! – disse simplesmente, enquanto ficava de frente para o marido, com a camisa totalmente aberta.

– Você mal a suportava! – disse sem muita convicção, já que olhava o tórax definido.

– É verdade, mas, hoje enquanto você estava em reunião eu fiquei observando-a, ela é inofensiva, embora tenha que admitir que ela tem um corpo fenomenal! – disse displicentemente enquanto retirava a camisa. Mesmo admirando a vista a sua frente, estas últimas palavras chegaram ao moreno, fazendo o ciúme queimar para a vida novamente.

– Aquelas roupas são inadequadas para uma secretária!

– Assim como eram, quando reclamei há quatro anos! – o loiro disse pondo uma mão na cintura numa pode indignada. O moreno corou. Lembrava-se de quando o loiro reclamou das roupas de Karin, assim como, lembrava-se que dissera que tudo não passava de ciúme bobo da parte dele.

– Desculpe-me, Naruto! – disse sentando-se no sofá que havia na sala e enterrando o rosto nas mãos.



O loiro seguiu até o amado, retirou as mãos dele do rosto e o fez recostar no sofá, sentando-se em seu colo. Como o moreno era uns quinze centímetros mais alto do que ele, era perfeito.

– Naruto... – seus lábios foram tomados, no inicio se deixou levar, mas, logo o moreno tomou o controle do beijo e fez o loiro gemer de antecipação.


Em poucos minutos ambos estavam nus, o moreno estava por cima do loirinho e masturbava ambas as ereções juntas em sua mão.


– Sasu... Onegai...aaaahhhh! – o loirinho gemia, mas, queria gozar com o marido dentro de si. Fazia tanto tempo que o havia sentido preenche-lo.

– Eu estou...sem lubrificante! – o moreno disse ofegante. O loiro se remexeu até alcançar sua calça, que estava jogada ao pé do sofá. Retirou do bolso de trás um pacotinho descartável de lubrificante e o estendeu ao marido como se fosse um troféu. O moreno ergueu uma sobrancelha, mas, pegou o pacote começando a preparar seu loirinho.

– Você planejou isso! – disse apenas como uma afirmação, sem condenação, afinal estava feliz com esse plano.

– Cada toque! – disse entre ofegos e gemidos. Quando o moreno já estava com três dedos dentro dele, entrando e saindo, o loirinho não agüentava mais. – Sasu, onegai... Onegai! – suplicou manhoso.


E foi tudo o que o outro precisava. Passou o resto do lubrificante que estava nos dedos em seu pênis e se colocou na entrada do menor. Foi forçando um pouco a entrada e quando estava com a metade dentro parou e ficou beijando o pescoço do loiro até ele se re-acostumar com seu tamanho, afinal, o moreno não era pequeno e já fazia um bom tempo que não transavam. O moreno apossou-se dos lábios doces do menor, o sentiu rebolar em seu pênis e sabia que este era o sinal para se mexer. Não se fez de rogado. Metia firme e profundamente.


– Você... está tão... apertadinho... Naruto! – gemeu no ouvido do esposo. Que apenas enlaçou o moreno pela cintura, com as pernas, fazendo-o ir ainda mais fundo e tocando seu ponto doce.

– Bem ai... Sasu... mais rápido... Onegai! – choramingou. Ter o menor todo submisso assim, fazia Sasuke quase perder os sentidos de tão excitado. Seus movimentos se tornaram rápidos e fortes, sempre acertando o ponto doce do loiro.

– Goze para mim, Naruto! – com a ordem o loiro se desmanchou e gozou fortemente atingindo o abdômen dos dois e seu próprio queixo. O moreno, ao sentir ser apertado ainda mais, deu só mais duas estocadas e gozou preenchendo o esposo com seu gozo.



Sentindo-se fraco após tamanho orgasmo, o moreno se deixou cair por cima do loiro, nem ligando para a bagunça que havia entre eles. Depois de alguns minutos, Naruto começou a se incomodar.



– Sasuke?

– Hum?

– Eu gostaria de um banho agora!

– Mas, está tão bom aqui! – resmungou um pouco, mas, não fez nada para sair de cima do menor.

– Sasuke! – repreendeu-o, enquanto tentava tirar o maior de cima de si.

– Tudo bem, já vou! – disse se erguendo nos cotovelos e encarando o loiro nos olhos, não resistiu e tomou os lábios dele novamente, não houve resistência. Logo se separaram ofegantes.

– Eu realmente preciso de um banho! – Naruto riu e Sasuke o acompanhou.

– Certo! – mesmo estando duro novamente, saiu de dentro do loirinho e o ajudou a levantar. Foram para o banheiro que havia na sala da presidência.



Ambos tomaram um banho nada casto. Quando terminaram, Naruto saiu e começou a se arrumar. Sasuke seguiu o exemplo.

– Veremos-nos mais tarde em casa? – o moreno perguntou esperançoso.

– Não voltarei, ainda, Sasuke!

– Mas...

– Vamos aos poucos sim? Eu estou aqui! Estou tentando! Não nos apressemos para não tropeçarmos nas pequenas pedras! – pediu aproximando-se do marido, que ainda estava com a camisa aberta. Deu-lhe um selinho nos lábios e o abraçou pelos ombros, enterrando o rosto no pescoço do amado aspirando seu cheiro único.

– Tudo bem, meu amor! – disse retribuindo o abraço. Ficaram calados por um instante. Até o moreno se lembrar de algo. – Você ainda irá à festa beneficente deste ano? – sentiu o loirinho estremecer. Ele realmente não gostava desses eventos.

– Sim! – disse depois de suspirar. Voltou a dar um selinho no marido, acabou de se arrumar e saiu. Acenou em despedida para a ruiva que acenou de volta com um sorriso e as faces coradas.






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Notas finais do capítulo

É isso ai Naru!!! ^_^

Nossa, minhas primeiras cenas de sexo........O.O..... e todas em um único Cap.... Tô boba, Pessoas!! rsrsrsrsrsrs!!! *_*


Xerim!!