Per Sempre escrita por PriscilaGuarate


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

;)



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Ao acordar de manhã, Rubi sentiu uma felicidade enorme em seu coração. Virou na cama procurando por Alexis, mas ele já tinha se levantado. Na beira da cama tinha uma bandeja com o café da manhã. Ao lado da bandeja uma rosa vermelha acompanhada de um bilhete:

Eu tive de voltar a Atenas mais você pode ficar e ir embora quando quiser. Espero que goste do seu café. Aléxis Draco.

Como a maré ela sentiu sua alegria ir embora. Estava claro que ele não se importava. Fora tudo um papo para levá-la a cama.

– Figlio di una cagna! Accidenti a te Aléxis Draco! Ela estava furiosa com si mesma. Como ela pode ser tão burra. Deixou que ele vencesse. Ela se levantou e arremessou a bandeja na parede. Rapidamente tomou um banho e pegou o voo para a ilha de Atenas. Ela decidiu que não iria entrar em desespero. Agiria com indiferença, como se nada tivesse acontecido.

      Depois de 4 horas e meia no avião ela chega em Atenas. Ela só quer saber de reencontrar seu filho. Ele a ajudaria a esquecer tudo o que ouve. Chegou em casa e foi acolhida pelo filho com muitos beijos e abraços. O menino ate parecia um macaco não saia de seu colo. Rubi estava preparando um sanduíche para o menino quando seu telefone tocou e ela o atendeu:

- Rubi Cast, quem fala? Ela enxugou as mãos no avental e andou em direção a varanda.

– Aléxis, temos um jantar no meu iate hoje e eu preciso que venha.

- Tudo bem, mas vou levar meu filho, não posso deixá-lo sozinho. Ela olhou para o menino brincando com um cavalo de madeira.

– Você pode levar quem quiser desde que esteja lá. Ele foi direto e objetivo. Ela odiava quando ele fazia isso.  Ele se esquecera da noite de amor que tiveram? Será que tudo apenas foi um jogo para me levar pra cama?

– Tudo bem. Ela jogou o telefone na cadeira, e foi arrumar sua roupa e a do filho. Furiosa, como ele podia ser tão imbecil  Como ela pode ser tão burra!

– Tudo bem com você mamãe? O menino disse preocupado seguindo a mãe.

– Sim meu pequenino. Vamos passear de barco hoje. Ajuda-me a arrumar a mala? Rubi acariciou os cabelos cacheados do filho.

– Sim mamãe! Vou poder levar meu homem aranha? O menino correu para pegar o boneco que estava jogado em cima da cama.

 – Sim querido, ele pode vir com a gente. Rubi arrumou as malas e ligou para o motorista buscá-la. Ao chegar ao Afrodite II o pequeno Alejandro não soltava da mãe.  Ela foi para seu quarto no barco e o pequeno acabou dormindo cansado da viajem.

          Ela não pensou duas vezes. Foi atrás de Aléxis para preparar sua roupa. Quando ela se dirigiu ao quarto escutou uma voz de mulher. Sem ignorar a curiosidade ela fitou a brecha da porta e o viu agarrando uma mulher loira. Seu coração se partiu. Como ele pode? Esteve com ela na outra noite! Disse que a amava. Mentiras! Pensou ela. Sem entrar para falar com ele, apenas deixou sua roupa na porta, com um bilhete:

A roupa está entregue. Caso não goste tem outro conjunto no seu escritório. Rubi Cast.

Ela estava com tanto ódio. Só queria se mudar de novo para outro país e ficar longe dele. Agora ela pensou e se convenceu que Aléxis não seria um bom pai para o seu filho. Ela não queria vê-lo jamais, mas não tinha escolha precisava do emprego que lhe abriria muitas portas.

         O jantar havia começado. Infelizmente como estilista dele ela não poderia deixar de comparecer. Dessa vez seria diferente, seu filho estaria lá com ela. Decidiu vestir um vestido curto preto. Tirou a corrente com o rubi. Não queria nada que lhe lembrasse daquele infeliz.  Mais uma vez ela estava deslumbrante. Seu pequeno usava um smoking branco, bem elegante. Alejandro se parecia muito com Aléxis. Até demais. Juntos os dois, mãe e filho entraram de mãos dadas naquele ambiente chique. Rubi cumprimentava os convidados quando Aléxis a surpreende:

 - Esse deve ser o pequeno Alejandro! Ele fitou o menino. Viu toda a sua semelhança. O garotinho estava de smoking branco assim como ele. O menino logo se escondeu atrás de Rubi, parecia ter medo dele. Ela lhe laçou um olhar frio, querendo afastá-lo da criança.

 – Sim. Como é que se diz Alejandro? Ela o fitou.

 – Olá moço. Ele disse timidamente.

 – Mas que menino bem educado. Vejo que você gosta do homem aranha. Ele apontou para o boneco nas mãos do menino.

 – Você o conhece? O menino sorriu para ele. Aléxis se encantou. Que sensação maravilhosa. Ele já tinha gostado do menino.

 – Vamos filho, não devemos atrapalhá-lo ele tem que falar com os convidados. Ela guiou o filho até a porta de saída.

 – Thau senhor Aléxis! O menino acenou para ele com um belo sorriso no rosto.  O pequeno deitou-se no colo da mãe e entrelaçou as mãozinhas nos cabelos ruivos.

 – Eu te amo mamãe! Ele disse colocando o dedo polegar na boca. Ele bocejava, estava com sono e cansado.

– Eu também te amo meu pequeno. Ela olhou naqueles olhinhos dourados. Aléxis viu toda a cena emocionado. Seu filho era lindo. De repente ele parecia começar a amar aquela criança que ele só havia visto uma vez.

         Rubi colocou seu filho na cama e saiu para tomar um ar. Estava em pé em frente à sacada do iate quando um homem esbelto veio falar com ela.

 – É uma noite linda não é mesmo? Ele tinha os olhos azuis e porte de atleta.

– Sim. Como devo chamá-lo? Ela fitou a figura máscula.

– Eu me chamo Matteo Gastos acabo de ser transferido para cá. E tu bela dama, como devo chamar-te? Ele tinha um sotaque italiano muito charmoso.

– Eu me chamo Rubi. É um prazer te conhecer Matteo. Ela fitou os olhos misteriosos daquele homem.

– O prazer é todo meu de conhecer uma mulher tão linda e intensa. Ele beijou sua mão. Os dois conversaram quase a noite inteira. Rubi adorou conhecer outro homem, e que homem ela pensou. Alto, musculoso dos olhos claros;lindo.

Como de costume todos se reuniam para tomar café da manha e depois um dia de lazer. Rubi estava guiando o pequeno Alejandro à mesa quando Matteo chegou.

– Bom dia minha bela! Ele beijou sua mão outra vez. Quando levantou a cabeça sorriu para o menino que metia os dedos na boca.

– Bom dia pra você também Matteo. Quer nos acompanhar no café? Ela servia o prato de Alejandro. Aléxis observava tudo com muito ciúme da mulher que devia ser sua e do seu filho. Matteo era seu sócio, tinha acabado de se mudar e já andou de conversinhas com Rubi.

- Seria um grande prazer, quem é o rapazinho com o dedo na boca? Ele brincou.

– É meu filho, Alejandro. Matteo se abaixou para ficar na altura do menino e lhe fez um afago na cabeça.

– Eu posso tomar comer com vocês? Ele sorriu.

– Pode sim moço. Vem senta aqui. Matteo deixou que o menino o guiasse ate a mesa que estavam. O pequeno gostou de Matteo, o que deixava Rubi tranquila  Quando os três terminaram o café, ela sugeriu que fossem dar um passeio de barco. Na hora em que estavam saindo Aléxis apareceu para fazer aquela confusão na cabeça de Rubi.

– Ola Rubi. Você não gostaria de me acompanhar em um passeio com o Alejandro? Ele fez uma cara de poucos amigos para Matteo.

 – Sinto muito, já estamos de saída. Talvez numa próxima. Rubi disse virando as costas morrendo de rir por dentro por ver que ele estava mordido de ciúmes.


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