Fic Interativa - Os Mistérios De Um Treinador escrita por Nahuel MDJ, Adiel, Adiel


Capítulo 4
Capítulo 3 – Os estranhos ataques


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior você viu:
A apresentação de novos personagens e a formação das equipes. Quem será o homem que impede a saída do quarteto da cela?

A opening da fic para quem quiser ver e ouvir (Escolhi pela letra da música):
https://www.youtube.com/watch?v=Xh_2rZFPmiE
Ela é de outro anime, mas é perfeito para a história em questão.

Esse capítulo foi escrito por mim: Nahuel.
Revisado e corrigido: Tio Adi



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O homem que surgiu retirou uma faca de dentro do casaco e seus olhos brilharam ao ver as crianças. Ele deu um passo para entrar na cela quando Mateeus pegou a pokebola:

– Não se aproxime! Estou avisando! – Ele entrou na frente do grupo.

– Mateeus tome cuidado! – disse Ariel nervoso com Saeko nos braços.

– Pikachu, eu escolho você! – a pokebola foi lançada, mas nenhum Pokémon foi liberto – Mas o que? – Mateeus ficou surpreso com que aconteceu.

– Não viram o vídeo? As pokébolas só funcionam numa batalha oficial. Eu não aceitei nenhum desafio e nem posso. Já que não tenho pokémons – Ele puxa a faca e avança contra Mateeus. Ele ia ser golpeado quando Tsuki se intrometeu e segurou o braço do homem. Faltavam centímetros para a faca rasgar o pescoço do treinador:

– Saiam daqui agora! – ela girou o braço do homem o que deu espaço para atingi-lo com um chute no rosto. Ariel soltou Saeko que escapou da cela com Mateeus as pressas. Ariel fez o mesmo. Tsuki usou outro movimento rápido com os pés e o derrubou no chão prendendo-o numa chave de braço – Seu covarde. Atacando crianças inocentes!

– Você não é mais uma criança inocente, estou certo? – O homem estava provocando mesmo naquela posição – Vou fazer você pagar por me atacar desse jeito. E matarei aquelas crianças uma por uma – Ela realizou um movimento rápido e ajoelhou curvando o braço de uma forma impossível. Ele estava quebrado. Mesmo com a dor agonizante, ele conseguiu reverter o jogo e derrubá-la no chão montando como se fosse uma boneca – Você quebrou meu braço sua desgraçada! – Ele recuperou sua faca e a levantou com a mão esquerda – Você vai morrer!

Ela segurou o braço do homem, mas ele era mais forte. Se ela tentasse sair daquela posição, era bem possível que levaria uma facada no rosto. Foi quando Ariel surgiu e chutou o rosto do indivíduo. Ele rolou no chão, o garoto pegou a faca e enfiou-lhe nas costas. Mateeus e Saeko apenas olhavam de fora da cela. O ruivo levantou a amiga e o quarteto junto deixou o presídio.

– Alguém pode me explicar o que foi aquilo? – perguntou Ariel ainda nervoso – Um homem tentou nos assassinar sem motivos?

– E um assassino precisa ter motivos? – perguntou Mateeus de forma ignorante, aquilo mostrou que ele sabia de algo.

– Você tem alguma coisa haver com o ataque? – perguntou Tsuki calma – Conhecia aquele homem?

– Desculpe, mas não vou dizer nada sobre mim a estranhos. Quem sabe um dia não é? – ele falou com uma voz animada, porém preocupante. Saeko abaixou a cabeça, ela sabia de alguma coisa.

– Apenas sei que precisamos sair daqui e descansar para pensarmos em algo amanhã – disse Tsuki cansada de tanta ação em um só dia – Além do mais, mesmo com uma facada nas costas e um braço quebrado aquele homem pode vir atrás da gente. Vamos sair daqui.

Tenma olhava admiradamente para a lua enquanto esperava o sono chegar. Mitsary e Lilith tentavam encontrar uma posição agradável para adormecer. Embora tudo aparentesse paz, eles ouviram um barulho na floresta, passos estavam se aproximando. Algo muito pesado. Tenma pulou de um galho para o outro com o objetivo de enxergar melhor naquela escuridão. Se tratava de um garoto engravatado fugindo de Mamoswine.

– Tenho que ajuda-lo! Só há um Pokémon que pode parar aquele mamute! Torterra vai! – A pokebola girou pelo ar e liberou o enorme Pokémon de planta. Este assim que percebeu o rival se aproximando, o interceptou com a investida, jogando Mamoswine no chão. O garoto que estava correndo parou e olhou para o seu salvador que desceu da árvore com um salto.

– Você está bem? – perguntou Tenma preocupado.

– Estou sim. Nem ao menos estava em perigo! – respondeu sorrindo – Mamoswine volte! – O garoto era dono do Pokémon. Tenma corou – Era apenas um treinamento noturno.

– Desculpe – disse sem graça.

– Sem problemas, meu nome é Frendys e seu Toreterra e poderoso, temos que batalhar um dia desses fora daqui – disse sorrindo.

– Concordo. Mas não me subestime – disse Tenma sorrindo. O clima mudou completamente quando ouviram uma risada sinistra surgiu do meio do mato. Um homem de idade sem com uma enorme cicatriz no olho surgiu.

– Você de novo? Me deixa! – disse Frendys irritado com o homem – Já perguntei oq eu você quer e você nunca me responde!

– Você já fez o que eu queria. Me trouxe até aqui – disse o homem. Lilith e Mitsary não desceram da árvore, mas podiam ouvir. Malu acordou com a voz do homem. Estava assustada:

– Como isso é possível? – perguntou antes de começar a tremer.

– Saia daqui senhor! Não me obrigue a ter que usar a força – disse Tenma tomando a frente na situação.

– Não se meta nesse assunto! Eu estou mais próximo da minha chave do que você pensa!

– Espere um momento! Eu conheço esse homem! – disse Lilith com os olhos arregalados – Ele e… Não pode ser!

Manu desceu a árvore com velocidade e se juntou à dupla de garotos, Tenma teve que segurá-la para não avançar contra o velho. Ela segurava um pedaço de madeira nas mãos.

– Sai daqui seu monstro! Eu vou te matar! – Malu estava descontrolada e não parava de gritar.

– Malu! Se acalme! – disse Lilith tentando amenizar a situação, mas ela finalmente se lembrou do rosto do homem. Ele estava diferente, já era velho e ganhou uma enorme cicatriz no olho esquerdo que não se abria – Tio Luo?

– É muito bom encontrar minha filha e minha sobrinha juntas. Vocês cresceram sabia?

– Cala a boca! – Malu jogou a madeira contra o homem que não foi atingido por pouco – Seu monstro! Vai embora daqui! Você deveria estar morto!

– Não adianta esconder o passado minha filha. Ele sempre acaba voltando, rondando o presente – disse com algumas risadinhas fazendo Malu gritar e começar a chorar.

– Malu pare de gritar! – disse Mitsary ajudando Tenma a controla-la – Você vai acabar atraindo outras pessoas.

Malu deixou o local aos prantos. Lilith também estava assustada e seguiu a prima. Mitsary e Tenma foram logo em seguida. Friendys ficou cara a cara com o homem:

– Seja lá quem for você, é melhor ficar longe daquelas garotas. Não sei o que você fez, mas isso é uma ameaça.

– Não tenho medo – disse Lou com um sorriso maníaco no rosto – Minha chave está com minha filha e não irei desistir até sair deste lugar – Então o homem virou e voltou de onde vieram deixando o treinador sozinho com seus pensamentos.

Lívia estava agarrada no braço do namorado, ela estava morrendo de sono enquanto o casal seguia Aoi e Luccas pela floresta observada pela lua.

– Estou muito cansada, preciso dormir – disse a garota quase não aguentando mais de pé.

– Calma amor, daqui a pouco encontraremos um lugar seguro para dormirmos ok? – perguntou dando-lhe um beijo na bochecha.

– Esperem um minuto! – disse Aoi na frente de grupo – Não acham estranho que vários prisioneiros deixaram aquele lugar e não encontramos com nenhum deles?

– Pode ser sorte! – disse Luccas sem querer pensar.

– Ou estamos sendo seguidos – disse Aoi apoiada em uma árvore – Já passamos por aqui três vezes. Estamos andando em círculos – Ela se afastou e olhou para a lua – Tem alguma coisa errada.

Neste momento um flash negro deixou uma árvore, se o reflexo de Aoi não fosse rápido, teria sido decapitada. Ao cair no chão, percebeu que foi ferida no rosto.

– Você está bem? – Luccas correu até a garota e foi atacado. Aoi foi mais rápida e derrubou o parceiro com uma rasteira fazendo-o escapar do golpe.

– Eu conheço esses movimentos – disse Lívia correndo na direção da dupla. Tenner a impediu, ela estava arriscando ser morta. Então ele preferia sair daquele lugar com ela do que tentar salvá-los e morrer.

– Luccas saia daqui! – disse Aoi se levantando rapidamente. Ela era atenta e já havia percebido o método de ataque do vulto. Ela deu uma volta e o chutou o inimigo com total precisão. Era um homem vestido de preto e correntes nas mãos. Ele estava se pendurando nas árvores e atacando com sua espada. Ele quicou no chão e voltou a desaparecer na escuridão. Luccas correu até Aoi e a jogou para perto de Lívia e Tenner quando o homem sem piedade cortou sua garganta. O sangue voou pelo ar e manchou tudo em volta. Lívia e Aoi correram até o garoto. O homem atacou novamente, mas foi parado pela garota de gorro rosa.

– Desgraçado vai embora! – disse empurrando o homem. Ela pegou uma Pokebola – Kingler vai! – o Pokémon de água foi liberado. O inimigo fez o mesmo.

– Jigglypuff atacar! – o Pokémon rosa pulou rapidamente para a batalha. Aoi tentava controlar o sangramento com curativos. Tenner foi ajuda-la, mesmo estando mais preocupado com Lívia.

– Kingler rajada de bolhas! – ordenou a treinadora.

– Jigglypuff cantar! – Ele tampou os ouvidos enquanto a canção ecoava pelo local. Todos treinadores dormiram, aconteceu o mesmo com o Kingler que voltou para sua pokebola. Mesmo com o sangramento coberto por um curativo, a hemorragia de Luccas não parava.

Riley estava afastado de seu grupo, estava lendo seu livro num lugar mais iluminado pela lua. Misaki ajudava Zayn a limpar suas próteses metálicas.

– Riley é meio estranho não é? – perguntou Misaki olhando para o garoto – Ele fica se isolando.

– Você já olhou para mim? Eu tenho pedaços de metal no meu corpo e ele é estranho? – Zayn não conseguia entender o pensamento da treinadora.

– Você consegue andar – disse ignorando o comentário estendendo a mão para ajuda-lo.

– Ainda não – respondeu aceitando a ajuda – Além de não e lembrar mais como se anda, essas próteses são pesadas.

Apoiado na garota, os dois caminharam até o pequeno precipício onde Riley estava sentado. Ele não perdia o foco em seu livro.

– Estamos atrapalhando? – perguntou a garota sorrindo. Riley respirou fundo, finalmente terminou seu livro e o fechou.

– Neste momento não – disse se levantando – Precisamos sair daqui – Ele estava tão calmo que nenhum dos dois entendeu sua expressão – Eu avistei umas três pessoas correndo nesta direção.

– Mas você nem tirou os olhos do livro! – disse Zayn impressionado.

– Eu escuto bem, eu ouvi passos neste lado – disse apontando para a floresta – E outros dois neste – Ele apontou para o outro lado. De repente uma explosão jogou o treinador no chão. O fogo subindo fez Misaki voltar ao seu passado. Seus olhos arregalaram ao ver o homem saindo do meio das chamas.

– Precisamos sair daqui! – disse tentando correr com Zayn. Riley se levantou mesmo um pouco ferido e começou a correr atrás dos dois. Assim que os alcançou, impulsionou-os com os braços para que corressem mais rápido.

– Porque as pokébolas não estão funcionando? – perguntou Zayn fazendo o possível para não atrasá-los.

– Ele não está usando pokémons, então não podemos usar! – explicou Misaki. No meio da correria, outras duas bombas explodiram na floresta. Uma delas tremeu a terra quase os derrubando.

– Aonde ele arrumou bombas? – perguntou Zayn desesperado. Riley olhava para todos os lados com a esperança de encontrar o homem que detonava os explosivos.

– Esse filho da mãe, também está na ilha? – perguntou Misaki quase chorando – O que ele faz aqui? – De repente Zayn vê a vida toda passando em seus olhos enquanto via uma dinamite cair poucos centímetros do seu lado direito:

– É o fim – disse fechando os olhos. A explosão criou um impulso tão forte que jogou os treinadores para uma altura considerável para uma queda feia. Misaki estava tonta no chão, um som agudo soava em seus ouvidos. Ela ficou desesperada ao ver Zayn sangrando e Riley sem uma parte de seu corpo. Ficou enjoada, estava com medo, mas seu corpo não queria reagir. Ela viu um homem se aproximar, seu cabelo estava preso num rabo de cavalo e usava um tapa olho. Seu corpo era coberto por um sobretudo e suas mãos estava vestidas de luvas brancas com desenhos estranhos.

– Acho que vamos nos divertir muito nessa ilha – disse o homem – Como nos velhos tempos – Ele sorriu para a garota. Ela sentiu seus olhos lacrimejarem antes de vomitar. O homem se foi e Misaki desmaiou


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Notas finais do capítulo

O que acontecerá com os treinadores?? Luccas vai morrer?? Enquanto a Riley?? Como será o destino destes nesta ilha?? Continuem acompanhando ^.^

Ending da fic se quiser assistir (Escolhi pela letra da música):
https://www.youtube.com/watch?v=Zhc9GISMczs
Ela também é de outro anime.