Linha Vermelha - Sua linha te condena escrita por Evelyn Andrade


Capítulo 55
Paula




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Eu folheava arquivos e mais arquivos em uma das bibliotecas do internato,a mãe de Katrina estava ao meu lado enquanto eu procurava o que esperava achar nesses arquivos,garotas e garotos desaparecidos sem explicação arquivados secretamente na biblioteca do internato,eles todos não pareciam ter muitas coisas em comum,nada batia,mais eu sabia que eu me encaixa com eles,e eu sabia por que, todos os desaparecidos do arquivo tinham Linha vermelha.
O bebê era uma garota que hoje em dia se chamava lúcia,sim,ela era imortal como várias lendas citavam ninguém achava isso impossivel mais eu há vi,ela era o pequeno bebê tão cheio de ódio.
Ver a imagem de adolescentes sorridentes para anuarios de escola e depois desaparecidos sem qualquer explicação fez minha cabeça girar,será que eles tinham alguma conciência do que era ser um mediador? do que tanto significava ser de uma linha pura?.
Eu tomei por mim algumas respostas que não seriam respondidas por mais ninguém,algumas histórias de amor acabam muito mal,alguns bebês já nascem maus e minha linha era trazida de algum tempo bem distante do que eu estou agora.Eu folheei mais algumas páginas do registro até meus olhos baterem nela,a foto era bem atual ,seus cabelos estavam mais curtos ela exibia um sorriso feliz e seus olhos brilhavam,meus olhos voaram para sua descrição.

Paula
15 Anos
Reside em Texas
Morava com o pai e sua irmã mais velha,sua mãe morreu quando ela tinha 6 anos.
Linhante vermelha.
DESAPARECIDA

–É ela! (Eu disse pulando)

A mãe de katrina olhou para foto de Paula.

–A garota do espelho! é ela! (Eu disse novamente)

Ela analisou a foto por mais alguns instantes intrigada.

–Essas crianças desaparecidas infelizmente nunca foram achadas. (A mãe de katrina disse)

–O que? (Eu perguntei)

Minha mente borbulhando em perguntas não respondidas,eu vi aquela garota.

–Ela ainda está viva. (Minha voz não passou de um sussuro)

– Não podemos ter certeza. (Ela disse)

Eu suspirei fechando o livro de registros.

–Você é uma descendente de linha vermelha Isabella,você é mais poderosa do que pode ver. (Ela disse)

Eu a olhei

–Eu tenho medo,medo de tudo isso,medo do que pode acontecer comigo,eu não mereço tanta fé. (Eu disse)

Meus olhos arderam em insistentes lagrimas,lagrimas que há tanto tempo não eram derramadas.

–Ter medo não faz de você uma covarde,apenas te torna humana. (Ela disse)

Eu abracei,ela afagoou meus cabelos com carinho como minha mãe nunca tinha feito,eu queria chorar,mais eu não podia não agora,não quando eu tinha certeza que havia vidas em minhas mãos.Nós nos soltamos.

–Você quer um chá? (Ela perguntou)

Eu neguei.

–Só quero descansar um pouco. (Eu disse)

Ela assentiu enquanto nós saimos juntas da biblioteca.
Eu caminhei até meu quarto com planos alternativos formando em minha cabeça,isabelle estava acordada,eu peguei uma mochila no canto do quarto e comecei a encher com algumas roupas.

–Aonde você vai? (Perguntou isabelle)

–Eu descobri algumas coisas sobre meu passado,preciso ir mais a fundo. (Eu disse ainda sem olha-la)

–Pra onde? (Ela perguntou)

–Texas. (Eu disse)

Seus olhos se arregalaram pude ver.

–Eu vou. (Disse ela)

Minha cabeça se virou instantaneamente para seu lado.

–Não diga nada,quando vamos? (Ela perguntou)

A porta foi aberta.

–Hoje a noite. (Edward respondeu por mim.)


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Notas finais do capítulo

Obrigada por seus comentários inspiradores.