Fic Interativa - Os Mistérios De Um Treinador escrita por Nahuel MDJ, Adiel, Adiel


Capítulo 7
Capítulo 6 – O começo dos problemas


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior você viu a primeira batalha e briga do jovem casal.

A opening da fic para quem quiser ver e ouvir (Escolhi pela letra da música):
https://www.youtube.com/watch?v=Xh_2rZFPmiE
Ela é de outro anime, mas é perfeito para a história em questão.

Esse capítulo foi escrito por mim: Nahuel.
Revisado e corrigido: Tio Adi



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- O que é tão importante que você não podia dizer na frente do pessoal? – perguntou Ariel olhando para o céu enquanto o vento bagunçava o cabelo da dupla.

- Não é muito importante, só estava com vergonha de dizer na frente dos outros – disse Saeko parando na frente de Ariel olhando para areia. Ele não entendeu nada então ela olhou nos olhos e disse:

- Acho que estou gostando de você ou algo parecido – Ela olhou nos seus olhos e roubou-lhe um beijo. Ariel ficou parado enquanto a garota a abraçava e prolongava o beijo. Ao se afastarem ele corou enquanto ela lambeu os lábios – Porque não fez nada?

- Porque nunca fiz isso antes e não sei se está na hora.

- Pode ter certeza que já passou da hora – Saeko voltou a beijá-lo.

- Mas vocês não precisam ficar brigados por causa de uma batalha. Essas coisas acontecem – disse Malu tentando amenizar o problema.

- Você me conheceu hoje e acha que me conhece? – perguntou Lívia irritada cobrindo o rosto com os braços.

- Não liga muito pra isso. Lívia é bem impulsiva – disse Misaki sentando-se ao lado dela passando a mão em seus cabelos.

- Sei bem como é se decepcionar – Malu também sentou-se do lado menina. Lilith era a única que não estavam com um dos dois casais.

- Porque está isolada? – perguntou Riley para a garota de braços cruzados – Não se sensibilizou com a briga do casal?

- Não, eu não sou muito chegado a casais e essas briguinhas me deixam irritada! – disse olhando para o mar enquanto o vento movimentava seus longos cachos.

- Entendi, pensei que você já os conhecia – disse Riley, a treinadora nada respondeu – Daqui a pouco isso se resolve. Foi só uma briguinha boba.

- E você, não está lá por quê? – perguntou.

- Já tem gente demais em cima deles. Além do mais, gosto apenas de observar as reações e os movimentos das pessoas – respondeu.

- Como você sente graça nisso? Se quiser saber como as pessoas agiriam em algumas situações, faça você mesmo o teste. As sensações dessa vida são as melhores. Tenta pelo menos uma vez sair do mundo dos livros. Só uma dica – disse Lilith caminhando em direção da água. Ryley entendeu as palavras da garota, mas não expressou reação. Tanner saiu do meio do grupo de apoio e correu até sua namorada que ainda estava de cara borrada.

- Então, vamos conversar e resolver isso? – perguntou Tanner estendendo a mão.

- Não estou a fim – respondeu fazendo a difícil. Tanner então partiu para o armamento pesado. Jogou-se em cima do corpo da garota fazendo-a olhar em seus olhos corada. Malu e Misaki só observavam.

- Você pediu por isso – ele a beijou selando o pedido de desculpas. Parecia que Lívia tinha aceitado:

- Você sabe muito bem como me convencer não é?

- Que lindo! – disse Malu sorrindo com os olhos brilhantes.

- Vamos sair daqui porque mesmo sendo bonitinho estamos segurando vela.

- Podem ficar calma meninas – disse Lívia saindo debaixo do namorado – Não vamos fazer nada. Não agora – disse piscando.

- Cadê Saeko? – perguntou Luccas com um pingente em forma de cruz na mão – Ela deixou isso cair na areia – Mateeus olhou em volta e percebeu que a dupla estava se aproximando no resto do grupo caminhando pela areia conversando

– Vocês são loucos? – gritou Mateeus – Querem me matar de preocupação?

- Só estávamos andando pela praia – disse Saeko feliz e Ariel envergonhado.

- Gente – Zayn tentava se levantar – Alguém pode me ajudar numa coisa?

- Se você quiser ir ao banheiro novamente, você se vira – disse Luccas lembrando da situação desagradável.

- Não é isso – disse Zayn que se levantou com a ajuda de Tsuki - Quero me reunir com todos vocês. Acho que devemos nos unir para sair desta ilha.

- Concordo – disse Misaki pensando no assunto – Somos um grupo grande e esta ilha está coberta de mistérios. Tenho certeza que ajudando um ao outro encontraremos nossas chaves rapidamente.

- Agora que encontrei meu irmão, meu foco é sair daqui – disse Aoi abraçando seu irmão.

- Bom, precisamos esperar Frendys voltar com o mapa – disse Livia limpando as roupas de areia – Assim podemos formar uma estratégia boa.

- Mas se um barco passar aqui por perto? É a forma mais segura do que voltarmos à floresta – Saeko decidiu entrar no debate deixando outros pensativos sobre a segunda opinião.

- Devemos ficar aqui por uns dias – disse Riley pensando em tudo – Ver se existe uma possibilidade de um barco passar perto da costa. Depois, se nada acontecer, vamos para o plano B. Voltar para a floresta e procurar nossas chaves.

- Espero que Frendys não demore muito – disse Manu olhando para o céu enquanto o vento bagunçava seus cabelos.

Frendys estava ocupado desenhando o que observou na ilha, cada rota, cada árvore. Foi quando se encontrou com duas pessoas. Um garoto jovem de cabelo branco, olhos amarelos que se parecia muito com alguém que o treinador conhecia. O outro era um homem adulto de terno. Os dois não estavam nem um pouco nervosos de estar numa ilha desconhecida. Eles se aproximaram do garoto:

- Ei moleque está fazendo o que? Você sabe que pode morrer se ficar aqui parado? – perguntou o garoto que deveria ter a mesma idade que ele.

- Você acha que não escolhi um lugar perfeito para ficar? – Honchkrow entrou na frente do treinador para defende-lo.

- Você consegue usar pokémons fora da batalha. Então você é um dos privilegiados? – perguntou o homem dando um passo à frente – Vamos batalhar – ele então pegou uma pistola e conferiu se estava recarregada – E vamos apostar para ficar mais emocionante. Quem perder a batalha perde a vida!

- O que? Não vou entrar numa maluquice como esta? – disse Frendys guardando seus mapas.

- Não? Quem nega meus desafios é morto! – disse apontando a arma para o treinador – Meu nome é Fábio e te desafio.

Frendys suou enquanto o nervosismo tomava seu corpo. Ele pegou uma pokébola enquanto pensava que aquela batalha determinaria sua vida:

- Weavile e Honchkrow eu escolho vocês! – os dois pokémons pularam a frente do treinador.

- Muito bem então! Pensei que fosse mais forte que isso. Blastoise e Snorlax os esmaguem!

- Perfeito! – disse Frendys para si mesmo – Ele escolheu dois pokémons lentos e pesados. Blastoise para ataques de longa distância e Snorlax para ataques corporais. Eles não têm a mínima chance contra os meus pokémons. Honchkrow, ataque do céu!

Weavile de repente desapareceu quando o pássaro deu uma pirueta no ar e avançar com o corpo coberto de brilho branco. Fábio apenas sorriu e Snorlax abriu a boca parando o ataque com uma mordida. Honchkrow tentava escapar enquanto Snorlax o mastigava. Weavile surgiu de repente por cima da cabeça do Pokémon gordo para salvar seu parceiro quando foi interceptado por um jato de água. Snorlax cuspiu o oponente e riu:

- Parece que não tem a mínima chance! Alguém vai perder a vida aqui hoje! Blastoise use o golpe de corpo! Blastoise, hidro bomba!

Snorlax correu na direção do Weavile, como era um Pokémon lento, este conseguiu se levantar a tempo se esquivar-se. Honchkrow levantou voo e também conseguiu dar evasiva. Os dois estavam dispostos a vencer.

- Parece que seus pokémons não querem que o seu treinador morra. Isso é tão bonitinho.

- Cala a boca! Weavile utilize a nevasca.

- Idiota! Esse ataque atinge a todos no campo, até seu Honchkrow! – disse Fábio confiante – Blastoise mão deixe! Hidro canhão!

- Honchkrow bola das sombras! – as duas esferas se chocaram e explodiram – Agora voe para longe daqui! – Assim que o parceiro estava bem distante, Weavile deixou o clima bem gelado. Os treinadores ficaram impressionados com o poder do Pokémon de gelo – Fúria de pássaros!

Weavile causou grande dano aos pokémons e congelou suas pernas de forma que não pudesse se mover. Honchkrow desceu em chamas com grande velocidade. Ganhou a cor azulada quando quase encostou no solo e atingiu os dois pokémons em cheio.

- Blastoise use o surfar! – A onda desprendeu o Pokémon aquático do chão e criou um tsunami. Blastoise já sabia seu destino tão ficou parado. Weavile pulou em cima do Honchkrow enquanto ele tenta ganhar altura o suficiente para escapar. Embora os dois pokémons tivessem conseguido, Frendys ficou na reta e foi atingido pelas águas. Ele segurou-se em um tronco para não ser levado. A dupla de pokémons ficou tão preocupada com o treinador que não percebeu Snorlax saltando da água. Ele usou o quebra telha e os jogou para dentro da água.

- Não acha que pegou um pouco pesado? – perguntou o garoto se entretendo com a batalha.

- É um jogo de sobrevivência. Aqui não existem regras – respondeu.

Um rodamoinho surgiu no meio de tanta água. O líquido se reuniu em uma forma espiral tornando-se um tufão de água. Frendys finalmente pôde respirar. Com um movimento de suas asas, Honchkrow jogou a água para cima criando uma fina chuva sintética. Snorlax e Blastoise estavam separados. O jovem treinador se recompôs e retornou ao campo lentamente.

- Isso foi golpe baixo! Eu vou vencer! – disse com determinação.

- Finalmente vai lutar sério! Sem medo! Snorlax, quebra telha! – o Pokémon era gordo, mas conseguia pular muito alto, ele conseguiu alcançar Honchkrow.

- Weavile use o ataque rápido! – O Pokémon de gelo correu na direção de Snorlax e o atingiu na cabeça – Goste de fúria e depois finalize com o raio de gelo! – O Pokémon deus vários golpes rápidos no rival antes de atingir o raio congelante no Pokémon que caiu de cabeça no solo. Fábio ficou tão focado no Snorlax que esqueceu do Blastoise que foi atingido violentamente por um segundo fúria de pássaros. Ele tentou ficar de pé, mas não conseguiu. Fábio foi derrotado. Frendys sentiu um alívio em seu coração. Seus pokémons tinha conseguido a vitória.

- Voltem – disse o homem de olhos fechados. O garoto que o acompanhava sorriu. Seu cabelo branco estava coberto por um capuz preto, parte de sua camisa. O homem de cabelo preto e barba curta respirou fundo, colocou seus pokémons de volta na pokébola e disse:

- Parece que eu perdi desta vez. Que pena! – Ele parecia conformado enquanto pega o revolver.

- Espere não precisa fazer isso! – disse Frendys correndo até o homem, ele apontou a arma na testa do garoto. A dupla de pokémons do garoto ia intervir, mas voltaram para pokébola de repente.

-Não tente me impedir, ou morrerá por não cumprir a aposta – disse Fábio com os olhos arregalados – Abel, desculpe-me por isso.

- Não ligo para seus joguinhos. Eu disse que isso seroa perigoso e que acabaria perdendo uma hora – disse olhando para o chão – Faça o que quiser.

Frendys se afastou junto com Abel. Os dois apenas visualizavam enquanto o homem tirava a própria vida com um tiro na cabeça. O sangue espirrou enquanto o treinador ficara aterrorizado com o que via. O garoto que o acompanhava nem se mexeu. O sangue espalhou pela floresta e seu corpo ficou largado no chão.

- Você acabou de matar meu guarda-costas, satisfeito? – perguntou Abel.

- Eu não queria que ele fizesse isso – disse tentando se explicar.

- Cale-se! Fique feliz por não ter sido você! Neste jogo vale de tudo para conseguir uma chave e conseguir sair daqui – disse num tom mal humorado – Você não sairá daqui sem ferir ninguém – ele caminhou seguindo a rota que era seu objetivo primordial – Ah! Uma dica, se continuar não acreditando em si mesmo e nem em ninguém, não conseguirá sair desta ilha. Apenas uma dica – Frendys sentou-se no chão aterrorizado enquanto via o corpo perdendo temperatura. Um novo ser surgiu, outro garoto que parecia ser tão novo quanto os dois:

- Abel, Abel. Continua fazendo besteira não é? – perguntou o garoto, ele tinha o cabelo roxo e olhos azuis. Ele vestia uma camisa e capa bege com um colete claro por cima. Ele deveria estar em alguma festa chique quando fora capturado. Ele parecia indiferente com a situação, mas sua voz mostrava a raiva que sentia – Adora brincar com a vida dos outros! Não é atoa que você está aqui.

- Gustavo, você é um chato sabia? Você fala comigo, mas é da mesma laia então cale-se. Não vou ficar ouvindo suas ladainhas. Já falamos sobre isso antes – disse Abel ainda de costas para o novo personagem que surgiu – Para de ficar me enchendo!

- É imperdoável o que fez! Quando eu encontrar minha chave vou atrás de você! – disse irritado, ele parecia que podia partir para cima do oponente com um soco.

- Cão que ladra não morde. Eu tenho uma pequena missão para realizar então não posso ficar perdendo tempo aqui. Adeus.

- Idiota! Eu te odeio!

- Por favor Gustavo, pare! – disse Frendys, ele nem conhecia o garoto, mas precisava de silencio – Preciso sair daqui logo! – Ele saiu correndo pela floresta. Gustavo agora estava sozinho. Ele fechou os olhos e disse para si mesmo:

- Isso não é nada bom. Esse jogo, nesta ilha nunca foi uma boa ideia – ele olhou para o céu e disse – Que Arceus nos proteja.

Mitsary fazia um castelo de areia com Malu. Aquele simples gesto parecia estar as divertindo. Um pouco afastado, Lilith vigiava sua prima com Tsuki e Zayn sentados na areia.

- Há muito tempo que não brinco assim – disse o garoto olhando para as mãos metálicas.

- Eu me lembro da época que brincava assim com a Malu – disse Lilith olhando para o céu relembrando o passado. A épica que as duas brincavam na fazenda de sua irmã mais velha.

- Engraçado, eu não me lembro da minha infância – disse Tsuki deitando na areia – Talvez essa seja a primeira vez que venho a uma praia.

- Por quê? Seus pais nunca te levaram para a praia? – perguntou Lilith

- Eu sempre tive o corpo e a saúde frágil. Sempre ficava doente então raramente eu saia de casa – Tsuki fechou os olhos enquanto sentia o cheiro do mar salgado e o calor do sol que desci aos poucos no horizonte – Por isso sempre trago remédios comigo.

- Entendo – disse Lilith mordendo a mão da garota – Então deveria aproveitar mais!

- Você mordeu! Não acredito nisso – as duas começaram a rir enquanto Zayn olhava tenso.

Luccas se aproximou das garotas que construíam um castelo. Ele estava meio corado:

- Posso ajuda-las? Sempre adorei fazer castelos de areia.

- Ok! Vai ser legal – disse Mitsary olhando para a mão do garoto. Ele tinha um anel na mão que ela reconheceu de algum lugar. Mas resolveu ignorar.

- Mas… você sabe fazer? – Malu não conseguia esconder que estava nervosa com a situação.

- Eu cresci na praia – disse Luccas sentando-se ao lado das garotas – Eu já construí vários castelos com meus irmãos.

- Entendi – disse Malu voltando ao que estava fazendo. Mitsary logo percebeu e sorriu.

Saeko estava conversando com Lívia e Mateeus sobre o que aconteceu na tarde.

- Ele é tão bonitinho. Nem beija bem, mas a boca dele é tão macia.

- Realmente Ariel é muito bonito – disse Lívia sorrindo – Porem, o meu Tanner é mais bonito.

- E você gosta dele Saeko? – Mateeus não estava tão feliz quanto Lívia.

- Na verdade eu só quero dar uns beijinhos. Ele é bonitinho, mas não é meu tipo.

Mateeus se levantou e se afastou das duas.

- O que aconteceu? – perguntou Lívia confusa com a atitude. Ryley percebeu, mas continuou onde estava lendo o livro que começara de manhã. Finalmente Aoi não estava mais com seu irmão. Ela foi falar com Mateeus que se isolou. Ela sabia que ele não era de ficar sozinho.

- Aconteceu alguma coisa Math? Você está estranho – disse ela limpando a areia do cabelo loiro do treinador. Este estava abraçando os joelhos com o rosto coberto.

- Nada demais – ele levantou a cabeça e olhou para o céu tão azul quanto seus olhos – Só estou pensando na melhor maneira de agir.

- Entendo. Esta ilha me assusta. Nem sei o que estamos fazendo aqui. Tanta gente boa jogada nesse lugar perigoso.

- Não é? – perguntou Mateeus – Não vejo nenhum deles como mal.

- Mas todos nós estamos aqui por um motivo – Ryley se aproximou – No início do jogo, o vídeo foi bem claro. Todos temos um motivos, nosso passado, nossos defeitos e agora somos obrigados a sobreviver aqui. Temos que nos unir. Hoje a noite faremos outra reunião já que aquela não deu certo.

- Pessoal – Temma se aproximou – Eu já preparei o almoço. É melhor se apressarem antes que acabe.

- Você sabe cozinhar maninho? – perguntou Aoi com os olhos brilhantes.

- Eu tinha culinária na escola.

- Gente a comida dele é muito boa! – disse Malu – Vocês têm que experimentar venham!


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Notas finais do capítulo

A ilha deixa as pessoas loucas? Como é que alguém se mata de forma tão simples? O que houve com Mateeus? Da onde Mitsary viu o anel de Luccas??
Ainda há vagas para novos personagens o/ Comentem se gostaram

Ending da fic se quiser assistir (Escolhi pela letra da música):
https://www.youtube.com/watch?v=Zhc9GISMczs
Ela também é de outro anime