Memórias By Hermione Weasley escrita por 1FutureWriter


Capítulo 2
O Funeral


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Ao chegar ao Castelo, algumas lágrimas escaparam. O Salão Principal estava cheio de caixões com a bandeira de Hogwarts sobre cada um. Os corpos de todos que haviam morrido durante a guerra estavam ali. Harry e Rony estavam ao meu lado, Rony passou a mão em meu rosto limpando algumas lágrimas. Fomos até George, ele havia passado em casa para se limpar e trocar de roupa e voltou para com menos de quinze minutos. Ele estava destruído, sua face revelava isso. Ao chegar perto do caixão onde Fred estava, chorei e me odiei por isso, estava ali para apoiar e não para ser apoiada. Rony me abraçou o mais forte que podia, a Sra Weasley apenas consolava a todos tentando parecer forte, o Sr Weasley estava pesaroso. A maioria de nós estava com curativos ou faixas pelo corpo. A Professora Minerva estava com seus trajes habituais, entretanto só uma diferença havia ali, suas roupas ao invés de verdes-esmeraldas eram pretas como a noite sem luar, a tristeza e lamentos eram visíveis nos rostos de todos que ali se encontravam. Ela se posicionou aonde o professor Dumbledore costumava dar seus discursos de inicio de ano, olhou para todo o Salão, enquanto todos ficamos em silêncio, então ela começou a falar.

– Caros alunos, pais e funcionários de Hogwarts e do Ministério da Magia, gostaria de estender o meu pesar e carinho a todos vocês. Há poucas horas a esperança quase nos foi roubada, mas com ajuda de todos, e dos nossos bravos guerreiros abatidos pela guerra, vencemos.

Ela baixou a cabeça, e a naquela altura o Salão estava mais cheio e o sol estava se esforçando para brilhar.

– Conseguimos salvar muitas vidas, mas também tivemos que pagar por isso, e o preço foi muito alto, custando a vida de quem amamos: Fred Weasley, Remo Lupin, Ninfadora Tonks, Sirius Black, Severus Snape, Alvo Dumbledore, Alastor Moody, Caridade Burbage, Cedrico Diggory, Bartolomeu Crouch, Thiago e Lilian Potter, Regulo Arturo Black, entre tantos outros. Esses heróis morreram para que pudéssemos ver a esperança. Todas essas pessoas lutaram por algo em que acreditaram, lutaram por amor, por justiça, e é por esses e outros motivos que digo que Hogwarts sempre ajudará a todos quem a ela recorrem. - ela fez uma pequena pausa, endireitou os óculos olhou afetuosamente para os rostos que nela estavam atentos, então continuou – Hoje eu me sinto parte de cada família presente, parte de cada um de vocês, pais ou alunos. Aprendemos nesta guerra, que o antigo covarde podia ser corajoso, o brincalhão também podia ser sério, que o amargurado também podia amar, e o mais importante, que é sempre melhor ser amado que temido. Tom Marvolo Riddle não tinha o que cada um de vocês tem: amor, amigos, fé e coragem. Quando houver dúvidas sobre quem vocês são, lembrem-se dos Heróis de Hogwarts, pois vocês foram um deles. Quero dizer a todos Obrigada!

Havia um sentimento de que dias melhores viriam no olhar da maioria dos que estavam ali, eu mesma me vi tomada por ele. A professora McGonagall estava muito emocionada, pois ela também havia perdido amigos, os professores Dumbledore e Snape deveriam ser o mais próximo de família que ela conhecera. Às nove horas da manhã o cortejo fúnebre foi iniciado, George, Rony, Gui e o sr Weasley carregaram o caixão do Fred. Kingsley e alguns Aurores do Ministério levaram Lupin. Gina, Luna, Fleur e eu carregamos Tonks. Harry, Neville, Simas e Dino carregaram o professor Snape. A todo instante, corpos e mais corpos eram trazidos até o cemitério. A antiga clareira agora estava mais ampla, na entrada fora colocado um grande portão com um lindo arco de ferro retorcido com imagens de soldados sorridentes, haviam vários túmulos de mármores. Eram quase onze horas quando os sepultamentos estavam feitos. Cada lápide continha o nome do bruxo, idade, a casa a qual pertenceu e algumas palavras que os familiares estavam deixando. Estávamos quase todos no túmulo de Fred menos Harry e Gina, eles foram até o túmulo do Lupin e Tonks, eu observava George escrever uma frase para Fred:

"Ao irmão que durante toda a vida fora minha vida, ao meu companheiro de travessuras, de aventuras. Sempre seremos os babuínos bobocas balbuciando em bando.

Ps: Você sempre foi o melhor em mim. Te Amo. George.”

Desviei os meus olhos da lápide, não conseguia imaginar eles separados, era doloroso saber que agora não havia mais os gêmeos Weasley e sim só George. Quando me dei conta, os braços de Rony estavam envoltos em mim, olhei para ele e sorri.

– Vamos até Harry e Gina? - perguntou ele retribuindo o sorriso com algum esforço.

– Vamos. - respondi puxando ele. Havia muitas pessoas colocando arcos de flores sobre os túmulos, Harry estava com o braço esquerdo sobre os ombros da Gina quando os encontramos.

– Oi. – disse. Eles só assentiram, então ficamos os quatro em silêncio por algum tempo. Alguns minutos se passaram até que Harry o quebrou.

– Ér... há um túmulo que eu gostaria de ver - ele analisou cada reação nossa. Eu tinha em mente qual túmulo ele queria ver, Gina apenas assentiu, e Rony para a minha surpresa já estava abrindo caminho para que pudéssemos passar. O túmulo dele estava como se não houvesse ninguém enterrado ali, sem flores, sem mensagem de afeto alguma. Quando chegamos Harry conjurou um arco grande de jasmins com madressilvas, havia lágrimas em seus olhos. Ele falara por alto o que ele havia visto na penseira sobre o Snape pro Rony e para mim, mas nada que explica-se a reação dele. Ele gravou umas palavras na lápide:

"Severus Prince Snape, o homem mais corajoso e amoroso que já conheci. Você me salvou de infinitas formas e maneiras possíveis, e eu sou eternamente grato por tudo isso. Agora eu conheço o verdadeiro significado da coragem. você me mostrou que ser corajoso requer um coração puro e fiel a quem se ama. Ao bruxo de uma coragem inigualável, toda a minha admiração.

Harry Potter."

Harry se apoiou sobre o túmulo do professor, baixou a cabeça e nos contou sobre tudo o que havia visto sobre Snape na penseira. Quando terminou, espanto e surpresa eram as reações de Gina, Rony e minha, é claro. Não conseguia conceber a ideia de um Severus amável, afinal ele era um comensal da morte. E o professor Dumbledore não seria tão frio a ponto de usar Harry como uma peça de um jogo de xadrez, seria? Harry não julgou Dumbledore em nenhum momento. Ao que parecia, ele entendia que o professor só queria acabar com Lord das trevas.

– Mas Harry isso não te deixa com raiva? Ele usou você - Harry interrompeu antes que Rony pudesse terminar de falar.

– Ron se ele não tivesse feito isso, talvez nunca tivéssemos descoberto sobre as Horcruxes. Talvez eu nem estivesse vivo hoje.

E novamente o silêncio pairou sobre nós. Ficamos em frente ao túmulo por um bom tempo.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo...A Formatura



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