Reckless - Divergente escrita por Morgana Le Faye, Andiie


Capítulo 29
"Siga o protocolo, Ruthless"


Notas iniciais do capítulo

Heeey amores. Voltei a ativa com essa fic, desculpe pelos momentos sem criatividade. Esse cap é básico, nada de novo ou tão diferente. Eu gosto do proximo cap >< Enfim, espero que gostem, deixem review e é isso ae.



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B acabou não me contando sobre nosso pai, mas fomos conversar com Jack. Ele disse que me consideraria membro da Audácia e me colocaria para ficar de guarda junto com os outros. Então tomei banho, arrumei minhas coisas na cama de baixo. – eu iria ficar na de baixo com Noah, enquanto Neelie na de cima. – e fiquei de guarda. Era o horário de “folga” da minha irmã, então estou armada ao lado do menino de cara redonda quando a porta se abre.

Tris Prior e Quatro entram por ela parecendo cansados e sujos. Como parte do protocolo vou até eles com a arma em mãos. Aponto minha arma para Quatro.

– Identifique-se. – digo. Os outros se reúnem atrás de mim.

– Quatro. – ele diz e acena com a cabeça em direção á Tris. – Essa é a Tris. Nós dois somos da Audácia.

Respiro fundo. Eu diria para eles fugirem, mas todos estão ao meu redor e recebemos ordens. Não quero ser considerada traidora aqui também não.

– Alguém pode me ajudar aqui? – peço. Acho engraçado o fato de que alguns dos membros dão um passo á frente, como se fossem perigosos.

– Algum problema? – pergunta Quatro.

– Vocês estão armados?

– É claro que estou armado. Sou da Audácia não sou?

– Coloquem as mãos atrás da cabeça. – digo receosa. E se eles se recusarem? Terei de atirar, mas não quero mais fazer isso.

– Acabamos de entrar andando pela porta da frente. – diz Tris devagar. – Vocês acham que teríamos feito isso se planejássemos machucar vocês?

Mas eles obedecem de certo modo. Um dos soldados revista as pernas de Quatro. Aproximo-me dele pegando a arma presa á sua cintura. Tris olha para mim e está vermelha. Quase rio da situação. Quase. Ela diz algo com o menino de cara redonda, mas ele retira a faca do seu bolso de trás, com cuidado para não encostar nela.

– O que está acontecendo? – ela pergunta.

Olho para os outros.

– Desculpe. Mas, recebemos ordens para prendê-los assim que vocês chegassem.

Nós os cercamos, mas não acho justo algemar eles. Tris fica o caminho todo perguntando o porquê de estar sendo presa, mas não respondemos até chegarmos ao elevador, quando ela desiste. Subimos até o terceiro andar, onde os levo á uma pequena sala com piso de ladrilho branco e preto. A sala não é mobiliada, exceto por um banco na parede dos fundos.

Todas as facções são obrigadas a ter salas de detenção para as pessoas que criam confusão. Fecho a porta atrás deles e depois os tranco. Jack está vindo.

Ele é bonito, tem cabelos pretos, olhos puxados e maças do rosto salientes. Apesar da sua beleza, ele não é conhecido pelo charme, por que a Franqueza considera o charme uma forma de enganação. Ele é um líder jovem, para a maioria das outras facções. Tem trinta e nove anos, mas para os padrões da Audácia isso não é nada. Eric tornou-se líder com apenas dezessete. Acho que é por isso que as outras facções não respeitam as nossas opiniões e decisões.

Repreendo-me mentalmente por me referir á “nós” quando penso na Audácia, mas se não sou da Audácia, a qual facção eu pertenço? Sou uma ex-membra da Erudição. Uma traidora. Meu único lugar agora é a Audácia, mas eu os deixei também.

– Irei considera-la um imã para traidores. Só você chegando já trouxe uma traidora ex-membra da Erudição e agora esses dois da Audácia. – diz Jack passando por mim.

Sorrio enquanto viro o corredor de volta para o saguão. Sinto uma sensação ruim no peito. Fiz isso duas vezes com eles. Os entreguei. Uma vez para Jeanine e agora para Jack. Pelo menos desta vez creio que eles não correm muito perigo.

Enquanto caminho, vejo alguém passando para o outro lado. Ele usa roupas azuis e por isso chamou minha atenção. O reconheço. Inconfundível com a raiz do seu cabelo natural crescendo em tom acaju e com o resto do cabelo preto por causa da experiência na Erudição.

– James? – pergunto baixo. Ele não escuta e continua andando. Corro um pouco até alcança-lo já no final do corredor. Digo mais alto. – James?

Ele para. Não se move, apenas para. Fico encarando suas costas esperando ele virar, mas ele não o faz. Caminho com cuidado até ele. O que ele faz aqui? Quando estou perto dele, ele se vira, me puxando para um abraço.

– Você... Está viva. – ele diz contra meus cabelos. – Por que não... Por que não me disse que iria ir para a Audácia ou sei lá aonde você foi?

Não respondi, por que não havia uma explicação coerente. Se eu tentasse explicar, ele não entenderia. Foi um abraço silencioso e longo. Soltei-me dele e ele estava sorrindo.

– Vicky? – perguntou uma voz atrás de mim. Neelie. Vire-me para ela, mas ela não estava sozinha. Noah estava ao seu lado, encarando James.

– Sim? – perguntei olhando para Noah. Ele ainda continua olhando para James e não posso deixar de comparar os dois. Os cabelos e os olhos de Noah são mais claros e ele é mais forte que James, mas James é mais alto. Olhando para eles percebo que nunca foi minha intensão me apaixonar por Noah.

Você está vivendo uma “vida normal” - na medida do possível quando se está fugindo - E aí aparece um cidadão que muda totalmente seu modo de pensar. E que faz você rever todas as teorias sobre o amor. Você perde todas as certezas, você perde a razão.

– O julgamento da Beatrice e do Quatro irá começar. – diz Noah. Assinto e vou junto a eles. James não nos segue. Ele anda na direção contraria a nossa. Sinto Noah passar o braço protetoramente ao redor do meu ombro. – Quem era?

– Um amigo da Erudição... – Respondo. – Neelie... Se James está aqui...

– Não. – ela diz respondendo meu pensamento. – Ele continuou lá junto com Cara. – ela diz de uma maneira como se não se importasse. Estamos falando de Andrew então tenho certeza que ela está morrendo por dentro.

Viramos a esquina do corredor quando ouvimos uma voz. Uma não. Duas. Elas chamavam por Neelie.

– Drezza. Drezza. Drezza. – a voz vinha se aproximando.

– Aqui. – disse Neelie. Acho estranho alguém a chama-la de Drezza, mas era assim que ela era conhecida aqui na Franqueza.

Ela sorri olhando para frente e um casal vem do outro lado do corredor. A menina era alta e esbelta. Seus cabelos eram castanhos claros e seus olhos eram grandes e verdes. Era muito bonita com traços finos e aristocráticos. Assim como o menino ao seu lado. Ele era ainda mais alto. Seus cabelos eram um pouco mais claros, mas seus olhos eram pequenos. Bem, não pequenos, mas estreitos, como os de um gato.

Eram perceptíveis as semelhanças entre ambos. A mesma orelha pequena, assim como os lábios inferiores maiores. Gêmeos, deduzi.

– Dan e Alex. – ela disse. – Esses são James. – James abaixou a cabeça em comprimento. – Noah e Vicky.

– Prazer. – o menino disse olhando para James. Um pensamento, não tão insano, passou pela minha cabeça. O modo como ele olha para James e como sua voz soa tão suave...

– Olá – disse a menina. – Drezza, devemos ir ver o julgamento dos traidores. – ela sorri de forma maligna e seus olhos brilham.

– Não acho que eles sejam traidores. – murmuro, começando a caminhar. Algo deve estar errado com a minha ferida, pois cada passo que dou até o elevador parece eterno, torturante. Penso comigo mesma, “Estou bem, estou bem,” como um mantra. Como se eu pensasse isso vezes suficientes, talvez pudesse se tornar verdade. Talvez eu possa, um dia, realmente estar bem.

Chegamos ao elevador e não gosto de me encarar nas paredes de espelhos. Meus olhos estão cansados. Meu cabelo está preso em um coque muito mal feito e minha pele está ferida, cheia de arranhões.

Após passarmos por vários corredores totalmente iguais, deve ser muito fácil se perder aqui dentro, penso enquanto chegamos á sala. Aqui os pisos de mármore são brancos, com um símbolo da Franqueza negro no centro da sala, e as paredes são iluminadas com linhas de luzes amarelas, de modo que ilumine a sala inteira.

Vários membros de ambas as facções estão aqui. Alguns deles se sentam nos bancos em camadas que envolvem o redor da borda da sala, mas não há espaço suficiente para todos, então o resto são aglomerados em torno do símbolo da Franqueza. No centro do símbolo, entre as escalas desequilibradas, duas cadeiras vazias.

– Vamos, Ava guardou um lugar para nós. – disse o menino, ainda não sei se ele é o “Dan” ou se é “Alex”. Caminhamos através das pessoas. A cada esbarro dos meus ombros, um pedido de desculpa. Noah coloca seu braço ao redor de meus ombros quando chegamos em frente á uma menina sentada.

Seus cabelos são muito claros, um loiro platinado e pela a sua raiz, é natural. Seus olhos são violetas e sua pele é muito branca. Albina, presumi. Era linda, seus cílios brancos longos faziam sombra em seu bonito rosto. Ela usava um batom super vermelho, um contraste enorme com sua pele. Ela sorriu quando nos viu e se afastou um pouco.

– Guardei lugar para vocês. – ela diz então se vira para Neelie. – Bom te ver por aqui, apesar das circunstancias.

– Senti sua falta, Ava. – diz Neelie. – Aqui, meus amigos. – ela aponta para eu e Noah. – Vicky e Noah.

– Prazer, - diz Ava, erguendo sua mão para nós. Eu aperto e depois Noah. Neelie se senta, ao lado de Dan e Alex, Noah se senta primeiro, mas eu não me sento. Estico-me para ver através das cabeças.

Vejo dois guardar da Audácia entrando ao lado de Quatro e Tris. Vejo Jack Kang na primeira fila dos bancos, nós estamos á sete bancos a cima dele.

Um velho, homem de pele escura passo à frente, uma caixa preta em suas mãos.

– Meu nome é Niles - diz ele. - Eu vou ser o seu interlocutor. Você - Ele aponta para Quatro. - Você irá ser o primeiro. Portanto, se dê um passo à frente, por favor.

O ar na sala é úmido e quente. Ar do verão. Sento-me não tiro os olhos deles. Vejo Quatro apertar a mão de Tris. Niles abra a caixa, duas agulhas.

– Soro da verdade. – murmura Ava quando percebeu que eu ia perguntar o que era aquilo.

– Aposto que não é tão divertido quanto o soro da paz que temos na Amizade. – sussurra Noah em meu ouvido. Não posso deixar de sorri com aquilo. Soro da Paz... Parecia que fazia tanto tempo...

Olho para ele, ele parece diferente desde saímos da Amizade. Seus cabelos estão bagunçados e seus olhos parecem cansados. Não tem mais o mesmo brilho.

Direciono meu olhar para o centro, Niles está apertando o líquido turvo azulada nas veias de Quatro.

– Vou lhe fazer uma série de perguntas simples para que você possa se acostumar com o soro. - diz Niles. - Agora. Qual é o seu nome?

Ele está sentado, com os ombros curvados e a cabeça baixa, como se seu corpo fosse pesado demais para ele mesmo.

– Quatro.

– Esse é o seu apelido, qual seu nome verdadeiro?

– Tobias.

– Quais são os nomes de seus pais, Tobias? – continua Niles.

– Por isso é relevante? – Dan e Alex se entreolham, a sala toda entra em murmúrios .

– Não estou entendendo... –digo á Neelie.

– Ninguém pode responder uma pergunta com outra pergunta. – ela diz. – É quase impossível fazer isso com o soro a menos que... – ela para no meio da frase e me olha com os olhos arregalados.

– Divergente. A menos que ele seja divergente. – digo. Minha mente está trabalhando a mil por hora. – Por isso que você não quis ficar, não é? Por que essa é a iniciação. Perguntas e o soro. Você é divergente, você poderia escolher não responder, mas assim eles saberiam o que você é... – ela abaixa a cabeça, presumo que estou certa.

– É extremamente difícil não responder a perguntas imediatamente, enquanto sob o soro da verdade, ele tem uma força de vontade enorme. – diz Ava.

– Ou algo a esconder. – diz James e só então me lembro de que ele estava ali. Sinto-me culpada por não perceber antes. Ele não olha para nós enquanto fala e, por algum motivo, o peso do braço de Noah sobre meus ombros parece maior.

– Talvez não tenha sido relevante antes, Tobias. – continua Niles. - mas agora que você resistiu a responder à pergunta, se tornou relevante. Os nomes de seus pais, por favor.

– Evelyn e Marcus Eaton – ele fecha os olhos. A Franqueza e todos nós sabemos que Marcus é o governante mais influente, e alguns deles devem ter lido o artigo publicado Jeanine sobre a sua crueldade para com o seu filho. Tobias, Quatro, é seu filho.

– Então, você é uma transferência de facção, não é?- Niles pergunta.

– Sim

– Você se transferiu da Abnegação para a Audácia?

– Sim, isso não é obvio?

– Um dos efeitos do presente interrogatório é determinar sua lealdade. – diz Niles. - Então eu devo perguntar: Por que você se transferiu?

Tobias olha para Niles, e mantém a boca fechada. A sala toda está em silencio.

– Isso é horrível. – digo. – Não veem que ele não quer responder?! A franqueza é cruel, todos nós devemos ter nossos segredos...

– Aqui não funciona assim, Vicky – diz Neelie. Entendo-a. Se eu nascesse nessa facção, também trocaria. – Não somos cruéis. Não é crueldade, talvez, mas um desejo de entender, que nos motiva.

– Para me proteger - diz Tobias. - Eu me transferi para me proteger.

– Proteger de quê?

– Do meu pai. – Então era verdade... Marcus praticava maus tratos á seu filho, bem, Jeanine não é tão mentirosa quanto aparenta.

A sala toda está em silencio e isso é perturbador para mim. Agradeço quando Nelis diz:

– Obrigado por sua honestidade. – Neelie, Ava, Dan e Alex se levantam e dizem as mesmas palavras assim como o resto da Franqueza. Neelie olha para mim e faço o mesmo.

– Obrigado por sua honestidade. – digo e retorno a me sentar.

– É sua fidelidade com sua facção atual, Tobias? - Niles diz.

– Minha lealdade está com alguém que não suporta o ataque a Abnegação - diz ele.

– Falando nisso - Niles diz - Eu acho que devemos concentrar no que aconteceu naquele dia. O que você lembra sobre estar sob a simulação?

– Eu não estava sob a simulação, em primeiro lugar - diz Tobias. - Não funcionou.

– O que você quer dizer, não funcionou? - Niles ri um pouco.

– Uma das características definidoras do Divergente é que suas mentes são resistentes a simulações- diz Tobias. - E eu sou divergente. Então, não, não funcionou.

Ele disse isso com tanta naturalidade que me fez pensar sobre mim. Eu sou divergente. Por que tenho tanto medo de que saibam? Eu estou segura agora. Ninguém irá me prender em uma maca e abrir minha cabeça para estuda-la... É o que eu espero.

Nelis continua com a serie de perguntas mas não estou ouvindo. Por algum motivo penso na mãe de Tobias.

Poderíamos começar uma revolução. Acabar com Jeanine. Acabar com a Erudição. Acabar com todos aqueles que contribuíram para matar minha mãe. Matar a inocência da minha irmã. Matar aqueles abnegados cujos nomes eu não conhecia.

Há bastante deslealdade, ódio, violência, absurdo no ser humano comum para suprir qualquer exército em qualquer dia. E o melhor no assassinato são aqueles que pregam contra ele. E o melhor no ódio são aqueles que pregam amor, e o melhor na guerra, são aqueles que pregam a paz. Aqueles que pregam Deus precisam de Deus, aqueles que pregam paz não têm paz, aqueles que pregam amor não têm amor. Cuidado com os pregadores, cuidado com os sabedores. Cuidado com aqueles que estão sempre lendo livros. Cuidado com aqueles que detestam pobreza ou que são orgulhosos dela. Cuidado com aqueles que elogiam fácil, porque eles precisam de elogios de volta. Cuidado com aqueles que censuram fácil, eles têm medo daquilo que não conhecem. Cuidado com aqueles que procuram constantes multidões, eles não são nada sozinhos. Cuidado com o homem comum, com a mulher comum, cuidado com o amor deles. O amor deles é comum, procura o comum, mas há genialidade em seu ódio, há bastante genialidade em seu ódio para matar você, para matar qualquer um. Sem esperar solidão, sem entender solidão eles tentarão destruir qualquer coisa que seja diferente deles mesmos.

É isso que a Erudição quer destruir os divergentes. Aqueles que são diferentes. É um jogo cruel. Matar antes de morrer. Meu jogo preferido.

Volto minha atenção quando percebo que Niles fez sua ultima pergunta.

– Então, Tobias Eaton: quais são os seus mais profundos pesares?

– Eu me arrependo... - Tobias inclina a cabeça, e suspira. - Eu lamento a minha escolha.

– Que escolha?

– Audacioso. - diz ele. - Eu nasci para Abnegação. Eu estava pensando em sair da Audácia, me tornar um sem-facção. Mas em seguida, eu a conheci, e... Eu senti como se talvez eu pudesse fazer algo mais da minha decisão.

Não consigo acreditar. Quatro, o instrutor, uma das pessoas mais respeitadas na Audácia estava pensando em deixa- lá. Olho para Noah e para James. Ambos estão com a mesma expressão. Surpresa. Pergunto se também estou assim.

– Escolher a Audácia, a fim de escapar do meu pai era um ato de covardia. - diz ele. - Lamento que eu tenha covardia. Isso significa que eu não sou digno de minha facção. Eu sempre vou lamentar.

Olho para a massa preta do outro lado da sala. Espero eles gritarem, mas eles estão tão horrorizados quanto eu. Covarde. Covarde. Quatro, Tobias é um covarde. Lynn, Uriah... Minha irmã. Seus rostos estão duros como pedras.

Covarde. Ele é covarde. Eu sou covarde, penso. Mas eu sai de lá então não sou tão culpada. Levanto-me.

– Obrigado pela sua honestidade. – digo. Minha irmã olha diretamente para mim. Todos os outros murmuram comigo, menos a Audácia. Estão chocados demais para fazerem isso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até a próxima sexta amores.



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