Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 14
Capitulo 14


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!! EStou de volta Amores!!! Segurem vossos corações porque a história sofre aqui e agora mais uma reviravolta!!! YEAHHH Bora conferir!



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– Katniss, o que você fez? – Ele questiona com um tom de voz tão sereno que era malditamente assustador. Recuei uns passos mas ele me agarrou- me impedindo de me mover.

– Katniss? O que está falando Peeta? – Seu pai estava confuso.

– Pergunta para a garota que estava com Shadow esta noite pai. – Ele me puxa, me deixando frente a frente com seu pai cujos olhos brilham de entendimento.

– Nada que ele não merecesse, garanto. – Haymitch estava quieto olhando para mim. Porém Peeta me virou na sua direção e me puxou mais para ele.

– Foi ele não foi? – Eu sabia o que ele queria dizer. Estava perguntando se fora Shadow que me atacou no dia que ele me foi resgatar.

– Foi – Falo monossilabicamente. Era a melhor maneira de não fraquejar na voz.

Peeta suspira e retira suas mãos dos meus ombros. Ele coça a nuca, obviamente um sinal de não saber como proceder agora.

– Katniss, eu entendo o teu ponto, a serio que sim – Ele começa – Mas nós estávamos atrás dele à muito tempo e agora perdemos tudo. Sem ele perdemos o rasto da sua rede de tráfico de órgãos e mulheres.

– Eu estou ciente – Declaro e ambos olham para mim de olhos arregalados. Levanto minha blusa revelando os papeis que trouxe comigo.

– O que é isso? – Haymitch se apoderou dos documentos enquanto Peeta ainda me olhava.

– Os documentos que vocês tanto queriam. Eu trouxe para vocês. – Dou de ombros.

– Como sabias? Até hoje de manha mal sabias seu nome, quanto mais o negócio que ele geria. E como achaste a casa dele? – Peeta estava depé atrás comigo, desconfiado.

– Pesquisei seu nome na internet. Daí a forçar entrada no seu sistema informático foi realmente fácil. Logo, quando cheguei na casa dele, já sabia o quê e onde procurar. Não me agradeçam.

– Você entrou no sistema? – Haymitch quase se engasgou. - Mas ninguém nunca consegui tal coisa.

– Eu não sou ninguém. Eu sou Katniss. E estou pronta para a batalha – Falo. Minha voz é de uma frieza arrepiante.

Nós os três ficamos nos encarando por algum tempo. O que eles estarão a pensar? Que não sou de confiança? Que isto é apenas um jogo para mim? Não é. E farei qualquer coisa, usarei qualquer meio para destruir tudo o que meu pai construiu.

– Haymitch? – Chamei me lembrando de algo.

– Sim?

– Porque você deu seu numero para um guarda do meu pai? – Os rostos de Peeta e de seu pai se arregalaram.

– Eu? Porque eu faria isso? Se conseguisse chegar tão perto de Snow com certeza não seria para passar meu numero a um guarda. – Ele coçou o queixo. – Eu achava que Peeta havia dado para você…

– Não fiz tal coisa. – Ele negou.

– Quem era o guarda?

– Ele era… - Puxei pela memória – Eu não lembro… Tenho certeza que meu pai chamou seu nome mas eu não lembro qual era…

– Depois discutiremos melhor isso, junto com Cashmere e Plutarch. Pode subir para seu quarto. Você também Peeta.

Assentimos e eu segui à frente do loiro. Ia colocar meu pé na primeira escada quando Peeta segurou meu braço. Ele olhou para os lados vendo se passava alguém e se aproximou.

– Nunca mais faça algo do género – Ele intimidou – Não salvei sua vida para você brincar com ela!

– Eu que sei o que faço com minha vida. – Profiro.

– Tudo bem – Ele levanta as mãos se rendendo – Então, se mate! Mas não coloque todo nosso trabalho em risco entendeu? Você podia ter deitado tudo a perder hoje.

– Eu não preciso de um sermão neste momento ok? – Falo m tom mais alto. – Só não conseguiria dormir sabendo que aquele desgraçado ainda andava por aí. Bem, não mais.

Comecei a correr escadas acima quando senti meu corpo tombar para baixo, sendo atirada escadas abaixo. Um tremor de terra. Peeta grita meu nome e me agarra no fundo das escadas. Ele me arrasta para longe delas e me ajuda a levantar. Minhas pernas protestam mas ainda consigo me movimentar.

– Vamos, lá para fora.

Atravessamos a garagem e momentos depois estamos do lado de fora sentindo ainda a terra vibrar por baixo dos nossos pés. Sinto uma sombra clara, enorme, sobre nós. Olho para cima.

– Peeta! – Grito. Algo invisível começa a rodear-nos. – O que é isso?

– Eu não sei … - Murmura. Aquela coisa invisível continua a aproximar-se.

– Peeta! –olho para o lado contrário de onde saímos e vejo uma bela mulher jovem, loira, com cerca da minha idade.

– Glimmer! – Ele grita correndo na direção dela.

Eu olho para cima e vejo um pássaro. Ele voa na direção do campo invisível. No instante seguinte, o animal animal cai a meus pés. Seu pescoço quebrado. É uma parede invisível, penso. E avança velozmente na nossa direção.

– Cuidado! – Grito quando a parede está ameaçadoramente perto.nenhum dos dois parece me ouvir. Eles estão a somente alguns metros de distância. Eu coloco as mãos na cabeça, apavorada. Então a parede de vidro cai. O chão parece saltar nesse momento e eu caio no chão. A poeira me envolve e não vejo nada. Não sinto dor, então deduzo que isso é bom. Me coloco de joelhos. Algo pegajoso desliza por meu olho direito. Toco acima e percebo um corte na sobrancelha.

– Peeta? – Chamo mas não tenho resposta. Me levanto com certo esforço e com minha cabeça atordoada.

O vejo no chão a uns 100 metros à frente junto com a loira. Avanço na direção deles o mais depressa que posso. Mas quanto mais avanço mas desejo não o ter feito. Os dois estão envoltos numa poça de sangue. Meu estomago rebola e não consigo segurar a sensação de vómito. Não me aproximo mais. O ambiente cheira intensamente a ferro e cada vez me sinto mais mal disposta. Mas eu tinha que me forçar a continuar. Eles precisavam de ajuda. Mas a julgar pela quantidade de sangue percebi que um deles estaria já morto. Tapei meu nariz e boca com a manga da blusa que vestia e acelerei. Peeta estava de barriga para baixo gemendo baixinho apoiado nos ombros e tentando se aproximar da garota.

– Glimmer. Por favor, Glimmer – Ele choramingava. Meu coração perdeu uma batida ao ver o sofrimento dele. Ele estava desesperado. Caí a seu lado e abracei seus ombros. Ele desabou no chão a chorar.

– Peeta, tem calma.

Mas ele não poderia ter calma. Não após o que ele tinha visto e eu acabara de ver. A garota, Glimmer tinha sido derrubada pela barreira imperceptível havia derrubado ela. Derrubado não é bem a palavra adequada. Ela tinha sido mutilada, cortada pela cintura. Olhei horrorizada. Seus olhos ainda abertos, encaravam algo distante. Ela estava morta. Desviei o olhar e escondi meu rosto nos cabelos de Peeta que estava no meu colo. Ele estava exatamente ao lado de Glimmer. Ele também podia ter morrido. A parte inferior dela estava sangrando mas o sangue não escorria para baixo. Parecia estar se aglomerando verticalmente. Com certo receio, estiquei minha mão para perceber alguma coisa. onde minha mão tocaria o lugar, eu havia sentido uma pequena corrente elétrica percorrer meu corpo. Toquei novamente. Ofeguei, era como uma parede de vidro. Como era possível? Com delicadeza, me libertei de Peeta e percorri o espaço, sempre com a mão no material misterioso. Parecia não ter fim.

– O que é isto? – Olhei para trás. Peeta estava de pé, limpando as lágrimas.

– Eu não sei – Falei baixinho – Mas não me parece bom…

– Você acha? – Falou com amargura.

– Desculpa Peeta. Eu não queria… - Ele abanou a cabeça.

– Vamos até meu pai – Buscou minha mão e nos conduziu para a casa de novo. Entramos pela garagem e subimos rapidamente as escadas. Todos estavam numa sala enorme com vários monitores. Alguns pareciam ainda entorpecidos mas outros como pai de Peeta já se movimentavam.

– Sem rede senhor! – Alguém gritou.

– Droga! – Ele se enraiveceu. – Alguém já descobriu o que aconteceu?

– Haymitch – Chamei e ele me olhou imediatamente mas seu olhar parou no seu filho.

– Peeta! Você está bem? Não te encontrei em lado nenhum… - Ele parecia nervoso.

– Nós estávamos fora da casa. Uma barreira invisível se abateu sobre nós. –Peeta começou – Glimmer não sobreviveu…

– Como assim não sobreviveu? O que aconteceu?

Vendo que Peeta não conseguia realmente falar sobre isso eu tomei a palavra.

– Aqela coisa, aquela “parede” a fatiou a meio – Tentei não parecer insensível mas como conseguiria? – Aquela coisa está lá, não consegui ver o fim dela.

– Senhor! – Alguém perto que estava ouvindo o relato se aproximou. – Nossos contatos estão falando do mesmo em toda a periferia da cidade.

– Você acha que… - Haymitch começou.

– Estamos presos aqui dentro. A cidade está presa numa redoma (cúpula) misteriosa.

– O que isso quer dizer? – Questiono assustada.

– Quer dizer que enquanto essa coisa se mantiver, ninguém entra e ninguém sai. – Peeta respondeu com os olhos distantes, sua voz monótona. Por fim me olhou – Presos como ratos de laboratório.

– Não… - Balbuciei. Minha mãe. Ela não vivia nessa cidade. Eu nem poderia contatar ela! Não havia rede. Minha vida parecia um pesadelo que nunca iria acabar. Pelo contrário, parecia piorar a cada segundo. Eu nem tinha ideia o quanto podia piorar.

– Katniss! – Me virei e vi Gale entrar pela porta. Ele parecia aliviado. – Ahh, pequena, ainda bem que te encontrei sã e salva.

Ele me abraçou apertado. Devido às circunstâncias, eu não conseguia afastar ele. Eu estava numa cidade sozinha. Ele era a única pessoa que me conhecia, meu porto de abrigo. Pelo canto do olho vi Peeta nos olhando com ar magoado. Suponho que a imagem que eu e Gale transmitíamos agora era dolorosa para alguém que acabara de perder uma amiga. Ou namorada. Eu não sabia realmente. Em compaixão, me desenvencilhei de Gale.

– Haymitch! – Um homem bem parecido entra na sala. – Filho.

Ele bate no ombro de Gale. Eu o encaro e movo os lábios sem pronunciar um som: “seu pai?”. O moreno assente.

– Plutarch. – Haymitch suspira cansado – Espero que não sejam mais más noticias.

– Receio que sejam amigo – Seu semblante é preocupado. – Nossos inimigos, tal como nós, já perceberam se tratar de uma redoma. Eles querem tirar proveito disso e assumir a cidade.

– O quê? – Gale perguntou incrédulo. – A policia não permitirá.

– Eis o segundo problema. – Suspira – Nós estamos sem policiais e sem bombeiros…

– Como assim? – Haymitch quer saber.

– Todos fora da cidade para um seminário… apenas um punhado de policiais ficou na cidade.

– Mas nós temos uma solução – Falo após uns momentos, todos os rostos presentes se viram na minha direção. – Nós seremos a lei desse lugar, nós seremos as forças interventivas. E agora podemos tratar da saúde a meu pai e tantos como ele. Afinal, eles não têm por onde fugir.


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Notas finais do capítulo

Não vão me matar vão? Não façam isso, sou muito nova para ser atacada por multidão em furia uashuashuhas Quero muito saber do que acharam deste pequeno twist kkkkkk Beijos fofos!!!!



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