Linha Vermelha - Sua linha te condena escrita por Evelyn Andrade


Capítulo 56
Invasão




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Naquela tarde o internato estava um burburinho só,pessoas passeando para lá e para cá,alguns rostos familiares de lá me comprimentavam educadamente eu me colocava a responde-los também.Isabelle me acompanhou toda a manhã e eu expliquei a ela tudo o que havia acontecido,no final,ela era uma das poucas pessoas a quem eu ainda podia confiar,disso eu tinha certeza,naquela tarde eu também esbarrei em Katrina fazia tempo que eu não a via,claro agora ela só andava com Clary que nesse momento estava do outro lado da sala jogando algum jogo de tabuleiro com Edward,as coisas estavam muito paradas hoje.

–Ha,não. (Clary gemeu em desagrado)

Ela havia perdido outra partida para Edward,isso me fez sorrir.

Uma buzina alta como aquelas de recreio escolar soou por toda a casa,todos os estudantes começaram a se movimentar rapidamente.

–O que está acontecendo ? (Eu perguntei)

–Ataque de carniças,isso geralmente não acontece de dia. (Disse ela me guiando para sala de treinos)

Em uns dois minutos todos os alunos do internato estavam lá,a cidade estava sendo atacada em cinco pontos diferentes, a para cada ponto cinco alunos iriam para cada ponto atacado.Isabelle foi chamada juntamente com Edward e Clary eles formavam uma equipe junto a mais dois garotos,nesse momento me senti extremamente excluida pois eu sabia,eu nunca faria parte daquele mundo,eu nunca teria uma linha verde,por algum desastre da natureza minha linha era vermelha,mais uma mediadora? eu nunca poderia ser.

–Nós voltamos logo. (Disse isabelle)

Eu assenti para que ela não soubesse o quanto eu estava decepcionada,decepcionada comigo mesma,essa era avida que eu queria,ter amigos legais pessoas com que se impotasem comigo,viver ajudando os outros,era isso o que eu queria eu queria me livrar daquele sentimento estúpido mais eu não conseguia,era algo de que eu não conseguia me livrar.

Eles saíram em seus uniformes descolados e prontos para o ataque.A casa estava monotóna sem eles,tudo vazio,os poucos estudantes que sobraram vagavam pelo orfanato lendo um livro os revista.Katrina estava jogava no sofá assistindo ao programa de TV bobo,então me perguntei por que ela nunca era chamada para as missões mediadoras?

Barulhos fortes ecoaram janelas a fora da casa,alguns alunos correram para janela e então seu gritos começaram.Tudo estava um caos,os últimos mediadores em treinamentos tinham suas armas em mão.

–Bella! (Katrina me chamou)

A porta foi arrombada,o som de madeira se quebrando se fez presente junto a mais gritos de surpresa e pavor,eu não estava com medo,pelo menos não por hora,eu havia visto tantos rostos medonhos em meus sonhos ultimamente que isso agora não me trazia tanta repulsa.
Eu corri na direção de Katrina enquanto uma menina de cabelos ruivos volumosos cheios de cachinhos se lançava a frente de um corpo,um corpo estranhamente medonho.A garota era uma atleta,sem dúvida lutava impecavelmente,mais isso é o ruim dos espiritos/carniças eles já estão mortos.

–As carniças estão dentro de corpos humanos. (Disse Katrina)

Respirei profundamente,eu sabia o que aquilo significava,significava que nó tinhamos cerca de uma dúzia de pessoas humanos possuídas em nossa sala.Os pais de katrina chegaram com um tipo de pó vermelho em alguns vidrinhos.

–O que é isso? (Eu perguntei)

–Talvez ainda possamos salvar os donos dos corpos,vocês duas fiquem aqui abaixadas. (A mãe de katrina disse)

Katrina assentiu e me puxou junto a ela,os pais dela se foram e nós estavamos abaixadas na parede oposta a sala,minha curiosidade bombardeava,minha cabeça se esticou pegando vislumbres da luta da garota ruiva,pessimos vislumbres,em instante ela havia perdido sua arma,que se consistia em uma lança pontuda,o corpo de olhos azuis gelido partiu para cima decapitando sua mão esquerda.

–Haa! (A garota gritou em agonia)

Sim,agora eu estava assustada,a garota ruina caiu a o corpo que parecia inertiu parou antes de mata-la e sorrio,um sorriso mau,mirou a lança novamente em seu coração...Eu o ataquei por trás,os braços de Katrina não foram o suficiente para me prender,o corpo tinha uma lança em mãos eu apenas tinhas meus punhos.Sua lança perfurou o ar enquanto tentava me golpear eu desviei,abaixo dando uma rasteira o corpo pesado ,caiu no chão,me joguei em cima do corpo e comecei a socar sua cara tanto quanto pude sangue já estava jurrando se seu nariz quebrado enquanto ele tentava inutilmente sair debaixo de mim,suas mãos esquentaram e logo queimavam minha pele como fogo em brasa eu gritei e me levantei,o corpo humano derretia como uma cobertura,uma nova forma se formou naquele corpo.

–Achamos a garota. (Ele disse)

Mais suas palavras estavam confusas ,podia apostar que ele estava falando em outra lingua,mais até então eu entendia.Corpos me rodiaram,eu diria meia duzia,planos alternativos de ataque se passavam pela minha cabeça,e então imagens de Edward apareceram em minha cebeça onde ele estaria agora? ele estava bem? me senti estúpida por querer saber sobre isso.Um corpo me atacou,eu desviei,ataquei outro,me abaixei,derrubei dois,outro me goupeou na barriga aqui doeu mais eu não cedi,derrubei o terceiro e outro me pegou de costas eu estava imobilizada ou assim ele pensava,joguei seu corpo para frente que caiu enquanto eu virava seu braço.Algo afiados me perfurou,aquilo doeu ao ponto de me fazer gritar,me virei,um outro corpo havia me apunhalado pelas costas,meu corpo era forte mais ao ver tanto sangue jorrando do espaço aberto pela pequena faca me senti fraca,mais alguns ataques e eu estava agoniada pela dor,até que eu foi atingida novamente na barriga e caí,meus olhos se fecharam enquanto eu recebia ouro golpe.


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Notas finais do capítulo

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