As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 26
Capitulo 26 - A Equipe Que Vem Das Trevas




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Quinto templo zodiacal

Os três guerreiros rapidamente adentram o próximo templo, e mais do que de pressa chegam ao seu centro quando param ao sentir um imenso cosmo, os sons metálicos rítmicos diziam que alguém se aproximava, um ser feroz e imponente com a energia que emanava. Todos estavam preparados para qualquer coisa, quando um homem se mostrou diante dos cavaleiros de Athena.

– Erick! – Disse Geovanne mudando sua face intimidadora para uma mais simplista – Há espectros subindo...

– Eu sei disso Urso. – Interrompeu Erick – Afinal eu sou o Grande Leão dourado! Nenhum deles jamais passarão por aqui enquanto eu estiver vivo. – Todos sorriram com a grande confiança do cavaleiro dourado – Agora prossigam rapidamente cavaleiros.

Os três nem sequer cogitaram, simplesmente passaram pelo cavaleiro de ouro protetor daquele templo zodiacal, a confiança do Leão tinha contagiado todos ali. Rapidamente todos saíram da quinta casa e prosseguiram pela escadaria, um apesar da confiança, um outro sentimento sombrio toma conta de um deles, o futuro era incerto e a intuição era muito forte, Grou puxava os laços que prendiam a grande e misteriosa espada sagrada que carregava e prosseguia com seus novos amigos.

Templo dos Deuses Gêmeos

A longa conversa entre a dama e o nobre homem havia sido interrompida por um silencio entre eles, as ninfas continuavam a se divertir das mais diversas formas pelos campos floridos ao redor da elegante mesa em que os dois estavam. Requim parecia ter se acostumado com a presença de Thanatos, sua feição estava cheia de mansidão, e ela não precisava mais disfarçar por estar incomodada, agora apenas os acontecimentos durante a batalha que estava acontecendo a perturbava, mas estes já eram pensamentos um pouco mais distantes do que há algum tempo atrás. Thanatos se levanta devagar e a garota o observa.

– Venha – Disse estendendo a mão à jovem – Tenho algo a lhe mostrar e – Uma breve pausa enquanto a menina lhe olhava – Pedir.

Claro. – Respondeu um pouco confusa, mas ela já começara a confiar no Deus – Mas, do que se trata?!

Eles se aproximam de um piano preto, ele era além das vestes dos dois que estavam ao centro d campo brilhante, a coisa que mais chama a atenção, chegava a ser exuberante a beleza do instrumento. O Deus da Morte guia Requim até o piano e gesticula para ela se sentar à frente dele, em seguida ele mexe em algumas folhas que estavam acima do piano colocando-os na estante, a canção ainda não tinha um nome, Requim olha para Thanatos que estava ao seu lado, ele se distanciava um pouco se encosta no belíssimo piano e estala os dedos, com isso uma reluzente Lira prateada, adornada com pedras brilhantes e um formato de dragão serpente curvado ao ponto de fazer com que ficasse de fato no formato da lira.

– Toque comigo, Senhorita Requim? – Questionou o homem reverenciando – Ficaria muito grato com isso, sei que já sabe como tocar piano, e seguindo esta partitura, não deve ser problema para um gênio como você.

– Como posso recusar tal convite, Senhor Thanatos?! – A pergunta retórica da jovem pairou por um segundo no ar – Comecemos quando quiser.

– Acredito que seu irmão adoraria ouvi-la também, o que pensa sobre irmos até ele mais tarde?!

A pergunta fora respondida com um sorriso e a primeira nota tocada pelo piano, iniciando uma linda música.

Entrada do Santuário

– É assim que recebem convidados?! Perguntou Pandora com um ar Sarcástico na voz enquanto via os cavaleiros recuando após ela ter conseguido causar um corte no rosto de Rick.

– É assim que tratamos invasores, como você! – Exclamou Larisson.

– Que rude! – Disse Pandora ainda mais Irônica, virando o rosto e colocando a mão esquerda na frente de seus lábios carmesim – Acho que terão de pagar por isso!

– Venha! – Interpelou Larisson – Mesma que seja uma mulher, você está do lado de Hades, não teremos piedade.

– Lave sua boca para falar do Senhor Hades cavaleiro imundo! – Gritou Pandora se exaltando – Você pagará!

Ela avançou rapidamente até os cavaleiros e com golpes ainda mais velozes, mas sem perder a beleza, nobreza e compostura, fazia os cavaleiros de Athena se desdobrarem para conseguir se esquivar dos ataques mortais da mulher em preto. Peixe Astral saltou recuando alguns metros evitando assim os ataques da bela pálida mulher, mas ela percebera um sorriso em seu rosto, o que a fez se distrair por um pequeno momento, o suficiente para que a sua corrente avermelhada atravessasse a terra e fosse furtivamente em direção à mulher, a corrente com a ponta em forma de diamante com quatro pequenas estacas aparece perfurando os escombros do portão destruído e indo em direção à Pandora, quando é subitamente parada por uma mão, todos param por um instante, os cavaleiros ao perceberem o perigo se afastam. Segurando a corrente estava o defensor mais leal à Pandora, o homem que destruirá o sagrado portão do Santuário, Radamanthys de Wyvern.

– O que estão fazendo ai parados?! ?! – Gritou ele para os dois guerreiros negros que estavam mais afastados – Seus inúteis, não conseguem fazer nada direito! – Então sua personalidade muda subitamente, e uma imensa mansidão toma conta, ele se vira para Pandora e com um sorriso continua – Se você se distrair e se deixar levar assim pelas emoções, será uma presa fácil, mesmo para perdedores como eles Senhorita.

Então ele se volta para os cavaleiros, as asas de sua Sapuris se abrem e ele puxa a corrente que havia em sua mão direita, e ela vai saindo gradativamente do solo em direção à Larisson, então com um balanço ele faz com que o cavaleiro fosse puxado e jogado para o lado, em direção de seus companheiros que também são envolvidos pelas correntes e brutalmente arremessados para cima, enquanto caiam Wyvern caminha um pouco para frente.

– Permita-me – Então ele canaliza uma quantidade moderada de cosmos, nada comparado com à energia utilizada para destruir o portão, era claro que ele estava se segurando muito – Greatest Caution!!! – E centenas de milhares de filetes luminosos são atirados em uma velocidade devastadora causando um dano relativamente grande à armadura dos três cavaleiros, mas aparentemente o dano à seus corpos foram quase nulos, porém eles forem lançados a muitos metros de distância.

– Radamanthys!! – Gritou Pandora como se estivesse brigando com um amigo muito próximo prosseguiu – Não precisava disso tudo! – Então ela cravou a espada no chão e cruzou os braços – Estou aqui por um motivo! Vocês estão aqui apenas para serem meus escudos, não armas, Escudos!

Wyvern assentiu com a cabeça e recuou, ele observava o cocheiro que ainda estava estático e gesticulava para que ele se aproximasse.

– Agora vá fazer o que lhe foi ordenado. – Disse pandora pegando seu florete em mão novamente e parecendo bem mais calma – Destrua completamente esse muro inútil!

Os cavaleiros se assustaram e correram para tentar impedi-lo, mas já era tarde demais, com as asas abertas o guerreiro das trevas simplesmente plainou para uma área mais distante a fim de poupar sua mestra de seus ataques. Na falha tentativa de impedir Radamanthys de destruir o muro, eles foram cortados mais algumas vezes pela lamina da bela jovem.

– Não se distraiam cavaleiros, Eu sou sua oponente.

E de trás dela o homem que comandava os animais alados se levantará pela primeira vez, as besta negras se agitavam, uma delas tinha cabeça e asas de águia, corpo de leão e cauda de serpente, a outra possuía uma cabeça de leão, outra cabeça de bode, o corpo era uma mistura dos dois e possuía asas de morcego, a terceira fera tinha a cabeça de uma ave negra, com um bico longo, corpo equino, cauda bifurcada e grandes asas de ave também, a quarta e última fera possuía a cabeça de cachorro, corpo de felino com garras muito grandes e à mostra, e no lugar da cauda haviam três serpentes. Ao se levantar o homem puxara o manto que cobria seu corpo inteiro, o manto era rasgado pelo que parecia ser pontas afiadas, mas ao entrarem em combustão e extinguir completamente o tecido negro, o que parecia ser pontas afiadas, eram representações das penas de sua Sapuris, as grandes asas se abriam mostrando ser realmente muito grandes, ele leva o punho à região da base do tórax e faz face de dor e em seguida se curva, mas em um segundo ele já se recompunha e com um único salto chega ao lado do outro leal guardião de Pandora, Ito, então as duas aves negras ficam ali paradas. Por causa do feito do cocheiro, os três cavaleiros que ainda lutavam abaixaram a guarda um pouco, e esse foi o erro deles, todos foram afetados pela lâmina do lindo florete, rosto, braços e pernas tiveram feridas abertas pelos cortes, feridas relativamente superficiais, mas ainda assim dolorosas. Rick cerra os dentes, fecha os punhos e queima seu cosmo ainda mais intensamente, de cada rocha, cada fresta um brilho verde chamou a atenção de todos, incontáveis folhas moviam-se se inclinando para a mulher, seus dois guarda-costas se atentaram ao perigo, mas ela sorriu e parou de atacar, apenas ficou ali esperando pelo próximo movimento, afinal seria inútil, não há como fugir de algo que vem de todos os lados.

– Knifes Blade! – Então todas aquelas folhas verde reluzente soltaram-se de suas raízes e com velocidade foram em direção à Pandora.

O cocheiro levantou-se e foi em encontro de sua dama, mas fora impedido pela agressividade do cosmo da mesma, ele nunca havia sentido tamanho cosmo de alguém tão bela quanto ela, então ele ficou estático à poucos passos da garota. As folhas moviam-se rápido, mas com ainda mais velocidade, o punho segurando o florete corria rasgando o ar, e destruindo cada folha banhada em cosmo q a lâmina encontrava pelo caminho. Quando o ataque parou, nada havia sobrado, a não ser Pandora de pé com um sorriso psicótico no rosto, para que ela não pudesse ter uma reação sua espada fora contida pelas correntes de Larisson, com a mão esquerda ela retira de sua cinta-liga sua arma de fogo, um Flintlock negro, ela rodou a arma pela parte do gatilho em seu dedo indicador, apontou para os cavaleiros e antes que qualquer um pudesse se mover toda a parte direita da armadura de girafa fora pulverizada pelo tiro que correu pelo ar banhado no cosmo amedrontador da garota, e tão rápida quanto a bala ela agiu em um piscar de olhos ela estava frente-a-frente com o cavaleiro e Peixe Austral, ela acertara um chute no rosto do cavaleiro fazendo seu elmo cair no chão e se dirige para Rick que ainda estava caindo no chão pelo impacto da bala.

– Nebula Chain! – Grita Larisson jogando sua outra corrente já que a primeira havia sido solta da espada durante o ataque de Pandora.

A corrente foi mais rápida, porém menos eficaz, pandora teve tempo de encaixar sua Flintlock na cinta e segurar a corrente com a mão esquerda e Rick com o apoio de um único pé tentava uma esquiva, mas fora ainda mais ineficiente do que a ação de seu amigo, a lâmina do florete da jovem atravessara seu tórax perfeitamente pelo espaço intercostal chocando-se com a coluna vertebral e rompendo sua medula, com um sorriso ainda maior por ter conseguido tal feito, sua mão que estava empunhando a espada gira em seu próprio eixo fazendo o cavaleiro cuspir sangue e mais do que imediatamente ela, assim como Radamanthys havia feito, puxa em sua direção o cavaleiro Larisson e já retirava a espada do corpo de Rick apontando-a para seu próximo alvo, mas ela fora desarmada por diversos fios dourados.

– Golden Death Hair!

O florete começava a entrar em combustão mas Pandora não perdia tempo, ela crescia com a batalha, a cada milésimo de segundo ela ficava mais forte, seu cosmos cobria todo o lugar e pressionava todos ali, ela se vendo desarmada puxa o Flintlock mas ele também fora puxado pelos fios dourados de fogo o que tirou os olhos de Victor de seu florete, ela então chuta a base da espada fazendo-a ir em direção ao cavaleiro que estava concentrado apenas em desarmá-la, então a espada atravessa o peito de Larisson que se jogou na frente, a lâmina transpassou pelas frestas da armadura atingindo o pulmão direito e o coração do cavaleiro de bronze que vomitava sangue enquanto Victor recuava. Ele ficou a vários metros de distância movendo singelamente seus punhos enquanto Pandora caminhava tranquilamente até o segundo corpo, ela retira a espada fazendo o sangue esguichar um pouco e pega seu Flintlock encaixando-o de volta à cinta.

– Alexander, não disse para se mover. – Disse a garota olhando para seu espectro. – Você, Benu, realmente achou que eu não poderia lidar com este cavaleiros?!

– Não senhora! – Alexander de Benu ajoelhou-se rapidamente rapidamente enquanto Ito se levantava.

– Se me permitir Senhorita, gostaria de fazer a minha parte neste momento – Disse Ito com tamanha serenidade e respeito que Pandora assentiu com a cabeça. - Pois bem – Continuou Ito sem se importar como cavaleiro que sobrara, mesmo que ainda houvesse alguns soldados feridos e outros os ajudando a evacuar o local, Ito ficou costas às costas com Pandora e uma Imensa escuridão tomou conta do lugar, o cosmo dele combinava muito bem com o da jovem dama. Todos sentiam como se a morte estivesse próxima. – Deadly Shadow Ravens!

O espectro gritara, e por um momento nada aconteceu, mas então o som quase ensurdecedor tomou conta do local, o som de centenas de asas batendo ao mesmo tempo se aproximava, em um instante centenas de grandes corvos chegavam pelo céu, a morte alada havia ouvido o interpelar do servo da dama que conduzia a morte com maestria. Então um único corvo pousara na mão esquerda que Ito havia estendido, Pandora sorri, e então a criatura negra alada tomara impulso no braço do guerreiro das trevas e conduzira os demais mensageiros da escuridão, em sua sinfonia mortal contra os soldados, e não param por ali, eles prosseguiram para a entrada do santuário, apenas poucos ossos sobraram do ataque mortal.

– Um escudo que pode ser uma arma mortal – Disse Pandora em tom de elogio ao seu subordinado.

– Este golpe... – Disse Victor incrédulo – Agora me lembro, tu és Ito... Ito de Corvo!

– Não sirvo mais à sua deusa falida, desde minha morte, ou esqueceste também jovem Coma Berenice?! – Exclamou Ito com a mesma mansidão de sempre.

– Então prepare-se para voltar ao inferno Ex-Cavaleiro! – Um grito ao longe fora ouvido.

– Não tem como vocês derrotarem à todos nós juntos!


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