The Snape's Daughter. escrita por Anne Black


Capítulo 14
Capítulo 13. - Más notícias.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi galera! Tudo bem? Happy Halloween, heheheheh. RIP Lily e James Potter, 32 anos sem eles. ):
Enfim, vamos lá: meu note deu um problema doido e teve que ir formatar, voltou a uns três dias, mas eu tava em prova (acabaram hj, irraaaaaaaaa!) e tinham um trabalho monstro de filosofia para fazer, por isso ME DESCULPEM O SUMIÇO.
PROMETO QUE NÃO VOU FICAR TANTO TEMPO ASSIM SEM POSTAR, só se acontecer algo.



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POV Anne

Respirei fundo e pisquei, na realidade quase cochilei, mas me lembrei que havia algo que havia me perturbado nessa semana.

- Uma das noites em que eu estava estudando no Salão Comunal, ouvi você falar para Hermione que sua cicatriz anda doendo muito e bem... Eu pensei sobre isso a semana toda, Harry. – Ele passou a mão por meu rosto.

- Você não tem que se preocupar com isso, An. – Harry começou a fazer cafuné em mim e eu me sentia mais sonolenta a cada minuto. Bocejei.

- Tenho uma teoria, Harry... Eu acho que dói porque Voldemort voltou, afinal, ele deixou isso em você. Pode ter uma ligação, entende? Sua cicatriz doer e o Voldemort ter voltado, algo assim. – Bocejei mais uma vez e abracei sua cintura. – Boa noite, Harry. – Ele beijou minha cabeça e sussurrou um “Boa noite” em retorno. Adormeci instantaneamente.

Não sei se foi pela ótima noite de sono, por eu estar muito cansada ou pela falta de sonhos perturbadores; eu dormi muito bem e perdi hora. Quando acordei não havia mais ninguém no quarto, mas pelo menos minhas coisas estavam em cima do baú do Harrry.

Mas eu não deveria ter levantado naquele dia, nem ido pras masmorras um muito menos ter passado o dia dentro do castelo. Pra começar, logo que cheguei as escadarias fui arremessada por ninguém mais, ninguém menos que o educadíssimo e delicado Draco Malfoy.

- Olha por onde anda, Snape! – Eu queria soca-lo, tortura-lo, estraçalha-lo, mas simplesmente levantei a cabeça e murmurei um “idiota”. Segui meu caminho para a aula de Poções.

A aula de DCAT foi torturante. Se a sapa-velha era ruim, a voz dela era pior e pra “ajudar” a matéria era pior ainda: “Em que momento pedir ajuda a um bruxo adulto para expulsar bichos-papões”, ridículo.

Mas a hora do jantar bateu todos os recordes, foi uma humor macabro que até pensávamos que fosse mentira, mas infelizmente não era.

- Mas que merda é essa? – Perguntou Rony quando Umbridge anunciou ser a Alta Inquisidora de Hogwarts. – O que isso significa?

- Significa que teremos problemas. Significa... – Hermione suspirou e olhou pra mim, eu entendi: más notícias. – Que teremos problemas. – Assenti. Não havia mais nada preocupado que o rosto de Harry. Peguei sua mão e a acariciei, ele deu um leve sorriso.

- Concordo que teremos mais problemas do que já estamos tendo com a sapa-velha. – Disse enquanto estávamos subindo as escadas em direção ao Salão Comunal. – Quer dizer, o que pode ser pior do que torturar alunos fisicamente e professores mentalmente? O Ministério está passando dos limites...

- Passando dos limites porque eles estão com medo. O nosso querido Ministro sabe, assim como eu, você, Ron, Harry e tantos outros que ele voltou, e isso o preocupa tanto quanto nos preocupa, mas ele não podia assumir e por isso Umbridge está aqui. – Assenti. O raciocínio de Hermione estava mais do que certo.

- Desculpe, não entendi. – Harry falou desarrumando os cabelos já totalmente desarrumados.

- Veja Harry, se ele colocasse alguém para fiscalizar a escola... Alguém “bonzinho”, que fosse legal com todo mundo e ainda nos protegesse, perceberiam que você está certo e é isso que ele não quer, porque deixaria as pessoas apavoradas e ele quer mostrar que está no controle, que é um bom Ministro. – Hermione explicou enquanto entrávamos no Salão Comunal. Fomos para nosso lugar em frente à lareira.

- E precisava ter mandado a sapa-velha? Acredito que exista pessoas melhores que elas dentro do Ministério. – Notei que Neville estava perto de nós, sentado no sofá lendo seu Profeta Diário.

- Ela é o braço-direito de Fudge. – Harry disse simplesmente nos deixando ainda mais aflitos. Coisas boas não estavam por vir, e com ela era pior ainda.

- Mais desaparecimentos, tanto de bruxos quanto de trouxas... – Neville parecia cansado, possuía profundas olheiras e tinha uma aparência meio doente. – Está começando de novo.

- Neville, você está bem? – Hermione perguntou e Neville ficou ainda mais pálido, parecia passar mal. – Foi a sapa-velha...? – Meu doce amigo apenas assentiu. Comecei a procurar marcas de tortura por ele, mas elas simplesmente não estavam visíveis.

- Ela te... – Respirei fundo. – Ela te torturou? – Ele negou e eu me senti um pouco, só um pouquinho melhor. Mas a expressão doentia ainda estava presente no rosto redondo de Neville. Após logos segundos arrastados, sua voz falha se fez presente:

- Não foi físico, sabe? É meio... Meio bobo, mas ela me insultou, disse que eu não era nada e que minha avó deveria ter vergonha de mim. Disse que nunca vou ser um bruxo completo e formado, porque sou ruim em tudo que faço. Ela disse que até minha existência é ruim. – Arregalei os olhos. Além de tudo essa mulher estava fazendo tortura psicológica? Pra mim chega.

Levantei-me e abracei Neville que se aconchegou em meus braços. Neville era nada mais do que um bebê assustado, uma criança no corpo de um garoto de 15 anos... Uma criança assustada que temia tudo e precisava de carinho.

- Não acredite nela, Ville. Você é incrível, um grande bruxo e uma pessoa especial! Tenho certeza que sua avó se orgulha de você. Não só ela, mas todos nós nos orgulhamos. Sua existência é essencial para todos nós. – Beijei seus cabelos e vi a cor voltar lentamente ao seu rosto. – Não ligue pra essa sapa-velha.

E ali ficamos boa parte da noite conversando e temendo pela vida daqueles que estavam lá fora, daqueles desprotegidos e que não tinham noção do perigo que estavam correndo. Temíamos por bebês que ficariam órfãos como eu e Harry, por pais que perderiam seus filhos, por filhos que perderiam seus pais e por famílias que seriam extintas. Havia, realmente, começado tudo de novo.


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Notas finais do capítulo

PERDÃAAAAAAAAAAAAAO! Nos vemos no próximo cap.



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