The Cure escrita por Fernanda Everdeen


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora.Espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/413568/chapter/2

P.V.D:Autora

Elijah caminhava pelas ruas de Massachusetts em direção a uma livraria, onde sabia que encontraria Amanda. Uma garota que ele conhecera quando ela tinha 10 anos e perdera os pais. Ela era uma bruxa poderosa e fora ele que a fez se libertar da magia negra ou expressão.

Estava na hora de cobrar o favor.

Ele ficou a espreita, sabia que em breve ela sairia da livraria, sentia seu cheiro cada vez mais próximo. Finalmente Amanda saiu da livraria e trancou a porta quando se virou Elijah estava atrás dela. Ela arfou de susto.

-Elijah. -Sussurrou.

-Olá Amandinha. Já faz alguns anos não é?Quando te vi pela ultima vez você não passava de uma criança e agora já é uma mulher.

-O que você quer?-Ela perguntou.

-Porque não vamos para um lugar melhor?Temos alguns assuntos pra resolver.

Os dois foram para um restaurante próximo de onde estavam. Amanda estava nervosa e apesar de ser uma das bruxas mais poderosas do mundo temia o que Elijah queria acertar com ela. Mas não demonstrou. Ela poderia estar morrendo, mas nunca demonstraria fraqueza, nunca.

Depois de finalmente fazerem seus pedidos ela  perguntou.

-Que tipo de assunto exatamente tem pra resolver comigo?

-Nada de mais. Só vim cobrar um favor seu.

-O que?Mas eu não te vejo há tanto tempo!Como posso ter uma divida com você?!

-Quem te ajudou a se livrar da expressão que começava a tomar conta de você?

-Uma bruxa.

-Quem te levou até Gloria?

Ela tinha que admitir se não fosse por Elijah provavelmente já estaria morta. Mas ainda temia o que quer que Elijah fosse pedir. Suspirou.

-O que você quer?

Elijah sorriu

-Nada de mais. Quero que me ajude a encontrar essa garota. -Falou ele entregando a Meg uma garrafa com um papel dentro.

Depois de abrir a garrafa desembrulhou o papel que estava dentro e teve de se controlar pra que sua expressão não saísse de indiferente para surpresa/medo. Ela conhecia a pessoa que estava desenhada. Era Giselle, sua melhor amiga.

-Por que quer encontrá-la?-Perguntou tentando não parecer interessada.

-Assuntos pessoais.

-Ele quer mata-la-Pensou-Mas por quê?

Meg tinha de pensar em um plano rápido. Não podia deixar sua amiga morrer nas mãos de um original.

-Não tenho como encontra-la apenas com o desenho. No máximo encontraria quem fez o desenho.

-E se a pessoa já estiver morta?

-Encontraria sua cova.

-Está mentindo.

Ela realmente estava. Já havia visto no grimorio da sua falecida mãe e até no de sua avó que se podia localizar uma pessoa com qualquer coisa que fosse ligada a ela. Não importa se fosse sangue, objeto, foto, desenho...

-Não estou.

-Você sabe que só porque você é uma bruxa poderosa isso não me impede de caçar você e todos os que você ama certo?-Ela nada disse - Darei até amanhã pra você pensar. Pense bem.

Ele deixou o dinheiro da conta das bebidas e saiu. Deixando Amanda sozinha.

Já estava tarde quando ela chegou à casa de sua avó. Ela abriu a porta e após entrar a trancou, jogou as chaves na mesinha do hall de entrada. Pendurou sua jaqueta e se jogou no sofá tentando pensar no que faria.

Giselle, Wendy e sua avó eram as pessoas com quem ela mais se importava. E elas estavam sendo ameaçadas principalmente sua amiga Giselle. O que um original queria com uma garota que nem sabia da existência de vampiros, bruxas e tudo de sobrenatural?

Amanda foi surpreendida por sua avó que ligara a luz.

- Amanda?

-Sim vó?

-O que está fazendo ai deitada tão tarde da noite?-Perguntou Olívia sua avó.

-Só pensando...

-Em...

-Estou com problemas. -Desabafou.

Olívia desceu os últimos degraus da escada e sentou no sofá em frente à Amanda, que se sentou abandonando a antiga posição.

-Pode falar. -Disse a velha senhora com um sorriso amigável.

-Elijah. Ele que eu localize uma pessoa.

-Por quê?

-Diz que por ele ter me levado a Gloria pra que ela me ajudasse a livrar-me da expressão foi um favor. E agora ele veio cobrar.

-Simplesmente não faça!Você é poderosa e mata ele em um segundo!

-Originais não podem morrer se não for pela madeira do carvalho branco lembra?-Suspirou-A pior parte é que se u não fizer ele vai matar todos os que eu amo Giselle, Wendy e você. Ah!Não podemos esquecer que a garota que ele está caçando é minha melhor amiga!

-O que?!

-Exatamente o que ouviu!

-O que Elijah quer com Giselle?

-Não sei. Mas acho que ele quer matá-la... -Disse Amanda com os olhos enchendo de lagrimas.

-Giselle sabe sobre o mundo sobrenatural que a cerca?

-Não... Por isso não entendo o que Elijah quer com ela.

-Talvez tenha algo haver com Klaus ou pode ser sobre quebrar alguma maldição.

-Mas que maldição?

-Porque não vasculha nos livros da minha biblioteca. Você sabe que eu já pesquisei muito na vida sobre maldições. Estou cansada, mas de manhã eu te ajudo tudo bem?

-Claro vovó, boa noite.

Olívia deu um beijo na testa de sua neta e foi para seu quarto. Amanda sem nenhuma demora correu para a biblioteca de sua avó.

Olívia era uma grande bruxa. Por toda sua juventude viajou pelo mundo estudando magia, recuperando grimorios de famílias de bruxos extintas, maldiçoes e tudo do mundo mágico. Por isso quando os pais de Amanda morreram ela não pode ajudá-la com sua mágica que estava saindo de controle. Pois estava na África pesquisando e estudando em uma área que não era disponibilizada muitos meios de comunicação. Foi o tempo de uma bruxa chamada Raquel que queria “ajuda-la” fazer com que Amanda quase morresse pela expressão que tomava conta dela. E ai veio Elijah que a ajudou e agora cobrava o favor.

Amanda passou a noite toda procurando algo que ligasse Giselle a esse mundo, mas não encontrou nada. Rendeu-se ao cansaço e foi para o seu quarto dormir.

Não descansou muito, duas horas depois estava de pé. O sol já ia sair e ela sabendo que não dormiria outra vez se levantou e após um banho quente e se trocar voltou para a biblioteca mesmo sem saber onde mais procurar ela não podia desistir. Era a vida de uma inocente que estava em jogo.

As horas iam passando, mas Amanda não encontrava nada. Sua avó apareceu na porta com uma bandeja de café da manha.

-Café?-Perguntou.

-Ah, claro. Obrigada.-Sorriu e começou a devorar tudo o que estava na bandeja.

-Encontrou algo?

-Não. -Disse frustrada.

-Minha querida, acho melhor você deixar as coisas acontecerem. -Disse Olívia.

-O que?Deixar minha amiga morrer?

-Não!Caro que não!Não falo disso, mas sim de você ajudar Elijah a localizar Giselle só assim poderá saber o que ele pretende e poderá protegê-la.

-Você acha?

-Não conseguira nada passando o dia todo nessa biblioteca. Ela tem muitas informações, porém nada que faça você descobrir o que se passa pela cabeça dele.

-Você sempre disse que bruxos não devem se meter em assuntos de vampiros.

-De uma forma ou de outra eles sem nos metem em seus assuntos. Além disso, quando se trata do jogo de proteger que amamos não existem regras.

À noite Elijah e Amanda se encontraram na mesma lanchonete da noite passada.

-Então. Pensou bem?

Ela suspirou.

-Eu vou te ajudar.

Elijah sorriu. Os dois foram para o terraço de um prédio, onde havia uma visão perfeita da lua que era de onde Amanda canalizaria poder para o feitiço.

Após ascender as velas ela abriu o grimorio de sua avó onde havia encontrado o feitiço de localização. Esse seria mais complicado já que havia apenas o desenho do rosto de sua amiga. Mas ela conseguiria só iria precisar de mais concentração. Com um lápis na mão sobre uma folha de papel começou a recitar o feitiço.

-Phasmatos incra cerea procuraeos encontrareos. Phasmatos incra cerea procuraeos encontrareos.

Repetiu o feitiço várias vezes até que sua mão começou a se mover contra sua vontade escrevendo o endereço que ela já conhecia.

INGLATERRA-LONDRES

RUA VIVALES 223

As chamas das velas diminuíram até não existirem mais. Amanda suspirou tinha acabado de cometer o provável maior erro de sua vida.

-Como vou ter certeza de que é esse o endereço certo?-Perguntou Elijah com o papel em mãos.

-Não vai. Terá que confiar em mim. -Disse Amanda sorrindo.

-Em você?Jamais. Prefiro confiar no fato de que vou cortar o pescoço de sua querida vovó se não encontrar o que quero.

O sorriso de Amanda se desfez e Elijah foi embora.

Ela suspirou e sussurrou.

-Só espero que a senhora esteja certa vovó.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que não foi lá essas coisas...=/...No proximo Giselle aparece !

Mereço reviews? '-'