Clarity escrita por Mafê


Capítulo 5
You Caught Me Falling First


Notas iniciais do capítulo

MIL MILHÕES DE DESCULPAS! EU SEI QUE DEVIA TER POSTADO ONTEM, MAS A MINHA NET CAIU! #cabisbaixa
Lembretes:
*se alguém quiser participar da fic me mande uma MP, lembrando que a fic é interativa!
*se alguém quiser ser minha co-autora, manda uma MP, tá? Tô precisando #help!
*para o próximo eu quero 6 comentários, porque tenho 11 acompanhando, 6 até é pouco!
*LEIA!



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SE VOCÊ NÃO LEU AS NOTAS INICIAIS VOLTA LÁ AGORA E LEIA!

“Cause you are the piece of me

I wish I didn't need”

–Clarity, Zedd (ft. Foxes).

Andei até meu quarto, só para pegar o telefone. Procurei na internet qualquer balada que tivesse naquele dia e achei, mas quase não consigo um ingresso, mas o último disponível para compra tinha meu nome nele. Me troquei de novo; não queria vestir uma coisa que Ian gostasse, nem pra provocar. (Roupa da Amy (balada)).

Meu telefone apitou; uma mensagem. De Ian. Sei que sou linda, mas ele não se cansa de mim! O problema é que eu cansei dele.

Precisamos conversar.

Ian

Bufei. Não tínhamos nada o que falar um para o outro, não devia satisfações a ele e nem ele a mim. Respondi:

Desculpe, não há espaço na minha agenda para idiotas. Pra você talvez nem no dia de São Nunca.

Xoxo

Ninguém

Bloqueei a tela e saí do quarto, dando uma trombada em Nellie, que batia insistentemente em minha porta, e, sem ver que eu a tinha aberto, deu uma batida na minha testa.

–Ai! O que você está fazendo aqui?

–Tem uma menina com uma vozinha esganiçada te chamando lá embaixo... Mas pelo visto você está de saída? – disse Nellie, levantando uma sobrancelha.

–Sim. Já ouviu falar da HotStop Club*? - Nellie assentiu e me olhou espantada.

–É aquela boate que não fecha nunca e ninguém sabe onde fica porque muda de lugar quase toda semana? – eu assenti – Como você conseguiu ingressos? É impossível de conseguir e impossível de achar a boate!

–Eu tenho meus contatos. Se você me dá licença, uma festa infinita me espera. Adeus problemas, olá diversão!

–Amy! AMY! – Gritou alguém no fundo do corredor. Sinead. – Amy, se você sair pode acontecer de novo. Por favor, não sai sozinha! Pode ser perigoso, e além do mais...

–EU SEI CUIDAR DE MIM MESMA! – gritei, mais alto do que pretendia. Minha intensão não era machuca-la, só não gosto que as pessoas tenham pena de mim, isso me dá nojo.

As ela ficou machucada e se sentiu humilhada.

–Tudo bem, então! – disse ríspida – mas se algo acontecer não vem correndo ME gritar porque EU NÃO VOU ESTAR AQUI ESCUTANDO SUAS RECLAMAÇÕES DE COMO VOCÊ GOSTA DO IAN MAS NÃO QUER GOSTAR. EU CANSEI! – ela gritou a última parte e saiu correndo, quase chorando, ao mesmo tempo em que Ian, Nat e Dan apareciam no corredor.

–Amy! – gritou Ian vindo em minha direção – Amy olha... O que ela disse...

Mas eu estava nervosa demais e não pude me conter. A raiva de Sinead passou para mim e se juntou com a mágoa, o arrependimento e a vontade de chorar.

–Se você quer mesmo saber, Ian– quase cuspi seu nome – Sim, tudo o que ela disse é verdade. Vive perguntando se tá tudo bem comigo, mas agora vou te contar a verdade – continuei, apontando para o meu coração:

–Você me quebrou. Você quebrou meu coração. Eu ainda te amo e eu me odeio por isso*. – disse, já sentindo as lágrimas em meus olhos; desci (quase tropeçando em todos os degraus) correndo em direção à porta.

O táxi que havia chamado já estava lá na frente, e eu somente disse ao taxista:

–Green-Wood Cemetery.

Encostei minha cabeça na janela e deixei meus pensamentos flutuarem até Ian. Não sei o que tanto meu atraía nele; eu poderia arranjar outro britânico, rico e bem-apessoado como ele em dois tempos. Mas não era isso: algo dentro dele me atraía. Se fosse com qualquer outro não seria a mesma coisa.

Ali, vendo as ruas passarem me lembrei de um antigo pesadelo que eu uma vez tivera, com Ian. Ele às vezes me vinha na cabeça quando estava no meio de um dos meus espasmos, me fazendo berrar mais alto.

Me lembrava de poucos detalhes, mas uma cena não me saia da cabeça. Nela, Ian dizia que me amava logo antes de me desejar boa noite e deligar telefone; nos casaríamos no dia seginte, durante o por do sol. Manhã e tarde foram aquela correria já bem conhecida de dia de noiva; chegamos na igreja e eu, a noiva tradicional, me atrasei para dar o clima.

Entrei, mas outra noiva ia a minha frente, e todos olhavam para ela, parecendo nem me notar, apesar de eu sacudir minha mão na frente de suas faces; Ian sorria para a outra noiva: isso estava muito errado. Corri para o altar, mas a distância sempre aumentava e a outra noiva chegou primeiro. Seu rosto era desfigurado, mas parecia que era assim só para mim; ela e Ian fizeram seus votos ao mesmo tempo que senti uma mão em meu ombro.

–Quem é você? – perguntei ao homem que segurava exageradamente forte meu braço.

–Sou um mensageiro dos céus – dizia ele – Você está morta, Amy. Você morreu ao nascer, junto de sua mãe. Seu pai morreu no incêndio e Dan formou uma aliança com os Kabra na Caça às 39 Pistas. Ninguém se lembra de você, Amy. Para eles, Dan é filho único; Ian nunca te amou; como ele nunca amará: esse é seu destino, moça. Nunca será amada. Será esquecida...

Comecei a correr, já chorando, para fora da Igreja, mas o corredor continuava ficando mais longo. Só parei quando tropecei em meus saltos e caí de cara no chão, começando a chorar, mas o casamento não havia parado.

–Não adianta fugir do destino, menina! – falou o homem que andou ao meu redor e parou de frente para mim – Ele sempre te alcança!...

E sumiu numa orla de fumaça branca, enquanto eu gritava, afirmando que ele estava errado, Ian me amava sim, e todos se lembrariam de mim. Mas será que eu estaria certa?

–25 dólares, moça.

Acordando de meus devaneios, paguei o taxista e entrei no cemitério. Estava vazio (e medonho) por fora, mas eu sabia que no porão da capela, que ocupava uma parte média do cemitério, a festa rolava solta; andei até meus saltos não aguentarem mais e (finalmente) cheguei ao local combinado. O chão aos meus pés já tremia, e eu começava a ficar animada ao cruzar a porta da igreja.

Entrei e num movimento inconsciente fiz a cruz no corpo (em nome do pai do filho do espirito santo amém), costume de quando frequentava a igrejas todos os domingos com minha tia-avó. Achei a porta na moldura de um quadro dum tal santo, bem escondidinha; apesar de toda a minha inteligência, nunca pensaria em fazer uma balada escondida no porão de uma igreja em um cemitério.

Ates de abrir já escutava a música eletrônica que tocava lá embaixo. Desci as escadas e reconheci a melodia, Million Voices, adentrando o ambiente. O lugar era um grande pátio coberto, com o pé direito alto e a pista de dança tomava conta de todo chão. No canto havia um bar com um barman maragostoso que fazia malabarismo com os drinks dos clientes.

Na outra ponta do porão, um DJ mantia a festa animada, e por todos os lados pessoas dançavam animadas, muitas há tanto tempo que eu não saberia dizer como estavam de pé.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

Eu dançava e pulava feito louca, com mais um coquetel alcoólico nas mãos. Um cara, em seus dezoito anos eu diria, se aproximou de mim com um sorriso nos lábios e um martini recém começado que ele levava à boca.

Dançamos literalmente até cair, porque no final de uma música, eu tropecei no pé dele (o desconhecido) e fui de bunda no chão.

–Ai, me desculpe! Acho que eu pisei no seu pé! – me desculpei depois dele me ajudar a me levantar; mas o álcool não me deixava ficar em pé direito, e balancei de novo, quase caindo, se não fosse por fortes braços que me seguraram.

–É sempre o prazer dançar com uma linda moça como você; e não doeu, de verdade. Mas, agora acho melhor eu te levar para o sofá. – ele me carregou nos braços até um sofá preto, desagradavelmente localizado entre dois casais se beijando barulhentamente.

Mas ele conseguiu tirar minha atenção dos casais se beijando do melhor jeito possível: me puxando para o maior beijão. Eu realmente não consegui aproveitar muito aquele beijo, porque, entre meus pensamentos que comparavam o desconhecido a Ian, eu tive um espasmo. Porque, por santo Gideon, sempre que garotos bonitos me beijam eu tenho uma crise?! (#piormomentosparaisso).

Me soltei dele e agarrei minha cabeça, prendendo os gritos. O coitado ficou me olhando com uma cara de desentendido, mas depois com uma de susto e compreensão. Porque eu não sei. Ele levantou minha cabeça e ordenou que eu abrisse os olhos; eu fiz o que ele mandou, mas a dor atrapalhava minha visão.

–Hey, hey! –ele olhou fundo nos meus olhos, mas eu não conseguia me concentrar nos seus. Nunca mais tomo um martini sequer. – Quem foi a última pessoa que você abraçou hoje?* – a pergunta me parecia boba, mas me concentrei nela.

–Ian – respondi, sem rodeios.

–E antes dele?

–Sinead – respondi, já ficando mais calma a me concentrar nas imagens.

–E antes?

–Ian.

–Depois quero saber quem ele é. Mas, antes disso? – eu ri, sem jeito. Como explicar quem era Ian? Meu primo de três bilhões de graus, meu ex-quase-namorado, o cara que quebrou meu coração...

–Dan – e continuei sem que ele mandasse, já sentindo a dor fluir. – Ian. Nat. Sinead. Juliet. Mary. Reagan. Madison. Jonah. Nellie... Passou. – anunciei rindo. Eu sentia a dor indo embora e minha garganta se libertando. – Passou! PASSOU! Quem é você, o mágico sem cartola?

–Não, mas bem que podia. Sou Sebastian; estudo sobre transtornos mentais. Essa é uma tática que estou desenvolvendo na faculdade para controlar transtornos graves; pelo visto funcionou.

Velho demais. Esperto demais. Genial o suficiente. Lindamente calmo. Perfeito.

–Você é o próximo Einstein do mundo! – disse, rindo e chorando, tudo ao mesmo tempo; as emoções simplesmente fluíam: alívio, alegria, felicidade, uma coisinha no fundo do coração. Pensei um pouco e concluí:

–Você tem uma caneta?

Ele assentiu e pegou uma do bolso. Levantei sua mão e escrevi meu número. A técnica havia funcionado, de fato, mas a dor de cabeça que o álcool causara ainda estava ali.

–Me liga. Agora tenho que ir. Mas antes... – e o puxei para um último beijo, que ele correspondeu mais do que prontamente. – Até mais, doutor. – falei, já saindo.

Andei e andei, desviando de pessoas, até finalmente achar a escada no meio da zona de pessoas, agarração, música e bebida. Subi, saindo na Igreja e fazendo a típica reverência antes de sair num jardim, com o por do sol já deixando o céu.

Mas o jardim estava diferente. Algumas estátuas de gorgonas presentes não estavam lá quando cheguei, eu tenho certeza. Saí correndo até a rua, chamando desesperadamente por um táxi, quando até que em fim um parou e eu só entrei correndo já dizendo o endereço da mansão, mas o motorista só riu e disse:

–Não, Amy Cahill. Você não voltará para casa hoje; talvez não volte nunca mais. - no mesmo instante achei que fosse algo como “Pegadinha do Silvio Santos” e ri, mas ele me olhou sério com um cano frio e grosso apontado para a minha cabeça; engoli em seco – Fique calada, Cahill.

Só então notei sua roupa: acho que é mais fácil se concentrar em detalhes banais como roupas quando algo realmente sério está acontecendo, ou quando se está com medo. Ele vestia uma blusa branca e uma calça jeans, debaixo de um blazer, que tinha um “V” de Vesper costurado no bolso externo.

–Vesper... – fui capaz de sussurrar.

Ele apenas riu, trancou as portas e cortinas de ferro desceram pelas janelas e na divisória do banco do motorista e o meu, mas esse tinha uma janela, para que ele me vigiasse. Eu tentei achar saídas e falhas na segurança, mas tudo era perfeito de mais;

Então, escutei um barulho insistente atrás de mim, e o Vesper suspirou, parou o carro, saiu e abriu o porta-malas. Uns grunhidos se tornaram audíveis através das janelas de ferro e eu percebia que a coisa estava tentando lutar.

–Tinha me esquecido de você... – riu-se o motorista, abrindo a porta ao meu lado e jogando uma ruiva amordaçada ao meu lado. Ela estava decadente, com o cabelo geralmente arrumado todo armado e parecia não comer a algum tempo.

Sinead.

–Si! – gritei quando ele entrou e voltou a dirigir, me atirando nela. – SI! O que você está fazendo aqui?! – retirei sua mordaça para que ela pudesse falar.

–AMY! Onde você estava? Porque saiu tão de repente? Você teve outro ataque? Tinha alguém com você? Esses caras tentaram te machucar? Se sim eu vou acabar com el...

–WOW! PARA! TÁ MUITO RÁPIDO! – quase berrei, fazendo o motorista resmungar coisas como “garotas” e “gritos”. Olhando para ela, sorrindo e chorando, eu continuei:

–Eu estava um uma boate, saí por causa do puto do Ian que fez o caralho do meu coração ficar todo fudido e eu não consigo juntar os cacetes dos pedaços; tive; tinha sim, um gato maragostoso que tá na faculdade; não, ele fingiu ser motorista de um táxi.

Ela, tão esbaforida por causa de minhas respostas deixou que eu desatasse suas mãos sem dizer uma palavra, ficou lá, com os olhos esbugalhados, olhando para a janela; mas, no momento que seus braços foram soltos, ela deu o maior tapão na minha cara.

–Ai! – gritei, levando minha mão instintivamente às minhas bochechas que ficavam vermelhas no lugar em que sua mão tinha me encostado. Eu ainda estava muito perdida para escutar o que ela começara a falar. Por que Sinead havia me batido?

–Você fugiu por causa dele? Você correu o risco de não ter ninguém para te acudir lá por causa dele? Você... Espera estava chorando por um e um dois tempos já estava engolindo outro? Rapidinha, hein?

–Si! Você fala como se eu superando Ian fosse ruim! Além do mais, ele me ajudou a lidar com o ataque. Uma técnica de lembrar algumas coisas... Funcionou em 1 minuto, Si! UM MINUTO!

–UAU! Mas como você veio... Parar aqui?

–Eu estava indo embora e chamei o táxi... Ele me fez pensar que era um, mas sabia meu nome e sobrenome, então janelas de ferro começaram a descer, e você apareceu. Amordaçada.

–Falando nisso... – ela continuou, em um sussurro – O que estamos fazendo aqui? Quem é ele?

Nem precisei falar, somente movi meus lábios, formando a palavra Vesper. Ela me olhou, com olhos esbugalhados e a boca formando um “O” enorme. Sinead engoliu em seco e bateu as mãos na janela, procurando uma saída.

–Já procurei – sussurrei- Não há ponto fraco; é perfeito demais.

Perfeito até de mais... – Ela disse e nem precisei fazer nada, Si já olhava pelo chão e teto a procura de falhas, no carro pra lá de perfeito. – ACHEI! – ela praticamente gritou, com o nosso sequestrador ali na frente.

–SINEAD! – falei, censurando-a – Não grita!

–Achei! – ela sussurrou, apontando para o chão abaixo do banco, onde eu consegui finalmente ver: uma mínima rachadora, que teríamos de forçar para conseguir abrir.

Como é bom ser melhor amiga de uma Ekat!

–Vai demorar, mas se ele também demorar a chegar ao lugar aonde vão nos prender, conseguimos; só preciso de um grampo de cabelo.

–Você é uma Cahill de sorte, por que minha trança estava frouxa e predi com uns grampos. Aqui, toma. – dei-lhe meus dois grampos pretos de lacinho e ela começou a trabalhar, em silencio.

–Vai ser difícil – ela falou sozinha – Mas se o carro for alto o bastante, conseguiremos nos segurar nas ferrugens e, quando ele parar, nós saltamos e corremos para o outro lado da rua; espero que tenhamos a sorte de que ele não nos veja, senão estamos mortas. Os Vespers têm armas mortíferas até para o Cahill que tomar o Soro Mestre. – e finalizou com a mesma frase:

–Vai ser difícil.

X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X-X

Depois do que pareceram horas, Sinead abriu um buraquinho no forro e pude ver a rua passando rapidamente e senti calafrios só de pensar que teria de saltar de um carro talvez em movimento.

–Já não era sem tempo... – disse baixo, só para mim mesma, mas ela me escutou e fez uma cara muito, mas muito feia.

–Você sabe o quanto – ela disse carrancuda – É difícil abrir um buraco no chão de um carro em movimento, por entre vários motores e encanamentos com um grampo de plástico? Não, você não sabe. Então fique calada, está bem, Sra. Kabra. – ela levantou uma sobrancelha e viu meu queixo cair.

–Você não disse isso! – eu quase gritei, mas me controlei ao lembrar que tínhamos inimigos no comando do carro. –Ai meu Deus!

Como era possível nós temos conversas sobre garotos enquanto estávamos sendo sequestradas? Nossa família realmente não é normal; pensei.

–Disse sim, por que é a mais pura verdade! – ela olhou para frente, mas o motorista estava muito concentrado na rua para notar quando Sinead fechou a janelinha para que nossa conversa se tornasse inaudível. – Depois que você saiu, Dan partiu pra cima de Ian e tiveram maior fight no quarto de Dan; seu irmão bateu nele e Ian continuava dizendo que nunca tinha querido te machucar. – eu dei um sorrisinho com essa história, mas me concentrei novamente. Ela continuou:

–E de repente, ele mandou o orgulho pro diabo que o carregue e disse que te amava, mandou tudo se fuder porque sem você ele não tinha nada, já que Nat já não ligava mais pra ele agora que tinha Dan, depois se trancou no próprio quarto e não saiu mais, nem para comer. Nat conseguiu entrar, mas saiu chorando e não disse para ninguém o que aconteceu e ficou no colo de Dan reclamando. Só vi isso, já que saí para te procurar, mas foi um show e tanto, não?

–Sim – consegui murmurar, perdida nos pensamentos sobre Ian. Ele me ama. Ele me ama! – Um show e tanto.

–Você estava tão perdida que nem viu que abri metade do tamanho do buraco que a gente precisava... –ela disse, indignada por eu não ter notado seu trabalho.

–NOSSA, SI! VOCÊ TRABALHA RÁPIDO! – fingi estar admirada, mas eu não podia sentir nem admiração nem mais nada, porque meus pensamentos ainda estavam em Ian.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostados, gatinhas! Até o próximo!
6 comentários para o 6° capítulo, hehe!
"Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa". Xoxo



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